O fotógrafo Sebastião Salgado entregou à presidente Dilma, em Brasília, proposta de recuperação do Vale do Rio Doce após o desastre ambiental causado pelas barragens da mineradora Samarco. “Trabalhamos na região há muito tempo e temos um projeto de recuperação de todas as nascentes do Rio Doce, aprovado pelo BNDES, mas parado por causa da restrição orçamentária. Há cerca de 377 mil nascentes no Rio Doce e precisamos recuperar ao menos 300 mil delas, a um custo que varia entre R$ 12 mil a R$ 15 mil por propriedade rural”, afirmou ele ao Estado de Minas. Salgado mostrou-se triste e chocado com aquela que considera a maior catástrofe ambiental da história do Brasil. Ele estava na China quando ocorreu o rompimento das barragens e só chegou ao País na noite de 10 de novembro. Imediatamente, segundo comentou, começou a elaborar um projeto para ajudar na recuperação do Rio Doce. O fotógrafo nasceu em Aimorés, uma das cidades atingidas pela lama. E foi lá que criou, em 1997, o Instituto Terra, ONG ambiental que tem, inclusive, parceria com a Vale. Em São Paulo, na estreia de Chatô, o rei do Brasil, nessa 3ª.feira, 17/11, no Cinemax, do Shopping Eldorado, o escritor Fernando Moraes, que é de Mariana, informou aos presentes que acertou com o diretor Guilherme Fontes uma sessão especial do filme na cidade mineira, com renda integralmente revertida para as famílias atingidas. Será nos próximos dias.
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