Organizações jornalísticas e filantrópicas vão se unir para criar um fundo de apoio ao jornalismo no Brasil, visando mobilizar recursos para fortalecer as capacidades de gestão e desenvolvimento das organizações de mídia no País. Inicialmente articulada pela Associação de Jornalismo Digital (Ajor), a iniciativa reconhece o papel crucial do jornalismo e das mídias de interesse público na promoção de processos democráticos.
O fundo receberá contribuições de fundações como International Fund for Public Interest Media (IFPIM), Ford Foundation, Oak Foundation, Luminate e Open Society Foundations (OSF), com planos de considerar outras fontes de financiamento no futuro. Para manter sua independência, o projeto terá como anfitrião fiscal o Instituto Incube, focado em fortalecer organizações e coletivos que defendem a justiça social.
Sob a coordenação de Natasha Felizi e Nina Weingrill, uma equipe autônoma conduzirá consultas de campo neste mês para definir os critérios de seleção do fundo. Interessados em colaborar com a pesquisa podem responder o questionário no formulário.
O Canaltech, especializado em tecnologia, anunciou uma série de mudanças em sua redação. Anaísa Catucci, ex-g1, assume a gerência editorial, no lugar de Fabrício Vitorino, que permaneceu nas últimas semanas como interino. E Murilo Tunholi, ex-Gizmodo e TechTudo, reforça a equipe de analistas de produto.
Anaísa chega para liderar uma redação de 30 pessoas e contará com a parceria dos times de YouTube, CT Ofertas e marketing. Trabalhou como coordenadora de afiliadas do g1, e teve passagens por Folha de S.Paulo, SBT, R7 e Grupo ND. Foi editora na EPTV, TV TEM, Grupo Jaime Câmara (g1 Tocantins), RBS e NSC, coordenando as operações do g1. Anaísa participou do premiado projeto Monitor da Violência.
“É uma grande responsabilidade e estou profundamente comprometida em liderar com inovação e uma visão clara para o futuro”, declarou a jornalista. “Acredito que o sucesso vem de uma colaboração próxima e eficaz com toda a equipe. Juntos, vamos criar novas ferramentas e recursos que não apenas atendam, mas superem as expectativas de nossos leitores e espectadores. Vamos impulsionar o Canaltech a novos patamares”.
Murilo é jornalista especializado em tecnologia, jogos, entretenimento e ciência. Formado pelo Centro Universitário IBMR, no Rio de Janeiro, passou por redações de tecnologia como Giz Brasil, Olhar Digital, TechTudo, Tecnoblog e Terra, além de sites de conteúdo para e-commerce como Buscapé e Zoom. Foi assessor de imprensa para a Blizzard Entertainment, Bungie, Gamescom Latam e Ablegamers.
A Associação de Jornalistas de Educação (Jeduca) anunciou sua diretoria para o biênio 2024-2026, eleita em assembleia virtual em 10 e 11 de junho. A votação resultou na reeleição de Renata Cafardo e Mariana Tokarnia como presidente e vice-presidente, respectivamente.
Cíntia Gomes, José Brito e Tatiana Klix retornam como diretores, acompanhados pelos novos membros Luiz Fernando Toledo, especialista em transparência pública e análise de dados, e Thais Borges, repórter do jornal Correio, na Bahia. Luiz Fernando e Thais, antigos membros do comitê da Jeduca, substituem a Fábio Takahashi e Paulo Saldãna, que integravam a diretoria desde a criação da Jeduca, em 2016, e se juntam a Antônio Gois no Conselho Curador, instância aprovada em 2022 com a função de assessorar e orientar os demais órgãos da associação. Na assembleia, também foram aprovados a prestação de contas e o relatório de atividades de 2023.
Termina em 23/6 o período de inscrições para a sétima edição do Prêmio IMPA de Jornalismo, realizado pelo Instituto de Matemática Pura e Aplicada (IMPA), que incentiva e valoriza trabalhos jornalísticos sobre Matemática, Ciência e Tecnologia no Brasil.
O prêmio tem duas categorias em disputa: Matemática e Divulgação Científica. Serão premiados os três primeiros colocados em cada uma das categorias, com R$ 10 mil para o primeiro colocado, R$ 5 mil para o segundo e R$ 3 mil para o terceiro lugar. Cada categoria terá ainda menções honrosas.
Em Matemática, serão aceitas produções sobre temas como pesquisas, ensino, olimpíadas do conhecimento, uso da matemática em novas tecnologias, entre outros. E na categoria Divulgação Científica, as reportagens podem abordar avanços científicos e tecnológicos de todas as áreas do conhecimento.
Podem ser inscritos trabalhos publicados entre 1º de julho de 2023 e 23 de junho de 2024. Serão aceitas matérias de jornal, revista, blog, televisão, rádio, podcast ou outro. Cada jornalista poderá inscrever no máximo três reportagens.
Após quatro edições remotas, a cerimônia de premiação será presencial, em 7 de setembro, no Festival Nacional da Matemática, organizado pelo próprio IMPA, no Rio de Janeiro. O tema do evento será Matemática é Inovação. Confira o regulamento completo e inscreva-se aqui.
