-0.3 C
Nova Iorque
terça-feira, dezembro 16, 2025

Buy now

" "
Início Site Página 907

Abraji e Farol refletem sobre o jornalismo brasileiro

A Abraji e o site Farol Jornalismo lançaram a página O jornalismo no Brasil em 2017, com uma série de reflexões sobre o futuro de diferentes aspectos da profissão.

São 13 artigos que vão do fact-checking ao empreendedorismo, passando por temas como jornalismo de dados, longform, ética, qualidade, diversidade, mobile, investigação, podcast, videojornalismo, estética e o que podemos aprender do mercado nos Estados Unidos.

A iniciativa é inspirada no Predictions for Journalism, série de artigos publicada todos os anos pelo Nieman Lab em que são discutidas tendências e feitas previsões sobre o ofício. O objetivo do projeto brasileiro é fomentar reflexões e discussões a partir da perspectiva de profissionais que estão pensando o jornalismo de diferentes ângulos. O especial, editado por Marcela Donini e Moreno Osório, do Farol, está disponível gratuitamente.

Diretoria da Aner toma posse num dos mais difíceis momentos para o meio

Em encontro realizado em 12/12, no Terraço Abril, em São Paulo, foi empossada a nova diretoria da Aner, liderada por Fábio Gallo, diretor de Operações da Editora Abril, que sucede a Fred Kachar, da Editora Globo. Fábio falou dos desafios que sabe ter pela frente e conclamou todos para, em conjunto, buscarem caminhos para a retomada do crescimento do meio revista. Tinha, entre os presentes, nomes como Walter Longo, presidente da Abril; Roberto Muylaert, ex-presidente da Aner; Sales Neto, presidente do Meio & Mensagem; Sinval de Itacarambi Leão, diretor da revista Imprensa; Roberto Müller, da Harvard Businness Review, entre outros. Mas foi a exposição de Thomaz Souto Corrêa, decano do meio revista e um dos personagens históricos da saga desse meio, que deu o tom do desafio que todos têm pela frente. Ao exibir o livro-revista lançado no encontro (veja à frente), em homenagem aos 30 anos da associação que teve entre os fundadores Roberto Civita, afirmou: ?É um milagre da fé termos hoje essa publicação entre nós, tantas foram as dificuldades enfrentadas desde que decidimos produzi-la no início do ano, num encontro que teve a participação de Fred Kachar e Célia Furtado. Mas deu certo, com o esforço e abnegação de todos que participaram da jornada, a começar pelo editor Jorge Caldeira?. A passagem mais dramática, no entanto, foi quando ele, balançando um exemplar, disse textualmente, para surpresa de tantos quanto ali estavam: ?Todos nós sabemos que isso aqui vai acabar. Isso mesmo. Sabemos que isso vai acabar. Mas assim mesmo a nossa decisão foi de homenagear os 30 anos de Aner com uma bela revista, que seria inicialmente um livro, e acabou virando um livro-revista, homenageando o principal personagem dessa saga: o senhor leitor?. Pouco depois, deu por encerrada a sessão, fazendo com que todos saíssem pensativos, tentando encontrar respostas para o futuro, o porvir desse meio que já foi um dos mais relevantes do mundo e hoje enfrenta uma crise sem precedentes na indústria do jornalismo. Livro-revista ? A edição especial de Em Revista, publicação oficial da Aner, cujo título de capa é Sua majestade, o leitor, é realmente quase um livro: tem 130 páginas, com histórias de leitores cujas vidas foram transformadas por reportagens em revista. O autor do texto é Jorge Caldeira, jornalista, escritor, doutor em Ciência Política, mestre em sociologia e bacharel em Ciências Sociais pela USP. Na apresentação da revista, ele informa que, após quatro anos e meio escrevendo quatro volumes de um livro sobre a vida de Júlio Mesquita e a formação do jornalismo moderno no Brasil (Mameluco, 2015), visitou várias redações oferecendo seus préstimos como repórter. Algum tempo depois a diretoria da Aner o chamou e aí surgiu a ideia do livro-revista em homenagem aos leitores, com base em cartas destes às redações: ?Essa pauta foi cumprida em duas etapas. Na primeira delas, eu entrevistava o profissional da redação que havia escolhido a carta, para entender o contexto de produção e as motivações da escolha. A segunda etapa era a essencial: fui entrevistar pessoalmente cada leitor em seu ambiente, seja em casa ou no trabalho?. Sócio-fundador e diretor da Editora Mameluco, Caldeira foi publisher da Bravo, consultor do Projeto Brasil 500 Anos, da Rede Globo, editor executivo da Exame, editor da Ilustrada e da Revista da Folha, da Folha de S.Paulo, editor de Economia de IstoÉ e editor da Revista do Cebrap. O projeto da Aner teve direção editorial de Cláudia Vassallo, direção de arte de Marcos Marques, fotos de Marisa Cauduro e André Lessa, e supervisão de Maria Célia Furtado.

