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domingo, dezembro 7, 2025

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Máquina Cohn & Wolfe assina compromissos LGBT

A Máquina Cohn & Wolfe tornou-se signatária dos 10 Compromissos da Empresa com os Direitos LGBT do Fórum de Empresas e Direitos LGBT. “Esse é um passo importante para aprofundar políticas de inclusão no ambiente da agência e temos muito orgulho de ser signatários do Fórum”, afirma o CEO da agência Marcelo Diego.

Criado em março de 2013, o Fórum reúne grandes empresas em torno do compromisso com o respeito e a promoção dos direitos humanos de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais. A organização tem como missão aprimorar práticas de gestão empresarial para inclusão, combater a homo-lesbo-transfobia e seus efeitos prejudiciais às pessoas, aos negócios e à sociedade e influenciar o meio empresarial e a população em geral na adoção de práticas de respeito aos direitos humanos LGBT.

Ao assinar o documento, a agência se compromete a oferecer igualdade de oportunidades e tratamento justo a todas as pessoas, considerando sua orientação sexual e identidade de gênero. A evolução dos compromissos é acompanhada anualmente pelo Fórum.

Rádio de Jáder Barbalho tem concessão suspensa no Pará

Uma decisão do desembargador federal Antonio de Souza Prudente, da 5ª Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, em Brasília (TRF-1), atendendo a um pedido do MPF/PA, suspendeu a concessão da Rádio Clube do Pará – PRC5. A decisão foi publicada em 5/6 no Diário Oficial.

Levantamento feito pelo MPF apontou que tanto o senador Jader Barbalho quanto a deputada federal Elcione Barbalho figuram como proprietários da Rádio Clube do Pará, além de outras emissoras de rádio e TV. O argumento do MPF é que parlamentares não podem ser proprietários de emissoras.

Na decisão, o desembargador diz que a alteração do contrato social da empresa, registrada na Junta Comercial do Pará em 24/3/2017, representa, em princípio, “possível manobra para ocultar o nome dos reais controladores da empresa de rádio difusão”. A base jurídica está na Constituição Federal, no seu Art. 54.

J&Cia Norte procurou a assessoria de comunicação da emissora, mas não teve retorno até o momento.

Adeus, Moreno, nosso anjo safado

Jorge Bastos Moreno - Crédito: Leo Martins / Agência O Globo
Jorge Bastos Moreno – Crédito: Leo Martins / Agência O Globo

Dentre as muitas homenagens a Jorge Bastos Moreno, falecido em 14/6, reproduzimos aqui, com a devida autorização, a de Helena Chagas:

 

Fiz um bate-volta ontem ao Rio para me despedir do Moreno. Na saída do São João Batista, o taxista olhou para mim, para o Bernardo e para o Guilherme Barros e foi logo lamentando: perdemos o Moreno, né… Pois é, perdemos. Nós, seus amigos, e uma inimaginável legião de fãs, admiradores e amigos não-revelados que ele foi carreando ao longo da vida, uma coleção de jornalistas, taxistas, presidentes da República, cozinheiros, artistas, afilhados, amigos de afilhados, porteiros, deputados, vendedores, garçons, senadores, pizzaiolos. Todos cativados pelo jeito acolhedor, a fala simples, a risada matreira.

Fui capturada pelo Moreno quando tinha 18 anos e pisei pela primeira vez como estagiária no Congresso, pelo Jornal de Brasília, onde ele já despontava como estrela máxima da editoria de Política. Como fez com amigas pela vida afora, provocando sempre ciúmes a cada troca, ele me adotou. Andava comigo para lá e para cá, me apresentava as fontes, botava meu nome, generosamente, nas matérias que fazia sozinho. Foi ele que me ensinou que o PT, recém-criado – olha há quanto tempo foi isso –  era Partido dos Trabalhadores e não “Partido Trabalhista”, como a burrinha aqui escrevera certa vez na matéria.

Desde então, o Moreno nunca saiu da minha vida, nas melhores e nas piores horas. Não que o relacionamento tenha sido tranquilo e pacífico sempre. Foram muitas brigas, implicâncias, brincadeiras de bom e mau-gosto. Ele era o campeão na hora de provocar, inventar apelidos para zoar alguém, sempre pegando no ponto fraco, malvado, mas certeiro e engraçadíssimo, a ponto de as vítimas também rolarem de rir. Era um anjo safado. Um dia eu conto tudo.

