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segunda-feira, dezembro 22, 2025

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100 anos de Rádio no Brasil: O novo mapa da mensuração na mídia sonora

Por Álvaro Bufarah (*)

A propaganda sempre teve um dilema existencial: saber se o recado foi ouvido. Não apenas escutado − mas compreendido, absorvido, lembrado. Em tempos de publicidade programática, métricas em tempo real e bilhões de cliques disputando atenção, o áudio parecia ter ficado para trás, limitado a métricas de audiência herdadas da era analógica. Parecia. O novo State of Audio Report – Spring 2025, publicado pela Audacy, mostra que essa era acabou.

Agora, medir o impacto de uma campanha em rádio, streaming ou podcast não é mais arte ou intuição − é ciência, é algoritmo, é IA. E os resultados impressionam: campanhas sonoras registram crescimento de até 16,5% em afinidade com marca, 51% de aumento no tráfego de sites, mais de 100 mil downloads de aplicativos, e retorno comprovado sobre vendas físicas e online.

O relatório traz uma visão multifacetada do potencial do áudio: Brand Lift, Web Lift, Conversões, Foot Traffic, Vendas no Varejo e Downloads de App são agora KPIs mensuráveis com precisão quase cirúrgica. Por trás disso, ferramentas como pixel-based tracking, análise de picos de tráfego por timestamp e modelos preditivos baseados em IA ajudam a traçar o caminho do ouvinte − do momento em que ele escuta um anúncio no rádio até o instante em que faz uma compra no site ou visita a loja física.

Num case exemplar, uma rede de supermercados dos EUA rastreou mais de 15 mil visualizações de página “Encontre uma loja”, 600 compras e mais de US$ 40 mil em vendas geradas diretamente a partir de uma campanha de áudio. Já um restaurante em Detroit viu as visitas durante o happy hour saltarem 20% com spots locais em horários estratégicos. Nada mal para quem achava que rádio era só “música entre propagandas”.

Nos Estados Unidos, a revolução da medição passa por parceiros como Claritas e Nielsen, que combinam gráficos de identidade com modelos de regressão avançada. O resultado? Um sistema capaz de indicar quais segmentos demográficos convertem mais, em qual dia da semana e em que formato. É possível saber, por exemplo, que homens de 35 a 44 anos expostos a anúncios em podcasts de esportes nas manhãs de terça geram 22,6 mil conversões diretas − algo impensável até poucos anos atrás.

Com o avanço da personalização algorítmica, o mesmo anúncio pode ser entregue com diferentes vozes, trilhas e ritmos, conforme o perfil do ouvinte. Um pai jovem escuta um spot com risadas infantis e voz vibrante; sua mãe, aposentada, escuta a mesma mensagem com música suave e tom afetivo. Resultado: o dobro de taxa de conversão.

Dizer que o rádio está morrendo é repetir um clichê preguiçoso. O que está morrendo é o rádio que não se adapta, que não mede, que não aprende com seus dados. O novo áudio − esse que está nos alto-falantes, nos fones, nas assistentes de voz e nos painéis dos carros − vive sua era mais poderosa. Mas, para que isso se traduza em sustentabilidade, é preciso tratar o áudio com o mesmo rigor que o vídeo, o search e as redes sociais já exigem.

Para as emissoras brasileiras, o desafio é claro: ou profissionalizam suas estratégias de mensuração e atribuição, ou continuarão perdendo espaço e investimento para players globais com métricas mais claras. Em uma economia de atenção onde cada clique, cada ouvinte e cada conversão contam, o som que não é mensurado corre o risco de virar apenas ruído.

Fontes consultadas:

Álvaro Bufarah

Você pode ler e ouvir este e outros conteúdos na íntegra no RadioFrequencia, um blog que teve início como uma coluna semanal na newsletter Jornalistas&Cia para tratar sobre temas da rádio e mídia sonora. As entrevistas também podem ser ouvidas em formato de podcast neste link.

