João Roberto Marinho (Crédito: Marcos Oliveira), Paulo Marinho (Crédito: Agência Senado) e Roberto Marinho Neto (Crédito: Arthur Nobre)
A criação da holding do Grupo Globo, anunciada em agosto deste ano, foi completada e o novo modelo será realidade em janeiro de 2026. A holding vai assessorar os acionistas, o Conselho de Administração, e orientar a alocação dos profissionais estratégicos nas empresas do Grupo.
João Roberto Marinho permanece na presidência do Grupo Globo e do Conselho de Administração. Os netos do fundador Roberto Marinho (1904-2004), Paulo Marinho e Roberto Marinho Neto, que assumiram os negócios nos últimos cinco anos, têm novas atribuições e vão se reportar a João Roberto.
Paulo Marinho, atual diretor-presidente da Globo, tanto dos estúdios como dos negócios digitais, passa a acumular os negócios de mídia – Globo, Editora Globo, Sistema Globo de Rádio e Eletromidia. Esta última, de publicidade nos transportes e shoppings, foi adquirida recentemente. Frederic Kachar, diretor-geral da Editora Globo e do Sistema Globo de Rádio, continua no cargo, mas passa a se reportar a Paulo, e não mais diretamente ao presidente do conselho.
Roberto Marinho Neto estará à frente de novas oportunidades de investimento, da diversificação dos negócios fora do segmento de mídia, além do portfólio da Globo Ventures.
Luís Henrique Guimarães, que fora contratado como consultor para conduzir o projeto de implementação da holding, será o responsável pela gestão executiva dela. Ele permanece como sócio da Globo Ventures, braço de investimentos da Globo.
Segundo apuração do site Notícias da TV, um dos principais desafios do executivo será conduzir uma sucessão estável entre as gerações da família Marinho. Os três filhos de Roberto Marinho – Roberto Irineu, José Roberto e João Roberto –- já passaram dos 70 anos, e a próxima geração de herdeiros é numerosa, o que torna o consenso mais complexo.
No comunicado enviado à imprensa, está assim resumida a situação atual: “Este é mais um passo importante do Grupo Globo para seu fortalecimento e crescimento sustentável, com foco na geração de valor do portfólio e na alocação eficiente de recursos humanos e financeiros”.
João Roberto Marinho (Crédito: Marcos Oliveira), Paulo Marinho (Crédito: Agência Senado) e Roberto Marinho Neto (Crédito: Arthur Nobre)
Estão abertas as inscrições para a primeira edição do Prêmio Sicredi Comunicação em Rede. Criado como parte das celebrações do Ano Internacional das Cooperativas, celebrado em 2025, o objetivo do concurso é destacar o papel transformador do cooperativismo de crédito e a valorização da comunicação como ferramenta de impacto social e distribuirá R$ 220 mil em prêmios.
Com inscrições abertas até 30 de junho de 2026, a iniciativa reconhecerá conteúdos jornalísticos e digitais que retratem o impacto do cooperativismo de crédito no Brasil nas categorias Jornalistas Profissionais, para reportagens jornalísticas, e Comunicadores em Rede, para criadores de conteúdos digitais.
No total, serão reconhecidos 11 trabalhos com prêmios no valor de R$ 20 mil, sendo nove destinados para os trabalhos jornalísticos nas subcategorias Texto, Áudio e Audiovisual (Nacional, Regional e Local), um para a categoria Comunicadores em Rede e um prêmio para o trabalho eleito por votação popular.
Poderão concorrer trabalhos publicados em todo o Brasil, em português, entre 7 de outubro de 2025 e 30 de junho de 2026. As inscrições devem ser realizadas exclusivamente pelo site oficial do prêmio (https://www.sicredi.com.br/site/premio-comunicacao-em-rede/), preenchendo o formulário online e enviando os materiais nos formatos especificados para cada categoria.
Os trabalhos serão avaliados com base em três critérios principais: Técnico (qualidade de produção, rigor na apuração, uso de fontes confiáveis e clareza na linguagem); Impacto (relevância social, alcance, potencial de conscientização e transformação social); e Criatividade (originalidade na abordagem, uso de novas narrativas, formatos ou tecnologias). A cerimônia de premiação será realizada presencialmente em São Paulo, em novembro de 2026, com data e local a serem divulgados.
A Folha de S.Paulo anunciou na última semana a criação de um novo núcleo de Treinamento e Projetos Especiais. Para comandar a área, no posto de editor-líder, foi promovido o editor de política Eduardo Scolese.