Na sua generosidade, Moreno nos acolhia a todas, e a nossos namorados, maridos, filhos, sempre com toneladas de comida gostosa, passando por fases culinárias diversas, em sua casa do Lago Norte. Inquieto, novidadeiro, inventava jogos, karaokê, boate, reformas mis na casa, que hoje tem três andares que ele foi empilhando. Até um restaurante clandestino ele resolveu fazer em casa, num curto período, funcionando às sextas-feiras. Mas quem disse que o Moreno sabia cobrar por comida? É claro que o negócio não deu certo. Ficou o restaurante maravilhoso, já com Carlucia, que depois foi parar no Rio – sem cobranças, é claro.

Tive o privilégio de estar lá quando ele criou e escreveu sua primeira coluna em O Globo, o Nhenhenhém. Como coordenadora de Política, cabia a mim copidescar e editar a coluna toda sexta-feira, e, por mais ocupada e angustiada que estivesse, ele não me deixava em paz enquanto eu não lia, dizia que estava boa e despachava para o Rio. Só que eu também sou implicante pra caramba. Um dia ele, ao descrever a indumentária de um personagem citado no Nhenhenhém, escreveu “camisa Apolo”. Eu comecei a rir no meio da redação e todo mundo viu, para supremo aborrecimento do Moreno. Depois daquele dia, a cada mudança que eu sugeria no texto ele falava: “vai, sobe na mesa, grita, anuncia pra todo mundo que você está corrigindo meu texto!”. Até ele morrer, a expressão “camisinha apolo” era um código entre nós.

Na última vez em que falamos, não brigamos nem fizemos troça. Foi um daqueles momentos de tristeza em que ele corria para consolar, nos chamando de “meu anjo”. Tinha acabado de perder meu pai, e ainda no hospital ele já ligava para dar o seu carinho. No dia seguinte, escreveu um lindo texto de homenagem ao Carlos Chagas em O Globo, onde os dois – e também eu – trabalhamos longos anos de nossas vidas. Devem estar lá no céu, num dedo de prosa com Ulysses, Tancredo, Flamarion e tanta gente mais.

Fico eu aqui, mais sozinha e desprotegida, reclamando que eles não podiam ter feito essa brincadeira de mau-gosto de partirem os dois, assim, de repente, no espaço de pouco mais de um mês.

 

* Helena Chagas ([email protected]) foi repórter, colunista, comentarista, coordenadora, chefe de Redação ou diretora de sucursal em diversos veículos, como O Globo, Estadão, SBT e TV Brasil (EBC), além de ministra-chefe da Secretaria de Comunicação da Presidência da República, de janeiro de 2011 a janeiro de 2014. Atualmente integra a equipe do site Os divergentes, onde publicou o texto, em 15 de junho.

Meire Fidelis é a nova Diretora Executiva da Fundação Victor Civita

Meire Fidelis, que ocupava o posto de diretora de Relações Corporativas do Grupo Abril, assumiu em 9/6 a Diretoria Executiva da Fundação Victor Civita e será responsável por relações institucionais da AbrilPar.

Com a mudança, a área de Relações Corporativas fica sob o comando de Douglas Cantu, gerente de Relações Públicas. O departamento segue responsável pela comunicação interna e externa da Abril, em parceria com as áreas editoriais e de negócios do Grupo.

Meire construiu quase toda a sua carreira no Grupo Abril, onde ingressou há 33 anos como analista de Relações Públicas. Foi promovida a gerente em 2000 e passou a ocupar o cargo de diretora de Relações Corporativas em 2008, desde então sempre se reportando à Presidência do Grupo e dirigindo a comunicação corporativa e as atividades da empresa em sustentabilidade e no relacionamento corporativo.

Em 2016, passou a acumular a direção da Fundação Victor Civita. Formada em Relações Públicas pela FIAM, com pós-graduação em Marketing pela ESPM, Meire tem MBA em Finanças, Comunicação e Relações com Investidores pela Fipecafi/USP.

 

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Rodrigo Janot confirma presença no Congresso da Abraji

O Procurador-Geral da República Rodrigo Janot confirmou participação no 12º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo, evento que a Abraji realiza de 29/6 a 1º/7, em São Paulo. Ele estará na sessão especial Desafios no combate à corrupção: a Operação Lava Jato, marcada para sábado (1º/7), das 11h às 12h30.

No painel, será entrevistado por Renata Lo Prete, da GloboNews, e falará sobre sua experiência com a Operação Lava Jato e perspectivas sobre o combate à corrupção no Brasil a partir dela. Seus planos após a saída da Procuradoria-Geral e a relação do órgão com a imprensa também devem entrar no debate.

Neste ano, o Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo, que conta com o apoio deste Portal dos Jornalistas, oferecerá outros quatro painéis sobre a Operação Lava JatoConfira a programação completa. As inscrições terminam na próxima segunda-feira (26/6).