Manchete de mau gosto rende críticas a Jornal Manaus Hoje

“Meninas dão de quatro” foi a manchete que o Jornal Manaus Hoje publicou em 12/12 sobre a vitória por 4 a 0 da Seleção Brasileira feminina contra a Rússia e que gerou profundo mal-estar na redação em função da forma desrespeitosa, machista e de mau gosto da abordagem.

Jornalistas como Renata Mendonça, da BBC Brasil, criticaram a manchete, principalmente pela luta do futebol feminino em conquistar seu espaço num meio apropriado pelo universo masculino: “Nunca se fala de futebol feminino e quando falam escrevem isso. Achei completamente desapropriado, um apelo desnecessário. Acima de tudo uma falta de respeito com a história dessa seleção que quase nunca tem atenção e agora merecia mais do que nunca”.

O editor-executivo Elton Rodrigues comunicou que fizeram avaliação da manchete, admitindo o erro e que “passaram do ponto”, prometendo retratação e pedido de desculpas. O Sindicato dos Jornalistas do Amazonas enviou nota de repúdio ao veículo da Rede Calderaro de Comunicação.

Rodrigo Padron monta a Brain Comunicação

Após alguns anos dirigindo a Concept, agência do Grupo Ideal que hoje integra a Ogilvy PR, Rodrigo Padron deixou a organização e criou a sua própria agência, apostando em novo segmento de mercado, o das causas.

A Brain Comunicação já conta com três clientes e uma equipe integrada pelo administrador em marketing Lilo Chachamovits, fundador do Visionários, plataforma de educação para o empreendedorismo de transformação social, que, na agência, é advisor para curadoria criativa de projetos; pelo publicitário Eduardo Borges, head para curadoria criativa de projetos; e pela RP Sefirah Araújo, head de influência.

Na sua própria apresentação, Rodrigo (11-982-944-127 e [email protected]) diz ser “pai, religioso e apaixonado por comunicação e educação, motivado por ideias e valores” e que, no passado, teve a oportunidade de desenvolver uma agência e dirigir outras tantas no mercado brasileiro: “Com 20 anos de carreira, atuei como protagonista e coadjuvante em mais de 500 projetos de diferentes perfis e níveis. Também sou professor apaixonado e creio no blend perfeito da prática com a teoria”.

A agência está instalada à al. Vicente Pinzon, 173, 3º, Vila Olímpia.

O adeus a Villas-Bôas Corrêa

Luiz Antônio Villas-Bôas Corrêa, o mais antigo jornalista político do País, morreu na noite dessa quinta-feira (15/12) por falência múltipla de órgãos. Ele estava internado há uma semana no hospital São Lucas, em Copacabana, no Rio, com problemas respiratórios. Villas tinha 93 anos, era viúvo e deixa dois filhos “um deles Marcos Sá Corrêa, também jornalista”. três netos e três bisnetos.

Segundo o G1, ele será cremado, mas ainda não há informações sobre o dia. Carioca, começou no jornalismo em 1948, no extinto A Notícia. Esteve também em Diário de Notícias, O Dia, Jornal do Brasil (30 anos), O Estado de S. Paulo (23 anos na sucursal do Rio) e Rádio Nacional. Foi também comentarista político da TV Bandeirantes e da extinta TV Manchete.

