32.4 C
Nova Iorque
quarta-feira, julho 9, 2025

Buy now

Início Site Página 875

IMS compra acervo fotográfico dos Diários Associados

O Instituto Moreira Salles comprou o arquivo fotográfico de três jornais que pertenceram a Assis Chateaubriand: O Jornal, Diário da Noite e Jornal do Commercio. Com isso, a instituição dobra seu acervo, de um para dois milhões de imagens, e o diversifica, pois antes era focado em conjuntos autorais de fotógrafos. Ela diz acreditar que a preservação e a divulgação de arquivos de fotojornalismo não se limita a trabalhar a memória desse segmento, mas principalmente a memória social do País. O acervo estava guardado há três anos em um prédio no bairro de São Cristóvão, no Rio de Janeiro, e será transferido em novembro para a Reserva Fotográfica do IMS, na Gávea. Contém cerca de 300 mil negativos e 700 mil fotos impressas, todos em boas condições de conservação e organizados como um arquivo. O instituto considera mais representativo o conjunto de imagens que corresponde ao período de 1930 a 1970, em que os Diários Associados mantveram a agência de notícias Meridional para atender aos jornais e às revistas. Sergio Burgi, coordenador de fotografia do IMS, comenta: “Os arquivos têm um material superior ao que está nas páginas impressas, uma visão mais rica e ampliada. Se eles não forem preservados, perdem-se esse material e essa riqueza”. E destaca, no acervo, as imagens de figuras políticas – como Getúlio Vargas, Carlos Lacerda e outras que fizeram a história do Brasil no século 20 – e conjuntos que retratam o universo cultural carioca, como a música, o teatro e o carnaval, além dos esportes.

Revista mineira Canguru comemora primeiro aniversário com plano de expansão

Criada por Ivana Moreira – ex-editora-chefe da Veja BH e com passagens também pelos jornais Metro, Estadão e Valor Econômico, pela BandNews FM e pela Band –, a revista Canguru está completando um ano neste mês de outubro. Focada em conteúdo sobre a primeira infância para pais e educadores, tem hoje 25 mil exemplares que circulam apenas em Belo Horizonte. A proposta de Ivana é replicar o modelo em outras cinco capitais, começando por São Paulo, em 2017. A revista impressa é o carro-chefe do projeto, que reúne uma série de canais on e off-line. Além de produzir conteúdo para o site, mídias sociais e uma coluna na CBN, lança livros destinados ao mesmo público e promove eventos, como o Seminário Internacional de Mães, que reuniu 800 delas em junho. Para celebrar seu primeiro aniversário, a Canguru promoveu em 9/10 o 1º Canguru Kids, festival gratuito com atrações para os leitores e seus filhos, cujo destaque foi a banda Pequeno Cidadão, que tem entre seus integrantes o guitarrista do Ira Edgar Scandurra. Apesar do pouco tempo de mercado e da atuação ainda local, Canguru já conseguiu atrair a atenção de anunciantes nacionais, como a Porto Seguro, um dos patrocinadores do projeto. Ivana conta que dedica boa parte de seu tempo a um road show para apresentar seu plano de expansão a investidores: “Até aqui, consegui chegar com as próprias pernas. Daqui para a frente, precisamos de um sócio-investidor”.

Pedro Doria volta à origem da mídia digital

Pedro Doria e Vitor Conceição apresentam o Meio, um boletim diário de notícias para o leitor digital, como eles o definem: vive no smartphone, ouve música no Spotify, vê séries no Netflix, tem um olho no WhatsApp e o outro no Facebook, ri de memes, gira pela timeline do Instagram ou do Twitter e gasta uns minutos no YouTube. O Meio cobre, resumidamente, o noticiário geral – passeia por internacional, economia, um pouco de esporte, boas dicas de cultura, mas o forte do conteúdo é a política nacional. Ao que parece, visam ao leitor sem fronteiras regionais, e talvez, quando conhecerem seu público em mais profundidade, caprichem mais no local, já que hiperlocal atrai bastante. Doria, atualmente, é colunista de O Globo, Estadão e CBN. Foi editor executivo do Globo e editor-chefe de conteúdos digitais do Estadão, além de colunista da Folha. Em 2015, recebeu o Prêmio Comunique-se de melhor jornalista brasileiro de Tecnologia. Liderou, em O Globo, a equipe que venceu o Prêmio Esso de Melhor Contribuição à Imprensa, em 2012, pela edição digital O Globo a Mais. Foi Knight Fellow da Universidade de Stanford. Esteve entre os fundadores dos sites NO. e NoMínimo. É autor de sete livros – os de maior repercussão, sobre História do Brasil. Vitor foi diretor de Tecnologia e Inovação da FSB. Começou como analista de Suporte de Tecnologia na Globo TV Networks, depois de uma bolsa de iniciação científica do CNPq, no departamento de Física da PUC-Rio. Um dos fundadores do site Bolsa de Mulher, foi pioneiro na comunicação digital para o público feminino, e depois de a empresa consolidada vendeu-a para uma multinacional do mercado latino. É pós-graduado em Oxford. A assinatura do Meio é gratuita. Vale experimentar essa síntese do que se pode aprofundar, com calma, nos impressos, já que a curadoria de conteúdo tem pedigree.