In Press assume o atendimento unificado da PepsiCo

A In Press Porter Novelli assumiu todo o trabalho de comunicação da PepsiCo Brasil. A empresa decidiu unificar o atendimento de todas as suas áreas e, com isso, a agência, que já era responsável pela comunicação interna, gestão dos canais digitais e RP das marcas de bebidas, passa a atender também ao portfólio de marcas de alimentos e à comunicação corporativa externa.

O trabalho será liderado pela equipe de comunicação da PepsiCo Brasil, gerenciada por Monica Kleina (Comunicação Corporativa e Digital Institucional), Eric Miranda (Comunicação Interna) e Glenda Soares (Comunicação de Marcas), que se reportam a Regina Teixeira, diretora da área, responsável por Comunicação Interna, Comunicação Externa e Cidadania Corporativa.

Ao todo, a In Press atenderá a 25 marcas da empresa e à marca institucional PepsiCo. A equipe, dirigida por Rose Pimentel, com gerência de Arlete Oliveira, é formada pelos atendimentos Izabella Marconi e Gustavo Oliveira (marcas de bebidas e alimentos), Melissa Adamo (Comunicação Corporativa on e off-line), Samantha Parreira (Comunicação Interna), Beto Camargo (Drinkfinity) e Camila Vietri (suporte); pelos consultores de relacionamento com a imprensa Alan Cruz e de relacionamento com influenciadores Bruna Antunes, com apoio de Vinicius Ribeiro; produtores de conteúdo Renata Cavalcante, Maísa Correia e Raquel Fiorestini; diretores de criação e de arte Pedro Henrique e Fernanda Cardoso, e especialista em Business Inteligence Luiz Henrique Mazzei; dos planners Paulo Cavalcante e Karina Peron; além da consultoria estratégica das gerentes de Comunicação Interna Tatiana Fritz e de Comunicação Digital Yaskara Oliveira.

Contatos pelo [email protected] ou pelos e-mails formados por [email protected].

Jornalista inventor busca apoio para patentes

Abandonar uma carreira consolidada nunca é fácil. Trocar de área é sempre uma decisão que requer muita vontade e responsabilidade. Foi isso que fez o Paulo Gannam, ao decidir tornar-se inventor independente e correr atrás de patentes para seus inventos. Formado em jornalismo pela Universidade de Taubaté e especialista em dependência química pela USP, ele foi assessor de comunicação da Câmara Municipal de Taubaté e trabalhou no Jornal O Vale. Mas sempre manteve firme sua paixão por invenções, produzindo artigos sobre o tema.

A partir de 2011, contudo, passou a dedicar seu tempo às criações, inovação e à constante busca por patentes e pela comercialização de seus inventos. Hoje morando no interior de Minas, diz que seu principal objetivo é ver seus produtos fazendo parte do mercado. Além de produtos com patentes já solicitadas no INPI, ele afirma ter mais de 800 ideias que ainda estão guardadas para aprimoramento e desenvolvimento.

“Minha maior necessidade no momento é encontrar parcerias que possibilitem investimento, fabricação e maior visibilidade para as invenções. Procuro startups ou empreendedores para me ajudarem a desenvolvê-las, patenteá-las e lançá-las no mercado”.

Gannam mantém um blog com notícias sobre suas invenções e fez um vídeo sobre seu trabalho. Os contatos dele são [email protected] e 35-984-044-124.

Mateus Furlanetto é nomeado CAO da Global Alliance PR

Em assembleia da Global Alliance for Public Relations and Communication Management (Aliança Global para Relações Públicas e Gestão da Comunicação), realizada em 12/6 na sede da Public Relations Society of America, em Nova York, Mateus Furlanetto foi nomeado Chief Administrative Officer (CAO) da instituição.

Ele foi conselheiro da GA por seis anos, representando a Aberje, e é o primeiro brasileiro a ter uma função executiva na associação.  Embora a entidade tenha sede em Lugano, na Suíça, Furlanetto trabalhará remotamente de São Paulo. Será responsável pela gestão executiva, dando suporte aos conselheiros na concretização da missão, visão e planejamento da entidade. Enquanto não dispõe de e-mail pela GA, Mateus atente pelo [email protected].

A Aliança Global para Relações Públicas e Gestão da Comunicação é a confederação das principais associações e instituições de gestão da comunicação e relações públicas do mundo, que representam 160 mil profissionais e acadêmicos.

A missão dela é unificar a profissão de comunicação corporativa e relações públicas, aumentar os padrões profissionais da área, compartilhar conhecimento em benefício de seus membros e ser a voz global para as relações públicas no interesse público.

