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segunda-feira, dezembro 15, 2025

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Ranking das Agências: FSB mantém liderança geral

Informação é da edição 2017 do Anuário da Comunicação Corporativa, lançado em 23 de maio

A FSB, agência com 13 divisões de negócios e escritórios em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Campinas, manteve a liderança do Ranking das Agências de Comunicação em 2016, com um faturamento de R$ 247.705.862. Esse resultado representa um crescimento da ordem de 18% sobre 2015, quando faturou R$ 210.044.018. Ou seja, a agência elevou seu faturamento em R$ 37.661.844. Só com essa diferença ela ocuparia praticamente o 12º lugar no ranking geral. As informações estão da edição 2017 do Anuário da Comunicação Corporativa, da Mega Brasil, lançado em 23 de maio, na abertura do 20º Congresso Mega Brasil de Comunicação, Inovação e Estratégias Corporativas, no Centro de Convenções Rebouças, em São Paulo.

No segundo lugar do ranking está o grupo CDN/DDB, com faturamento de R$ 168.696.227 em 2016, contra R$ 93.000.000 em 2015. Aqui, no entanto, cabe uma explicação para o salto: até 2015 a CDN apresentava-se com o faturamento exclusivamente de seus próprios negócios. A partir de 2016, com a venda de seu controle – primeiramente para o Grupo ABC do Brasil e, na sequência, para o grupo multinacional Omnicom (que comprou o ABC) –, a agência, em processo de fusão nas operações de comunicação corporativa com DDB, Sunset e Tudo, passou a divulgar os dados de forma agrupada. Com isso, a CDN/DDB retomou o segundo lugar que havia perdido em 2015 para o Grupo In Press e este, no ranking de 2016, voltou ao 3º lugar, com um faturamento de R$ 128.567.843, contra os R$ 115.011.623 de 2015.

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Um detalhe tem chamado a atenção no Ranking das Agências de Comunicação: o fato de algumas organizações se apresentarem em grupo, casos de CDN/DDB e In Press, e outras de maneira individual, como FSB. Diante disso – e para oferecer uma informação mais precisa e consistente ao mercado –, conforme ressalta Maurício Bandeira, diretor do Instituto Corda – Rede de Projetos e Pesquisas, que organiza o trabalho, os editores decidiram dividir os rankings a partir da edição 2017: “Cremos que dessa maneira o ranking seja mais fiel ao seu propósito de dimensionar o mercado e suas empresas. Já que não é possível individualizar os faturamentos dos grupos, o correto é que, nesse caso, se compare grupo com grupo, deixando num ranking específico as agências que se apresentam de forma individual”.

“De todo modo”, diz Eduardo Ribeiro, publisher do Anuário, “optamos por ainda manter em 2017 o ranking principal como vinha sendo feito, mas já incluímos na edição os rankings por grupo e por agências individuais, que será a fórmula adotada a partir do próximo ano, para que possamos oferecer comparações padronizadas e justas”.

Confira nas tabelas os rankings dos 12 maiores grupos de agências e das 12 maiores agências individuais do País, com informações do Anuário da Comunicação Corporativa.

Rodrigo Albornoz, do SporTV, morre em Porto Alegre aos 30 anos

Rodrigo Albornoz durante os Jogos Olímpicos do Rio - Divulgação: SporTV
Rodrigo Albornoz durante os Jogos Olímpicos do Rio – Divulgação: SporTV

Faleceu na noite dessa quarta-feira (7/6), em Porto Alegre, o repórter do SportTV Rodrigo Albornoz. Integrante da primeira edição do projeto Passaporte SporTV, criado pela emissora do Grupo Globo para revelar talentos, Rodrigo lutava contra um sarcoma, um tipo raro de câncer. Ele faria aniversário neste sábado (10/6).

Nascido em Santana do Livramento, formou-se em Jornalismo pela Faculdade de Comunicação Social da PUC-RS (Famecos), em 2008. Após rápida passagem por rádios do Grupo Bandeirantes e pela Rádio Gaúcha, do Grupo RBS, ingressou em 2010 no programa de treinamento do SporTV.