Aos 85 anos, autodefiniu-se como o “último sobrevivente da geração que cunhou o modelo de reportagem política que ainda hoje se pratica”. Tem dois livros de memórias publicados: Casos da fazenda do Retiro (2001) e Conversa com a Memória: a História de meio século de jornalismo público (2002), sua autobiografia como repórter político. (Com informações do G1)

Correio Braziliense amplia integração com o digital

Nova fase do Correio Braziliense marca a veiculação de conteúdos especiais nas edições impressas, para iPad e no site. No domingo (11/12), o CB começou a publicar duas séries nas três plataformas. A primeira, da editoria de Cidades, abordou os 270 anos de Luziânia, a mais antiga cidade do Entorno. E o caderno de Esportes mostrou como os times da Europa conquistam cada vez mais fãs no Brasil, no especial Seu filho será torcedor do Barcelona. Outras novidades, já lançadas, são que os leitores da versão iPad contam agora com conteúdos extras, como vídeos, galerias de fotos e infográficos, bastando tocar nos ícones das páginas para acessá-los; e, no site, como já publicamos, as novas séries Prata da casa, em parceria com o Aqui DF, que toda sexta-feira apresenta um talento da cena musical da cidade, além do Boletim da Previdência, conjunto de vídeos para tirar dúvidas dos leitores sobre a reforma na aposentadoria planejada pelo Governo Federal. O jornal também debate temas nacionais e relevantes para o desenvolvimento do País. Nesta quinta-feira (15/12), às 9h, promove no seu auditório o seminário Código Comercial Brasileiro, tema sobre o qual há um projeto de lei em tramitação no Congresso. Participarão, em painel único, Honório Pinheiro (presidente da CNDL), Bruno Bodart (diretor da Associação Brasileira de Direito e Economia), Otávio Yazbek (especialista em Direito Econômico), Alencar Burti (presidente da Associação Comercial de SP), Marcelo Maia (secretário de Comércio e Serviços do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Servilços) e o deputado federal José Francisco Paes Landim, com moderação de Vicente Nunes, editor executivo do Correio Braziliense. As inscrições são gratuitas. Ainda sobre o Correio, o blog CB Poder, escrito por Ana Maria Campos e Helena Mader, foi eleito o veículo de mídia eletrônica do ano no Prêmio Colunistas Brasília. Realizado há 32 anos, o prêmio elege os melhores trabalhos e profissionais da indústria da propaganda e, todos os anos, celebra também os veículos de maior destaque para o setor. CB.Poder traz, diariamente, desde 2005, informações exclusivas e bastidores da política do DF. Divulga em tempo real notícias relevantes, com foco nas atividades do Palácio do Buriti, da Câmara Legislativa, do Tribunal de Contas do DF, do Ministério Público e Tribunal de Justiça do DF, além dos poderes nacionais. O blog também conta com um espaço na TV Brasília. O programa, de mesmo nome, veiculado ao vivo, traz entrevistas com personalidades da política local.

Grupo RMA deve fechar o ano com faturamento de R$ 20 milhões

O Grupo RMA, que engloba as agências RMA, Brainstory, Hook Digital e que recentemente incorporou a Perspectiva Comunicação, deverá fechar 2016 com um faturamento de R$ 20 milhões. A elevação nominal deverá fazer com que o grupo suba algumas posições no Ranking das Agências de Comunicação da Mega Brasil, possivelmente entre as 15 maiores do mercado (em 2015, ficou em 19º lugar, segundo o Anuário de Comunicação Corporativa).