Adriana Franciosi deixa Zero Hora

A repórter fotográfica Adriana Franciosi, uma das primeiras profissionais da área a atuar no Rio Grande do Sul, deixou Zero Hora em 3/10 após 25 anos de casa. Segundo a assessoria de imprensa do Grupo RBS, a decisão sobre eventual substituição será do editor de Imagem Jefferson Botega.   Prêmio Esso em equipe em 2009 pela cobertura das enchentes em Santa Catarina, formada em Jornalismo pela Famecos, da PUC, Adriana é natural de Passo Fundo e teve passagens pelo jornal O Nacional, de sua cidade natal, Correio do Povo e Agência Objetiva Press. Sobre o futuro, disse ao Coletiva.net ainda não ter planos: “Vou, primeiro, visitar minha família na Bahia, e tenho ideia de publicar um livro com fotos, mas isso vai demorar ainda”.   Em despedida que postou no facebook, fez um retrospecto da carreira e das lições que aprendeu, e concluiu: “Enfim, um ciclo de vida se acaba, mas sei que outro virá com novos projetos. Fotografar sempre foi minha paixão, e hoje, estou aberta a uma nova paixão chamada escrita. A vida me deu senso de observação para perceber que quem tem o poder hoje, amanhã pode não ser nada. Uma redação é como um ser orgânico que vai mudando de tempos em tempos. Tem fases boas e tem fases péssimas. Mas tudo muda. Saio de Zero Hora com a certeza do dever cumprido. Dos meus erros ou acertos eu assumo na integralidade, e não me submeto a abaixar a cabeça e dizer apenas ‘sim, senhor’. Enfim, finalizo desejando o melhor para o jornal, para as pessoas que lá ficaram. Que cada um sobreviva e construa seu nome e seu espaço. Que se volte a acreditar no jornalismo como um espaço de ideias, de livre debate sem censura. Que se volte a acreditar no valor intelectual do debate de ideias, sem medo de dar sua opinião verdadeira, pois só assim uma empresa evolui e cresce novamente. Menos jornalistas marqueteiros e mais vida intelectual, urgente minha gente. Enfim… confesso que vivi, obrigado a todos que me apoiaram… a vida segue. Me aguardem”.

Jornalista investigativo de Angola participa de debate sobre a África atual

Rafael Marques de Morais, jornalista investigativo angolano, discute neste sábado (15/10), no Rio, a presença de empresas brasileiras na África. Fundador do site Maka Angola, que denuncia casos de corrupção e violações de direitos humanos em seu país, Marques veio ao Brasil a convite da Casa Pública. Ele vai falar principalmente sobre a ligação de construtoras brasileiras, as maiores empregadoras privadas de Angola, que têm fortes ligações com o governo de José Eduardo dos Santos, no poder há 37 anos. Por suas reportagens impactantes, que lhe renderam censura, processos e prisões, Marques recebeu, entre outros prêmios, o Integrity Award da Transparência Internacional em 2013 e o Geral Loeb Award em 2014. A entrevista será conduzida por Natalia Viana, uma das diretoras da Pública. Ela produziu uma série de reportagens em Angola no ano passado e que resultaram no filme É proibido falar em Angola, a ser exibido antes da entrevista. A conversa contará com a participação de Fernando Molica, diretor da Abraji, fazendo a curadoria das perguntas dos presentes. O evento faz parte da série Conversas públicas, também transmitidas por live streaming, sobre temas relevantes do momento. E conta com o apoio da Abraji, das ONGs Conectas e Business and Human Rights Center, do Laboratório Interdisciplinar de Estudos em Relações Internacionais da Universidade Federal Rural e do Observatório dos Países de Língua Oficial Portuguesa da UFF. Às 15h, exibição do filme; às 16h, entrevista; às 17h, happy hour e inauguração da exposição Moçambique estamos juntos, do fotógrafo Alexandre Campbell. Na rua Dona Mariana, 81, em Botafogo. Entrada gratuita, sujeita a confirmação da presença.

Ivan Padilla deixa a GQ

Ivan Padilla deixou na semana passada a GQ (Edições Globo Condé-Nast), onde era redator-chefe e estava desde março de 2012.

Segundo ele, “foram 4 anos e 7 meses, 55 edições de muito trabalho, com resultados extraordinários, graças à equipe editorial incrível da GQ, com os departamentos de publicidade, marketing e projetos especiais. Como diz o surrado chavão, parto para um novo desafio. Nos próximos dias enviarei meus novos contatos profissionais”.

Até lá, pode ser contatado pelo ivanpadilla.albareda@gmail.com.