Já diagnosticado com a doença, chegou a trabalhar nos Jogos Olímpicos do Rio, no ano passado, acompanhando o torneio de boxe. Esteve presente inclusive em um dos principais momentos do Brasil nos jogos, ao cobrir a conquista da medalha de ouro de Robson Conceição, a primeira do País na modalidade.

Seu quadro de saúde piorou drasticamente em abril, quando precisou fazer uma cirurgia de grande risco. “Jornalista de grande sensibilidade e de sorriso fácil, Albornoz deu mostras de grande otimismo e superação ao enfrentar a doença”, destacou em nota o canal esportivo da Globo.

O velório começa às 9h desta quinta-feira (8/6), na Capela 3 do Cemitério Santa Casa (av. Prof. Oscar Pereira – Azenha), em Porto Alegre, onde o corpo será enterrado às 17 horas.

Coletiva.net lança revista sobre inovação

Capa da revista Tendências Inovação, que o Coletiva.net lançou em maio

 

O portal Coletiva.net, parceiro de Jornalistas&Cia no Rio Grande do Sul, lançou em 29/5 a revista Coletiva Tendências Inovação. Produzida e realizada pela equipe do portal, com curadoria de conteúdo do Black Sheep Project, a publicação tem como publisher Márcia Christofoli.

A edição de estreia contou com reportagem de Karen Vidaleti, Maicon Hinrichsen e da estudante de Jornalismo Shállon Teobaldo; e colaboração de Ariane Xarão, Cinthia Dias, David Eastman, Jaqueline Sosinho, Martin Haag e Renato Cunha. A coordenação editorial ficou a cargo de Karen Vidaleti e Márcia Christofoli. O conselho editorial é formado por Gabriela Boesel, João Ramos, Márcia Christofoli e Wayner Bechelli.

Com distribuição gratuita, a revista teve comercialização de Iraguassu Farias, revisão da Press Revisão e projeto e edição gráfica da agência Moove e de Evaldo Farias Tiburski.

Manuk Masseredjian é o novo CEO da CDN

João Rodarte e Manuk Masseredjian - Crédito: Andre Stephan
João Rodarte e Manuk Masseredjian – Crédito: Andre Stephan
Contratação faz parte dos planos de expansão da agência

 

A CDN Comunicação anunciou nesta terça-feira (7/6) a contratação de Manuk Masseredjian para o posto de CEO. Ele assumiu a função em 1º/6 e desde então vem trabalhando ao lado do presidente João Rodarte com o objetivo de expandir a agência e sua carteira de clientes.

Graduado pela Escola Superior de Administração de Negócios, com pós-graduação em Marketing pela FGV, Masseredjian foi conselheiro do Walmart, consultor de comunicação da Repsol/YPF, consultor e membro do board da Young & Rubican (Y&R) América Latina, depois de ter sido CEO da Y&R Brasil, e diretor e presidente da Energia Y&R. Foi também COO da DM9DDB, presidente da Tequila/TBWA, sócio da Grottera e COO e VP América Latina do Grupo ABC, do qual a CDN faz parte.

“Estou muito motivado com esse novo desafio. Conheço a qualidade da CDN e de seus profissionais, sua história de 30 anos e sua respeitabilidade no mercado”, destacou. “Por isso, fico feliz em poder colocar minha experiência e minha energia à disposição desse projeto”.

Para Rodarte, o novo executivo atende ao novo perfil das empresas de comunicação corporativa: “Temos que ter sempre um olhar 360 graus para o mercado, ousar e romper barreiras. Não podemos compartimentalizar o trabalho. É preciso olhar o futuro próximo de maneira estratégica e planejada. O Manuk tem esse perfil e é nisso que estamos apostando. Este é um investimento que estamos fazendo na certeza de que impactará muito positivamente o futuro da CDN”.

Gêmeos retratam com bom humor cotidiano de um jornalista

Anderson ou Emerson? Irmãos gêmeos se revezam no papel de Duda Rangel
Anderson ou Emerson? Irmãos gêmeos se revezam no papel de Duda Rangel

Os irmãos Anderson Couto ([email protected] e 11-991-580-803) e Emerson Couto ([email protected] e 991-796-880), autores do livro A vida de jornalista como ela é e do blog Desilusões perdidas, comandado pelo jornalista ficcional Duda Rangel, acabam de lançar no YouTube um canal sobre jornalismo com bom humor.