O crescimento do grupo foi de 20%, segundo o CEO da RMA, Marcio Cavalieri. “Apesar do ano difícil, fizemos muitos projetos integrados que foram responsáveis por este crescimento”, explica. Sobre os passos da negociação para a aquisição da Perspectiva, anunciada em novembro passado, Márcio lembra que as conversas começaram pelo convívio dele com Luciana Vidigal, fundadora da agência, na Associação Brasileira das Agências de Comunicação (Abracom), da qual ambos são diretores. “Percebemos que uma agência completava a outra em termos de portfólio e de clientes e que, nesse sentido, uma fusão se mostrava pertinente”, diz Luciana, lembrando que outro fator determinante foi a visão que ambos tinham do negócio e o respeito no relacionamento profissional.

A Perspectiva levou toda a sua estrutura para o escritório da RMA e, segundo Márcio e Luciana, não houve necessidade de mexer na equipe. “Mantivemos todos os funcionários da Perspectiva e os integramos ao grupo”, diz Márcio, lembrando que agora o Grupo emprega 120 pessoas e atende a cerca de 100 clientes. E sobre 2017? “Continuamos apostando em crescimento e estamos otimistas com o nosso desempenho, a despeito das incertezas políticas e econômicas do País. E o investimento na Perspectiva é a prova maior da nossa confiança”, diz Marcio, que tem ao lado, no comando do grupo, o sócio fundador Augusto Pinto, na função de chairman, Leandro Monteiro (CEO da Hook) e Isabella Malucelli (CEO da Brainstory). Luciana Vidigal, além do relacionamento com os clientes advindos da Perspectiva, vai dirigir a área de novos negócios do Grupo RMA.

Elemídia demite 40

A Elemídia, atualmente controlada pelo fundo de investimentos Victoria Capital Partners, demitiu cerca de 40 profissionais nesse início de semana, de diversas áreas da empresa. A área de conteúdo, integrada por dez jornalistas, ficou com apenas cinco. Segundo nota do Comunique-se, assinada por Nathália Carvalho, a expectativa, agora, é que tudo seja automatizado, já que restaram na equipe apenas dois editores e três repórteres, que deverão fazer uma espécie de curadoria no novo esquema de trabalho. Ainda na comunicação, o marketing da empresa também sofreu baixa de dois profissionais, segundo o portal.

