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terça-feira, dezembro 9, 2025

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Pedro Nakamura, de O Joio e O Trigo, é novamente hostilizado por representantes da indústria do cigarro

Pedro Nakamura, de O Joio e O Trigo, é novamente hostilizado por representantes da indústria do cigarro
Crédito: Koa'link/Unsplash

O repórter Pedro Nakamura, de O Joio e O Trigo, foi hostilizado nesta segunda-feira (17/11) por representantes da indústria do cigarro durante a cobertura da Conferência das Partes da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco (COP11), realizada em Genebra, na Suíça, que discute o tratado global do tabaco. Ao entrevistar parlamentares, o repórter enfrentou xingamentos e discursos que descredibilizavam seu trabalho. Além disso, uma assessora de imprensa do SindiTabaco chegou a avançar contra o jornalista e tentou desligar seu gravador.

As hostilidades começaram quando uma comitiva de políticos, entidades ligadas ao tabaco, influenciadores e veículos de regiões fumicultoras, que foram a Genebra com o apoio do SindiTabaco, tentaram forçar sua entrada na COP11. O texto da convenção proíbe a participação de parlamentares da bancada do tabaco e veículos ligados às empresas patrocinadas pela indústria.

Nakamura entrevistou o deputado federal Rafael Pezenti (MDB-SC) que, durante a entrevista, atacou o repórter e O Joio e o Trigo, afirmando que o veículo defende uma “ideologia” e que Nakamura “não faz jornalismo”. O parlamentar chegou a dizer também que o repórter era um “homem fraco”. Durante a entrevista, o deputado federal Marcelo Moraes (PL-RS) filmou, aos risos, a conversa.

Pouco tempo depois, uma assessora de imprensa do SindiTabaco começou a gritar com Nakamura, questionando quem o financia. Ela chegou a avançar contra o repórter, na tentativa de desligar o seu gravador. Ao longo de todo o trabalho de cobertura de Nakamura, ele foi filmado por por representantes e aliados da indústria. Após as hostilidades, o repórter entrou em contato com a organização da COP11, que demorou a acionar a segurança.

Vale lembrar que esta não é a primeira vez que Nakamura foi hostilizado por representantes da indústria do cigarro. Em setembro, durante a cobertura de um seminário sobre a indústria do tabaco, na Expointer, principal feira de agronegócio do Rio Grande do Sul, os deputados federais Rafael Pezenti e Marcelo Moraes, os mesmos que hostilizaram Nakamura agora, direcionaram ataques e discursaram contra o jornalista e O Joio e O Trigo.

Com informações de O Joio e O Trigo.

Benjamin Back é o novo comentarista da TMC

Benjamin Back (Crédito: YouTube/Domingol-CNN Brasil)

A rádio TMC, que foi ao ar no mês passado em substituição à antiga Transamérica, anunciou a contratação de Benjamin Back, que passa a integrar a equipe de comentaristas da emissora. Segundo informações de Gabriel Vaquer, do F5 (Folha de S.Paulo), Back comentará os acontecimentos dos principais times de São Paulo. Ele seguirá também à frente do Arena SBT, do SBT, e do Domingol, da CNN Brasil.

O novo desafio profissional marca o retorno de Back ao rádio. Ele trabalhou por anos no comando do Estádio 97, da rádio Energia 97. Trabalhou também na Bandeirantes, na RedeTV e na Fox Sports, antes da fusão com a ESPN.

Fabíola Cidral assina com a RedeTV

Fabíola Cidral assina com a RedeTV
Fabíola Cidral (Crédito: Divulgação/RedeTV)

A RedeTV anunciou nesta segunda-feira (17/11) a contratação de Fabíola Cidral, ex-CBN, que passa a integrar a equipe de apresentadores do canal. A partir de 1º de dezembro, ela vai ancorar o RedeTV! News, principal telejornal da emissora, que vai ao ar de segunda a sábado, das 19h55 às 20h30. Fabíola segue também como apresentadora do UOL, onde está desde 2021, à frente do UOL News.