Robb Report retoma circulação e anuncia nova edição do Car of the year

Após um hiato de um ano e meio, a Robb Report deverá retomar sua circulação a partir da segunda quinzena de julho. A informação, divulgada pelo Meio&Mensagem, adiantou ainda que a VB Comunicação, que cuida do projeto, pretende publicar mais duas edições até o fim do ano, além de realizar o Car of the year.

O motivo da pausa, segundo o editor-chefe Aroldo de Oliveira, teria sido a necessidade de adequar a versão brasileira às mudanças no projeto gráfico e editorial da edição americana. “O momento de crise nos impossibilitou de fazer essa transição imediatamente”.

Segundo o cronograma da empresa, o Prêmio Car of the year deverá ser em agosto, juntamente com ações envolvendo o título principal e o Rich Anuários. A intenção é reduzir gradativamente a periodicidade nos próximos anos, lançando oito edições no ano que vem e dez em 2019, voltando a ser mensal em 2020. Além disso, a editora pretende lançar novos eventos da Robb Report USA no calendário oficial brasileiro, como o Best of the Best e o Culinary Master.

Integração é a palavra-chave da nova fase do Jornal Nacional

William Bonner e Renata Vasconcellos na bancada do Jornal Nacional. Ao fundo, em azul, um telão com as iniciais JN.
Novos estúdios do jornalismo da Globo no Rio de Janeiro - PJR - novo cenário Jornal Nacional
Nova redação do Jornal Nacional – Crédito: João Cotta
* Por Cristina Vaz de Carvalho, editora de Jornalistas&Cia no Rio de Janeiro

 

O Jornal Nacional inaugurou sede nova nessa segunda-feira (19/6). Um prédio de dois pavimentos, construído ao lado das instalações tradicionais da TV Globo no Jardim Botânico, chamado de Redação de Jornalismo no Rio de Janeiro, passa a ser o centro do jornalismo de tevê e internet do Grupo Globo. A finalidade desse investimento foi integrar as equipes do Jornal Nacional, da editoria regional Rio – RJ-TV 1ª e 2ª edições – e do Bom Dia, Brasil; um ponto de apoio para a GloboNews; e, principalmente, a regional Rio do portal G1. Assim, o jornalismo em imagens, em qualquer plataforma do grupo, passa a trabalhar em conjunto.

Os números impressionam: são 3.405 m2 de área construída, dos quais a redação ocupa 1.370 m2, o dobro do espaço anterior. Cabem ali nada menos do que 189 postos de trabalho, 18 ilhas de edição, três de pós-produção, duas cabines de locução e salas de reunião.

A redação tem um espaço chamado de “sala de partida”, para apuração e monitoramento do que acontece no Rio, no Brasil e no mundo, e encaminhamento dessas informações a cada veículo. Por um grande video wall, é feito o monitoramento, em tempo real, das agências internacionais de notícias, dos canais internacionais e nacionais de relevância, todos os sinais de equipes externas em trabalho no Rio, e a escuta digital, que captura o que acontece nas redes sociais. Nessa sala ficam concentradas ainda as Chefias de Reportagem e os supervisores de operações de jornalismo, no Rio, da TV Globo, da GloboNews e do G1.

Em termos de cenário, o Jornal Nacional tem a bancada dos apresentadores – William Bonner e Renata Vasconcellos – na frente de um painel de vidro com 15m de comprimento, em curva, revestido por uma película que muda de cor em sincronia com nove projetores a laser. No fundo da redação, uma tela de LED retrátil permite efeito de 3D para recursos como mapas e infográficos. A ideia é levar a informação de maneira mais clara, rápida e, sem dúvida, mais bonita.

Outro trunfo do novo estúdio são quatro câmeras adaptadas especialmente para o projeto: duas robóticas, uma câmera de trilho de chão, que se desloca em curva acompanhando a linha do cenário, e uma câmera de trilho aéreo, que permite uma visão ampla da redação. Dois braços robóticos, utilizados pela indústria automotiva, foram adaptados para receber duas câmeras que se movimentam em nove eixos, em trajetórias pré-fixadas ou guiadas, por sensores, pelos movimentos dos apresentadores.

Os estúdios de São Paulo continuarão a produzir Jornal Hoje, Jornal da Globo, Hora 1, Profissão Repórter, Globo Rural, Bem Estar e Como Será?. O Fantástico e o Globo Repórter têm estúdio e redação próprios, no Rio de Janeiro.

Em tempos de crise econômica, o Grupo Globo constrói um prédio para a central do jornalismo de tevê e internet, repetindo o que ocorreu no início do ano com as novas instalações do jornal O Globo, montadas para abrigar seu jornalismo impresso, em jornal e revista. Disso falou o presidente do grupo, Roberto Irineu Marinho, durante a inauguração. Uma inequívoca publicação de balanço.

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