(*) Jornalista e professor da Fundação Armando Álvares Penteado (Faap) e do Mackenzie, pesquisador do tema, integra um grupo criado pela Intercom com outros cem professores de várias universidades e regiões do País. Ao longo da carreira, dedicou quase duas décadas ao rádio, em emissoras como CBN, EBC e Globo.

Levantamento mostra desigualdade em remuneração média de jornalistas no Brasil

Crédito: Alexander Grey/Unsplash

Levantamento do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a pedido da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), com base nos dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) e do Novo CAGED, evidenciou profundas desigualdades regionais na remuneração média dos jornalistas no Brasil.

Segundo o estudo, apesar da remuneração média nacional da categoria ser de R$ 8.607,84, tal valor esconde graves desigualdades ao analisar o cenário por região do País. Profissionais de imprensa do Distrito Federal e do Rio de Janeiro têm, respectivamente, remuneração média de R$ 19.371,00 e R$ 9.989,97. Por outro lado, na Bahia, por exemplo, a remuneração mediana é de apenas R$ 3.731,02, a mais baixa do Brasil. Outros estados com salários baixos incluem Piauí (R$ 4.403,78) e Pará (R$ 4.488,23).

“Apesar de ser considerada uma profissão essencial para o funcionamento da democracia, a atuação jornalística sofre com a desvalorização em grande parte do território nacional”, escreveu a Fenaj, em texto sobre o levantamento. “Estados do Norte e Nordeste concentram os menores salários, o que evidencia a fragilidade estrutural do setor fora dos grandes centros urbanos e econômicos”.

O estudo mostra também dados sobre salário médio de admissão dos jornalistas, de R$ 4.231,86, valor distante da média salarial geral da categoria; e sobre a informalidade e a pejotização do trabalho jornalístico. Muitos jornalistas atuam como pessoa jurídica (PJ) ou Microempreendedor Individual (MEI), embora não exista código de MEI para a categoria.

Confira mais dados do levantamento no site da Fenaj.

Por CPF errado em processo, Leonardo Sakamoto vira alvo de perseguição judicial

Por CPF errado em processo, Leonardo Sakamoto vira alvo de perseguição judicial
Leonardo Sakamoto (Crédito: UOL/YouTube)

Leonardo Sakamoto, colunista do UOL, está sendo vítima de perseguição judicial devido a um erro processual grave. A Justiça brasileira emitiu um mandado de prisão contra uma mulher, condenada por homicídio no Paraná, mas o CPF que consta no documento não é dela, e sim do jornalista do UOL. Sakamoto chegou a ser abordado pela Polícia Militar em São Paulo.

No mandado em questão, estão registrados os dados da mulher condenada, entre eles RG,  data e local de nascimento e filiação, além de uma foto dela. O CPF, porém, pertence a Sakamoto. O documento, datado de 3 de junho e com o cabeçalho do Tribunal de Justiça do Paraná, foi incluído no banco de dados de pedidos de prisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Apesar da maioria dos dados pertencerem à mulher, a Polícia utiliza como referência o número do CPF em suas buscas. O mandado está assinado pelo juiz Sergio Decker, da vara criminal de Nova Esperança (PR).

Segundo apuração do UOL, o CPF da mulher condenada constava no processo da Justiça paranaense até pelo menos janeiro do ano passado. Depois, o caso entrou em segredo de Justiça. Ou seja, o CPF de Sakamoto foi digitado erroneamente, mas não se sabe com precisão quando nem em qual fase da comunicação entre o Tribunal de Justiça do Paraná e o CNJ a troca foi feita.

“É improvável que tenha ocorrido erro de digitação, porque o CPF tem dois dígitos verificadores, gerados por fórmula matemática, justamente para evitar erros e garantir autenticidade”, diz a reportagem do UOL, assinada por Amanda Rossi.

Em São Paulo, enquanto se dirigia à redação do UOL, Sakamoto foi abordado pela Polícia Militar. Os policiais chegaram a apontar fuzis e pistolas contra o jornalista. Ao consultarem o registro, verificaram que se tratava de uma mulher de 27 anos, e Sakamoto foi liberado. O problema, porém, é que o CPF do jornalista segue vinculado ao mandado de prisão. Os policiais recomendaram que ele parasse de usar seu carro, vinculado ao seu CPF, para evitar novas abordagens.