A ele se subordinarão as editorias de Parcerias, sob os cuidados do editor Roberto de Oliveira; de Empreendedor Social, liderada por Eliane Trindade; e de Treinamento, Especiais e Seminários, que passou a ser chefiada pelo até então editor adjunto Graciliano Toni.
Com a mudança de Scolese, o editor adjunto Alencar Izidoro assumirá interinamente a editoria de Política até 7 janeiro, quando ela passará a ser liderada por Suzana Singer.
Ricardo Giusti despediu-se do Correio do Povo, onde atuou por quase quatro décadas como repórter fotográfico. Em conversa com o Coletiva.net, ele explicou a decisão de deixar o jornal, comentou alguns momentos emblemáticos da carreira e contou sobre seus planos. O encerramento dos trabalhos aconteceu na última semana e foi marcado por uma homenagem para o profissional.
“Tenho um sentimento de gratidão por todos os colegas que caminharam comigo ao longo desses anos”, afirmou Giusti, que ao longo de sua passagem pela publicação conquistou quatro troféus no Prêmio ARI e outros quatro no extinto Prêmio Press. Além deles, a partir de uma contribuição para o Jornal Boca de Rua, venceu em 2021 o Prêmio Direitos Humanos de Fotografia.
Sob as rodas de um trem também sucumbiu a protagonista de um romance do russo Tolstói, Anna Karênina.
O conto de Gorki me fez lembrar também um conto do francês Voltaire (1694-1778), intitulado O Carregador Zarolho.
O zarolho do conto de Voltaire é personagem excepcional. Jovem, forte, sem compromisso amoroso com ninguém. Sentia-se bem e feliz trabalhando, comendo e dormindo num cotidiano inalterável.
A história aqui lembrada passa-se no mundo árabe.
Le Borgne grimacier – desenho de Jean Jacques Lequeu (1757-1826)
Num dia indefinido, o carregador, de nome não explicitado no conto, tem a visão despertada por uma carruagem levando uma belíssima mulher. Princesa. Encantado, o carregador segue o que vê a sua frente.
Bom que se diga, meu amigo, minha amiga, que naquele tempo passado dessa história era comum que essas mulheres belíssimas viajassem sem cocheiro e sem lacaio. Era o caso.
O carregador corria, corria, corria ao lado da carruagem sem se cansar. Achava-se apaixonado pela bela figura feminina.
De repente, os cavalos que levavam a bela se assustaram e por pouco não a levaram precipício abaixo.
Num passe de mágica, o carregador conseguiu cortar as rédeas e salvar a carruagem e sua ocupante.
O final dessa história tem a ver com As Mil e Uma Noites. Bagdá.
Bagdá tem muito a ver com a figura de maior destaque do romance O Conde de Monte Cristo, do velho Alexandre Dumas (1802-1870).
Dumas Pai, como ficou conhecido Alexandre, autor de pérolas da literatura mundial como Os Três Mosqueteiros e tantas outras belezas que todo mundo conhece, era de origem negra. O seu pai, Thomas (1762-1806), foi o primeiro general negro da história da França. A sua avó, Marie-Cessette Dumas, era escrava.
O Conde Negro, livro biográfico escrito pelo norte-americano Tom Reiss, Prêmio Pulitzer de 2003, conta toda essa história, inclusive o fato de ele ter provocado a ira do seu chefe, Napoleão Bonaparte. Fantástica.
O general Thomas foi preso na Itália e morreu jovem, com apenas 43 anos de idade.
O avô do autor de O Conde de Monte Cristo casou-se com uma negra escrava haitiana e com ela teve quatro filhos, entre eles Thomas.
Thomas e os seus irmãos foram vendidos pelo pai, que sumiu do mapa.
Algo exatamente parecido aconteceu no Brasil ali pelos anos de 1840. Fato: Luís Gonzaga Pinto da Gama foi também vendido pelo inescrupuloso pai português Antônio Agostinho Carlos Pinto da Gama. Tinha 10 anos de idade e era baiano. Aos 17 anos lutou e lutou para provar que fora vítima de injustiça. E nessa luta, como rábula que foi, Gama conseguiu legalmente a alforria de 700 escravizados e escravizadas.
Luís Gama (Crédito: Wikipedia)
A história de Luís Gama (1830-1882) é história para jamais ser esquecida, principalmente por quem tem um mínimo de lucidez e consciência.
Antes de Alexandre Dumas e seu pai, a história registra a presença negra na velha Rússia. Foi lá, no final do século 17, que Pedro, o Grande, acolheu e alforriou o bisavô do primeiro e mais importante romancista e poeta russo: Alexandre Pushkin, autor de A Dama de Espadas e A Filha do Capitão. E não custa lembrar que esse Alexandre inspirou Dostoiévski a escrever o clássico Crime e Castigo.