O Canal do Duda Rangel trará um novo vídeo toda quinta-feira, com dicas sobre a prática do dia a dia jornalístico, numa espécie de manual de sobrevivência. “Por sermos irmãos gêmeos, poderemos revezar nas gravações e ninguém vai perceber”, brincam os autores.

Completam a equipe Magda Rimolo e Miguel Pixies, na direção de arte, fotografia, edição e som.

Vaga para “alterador de notícias” é cancelada

Parece que chegou ao fim a busca por um “Redator para site de notícias”, vaga que estava ativa desde 18/5 no site 99 Freelas. Nesta terça-feira (6/6), após um post no Facebook de Rita Lisauskas (Estadão), este Portal dos Jornalistas alertou para o curioso caso que começava a agitar a comunidade jornalística nas redes sociais. O problema estava na descrição da vaga, que ia contra qualquer definição já feita sobre Jornalismo:

 “O projeto consiste em criar um novo titulo e alterar as palavras da noticia, colocando seus sinônimos, além de reorganizar algumas frases, de forma que descaracterize o texto inicial. Não será necessário criar nenhuma noticia. A demanda é de 30 noticias diárias. O pagamento é semanal ou mensal, ficando a critério do jornalista/redator”.

Pelo visto a rápida repercussão negativa e as constantes críticas à vaga fizeram com que seu publicador cancelasse o anúncio, que já contava com mais de 300 interessados. Enviamos e-mail ao recrutador, mas ele não respondeu nem informou qual site buscava o profissional. O cancelamento aconteceu minutos depois nosso contato e dez dias antes do previsto.

Nova turma do Master em Jornalismo enfatiza papel do cliente/consumidor

Turma do Master em Jornalismo 2017
Turma do Master em Jornalismo 2017
Por Vinicius Ribeiro, de Jornalistas&Cia

 

Participei entre 22 e 26/5 da primeira semana do Master em Jornalismo com foco em estratégias digitais para empresas de mídia, da ISE Business School (ex-Master em Jornalismo do IICS), em São Paulo. A turma conta com 18 profissionais, de todas as regiões do País.

Além de mim, integram a turma Abdo Filho, macroeditor da Rede Gazeta, do Espírito Santo; Beatriz Ribeiro, diretora executiva da TV Correio, da Paraíba; David Friedlander, editor executivo do Estadão; Fernando Braga, Head de conteúdo estratégico do portal de notícias Metrópoles, do DF; Fernando Parracho, gerente de Jornalismo da RPC; Flávio Moreira, Head de produto e conteúdo do Torcedores.com, de São Paulo; Patrícia Kunzel, editora da Gazeta do Povo; Pedro Freire, diretor de Gestão do O Imparcial, do Maranhão; Rafael Medeiros, CEO da agência digital Comunicação Aberta, de São Paulo; Verônica Barros, diretora de Mercado Leitor do Jornal do Commercio, de Pernambuco: Virgínia Queiroz, consultora na área de webtv em São Paulo; quatro representantes da Rede Amazônica: Carlos Eduardo Lopes, gerente de Tecnologia, Gino Padial, vice-presidente de TV Aberta, Luis Augusto Batista, diretor de Jornalismo, e Paulo Maurício, gerente de Gestão de Talentos; além de duas participantes internacionais: Miriam Morán, diretora de Jornalismo do jornal Última Hora, do Paraguai; e Jéssica Chahud, diretora da Panamericana Televisón, do Peru.

Um dos cases discutidos foi o da Netflix, de inegável sucesso na transição do analógico para o digital, que deixou de ser uma entregadora de DVDs pelo correio para se tornar uma das maiores empresas de entretenimento do mundo. Neste caso, o timing e a visão foram fundamentais. Eles entenderam o contexto, valorizaram cliente e produto e conseguiram monetizar esse modelo.