O Prêmio Personalidade da Comunicação, que homenageia grandes nomes da comunicação e do jornalismo brasileiro, e que é conferido pelos profissionais de comunicação corporativa dentro do Congresso Mega Brasil de Comunicação, Inovação e Estratégias Corporativas, será entregue este ano ao jornalista e apresentador Serginho Groisman. Um dos mais importantes nomes da televisão brasileira nessas últimas três décadas, ele desde outubro de 2000 dirige e apresenta o programa Altas Horas, que vai ao ar aos sábados pela Rede Globo.
Expoente do cenário cultural, em especial do universo musical, pela permanente e generosa abertura que promove para os artistas brasileiros, Serginho será homenageado na noite de 29 de agosto, a partir das 19h, em cerimônia programada para a Unibes Cultural e que será também aberta aos jovens comunicadores para uma roda de conversa com ele.
O primeiro programa que Serginho Groisman apresentou e dirigiu na televisão foi o TV Mix, na TV Gazeta, no fim da década de 1980. Mas foi com Matéria Prima, na TV Cultura, em 1990, que nasceu o formato que o consagraria, com perguntas feitas pela plateia, constituída de jovens. Levou a fórmula para o SBT e ali ficou por nove anos com o Programa Livre, até ser convidado pela Globo, onde estreou com o Altas Horas em outubro de 2000 – antes, porém, em 1999, apresentou na Globo o Festival da Música Popular Brasileira, que teve apenas uma edição.
Serginho é também padrinho do Troféu HQMIX, considerado o Oscar dos Quadrinhos brasileiros, sendo o apresentador oficial da cerimônia de premiação desde a primeira edição, em 1988.
Ao receber o troféu de Personalidade da Comunicação – 2024, ele passa a integrar uma galeria que já conta com os seguintes nomes: José Hamilton Ribeiro (1999), Vera Giangrande (2000), Miguel Jorge (2001), Alberto Dines e Paulo Nassar (2002), Mino Carta e Gaudêncio Torquato (2003), Ruy Mesquita (2004), Roberto Civita (2005), Otávio Frias de Oliveira (2006), Johnny Saad (2007), Maurício Azêdo e Audálio Dantas (2008), Nelson Sirotsky (2009), J. Háwilla (2010), José Marques de Melo (2011), Antonio Augusto Amaral de Carvalho, Tuta (2012), Caco Alzugaray e Domingos Alzugaray (2013), Miriam Leitão (2014), Vera Brandimarte (2015), Fátima Turci (2016), Boris Casoy (2017), Marcos Mendonça (2018), Laurentino Gomes (2020), Elifas Andreato (2021), Caco Barcellos (2022) e Mauricio de Sousa (2023).
O Diário Popular, de Pelotas, circulou nesta quarta-feira (12/6) com a sua última edição, dando fim às suas atividades após 133 anos. A publicação era a terceira mais antiga do Brasil ainda em atividade e foi uma das pioneiras do jornalismo no Rio Grande do Sul. De acordo com Lucas Kurz, chefe de Redação da publicação, o Diário não terá continuidade nem em versão digital, encerrando assim por completo a sua atuação.
Em carta de agradecimento publicada na abertura da edição final, a diretora superintendente Virgínia Fetter agradeceu aos leitores e aos profissionais que passaram pela casa e explicou que a crise financeira agravada após o início da pandemia chegou a um patamar que tornou insustentável a manutenção da publicação. E os problemas causados pelas enchentes no Rio Grande do Sul agravaram os problemas da empresa. Além disso, nos últimos anos, o jornal, em grave crise, teve que obter muitos empréstimos para manter as operações e honrar os compromissos com os profissionais.
“Estamos até hoje pagando caro o preço desses problemas. Agora, com as enchentes, fizemos o impresso apenas nos últimos finais de semana, em Cachoeira do Sul. Foi uma tentativa que não deu certo”, lamentou a empresária. Há 28 anos, Virgínia Fetter se dedicava ao Diário Popular, seguindo o legado da administração de seu avô, Adolfo Fetter, e de seu pai, Edmar Fetter.
Flávia Alvarenga é a mais nova contratada da TV Justiça, canal sob o comando do Supremo Tribunal Federal. Ela vai trabalhar na transmissão das sessões plenárias do STF e como apresentadora do programa Direto do Plenário, programa que mostra as pautas debatidas e votadas pelos ministros da mais alta Corte do país.
Flávia deixou a sucursal da TV Globo em março, onde permaneceu por 23 anos. Foi por muito tempo apresentadora da previsão do tempo de telejornais nacionais da emissora, especialmente entre 2008 e 2016. Depois, atuou como repórter política do Jornal Hoje e do Jornal da Globo. Nos bastidores, comentou-se que sua dispensa aconteceu para abrir vaga a Ricardo Abreu, nome em ascensão no jornalismo da Globo.
Flávia recebeu apoio de colegas ao anunciar o novo emprego em um post: TV Justiça ganha muito, escreveu Giuliana Morrone; Parabéns, comentou Isabela Camargo; além de Fabio Turci; e Daniel Adjuto, do SBT, que escreveu: Não tinha nome melhor! Sou fã! Vai com tudo!