Como curiosidade, diga-se: o bisavô de Pushkin virou general do exército russo. Era africano.
q Como ferramenta de apoio aos jornalistas que estão atuando na cobertura da COP30, a Embrapa lançou o Glossário sobre Agricultura e Mudança Climática. O material, organizado por Jorge Duarte e duas especialistas em taxonomia, Milena Ambrosio Telles e Maria Carolina Coradini, reúne conceitos de temas centrais para compreender a agenda climática e o papel estratégico do Brasil na transição para sistemas agroalimentares mais resilientes.
O documento é composto por 51 verbetes, distribuídos em 38 páginas, elaborados por profissionais de Linguística em parceria com especialistas em Comunicação, Ciência da Informação e pesquisadores de diferentes áreas. Em formato digital, está sendo distribuído para os jornalistas e ficará disponível para a sociedade no portal da instituição.
A organização lançou ainda, por ocasião da COP e de auxílio aos comunicadores, o documento Ciência para o clima e soluções da agricultura brasileira: estratégias, tecnologias e indicadores de adaptação à mudança climática e de controle de emissões de gases de efeito-estufa na agricultura tropical. Confira!
A RedeTV estreia na próxima segunda-feira (24/11) o telejornal local Nordeste do Povo, que vai ao ar de segunda a sexta-feira, das 12h às 12h30, que trará os principais acontecimentos do dia para os telespectadores nordestinos. A apresentação será de Katiuzia Rios, ex-Record TV.
Exibido ao vivo, diretamente dos estúdios da emissora em Fortaleza (CE), o Nordeste do Povo focará em prestação de serviço e temas que impactam diretamente a vida da população nordestina, como saúde, educação, transporte, serviços públicos e zeladoria urbana. O telejornal terá também um espaço dedicado à valorização da cultura nordestina.
Formada pela Universidade Federal do Ceará, Katiuzia tem mais de 25 anos de carreira no jornalismo, tendo atuado por diversos veículos do estado cearense. Antes da RedeTV, trabalhou como editora-chefe e apresentadora do Balanço Geral Manhã, da TV Cidade, afiliada da Record no Ceará. Foi eleita a melhor apresentadora de TV do Ceará em 2024.
Drauzio Varella (Crédito: A Vida é Uma Maratona/YouTube)
Estreou na segunda-feira (17/11) o documentário A Vida é Uma Maratona: Os novos limites da longevidade, que conta a história pessoal e profissional do dr. Drauzio Varella. Dirigido por Jeff Peixoto, Michel Souza e Thais Roque e produzido pela Júpiter Conteúdo em Movimento, o filme utiliza como eixo central a relação do médico com a corrida, traçando paralelos entre a trajetória pessoal e as maratonas.
O documentário mostra a vida de Drauzio desde a infância no bairro operário do Brás, na zona leste de São Paulo, até sua última maratona, em Berlim, em setembro deste ano. Com mais de 25 maratonas concluídas em três décadas, Drauzio não conseguiu completar este último percurso por causa de uma dor na coxa. O filme destaca também momentos importantes de sua carreira médica, como a atuação na área oncológica, o atendimento a pacientes com Aids e o trabalho voluntário em presídios. O documentário traz ainda depoimentos de amigos e familiares, como sua esposa Regina Braga, as filhas Mariana e Letícia, e a irmã mais velha Maria Helena.
Referência por seu trabalho com informação sobre saúde, Drauzio é figura recorrente do Prêmio Einstein +Admirados da Imprensa de Saúde, Ciência e Bem-Estar, organizado por este J&Cia, tendo sido eleito o +Admirado Colunista do ramo em duas edições consecutivas do prêmio. O Portal Drauzio Varella é também citado anualmente como um dos +Admirados sites sobre saúde.
Num sofá, alguém aperta o botão e o som sai, a imagem aparece, o app revela que “ninguém mais está só” – está conectado. A cena resume não um futuro distante, mas o agora brasileiro: o consumo de mídia já atravessa três mundos que antes pareciam separados – rádio digital, televisão conectada e plataformas de streaming – e agora convergem para formar o epicentro da cultura midiática. A esse movimento estudo da Kantar IBOPE Media atribui dados contundentes: em 2024/2025, o vídeo alcança mais de 99% da população, enquanto o áudio digital consolida-se com 92% da população ouvindo rádio ou streaming de áudio.
