Thiago Salles está de casa nova. Aceitou convite do diretor e fundador da S/A Comunicação, Marco Antonio Sabino, para entrar de sócio na agência. Atuando nos últimos meses como consultor independente, ele foi entre janeiro de 2017 e outubro de 2024 executivo das agências que hoje integram o Grupo Burson – Máquina, Hill+Knowlton Strategies e JeffreyGroup. Como destaca em comunicado distribuído à imprensa no início desta semana, “empreender era o único capítulo que faltava na minha trajetória”.
Sua chegada se dá num período de crescimento da S/A, com a conquista de 7 clientes – Novibet, Brinks, Sinduscon-SP, Jader Almeida, Grupo Hiper Saúde, CDPQ e Ivanhoé Cambridge.
Luiz Antônio Mello, o LAM, morreu em 30/4, aos 70 anos, em Niterói, sua cidade natal. Ele estava internado no Hospital Icaraí, onde se recuperava de uma pancreatite, e teve uma parada cardíaca. A despedida ocorreu no dia seguinte (1º/5), no cemitério Parque da Colina, em Pendotiba. A Prefeitura de Niterói decretou três dias de luto oficial.
LAM começou no jornalismo ainda adolescente, em 1971, como cronista do Jornal de Icaraí. Foi programador musical, produtor e redator da Rádio Federal AM e repórter da Rádio Tupi AM; esteve ainda no jornal Última Hora e na Rádio Jornal do Brasil. Foi crítico musical no JB e redator, colunista e repórter dos semanários O Pasquim e Opinião, colunista em O Estado de S. Paulo e Folha de Niterói. Editou o semanário Lig, de Niterói, e fundou o jornal Setedias.
Foi para a Fluminense FM em 1981 e lá fez história (ver mais à frente). Depois de deixar a rádio pela primeira vez, participou da implantação da nova Globo FM e assumiu como subeditor do Caderno B do Jornal do Brasil. Foi ainda coordenador de promoções da Rádio Cidade FM, para a qual escreveu o programa 102 Decibéis. Em 1986, passou à Rede Manchete de Televisão, onde cuidou da parte musical internacional e foi redator-chefe do programa Shock.
Escreveu sete livros, entre eles Nichteroy, essa doida balzaca, Torpedos de Itaipu e Manual de sobrevivência na selva do jornalismo. Esteve no marketing do departamento internacional da gravadora PolyGram do Brasil e da área de mídia eletrônica da Company. Escreveu roteiros e dirigiu comerciais para televisão e atuou também como produtor musical de artistas. Em 1989, assumiu a presidência da Fundação Niteroiense de Arte (Funiarte). Era editor do jornal A Tribuna, de Niterói, desde 2021.
Estão abertas até 10 de agosto as inscrições para o Prêmio Fiesc de Jornalismo, organizado pela Federação das Indústrias de SC (FIESC), o mais antigo reconhecimento à imprensa em Santa Catarina. O prêmio incentiva e valoriza trabalhos jornalísticos com foco na economia industrial catarinense e em temas relacionados.
O prêmio tem três categorias: Áudio, Vídeo e Texto. O primeiro colocado em cada categoria receberá R$ 25 mil. Os segundos colocados, serão premiados em R$ 15 mil, e os terceiros, receberão R$ 10 mil. O valor total em premiações neste anos subiu de R$ 117 mil, em edições anteriores, para R$ 150 mil.
Podem ser inscritos trabalhos publicados em veículos impressos, rádios, televisão ou sites de qualquer lugar do Brasil. É preciso que as reportagens tenham sido veiculadas entre 1º de setembro de 2024 e 10 de agosto deste ano.
O edital do prêmio destaca que os trabalhos devem obrigatoriamente abordar economia industrial catarinense ou temas relacionados. A organização do prêmio recomenda temas como infraestrutura de transportes, inovação, inclusão, internacionalização, educação, saúde e segurança no trabalho, gestão, produtividade, competitividade e agenda ESG.
O Instituto Vladimir Herzog abre neste sábado (10/5) as inscrições para o 47º Prêmio Vladimir Herzog, que reconhece trabalhos jornalísticos sobre temas relacionados à defesa da democracia, da cidadania e dos direitos humanos.