A agência de comunicação e consultoria Maya lançou o Manual de Narrativas Atípicas: um guia não definitivo para jornalistas e produtores de conteúdo. Disponível gratuitamente, a obra tem como objetivo auxiliar profissionais que precisam falar e escrever sobre o assunto. “É um pequeno passo, aquele que podemos dar, para a transformação da sociedade”, diz Paola Carvalho, fundadora e diretora criativa da Maya.
O manual foi realizado em parceria com a Universidade Corporativa Korú e com o apoio de Tismoo.me, Órbi Conecta, Redes Cordiais e Stardust Zone. O material reúne informações, estudos e fontes confiáveis sobre Transtorno do Espectro Autista (TEA) e demais neurodivergências, fornecendo conhecimentos básicos sobre o tema e sensibilizando para a maneira de tratá-lo nas mídias.
Em um evento que reuniu 170 convidados no Blue Note, em São Paulo, foram anunciados em 11/6 os vencedores do VII Prêmio de Jornalismo em Seguros. A iniciativa, organizada por Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg), Escola de Negócios e Seguros (ENS) e Federação Nacional dos Corretores de Seguros (Fenacor), reconheceu as melhores reportagens na cobertura de seguros dos anos 2023 e 2024, destacando 15 trabalhos em cinco categorias e distribuindo R$ 120 mil em prêmios.
“Esse prêmio está ganhando cada vez mais relevância entre os jornalistas”, destacou Carla Simões, superintendente-executiva de Comunicação e Marketing da Confederação Nacional das Seguradoras. “Foram mais de 300 matérias inscritas. Isso é reflexo do tamanho do setor segurador, que hoje é equivalente a 6% do PIB nacional. O prêmio faz parte também da nossa estratégia de democratizar o acesso aos produtos de seguros”.
O destaque da noite ficou com Kelly Lubiato, da Revista Apólice, eleita Jornalista do Ano em Seguros e vencedora da categoria Imprensa Especializada do Setor de Seguros com a reportagem Um mundo de oportunidades se abre aos 50+. André Felipe de Lima, também da Revista Apólice, e Denise Bueno, do InfoMoney, ficaram na segunda e terceira posições respectivamente.
Cerimônia foi comandada por Aline Malafai (Crédito: Alisson Valentim)
Na categoria especial Prudential ASG & Seguros, o primeiro lugar ficou com Jamille Niero e Dhiego Maia, do InfoMoney, por Falta preparo ao Brasil para enfrentar fenômenos climáticos cada vez mais extremos. A segunda posição ficou com Sônia Araripe e Antonio Carlos Teixeira, da Revista Plurale, e o terceiro lugar foi para Daniela Frabasile, do B3 Bora Investir.
Em Audiovisual (Rádio e TV) o prêmio principal foi entregue para João Paulo Seabra, da Rádio Cultura FM de Belém, com uma série de quatro reportagens especiais sobre o mercado de seguros no Brasil. Completaram o pódio, na ordem, Andrielli Zambonin, Evandro Zucatti, Fabian Londero, Fernando Basei e Paulo dal Bello, da NSC TV, e Aline Albuquerque, da TV TEM/Sorocaba.
Na categoria Mídia Impressa, Carol Kossling, do jornal O Povo (CE), foi a vencedora, com a reportagem Longevidade, sustentabilidade e ESG: os novos olhares do mercado de seguros, enquanto Sérgio Tauhata e Adriana Cotias, ambos do Valor Econômico, ocuparam a segunda e terceira posições.
E em Webjornalismo o primeiro lugar ficou com Cristiane Noberto, da CNN Brasil, pela reportagem Com oferta de seguros, setor privado busca alternativas para minimizar perdas de imóveis por mudanças climáticas. A segunda colocação ficou com Gustavo Rossetti Viana, do Valor Econômico, enquanto o terceiro lugar foi ocupado por Nathália Larghi e Marcelo D’Agosto, do Valor Investe.
Estão abertas até domingo (16/6) as inscrições para a segunda edição do curso gratuito Jornalismo Investigativo Ambiental e Geojornalismo. Promovido pela InfoAmazonia, o curso capacitará profissionais e estudantes na cobertura de delitos ambientais transfronteiriços na Amazônia, como desmatamento ilegal, queimadas, mineração ilegal e crimes contra a fauna.
As aulas ocorrerão virtualmente entre julho e setembro, duas vezes por semana. Cada aula terá duração de duas horas, será gravada e disponibilizada posteriormente para os estudantes. Para obter o certificado ao final do curso, será avaliado não apenas o desempenho nas avaliações, mas também o cumprimento de 42 horas de estudo. Durante o processo de seleção, serão considerados critérios de diversidade de gênero, raça, origem e localidade dos participantes.
Após a conclusão do curso, os participantes poderão candidatar-se a uma bolsa de reportagem de até R$ 8.200, destinada ao desenvolvimento de conteúdos baseados nos conhecimentos adquiridos durante o curso. Esses conteúdos serão publicados no site da InfoAmazonia.
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