Segundo relatado no panorama original, a média brasileira dedica cerca de 8 horas por dia ao consumo de conteúdo digital e televisivo, e mais de 60% dos lares com internet utilizam serviços de streaming (Fonte do artigo base). Esse dado encontra eco nas pesquisas da Kantar: o consumo de vídeo, por exemplo, atingia 99,63% da população brasileira em 2023, com média de 5h14min por dia em TV linear e 2h23 em vídeo online. No áudio, o relatório Inside Audio 2025 revela que 92% dos brasileiros consomem alguma forma de áudio (rádio tradicional, música, podcast, streaming) em múltiplos formatos.
Esses números traçam um quadro onde a distinção entre “rádio”, “TV” e “internet” esbarra no óbvio: quem consome importa menos do que como consome. O usuário agora define o dispositivo, o momento, o formato – e o provedor regional, a emissora local, o app de streaming ou a plataforma de áudio digital estão todos na partida.
O material explica – bem – que provedores de internet regionais (“ISPs”) colocam-se como protagonistas nessa fase. A plataforma Watch e seu braço de áudio digital Awdio, por exemplo, já conectam mais de 500 provedores e 120 mil usuários ao ecossistema híbrido rádio + streaming. Esses provedores levam conteúdo local, estúdios nacionais e internacionais, e entregam à audiência sob o mesmo guarda-chuva conectado. Esse modelo ressoa com dados sobre banda larga fixa no Brasil: em junho de 2025, havia cerca de 52,9 milhões de acessos de banda larga fixa no País.
Isso significa que a “última milha” não é mais apenas infraestrutura; é distribuição de conteúdo personalizado. A rádio local acende o microfone, mas também olha para o app que toca no celular ou na TV conectada. A TV tradicional reclama antena, mas também convive com aplicativos e smartvs. O streaming já é multitela. A convergência lesiona velhos confortos – formatos fixos, horários lineares – e abre uma nova pauta: entrega em ecossistema.
Monetização pode ser escuta passiva – e continuará sendo para parte da audiência –, mas o novo impulso vem da interatividade, dos dados e da personalização. Plataformas híbridas permitem: recomendam-me rádio local + podcast + canal de filmes; oferecem pacote agregado; entregam publicidade segmentada e, no caso dos provedores regionais, faturamento com fidelização e retenção. O investimento publicitário brasileiro alcançou R$ 80 bilhões em 2023, com crescimento de 8% ano a ano, segundo a Kantar. A tríade (rádio digital + TV conectada + streaming) aparece no centro desse crescimento.
Mas nem tudo é automação e rostos happy-marketing. A convergência traz tensões:
Identidade e localidade: A rádio tradicional é local, presença de comunidade; o streaming é global, algoritmo; a TV conectada mistura ambos. Como manter a marca local forte em ecossistema global?
Infraestrutura e acesso: Apesar dos 52,9 milhões de fixos, a internet banda larga entra onde pode – em muitas regiões, a cobertura ou a velocidade ainda são limitadas. Inclusão digital permanece desafio.
Métricas e atenção: Muitos dados medem “consumo” (horas, telas), mas não equacionam “atenção real”, “profundidade de engajamento” ou “conversão”. O acesso está, mas o valor preciso acontece quando o conteúdo conecta.
Competição com ferro-velho de formatos: A TV tradicional domina o share de vídeo: em março um estudo apontou que a TV aberta detinha 70% do consumo de vídeo no Brasil (abratel.org.br). A rádio digital cresce, mas não abandona sua raiz analógica: precisamos de modelos híbridos sustentáveis, não substituição radical.
Em uma tarde qualquer, a avó aperta o controle da TV, muda para rádio, pega o tablet e abre o streaming. A felicidade não é linear: ela quer “algum canal que entenda o que eu quero agora”. A presente tríade – rádio digital, TV conectada, streaming – é o cabo invisível que une o sofá ao fone, o head-unit do carro ao app no celular.
Mas esse cabo não é apenas infraestrutura: é relacionamento. O rádio digital lembra que a voz importa. A TV conectada lembra que a imagem comporta narração e espetáculo. O streaming lembra que o usuário comanda. Quem entender isso não apenas entrega conteúdo: reside no momento de vida do ouvinte/espectador.
A convergência redefine o ecossistema – e treina a indústria para olhar para além da tela e da onda. Líderes regionais, estúdios, emissoras tradicionais e startups entram no mesmo baralho, disputam segmentos, personalizações e fidelização. No fim, o que está em jogo não é quem entrega mais tela ou áudio, mas quem acompanha mais de perto a jornada da atenção humana.