O prêmio é dividido nas seguintes categorias: Produção jornalística em texto, Produção jornalística em áudio, Produção jornalística em vídeo, Produção jornalística em multimídia, Fotografia, Arte e Livro-reportagem (obras editadas e lançadas no ano de 2024).
Podem participar trabalhos publicados ou veiculados de 21 de julho de 2024 até às 18h de 10 de junho de 2025. Para a categoria Livro-reportagem, serão aceitos livros editados entre 1º de janeiro e 31 de dezembro de 2024. A taxa de inscrição é de R$ 50 para cada trabalho inscrito.
A sessão pública de julgamento e divulgação dos vencedores será em 7 de outubro, com transmissão ao vivo. Em 27/10, haverá a solenidade de premiação e uma roda de conversa com os vencedores no Tucarena, em São Paulo. Saiba mais aqui.
Daniel Scola, profissional com quase duas décadas de atuação pelo Grupo RBS e que recentemente lançou Aluno da tempestade (Citadel), anunciou a criação de um clube do livro para leitores que desejam trocar ideias e reflexões em torno de grandes obras literárias. A proposta busca incentivar a leitura coletiva e o debate sobre temas que permeiam a atualidade, a literatura clássica e contemporânea.
O clube funcionará em formato virtual, permitindo que participantes de diferentes localidades possam interagir. Os encontros serão organizados semanalmente com o envio de um cronograma, além de páginas a serem lidas e de perguntas para refletir ou debater com os outros membros do grupo. Também serão disponibilizados vídeos e textos produzidos pelo próprio comunicador.
As inscrições, que são pagas, já estão abertas e os interessados podem acessar o site para conhecer a programação completa. O pagamento pode ser feito à vista com 10% de desconto ou em até seis parcelas. Confira o regulamento completo por meio do link citado. As aulas, assim como os acessos, serão disponibilizados no site e nas redes sociais do jornalista.
Começou na última quinta-feira (8/5) e vai até o próximo dia 23/5 o primeiro turno de votação da edição 2025 do TOP Mega Brasil, o prêmio da Onça Pintada que elege as feras da comunicação corporativa nas verticais de Agências de Comunicação e Executivos de Comunicação Corporativa.
Nesta primeira fase todos os colegas da comunicação corporativa, jornalismo e áreas afins são convidados a indicar livremente até dez nomes de agências e executivos, de qualquer região do País. Os que receberem as maiores indicações passarão para o segundo turno, que elegerá os TOP 10 Brasil e os TOP 5 Regionais, de Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sul e Sudeste.
A cerimônia de premiação está marcada para 27 de agosto, às 19h, na Unibes Cultural (bairro de Sumaré), em São Paulo. Aqui o link para votar no primeiro turno.
A Repórteres Sem Fronteiras (RSF) anunciou na semana passada que o estado global da liberdade de imprensa deteriorou-se para uma “situação difícil” − abaixo de 55 pontos − pela primeira vez na história de seu ranking.
Luciana Gurgel
Mais de seis em cada 10 nações analisadas no Global Press Freedom Index 2025 viram sua pontuação geral declinar.
Mas o Brasil não está entre elas: o País passou de 82º para 63º em um ano. Em comparação com 2022, refletindo o fim da era Bolsonaro, ganhou 47 posições no ranking.
A queda da liberdade de imprensa no mundo é impulsionada principalmente por pressões econômicas sem precedentes sobre a indústria da mídia, afetando a independência e a pluralidade dos meios de comunicação, de acordo com a RSF.
O grau da liberdade de imprensa dos países é dividido em faixas: bom, satisfatório, problemático, difícil e muito sério, marcadas por cores.
A pontuação de cada país é avaliada com base em cinco indicadores contextuais que refletem a situação da liberdade de imprensa em toda a sua complexidade: contexto político, enquadramento jurídico, contexto econômico, contexto sociocultural e segurança.
O indicador econômico atingiu seu ponto mais baixo este ano (44,1). fazendo declinar a pontuação geral mundial.
Nesse cenário preocupante, o Brasil é apontado como um dos poucos na região das Américas que conseguiu melhorar seu indicador econômico, em contraste com a vasta maioria (22 dos 28 países) que viu seus indicadores econômicos declinarem.
Os veículos de comunicação no Brasil são considerados menos vulneráveis a pressões e intimidações.