Mas qual o segredo dessa transição, porque deu tão certo? O pulo do gato está no consumidor e não nos produtos. O comportamento do consumidor mudou muito nos últimos anos e vem mudando cada vez mais rápido. E isso é só a ponta do iceberg. Essa mudança de comportamento causa também uma mudança de crenças e valores e o mercado, se quiser sobreviver, terá de ser ágil.

“O único jeito de se proteger é seguindo em frente, tornando-se maior e mais relevante. No momento em que você se coloca na defensiva é quando começa a perder o controle”, diz Robbie Baxter, fundadora da Peninsula Strategies, no livro Membership Economy.

Precisamos entender o que o cliente/consumidor quer e não desperdiçar tempo, lançar a versão beta e deixá-la sempre beta, mudando constantemente, de acordo com a resposta; transformar o produto ou serviço para se adaptar ao novo mercado que se apresentará amanhã. É, parece loucura, mas é AMANHÃ mesmo, o dia seguinte.

Outros temas discutidos foram:

 

Paywall do New York Times, que conseguiu definir o melhor ponto na curva para equilibrar acessos e receita. Atualmente com mais de três milhões de assinantes, é a maior referência na transição do Impresso para o digital dentre os gigantes de mídia. Além de ter valor e relevância no conteúdo, serve como um curador para seu leitor, transmite confiança e credibilidade, personaliza a informação e oferece um “clube” de vantagens para seu assinante.

Chegamos à conclusão de que cada empresa tem um ponto de equilíbrio na curva audiência x receita para implementação do paywall. O NYT, por exemplo, iniciou a barreira com 20, passou para 15 e estabeleceu 10 como o número mágico. A não diminuição do volume de acessos e uma boa receita com assinantes são pontos cruciais. Alguns poderão iniciar a barreira com cinco matérias, outros com 10, e ambos obterem sucesso. O importante é agregar o máximo de valor para o leitor, com serviços, produtos, exclusividade, curadoria, personalização e – por que não? – interatividade. O leitor só irá pagar se enxergar valor no que está pagando.

Pay-as-you-go – Enquanto o paywall é como um rodizio, em que você paga uma vez e tem acesso à quantidade que você quiser, essa modalidade funciona mais como um menu a la carte, em que paga somente por aquilo que consome. Ainda não é um modelo consolidado, mas algumas empresas já estão testando esse sistema. De qualquer forma existe mercado para todos, desde os 100% gratuitos e que funcionam quase integralmente com um modelo de filantropia (caso do Nexo), até os que cobram desde o primeiro acesso.

Outra discussão interessante foi sobre os veículos nativos digitais. O ponto que ficou evidente é que eles estão em constante avaliação e personalização de conteúdo. O que fazem de melhor é unir as plataformas, utilizá-las com inteligência e eficiência. No jornalismo, muitas vezes enxergarmos Facebook, Google e as redes sociais em geral como concorrentes pela publicidade, quando na verdade temos que analisar o potencial dessas plataformas. Por elas, podemos veicular conteúdos e chegar ao público onde ele estiver. O ideal em uma rede é conquistar o engajamento do leitor, poder se relacionar e ouvir o que ele tem a dizer, ser relevante e tornar-se referência.

 

Reproduzo a seguir as opiniões de alguns colegas:

 

“Achei o curso todo muito relevante. Há uma montanha de desafios pela frente. Talvez o mais urgente seja convencer o leitor, que se acostumou com a internet grátis, a pagar pelo conteúdo que oferecemos. Basicamente, não estamos mais esperando que ele venha até a gente. Nós é que vamos atrás dele, entregando conteúdo por meio do WhatsApp, de newsletters editoriais, bots e lives no Facebook, entre outros meios. Para medir o efeito dessas ações, estamos reforçando a área de análise de audiência. Essa equipe nos ajuda a medir o alcance das iniciativas que tomamos, a entender o que o leitor procura e como reage às notícias que enviamos.” – David Friedlander