Dois clássicos deixam a grade de programação das tevês abertas

Programa do Jô vai até esta sexta-feira (16/12). Sem censura, com Leda Nagle, encerra as apresentações no início de janeiro Por Cristina Vaz de Carvalho, editora no Rio Dois ícones das tevês abertas – o Programa do Jô, na Globo, e o Sem censura, na TV Brasil – serão extintos no ano que vem. Como uma deferência especial, Jô Soares teve um ano de aviso prévio da Globo, e não apenas o mês convencional, o que só prolongou a repercussão de sua despedida. Leda Nagle não foi alvo da mesma consideração. Avisada em 7/12 de que seu contrato, que termina em janeiro, não seria renovado nas mesmas bases, protagonizou uma polêmica que dominou o noticiário sobre mídia. Sem muita censura no bate-boca O programa Sem censura, da TV Brasil, será descontinuado em 5 de janeiro. O motivo alegado por Laerte Rimoli, presidente da EBC, controladora da TV Brasil, foi a revisão de todos os contratos, sem exceção, de uma empresa em situação financeira insustentável, com o que Leda Nagle não concordou. Daí para um bate-boca cheio de farpas, de parte a parte, nas redes sociais, foi só um passo. Sem censura estreou há 31 anos, na então TVE. Foi apresentado por Tetê Muniz; Gilse Campos; Lúcia Leme por dez anos; Cláudia Cruz (atualmente casada com o político Eduardo Cunha); Elizabeth Camarão; Liliana Rodrigues e Márcia Peltier. Em 1996, Leda assumiu a direção e apresentação, num formato que durou até hoje, e já são 21 anos. Nas palavras de Patrícia Kogut, em sua coluna no jornal O Globo, “entre seus convidados haveria certamente alguém muito interessante, algo a aprender, uma simpática conversa para se acompanhar. […] Ninguém lançou um livro, um filme ou um CD sem passar por ali”. Boa entrevistadora, com produção afiada para conseguir até seis atrações diárias, Leda recebeu vários grandes nomes da cultura – escritores, músicos e cineastas – e alguns importantes cientistas e técnicos, fosse sobre medicina, meio ambiente, estilo de vida. O Sem censura resistiu a algumas ameaças, como na ocasião em que a TVE mudou sua razão social para TV Brasil, em 2007. Cogitou-se a extinção do programa, sob o argumento, divulgado entre os funcionários, de não haver espaço para uma equipe de produção com cerca de 20 pessoas e, portanto, fora do orçamento. Nos bastidores, os que seriam demitidos com a medida comentaram que o motivo seria o fato de a atração não condizer com a linha editorial adotada pela nova empresa-mãe, a EBC. A repercussão foi tão grande que a direção recuou e o manteve na grade. Há já algum tempo, o programa era realizado em regime de coprodução entre a TV Brasil e a Leda Nagle Produções. Sem dúvida, o ônus recaía sobre a emissora. Leda contesta os valores mencionados por Rimoli e alega que, do pagamento que recebe, sua produtora mantém quatro pessoas contratadas. No site da TV Brasil, aparece uma equipe de 27 pessoas, ainda que não exclusivas do programa, além do uso dos estúdios. Mas a principal reclamação de Leda procede: “O incorreto foi terem ficado dois meses me cozinhando, dizendo que estava tudo certo. Eles tinham todo o direito de me demitir, de não renovar o contrato, mas tinham que ter sido honestos e não foram. Falar isso na hora de assinar, achei muito deselegante”. Vale lembrar que dois meses é o tempo em que Rimoli assumiu o comando a empresa, também depois de muitas idas e vindas. Programa do Jô se despede entre lágrimas e beijos O Programa do Jô terá sua última apresentação nesta sexta-feira (16/12). Fato anunciado desde o início do ano, Jô Soares teve um ano inteiro para que sua audiência o lamentasse. Apesar da enorme versatilidade – é apresentador, humorista, escritor, roteirista, entre outras atividades como a música e a pintura – Jô é jornalista bissexto, mas, mesmo assim, é um dos mais bem sucedidos e longevos entrevistadores da tevê brasileira. Ele estreou com o late show Jô Soares onze e meia no SBT em 1988, e ali passou 11 anos. De lá, em 2000, foi para a Globo – onde estivera antes, por 17 anos, como humorista – e já se vão 16 anos do Programa do Jô. Somados, são 28 anos com um programa no mesmo formato. O apresentador, aos 78 anos, não esconde que nem pensa em se aposentar. A emissora, por sua vez, tem projeto de um talk show com Pedro Bial para estrear em abril, no mesmo horário. No decorrer deste ano, houve tentativas de manter Jô na Globo e, da parte dele, de se manter na Globo, como relata Daniel Castro no UOL, todas sem sucesso. Nenhum projeto apresentado pelas duas partes obteve a aprovação de ambas. Um deles foi a oferta de uma coluna no Jornal da Globo, recusada por Jô considerar um retrocesso – ele fora comentarista do mesmo telejornal, na década de 1980, durante quatro anos. Sendo assim, o Gordo se despede com um beijo neste final do ano – e muitas lágrimas diante de seus inúmeros amigos – e parte para novos desafios. Haja fôlego!

Autor do ?chupa Folha? é absolvido

Pedro Ivo Thomé, o jornalista do “chupa Folha”, processado por danos morais pela Folha de S.Paulo por ter usado o acróstico na última coluna de obituário que assinou no jornal, em julho de 2015, de onde saiu logo em seguida, foi absolvido por unanimidade em 13/12 pelos desembargadores da 5ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo. Durante a votação, o desembargador e presidente da 5ª Turma, José Ruffolo, lembrou que o jornal utiliza da expressão “chupa” em seus textos jornalísticos, não havendo pois razão para condenação. De acordo com os desembargadores, “é incoerente que o veículo de comunicação vete a ‘liberdade de expressão’ do réu quando a atitude o desagradou e não está seguindo a sua parcial visão de liberdade”.

Últimas notícias

pt_BRPortuguese