Ainda assim o País segue na zona laranja, onde a situação é “problemática”. Seis países da América Latina / Caribe estão em posição melhor do que a do Brasil: Trinidad e Tobago, Jamaica, Suriname, Costa Rica, Belize, República Dominicana e Uruguai.
A Noruega (1º) continua em 2025 sendo o único país no mundo a desfrutar de uma classificação “boa” em todos os cinco indicadores do ranking de liberdade de imprensa e manteve sua posição no topo pelo nono ano consecutivo. Na outra ponta, a Eritreia (180º) segue como a última da lista.
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Estão abertas até 19/5 as inscrições para a Sala Colaborativa: Construção de Coberturas Socioambientais no ano da COP no Brasil, iniciativa da Associação de Jornalismo Digital (Ajor) em parceria com a InfoAmazonia. O projeto tem como objetivo fomentar colaborações estratégicas entre veículos jornalísticos locais e nacionais, diversificar as narrativas sobre a região amazônica e ampliar o impacto das reportagens produzidas.
Podem se inscrever organizações jornalísticas locais dos nove estados da Amazônia Legal que proponham uma pauta para ser desenvolvida em conjunto com veículos de alcance nacional. A iniciativa terá início durante o Festival 3i, promovido pela Ajor nos dias 6, 7 e 8 de junho, na ESPM Rio.
As propostas devem abordar temas como questões socioambientais na Amazônia Legal, justiça climática, crimes ambientais, soluções sustentáveis e a relação entre a região, as mudanças climáticas e a COP30. As três pautas selecionadas receberão apoio financeiro de até R$ 25 mil cada. Mais informações estão disponíveis no edital.
Diego Trajano desde 5/5 o novo diretor de rede do Grupo Bandeirantes para as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. A informação foi revelada com exclusividade por Erlan Bastos, da coluna Em Off, do Portal 180 Graus.
Segundo a coluna, o convite para assumir o cargo partiu diretamente de Johnny Saad, presidente do Grupo Bandeirantes, que se baseou na trajetória expressiva de Diego à frente do Grupo Norte de Comunicação, onde nos últimos anos liderou uma expansão considerada explosiva. Em sua nova função, será responsável por coordenar 20 estados, incluindo tanto emissoras próprias quanto afiliadas da Band.
Esta será a segunda passagem de Diego pelo Grupo Bandeirantes, onde havia atuado de 2016 a 2022 como diretor-geral de Band Piauí e Band Amazonas, liderou a implantação da Band Maranhão, presidiu o comitê da Band Nordeste e gerenciou operações no interior do Rio de Janeiro.
Renato Gasparetto Jr. anunciou em 5/5 em seu Linkedin que está se despedindo da Vivo, companhia em que tem sua segunda passagem e na qual, como vice-presidente, liderou as áreas de Public Affairs, Comunicação, Responsabilidade Social e Sustentabilidade. Na passagem anterior, entre 2001 e 2006, ocupou o cargo de diretor-geral de comunicação e public affairs.
Entre elas, liderou, por quase 13 anos e meio, a comunicação da Gerdau, parte em Porto Alegre e parte em São Paulo, como seu diretor corporativo global de Public Affairs, Comunicação e Responsabilidade Social. Em jornadas anteriores, dirigiu por cerca de 4 anos a Comunicação da Motorola e gerenciou a mesma área na Bunge por quase 12 anos.
Na mensagem de despedida, ele faz uma espécie de balanço de sua atuação na companhia nas várias áreas que dirigiu e exalta a contribuição das equipes de cada uma delas no enfrentamento dos múltiplos e complexos desafios de uma companhia líder no serviço público de telecomunicações e que tem 95 milhões de consumidores.
No trecho final de sua mensagem no Linkedin informa que “agora é momento de transição até o final de maio, quando apoiarei a Marina Daineze e Breno Rodrigo Pacheco de Oliveira na passagem das áreas que liderei”. E acrescenta: “O tempo não para e os próximos passos estão desenhados: pretendo dedicar-me a consultorias, conselhos e à contribuição acadêmica. Novidades anunciarei em breve, pois o melhor da vida ainda está por vir!”
Renato, como informou ao J&Cia, continuará como presidente do Conselho Consultivo da Aberje, professor da FGV (Mestrado da Aberje) e passará a atuar como consultor da Vivo.