Fontes extras:
Kantar IBOPE Media – “Conteúdo em vídeo alcança 99,63% da população brasileira” (abril 2024) – kantaribopemedia.com+1
Kantar IBOPE Media – “92% dos brasileiros consomem áudio em múltiplos formatos” (Inside Audio 2025) – kantaribopemedia.com
ISPSolution / Análise Banda Larga Brasil 2025 – “52,9 milhões de acessos de banda larga fixa” – ispsolution.com.br
NegóciosSC – “Traço de consumo de vídeo diário de 5h14min em 2023” NegociosSC
ACAERT / Relatório Áudio – rádio digital e áudio online ganhando destaque – acaert.com.br
Álvaro Bufarah
Você pode ler e ouvir este e outros conteúdos na íntegra no RadioFrequencia, um blog que teve início como uma coluna semanal na newsletter Jornalistas&Cia para tratar sobre temas da rádio e mídia sonora. As entrevistas também podem ser ouvidas em formato de podcast neste link.
(*) Jornalista e professor da Fundação Armando Álvares Penteado (Faap) e do Mackenzie, pesquisador do tema, integra um grupo criado pela Intercom com outros cem professores de várias universidades e regiões do País. Ao longo da carreira, dedicou quase duas décadas ao rádio, em emissoras como CBN, EBC e Globo.
Repórteres e fotógrafos já começaram a inscrever suas produções jornalísticas para a primeira edição do Prêmio Anual de Jornalismo do Governo de Mato Grosso, para conquistar prêmios de até R$ 50 mil.
Desde a abertura das inscrições da premiação, no dia 31 de outubro, o site do prêmio recebeu mais de 13 mil acessos.
As inscrições continuam abertas, são gratuitas e se encerram no dia 30 de novembro — clique aqui para se inscrever. Os trabalhos devem seguir o tema “Políticas Públicas Estaduais inovadoras que tornaram Mato Grosso um lugar melhor para se viver”. O objetivo da premiação é reconhecer, valorizar e incentivar os profissionais da imprensa que valorizem o Estado de Mato Grosso.
Os profissionais da imprensa podem inscrever apenas um trabalho. Também podem participar jornalistas ou fotógrafos de todo o país. As produções jornalísticas devem ter sido publicadas entre 1º de julho e 30 de novembro.
Os vencedores vão ganhar um total de R$ 750 mil em dinheiro, sendo R$ 50 mil para o primeiro lugar, R$ 35 mil para o segundo e R$ 20 mil para o terceiro, para cada uma das cinco categorias a seguir:
Jornal impresso: para reportagens em texto publicadas em jornais e revistas, com mínimo de 4 mil caracteres;
Internet: para reportagens publicadas em sites, com mínimo de 3 mil caracteres;
Vídeo: para reportagens veiculadas em canais de televisão ou publicadas em plataformas digitais de vídeo, sendo possível também incluir episódios de podcasts publicados em plataformas de vídeo, com duração mínima de 3 minutos e 30 segundos e máxima de 6 minutos;
Áudio: para reportagens em áudio veiculadas em emissoras de rádio, sendo também aceitos episódios de podcasts publicados em plataformas de streaming, com duração mínima de 3 minutos e 30 segundos e máxima de 6 minutos;
Fotografia: para a melhor foto ou série de fotos publicadas em veículo impresso ou digital.
Os assuntos das reportagens e fotografias, relacionados ao tema central, podem estar nos seguintes eixos temáticos: Infraestrutura, Social, Meio Ambiente, Educação, Empreendedorismo, Agricultura, Saúde, Cultura, Esporte, Segurança, Ciência e Tecnologia e Turismo.
Após as inscrições, uma comissão formada por dois integrantes do governo e um da Faculdade de Jornalismo da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) avaliará as reportagens e definirá os finalistas com base na relevância, contribuição social, qualidade técnica, originalidade ou inovação, impacto e repercussão das reportagens e fotografias inscritas.
A cerimônia de divulgação dos vencedores da primeira edição está marcada para o dia 18 de dezembro.
Calendário
Inscrições — 31/10/2025 a 30/11/2025
Fase de julgamento — 5/12/2025 a 15/12/2025
Divulgação — 18/12/2025
A primeira edição do Prêmio Anual de Jornalismo receberá o nome do jornalista Ademar Andreola. Já a categoria fotojornalismo, de forma excepcional, levará o nome do fotojornalista Marcos Vergueiro. Ambos deram contribuições significativas à imprensa mato-grossense e eram servidores da Secretaria de Estado de Comunicação (Secom) no momento de seus falecimentos.