Nelson Nunes está de volta a São Paulo

Depois de um ano e meio fora de São Paulo, Nelson Nunes encerrou na semana passada seu contrato de trabalho de consultoria para os jornais do Grupo Jaime Câmara, nas praças de Goiânia (O Popular) e Palmas (Jornal do Tocantins) e está de volta à capital paulista. Ele informa que o processo de reposicionamento dos dois jornais, liderado por Eduardo Tessler, foi concluído com sucesso: “A ação culminou com a implantação de novos projetos gráfico e editorial nos dois veículos, que passaram a adotar o formato berliner. Novidade na Região Centro-Norte do País, o modelo ajudou a consolidar a posição de liderança regional que os dois veículos já desfrutavam no mercado local”. Ex-Gazeta Esportiva, Jornal da Tarde, SBT, Jovem Pan, Folha da Tarde e Diário Popular/Diário de S.Paulo (onde ficou 22 anos e chegou a editor-chefe), está disponível para novos jobs de consultoria, com disponibilidade para viajar por todo o País, sem descartar eventual oportunidade de retornar ao trabalho diário em redações em São Paulo. Os contatos dele são 11- 996-540-470 e nnunes@uol.com.br.

Jota comemora dois anos de atividades com contratações

O portal do Jota, especializado em cobertura da Justiça, comemora dois anos de atividades com novidades em seu time, que já conta com 25 profissionais, sendo 21 jornalistas. Financeiramente, a expectativa do veículo é triplicar o faturamento este ano.

Márcio Falcão chegou da Folha de S. Paulo para reforçar o time de cobertura do Supremo Tribunal Federal (STF). Kalleo Coura (antes em Veja) está à frente da recém-lançada editoria Carreira, que produz matérias especiais com o intuito de auxiliar os leitores na tomada de decisões relacionadas à vida profissional. Raquel Salgado (ex-Época Negócios, Veja e Valor Econômico), que também chegou recentemente, atua como editora do portal, além de ser responsável pelo desenvolvimento, entrega e controle editorial dos produtos jornalísticos corporativos.

Fernando Morais é condenado a pagar indenização ao senador Ronaldo Caiado

O Superior Tribunal de Justiça determinou nessa terça-feira (11/10) que o senador Ronaldo Caiado (DEM-GO) receba indenização de R$ 1,5 milhão por danos morais. A informação é do UOL. De acordo com o site, no livro Na Toca dos Leões, publicado em 2005 pelo jornalista Fernando Morais, o publicitário Gabriel Zellmeister e a Editora Planeta, Caiado teria feito comentários discriminatórios contra mulheres nordestinas. Casado com uma baiana, ele negou a acusação e entrou na Justiça. A sentença determinada pelos ministros do STJ manteve a condenação do TJ-GO em relação à editora, condenada a pagar R$ 1 milhão ao parlamentar, mas aumentou os valores devidos por Morais e Zellmeister de R$ 100 mil para R$ 250 mil cada. Em sua defesa, Morais alegou que não houve ataque à honra de Caiado, mas sim “singela atribuição de postura que, embora controvertida, não representa nódoa alguma”. Já Zellmeister alegou em sua defesa que o livro foi escrito segundo a “impressão pessoal” de Morais e que a declaração em que é citado foi “brevíssima”. A editora Planeta disse que o livro é “sério e bem escrito” e que narra de modo informal conversas entre os sócios da W/Brasil. A empresa ainda negou danos morais, alegando que Caiado teve somente “um desgosto ou aborrecimento pelo conteúdo do livro”.

Luiz Cláudio Cunha deixa o Legislativo e começa no CNJ

Após 12 anos no Senado Federal como assessor especial e conselheiro político (dez anos com Pedro Simon e os últimos dois com Randolfe Rodrigues), Luiz Cláudio Cunha aceitou convite da ministra Carmen Lúcia, presidente do Supremo Tribunal Federal, e assumiu a Secretaria de Comunicação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que ela também preside.   Cunha, que vive em Brasília desde 1980, passou pelo comando das principais sucursais da capital brasileira, como Veja, IstoÉ, Jornal do Brasil, Estadão, Zero Hora, além de ter editado as colunas políticas de JB (Informe JB), O Globo (Coluna do Swann, com Ricardo Boechat) e Correio Braziliense (Brasília DF, com Ricardo Noblat). Consultor do Grupo de Tarefa “Operação Condor” da Comissão Nacional da Verdade, é autor do livro Operação Condor: o sequestro dos uruguaios, que conquistou os prêmios Jabuti, Vladimir Herzog e Casa de Las Américas (Havana, Cuba). No CNJ, Cunha (61-2326-5469 / 5472 e luiz.cunha@cnj.jus.br) vai trabalhar em linha com Mariângela Hamu, designada por Carmen Lúcia para a Secretaria de Comunicação do STF. Hamu (61-3214-3826 / 3829 e mariangela.hamu@stf.jus.br) teve passagens por redações de jornais, revistas e tevê, como O Globo, JB, Veja, IstoÉ, Gazeta Mercantil, Rede Globo, RBS e Estadão.

pt_BRPortuguese