Formada em Jornalismo pela UniSantos, com MBA em Economia pela FIA e pós-graduação em Urbanismo Social pelo Insper, Fabíola tem mais de 30 anos de carreira. Trabalhou por mais de 20 anos na rádio CBN, da Globo. Durante uma década, apresentou o CBN São Paulo, programa focado em jornalismo urbano e comportamento. Em 2021, assinou com o UOL, onde atua como apresentadora a analista política. Conduziu debates e sabatinas nas eleições de 2022 e 2024. Esta é a primeira experiência da jornalista em tevê aberta.

Diário de Pernambuco comemora 200 anos

Diário de Pernambuco comemora 200 anos

O Diário de Pernambuco, o mais antigo jornal em circulação no Brasil, com sede em Recife, completou no começo do mês 200 anos de existência. Fundada em 1825, a publicação, que nasceu como um jornal de anúncios, foi criada pelo tipógrafo Antonino José de Miranda Falcão. A primeira edição, com apenas quatro páginas, foi rodada na casa de seu fundador. Atualmente, é comandado pelo empresário Carlos Frederico Vital.

Posteriormente, o Diário de Pernambuco pertenceu por décadas aos Diários Associados, de Assis Chateaubriand, consolidando-se como uma referência do jornalismo no Nordeste. Um dos casos mais emblemáticos que marcou a história do jornal é o da lenda urbana Perna Cabeluda, que foi inclusive explorado no recente filme O Agente Secreto. Em 1975, o repórter Raimundo Carrero conversou com um morador de São Lourenço da Mata que dizia ter sido atacado por uma perna cabeluda. A história estampou as páginas do jornal, com a manchete “Perna fantasma surge em moradia em Tiúma”.

Em 2022, a Universidade Federal de Pernambuco firmou uma parceria com o Diário de Pernambuco para restaurar e digitalizar o acervo físico do jornal. E em janeiro deste ano, foi publicada uma lei municipal que torna a publicação Patrimônio Imaterial Histórico e Cultural do Recife.

Prefeito de Parauapebas (PA) agride jornalista durante COP30; organização suspende político

Prefeito de Parauapebas (PA) agride jornalista durante COP30; organização suspende político
Aurélio Goiano (Crédito: Leandro Gouveia/CBN)

Aurélio Goiano (Avante), prefeito de Parauapebas (PA), deu um tapa no rosto do repórter Wesley Costa, da Rádio Liberal, do Pará, em frente ao estúdio da emissora em Belém, durante a cobertura da COP30. O caso ocorreu na última sexta-feira (14/11). A organização da COP30 decidiu suspender a credencial de Aurélio Goiano.

Segundo informações da CBN, que ouviu pessoas próximas ao ocorrido, a agressão teria sido motivada por uma postagem feita por Costa nas redes sociais que mostrava Goiano, apoiador declarado do ex-presidente Jair Bolsonaro, conversando amigavelmente com o ministro da Secretaria Especial da Presidência, Guilherme Boulos.

Pouco tempo depois da publicação, a assessoria da prefeitura de Parauapebas confirmou uma entrevista de Goiano com o jornalista. Quando Costa chegou ao local marcado para realizar a entrevista, levou um tapa do prefeito. Antes da agressão, Goiano direcionou xingamentos a duas produtoras da Rádio Liberal. Seguranças da ONU conduziram o prefeito a uma área reservada. Costa recebeu atendimento médico e passa bem. Ele afirmou que fará uma queixa na polícia por agressão. O prefeito de Parauapebas não quis se manifestar.

Manual de Redação do Jornalismo Indígena tem pré-lançamento em Belém, durante a COP30

Manual de Redação do Jornalismo Indígena tem pré-lançamento em Belém, durante a COP30
Crédito: Iago Jenipapo Kanindé

A Articulação Brasileira de Indígenas Jornalistas (Abrinjor) realizou na quinta-feira (13/11) o pré-lançamento do Manual de Redação do Jornalismo Indígena, ferramenta que orienta profissionais imprensa sobre como cobrir e narrar, com responsabilidade, ética e respeito, as histórias dos povos originários. O evento de pré-lançamento ocorreu na Casa Maracá, em Belém, palco da COP30.

Com o título Poranga Marandúa (que significa “notícia boa” em Nheengatu, língua falada na terra indígena Alto Rio Negro), o manual, feito por mais de 60 jornalistas indígenas de mais de 40 povos, apresenta diretrizes para uma cobertura antirracista, decolonial e comprometida com a justiça climática, reconhecendo a centralidade da escuta, da comunidade e da ancestralidade nas práticas jornalísticas.