“O que vi de mais relevante foi a integração das redações:  Para quem tem vários canais de distribuição de notícias (rádio, TV, jornal, portal), a necessidade de integrar todos os departamentos, redações e cada conteúdo ter um diferencial. Acho que o jornalismo sério, de qualidade, ainda não encontrou um modelo ideal de negócio. Estão todos tentando soluções e cada um deverá encontrar o seu modelo adequado para rentabilizar. A mudança de cultura do analógico para o digital exige que as gerações mais velhas estejam abertas para aprender o novo, delegar sempre que necessário e promover a integração com a garotada que já nasceu digital. Professores precisam entender que estamos num momento de transição e que o modelo antigo não se enquadra no novo momento. É hora de repensar a forma de estimular os jovens e incentivar que eles tragam para a TV as novas formas de produzir conteúdo, ajudando na formatação de novos programas e quadros.” – Virginia Queiroz

“Acho que o maior desafio hoje é conseguir encontrar, no meio de tantas possibilidades e ofertas, um modelo de negócio atraente para o leitor que garanta a sustentabilidade dos veículos de comunicação. Como somos um veículo nativo digital, todos os nossos investimentos são voltados para essa plataforma. Montamos um time de estratégia digital dentro do veículo, onde profissionais analisam a todo instante dados da audiência, dos concorrentes, de viewbility, CRT, entre outras métricas, que nos ajudam a tomar decisões de forma mais rápida. Também criamos um núcleo de branded content, formado por jornalistas, videomakers, publicitários, BI e marketing digital, que se dedica a criar soluções inovadoras de conteúdo para marcas anunciantes.” – Fernando Braga

“Na Rede Amazônica, nossos principais desafios são quebrar paradigmas, principalmente internos. Para inovar temos tentado nos aprofundar no assunto e contratar especialistas em inovação.” – Paulo Maurício

“Destaco a transição dos jornais impressos para a plataforma digital. Os esforços para readequar as redações, manter os leitores tradicionais e também atrair novos leitores. As alternativas encontradas pelos grandes diários para se adequar à nova realidade de um mercado cada vez mais veloz e competitivo. Para nós os desafios são grandes. A concorrência cada vez mais acirrada. Os custos para se manter no mercado, as mudanças econômicas que, não apenas pela crise atual do nosso País, mas também a pressão sobre os meios de comunicação tradicionais, impõem redução de faturamento publicitário, enxugamento constante das despesas e uma busca diária para preservar e melhorar a qualidade editorial e utilizar todos os recursos tecnológicos disponíveis. Da nossa parte, temos desenvolvido ações para uma interação mais forte e próxima com o nosso público de TV aberta. Criamos e aperfeiçoamos um aplicativo para estreitar a relação com os telespectadores. E com isso, estamos alcançando um número maior de pessoas, descobrindo e estimulando novos colaboradores, como forma de fidelizar o nosso público.” – Fernando Parracho

“O mais relevante é a necessidade imediata da mudança. Há tempos que se discutems novos formatos, novas necessidades dos clientes, acho que o ponto central agora é que chegamos à inflexão. Tudo o que vem sendo debatido, os investimentos feitos, tudo isso precisa ser posto em prática e precisa dar resultado. A internet é um tsunami de novidades, conseguir administrar isso tudo é, sem dúvida, complicado. Temos também o desafio, que é de quase todos, de monetizar o produto. Temos uma audiência muito boa e crescente. Nunca fomos tão lidos! Mas isso ainda não nos deu a margem necessária para seguirmos em frente de maneira sustentada. O planejamento também é desafiador, afinal, estamos ainda sobre as bases de um veículo impresso. Isso já mudou muito, mas ainda temos muito para avançar. O jornalismo da Rede Gazeta é online desde 1996, temos tradição no negócio. Além de investimentos em tecnologia e pessoas, o grupo aposta forte na integração, não apenas do jornalismo, mas de todas as áreas da empresa, claro, sempre mantendo a integridade do conteúdo editorial. Os ganhos de produtividade, em termos de custos e relevância jornalística, têm sido importantes. Apostamos forte também em novas narrativas, com vídeos, infografia animada, jornalismo de dados e, por fim, apostamos sempre na boa reportagem.” – Abdo Filho – Rede Gazeta (ES)

 

Site anuncia vaga para “alterador de notícia dos outros”

ATUALIZAÇÃO: A vaga foi cancelada na noite desta terça-feira (6/6), dez dias antes da data final prevista. 