O evento de pré-lançamento reuniu comunicadores, pesquisadores e lideranças de diversos biomas do País para debater a cobertura sobre os povos indígenas. O encontrou refletiu sobre como a crise climática é também uma crise da comunicação, que acaba de certa forma silenciando e reproduzindo estereótipos sobre os povos originários.

Para Helena Sária, vice-presidente Regional Norte II da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), que esteve presente no evento, o manual é um grande marco para a imprensa brasileira: “O jornalismo brasileiro precisa aprender a ouvir quem há séculos protege a Terra. Este manual não é apenas um conjunto de orientações técnicas, é um chamado ético para que a imprensa reconheça os povos indígenas como protagonistas e especialistas de suas próprias narrativas”.

Criada em 2022 e com a atuação de mais de 70 jornalistas indígenas de 45 povos, a Abrinjor trabalha com formação, defesa de direitos e produção de conteúdos que visibilizam saberes, realidades e lutas dos povos originários.

“Golpe” ou defesa da imparcialidade jornalística? Crise na BBC vai muito além da edição da fala de Trump

Sede da BBC (Crédito: Wikimedia Commons)

Por Luciana Gurgel

Luciana Gurgel

Nessa terça-feira (11/11), falando pela primeira vez na TV sobre a edição de seu discurso no dia da invasão do Capitólio exibida em um programa da BBC antes das eleições de 2024, Donald Trump foi direto: “Tenho obrigação de processar”.

No dia seguinte, o premiê britânico Keir Starmer foi pressionado no Parlamento pelo líder dos Liberal-Democratas a exigir que Trump desista da ação de US$ 1 bilhão, garantindo que ele não receba “nem um centavo” dos cofres públicos.

Starmer evitou o confronto. Destacou a importância da BBC em um mundo tomado pela desinformação, embora tenha reconhecido que a rede precisa “arrumar a casa”. E aproveitou para acusar o antigo governo Conservador de orquestrar uma campanha para desacreditar a emissora pública.

Os dois episódios expõem um cenário cada vez mais evidente desde o vazamento de um relatório interno publicado pelo Daily Telegraph, apontando falhas na imparcialidade da BBC, inclusive na edição de falas de Trump.

O debate vai além de teorias sobre imparcialidade ou erros pontuais. Ganha força a ideia de um “golpe” para atingir a BBC por onde mais dói: o bolso.

Financiada com recursos públicos e uma taxa obrigatória paga por domicílios, a emissora tem seu contrato renovável em 2027. A ofensiva para minar sua credibilidade começou no governo de Boris Johnson.

Um dos nomes centrais da nova crise é um conselheiro indicado por ele, acusado de ter articulado o vazamento que deu a Trump munição para atacar mais uma instituição da imprensa, chamando seus jornalistas de “corruptos”.

Há dúvidas sobre a viabilidade de um processo por difamação, já que o programa nem foi exibido nos EUA. Também chama atenção o fato de Trump só ter se ofendido um ano depois – e de não ter processado outros veículos que noticiaram suas falas incendiárias na época da invasão.

Mas isso é secundário. O que importa é que a crise cruzou o Atlântico, envolvendo o líder da maior potência global – e inimigo declarado da liberdade de imprensa – em uma disputa com desdobramentos mais transformadores – não necessariamente para melhor –  do que outras crises já enfrentadas pela rede.

Leia o artigo completo em MediaTalks.

Sede da BBC (Crédito: Wikimedia Commons)

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Esta semana em MediaTalks

Trump quer processar BBC em US$ 1 bi após rede admitir erro de julgamento em edição do discurso: ele pode fazer isso. Leia mais

Anúncios de spam ou de produtos proibidos respondem por 10% da receita das redes sociais da Meta, diz relatório. Leia mais

Stanford oferece bolsa de US$ 130 mil para jornalistas reimaginarem o futuro da profissão. Leia mais

Cobertura da imprensa sobre clima cresce em eventos como a COP, mas vem caindo ano a ano no mundo. Leia mais

Estadão promove cortes em equipes de Jornal do Carro e Estradão

Um profundo corte atingiu em cheio nesta semana as equipes dos suplementos automotivos do Estadão. Segundo apurou este Jornalistas&Cia, foram desligados ou não terão seus contratos renovados cinco profissionais, entre eles, na equipe do Jornal do Carro, o editor-chefe de digital Diogo de Oliveira e os repórteres Igor Macário, Rodrigo Tavares e Vagner Aquino, que permanece até o fim do mês, quando seu contrato chega ao fim; e no Estradão, o repórter Thiago Vinholes.

Antes do Estadão, Diogo teve uma rápida passagem pela HPE, como analista de Comunicação para as marcas Mistubishi e Suzuki, foi editor multiplataforma e repórter da Autoesporte, editor de automóveis do portal R7 e repórter da Autopress.

Igor integrava a atual equipe do JC desde maio, em sua segunda passagem pela publicação, onde somava sete anos no total, e antes atuou em Karvi, Quatro Rodas e Autopress.

Também oriundo do Rio de Janeiro, assim como Diogo e Igor, Rodrigo era freelancer para o suplemento do Estadão há quase três anos. Foi criador do poodcast PodCarro.

Com quase 20 anos de atuação no setor automotivo, Vagner estava no Jornal do Carro há cinco anos e meio e antes teve passagens destacadas pelo Grupo Printer e pelo Diário do Grande ABC.

Há um ano e meio no Estradão, Thiago tem sua carreira destacada tanto na imprensa automotiva – com passagens por Carsale e Motorpress – quanto na especializada em aviação, tendo sido editor-chefe do site Airway por quase seis anos.

Irene Vucovix retrata drama pessoal em O Filho Perdido

A tragédia da relação de uma mãe com o filho psicopata, desde o seu nascimento até a morte prematura, é retratada num doloroso exercício de catarse e purificação por Irene Vucovix em O Filho Perdido (Geração Editorial). Jnto ao drama e à dor, às contradições e ao desespero da narradora, o leitor acompanha a história de uma mãe que tenta desesperadamente salvar aquele que ama, enquanto guarda um segredo aterrador que ele só saberá no final.

“Não foi fácil escrever”, explicou a autora em artigo publicado no Blog do Fausto Macedo. “Foi muito sofrido, arrastado: avançava, parava, recomeçava, parava outra vez. Quase como desnudar-me em praça pública. Escrevi em primeira pessoa, como se estivesse conversando com ele, e de certa forma, estava, porque há tantos assuntos sobre os quais nunca falamos, tantas palavras nunca ditas, tantas feridas não curadas, tanto amor sufocado”.

Já disponível na Amazon, a obra terá um lançamento oficial neste sábado (15/11), a partir das 16h30, no Barouche da Vila Madalena (rua Medeiros de Albuquerque, 401), em São Paulo.

Abel Neto retorna à Globo após sete anos

Abel Neto retorna à Globo após sete anos
Abel Neto (Crédito: Instagram)

O apresentador e comentarista esportivo Abel Neto está de volta ao Grupo Globo após sete anos. Ele deixou a ESPN no final de agosto e, a partir de janeiro do ano que vem, fará parte da equipe de comentaristas do SporTV. Segundo informações do F5 (Folha de S.Paulo), Abel deve participar com mais frequência do programa Fechamento SporTV, às noites de domingo, com André Rizek e o ex-jogador Denilson.

Abel Neto retorna à Globo, onde trabalhou por 18 anos. O jornalista iniciou a carreira no Lance! e, pouco tempo depois, assinou com a TV Tribuna, afiliada da Globo em Santos (SP), na cobertura do dia a dia do Santos FC. Posteriormente, mudou-se para a capital paulista, para atuar como setorista dos principais clubes de São Paulo. A partir de 2012, passou a atuar como apresentador eventual do Globo Esporte, substituindo as folgas do então titular Tiago Leifert.

Entre 2013 e 2018, apresentou programas do SporTV, como o Seleção SporTV. Também comandou quadros de esportes em outros canais do Grupo Globo, como no Bom Dia São Paulo, e esteve à frente do programa Espaço Aberto Esporte, na GloboNews. Deixou a Globo em 2018 e assinou com a Fox Sports. Posteriormente, passou a fazer parte da equipe da ESPN, após a fusão das duas emissoras. Lá, apresentou o Tarde Redonda, o Futebol 360 e se tornou o primeiro apresentador negro do Linha de Passe. Deixou a ESPN em agosto deste ano, em processo de reformulação do canal.

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