 

Um anúncio inusitado tem agitado a comunidade jornalística nas redes sociais. Está ativa desde 18/5, no site 99 Freelas, uma “oportunidade” de trabalho freelance para jornalistas. O problema é que a descrição da vaga mostra que de jornalismo o contratante não tem nada. Confira:

“O projeto consiste em criar um novo titulo e alterar as palavras da noticia, colocando seus sinônimos, além de reorganizar algumas frases, de forma que descaracterize o texto inicial. Não será necessário criar nenhuma noticia. A demanda é de 30 noticias diárias. O pagamento é semanal ou mensal, ficando a critério do jornalista/redator”.

A vaga ganhou inclusive novas nomenclaturas, como “Chupinhador de notícias sênior”, por Rita Lisauskas (Estadão), “Alterador de notícia dos outros”, por Cido Coelho (TV Globo) e “Operador de Control C”, por Ingo Muller (G1).

O triste da história é que até o fechamento desta nota 281 pessoas já haviam se interessado pela vaga. O Portal dos Jornalistas tentou descobrir o nome da empresa que oferece o trabalho, mas não teve resposta ao contato.

 

NYT abre plano de demissão voluntária e extingue cargo de ombudsman

O jornal The New York Times ofereceu aos seus funcionários de redação, em 1º/6, um plano de demissão voluntária com o objetivo de simplificar os sistemas de produção e reduzir o número de editores. Além disso, a publicação informou que irá eliminar a vaga de ombudsman.

Segundo a Reuters, de acordo com memorando enviado a reguladores pelo editor executivo Dean Baquet e o editor-chefe Joe Kahn, o jornal busca maior equilíbrio de repórteres em relação a editores. “Se não recebermos adesões suficientes para financiar nossos planos ambiciosos de reduzir a equipe de edição e contratar mais repórteres, infelizmente teremos que recorrer a demissões”, diz o documento.

Com a decisão, Liz Spayd, atual ombudsman, deixou o jornal 2/6, conforme nota do editor Arthur Sulzberger Jr.. “Hoje, nossos seguidores nas mídias sociais e nossos leitores na internet se uniram para servir coletivamente como um fiscal moderno, mais vigilante e vigoroso do que uma pessoa poderia ser”, escreveu ele.

Burson-Marsteller e Elos Sports anunciam parceria

Rodrigo Geammal (Elos Sports) e Patrícia Ávila (Burson-Marsteller)
Rodrigo Geammal (Elos Sports) e Patrícia Ávila (Burson-Marsteller)
Objetivo é gerar ideias de fan experience que tragam resultados para marcas B2C e B2B

 

A Burson-Marsteller, agência do grupo WPP, anunciou em 5/6 uma parceria com a Elos Sports Marketing, empresa especializada negócios que conectem o mundo corporativo ao esportivo. A ideia é fornecer soluções criativas para os clientes de ambas as agências, utilizando a paixão pelo esporte como conexão das marcas com seus públicos de interesse.

“Queremos fazer com que as organizações conectem os seus propósitos corporativos com causas que emocionem, que gerem diferenciação e atraiam o interesse dos consumidores e stakeholders”, explica Patrícia Ávila, CEO da Burson-Marsteller Brasil. “Com as novas tecnologias, os produtos e serviços tendem a se tornar cada vez mais semelhantes, reduzindo assim a chance de impacto na percepção das audiências. As pessoas estão cada vez mais seletivas no consumo de uma quantidade imensa de informações disponíveis em múltiplos canais. E o esporte proporciona um terreno fértil de oportunidades para as marcas se diferenciarem na jornada de experiência com os seus públicos-alvo”.

Para Rodrigo Geammal, diretor executivo da Elos, a parceria vai proporcionar vantagens para os clientes das duas empresas: “É a união da nossa experiência com a capacidade de realização da agência. Temos como objetivo ajudar as empresas a se tornarem craques no jogo da ativação de patrocínio e da comunicação com os fãs de esporte. A estratégia pode ser dirigida a funcionários, fornecedores, clientes ou consumidores, entre outros públicos. A ideia é fazer com que os fãs de esporte também se tornem fãs das marcas, por meio de experiências que emocionem o público-alvo e gerem resultados”.

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