“Estou impedido de usar o carro e andar na rua porque corro o risco de ser preso pela PM por um crime com o qual não tenho relação alguma”, declarou Sakamoto à reportagem do UOL. Os advogados do jornalista vão pedir a correção do CPF no mandado de prisão e solicitar que o erro seja comunicado às autoridades de todo o País.

Em nota, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) de São Paulo reconheceu o erro no mandado de prisão e determinou “a reconfiguração do sistema policial paulista para bloquear o erro do sistema federal, até que o Poder Judiciário do Paraná ou o CNJ corrijam o erro do lançamento”.

Entidades defensoras do jornalismo repudiaram o ocorrido e pediram a apuração do caso. A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) afirmou que trata-se de um erro processual grave e que pode ter sido motivado pela atuação do jornalista: “O Judiciário e a polícia precisam explicar os procedimentos que foram adotados e como isso aconteceu. A alegação de erro não convence, tendo em vista que os números (de CPF) são muito diferentes”.

Katia Brembatti, presidenta da Abraji, declarou: “Chama a atenção e causa preocupação o fato de a ação ser direcionada a um jornalista com marcante atuação crítica sobre a atuação policial. Sakamoto corre risco nessa situação e esse cenário precisa ser revertido imediatamente”.

Galvão Bueno é o novo sócio da N Sports

Galvão Bueno (Crédito: N Sports/Instagram)

O narrador e apresentador Galvão Bueno é o novo sócio da N Sports, canal esportivo criado em 2018 com forte presença na internet. Ele participará de decisões estratégicas e de conteúdo, e também no desenvolvimento de novos produtos. Além disso, a ideia é que Galvão ajude a trazer patrocinadores ao projeto.

“Vamos trabalhar para trazer coisas novas, competições focadas no automobilismo, uma nova linguagem para isso. Seremos fortes neste mercado”, comentou Galvão, em entrevista à Folha de S.Paulo. Além do trabalho na N Sports, ele continuará com seu trabalho na Bandeirantes como apresentador e na Amazon Prime como narrador.

A N Sports está presente nas principais operadoras de TV por assinatura, como Sky e Claro, além de ter forte presença no YouTube. Entre os eventos esportivos transmitidos pelo canal estão o Campeonato Paranaense e a Copa Itália de futebol.

Luiz Vassallo, do Metrópoles, é alvo de inquérito após publicar reportagens sobre patrimônio de delegado

Fábio Pinheiro Lopes (Crédito: Rovena Rosa/Agência Brasil)

A Polícia Civil de São Paulo abriu um inquérito para investigar o repórter Luiz Vassallo, do portal Metrópoles, após a publicação de reportagens sobre o patrimônio do delegado Fábio Pinheiro Lopes, o Fábio Caipira, ex-diretor do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), em março.

Nas reportagens, Vassallo mostrou que o ex-diretor do Deic blindou cerca de R$ 10 milhões em patrimônio, como fazendas, usando uma empresa de sociedade anônima, após ter sido citado em delação premiada por Vinícius Gritzbach, o delator do Primeiro Comando da Capital (PCC), assassinado no Aeroporto de Guarulhos, em novembro de 2024. O inquérito sobre este caso foi arquivado. Procurada pelo Metrópoles, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou que o inquérito contra o repórter foi aberto pelo próprio Fábio Caipira por “suposta prática de crime contra a honra”.

Vassallo foi intimado a prestar esclarecimentos na quinta-feira (5/6) na 2ª Divisão de Crimes Cibernéticos. O documento, que não especifica o motivo da investigação, dizia que “o não comparecimento estará sujeito às penas previstas no artigo 330 do Código de Processo Penal”.

Em seu perfil no X (ex-Twitter), Vassallo comentou sobre o inquérito: “É muito comum que pessoas descontentes nos processem, inclusive no criminal. Respondo a mais de uma dezena dessas demandas. Mas essa é a primeira vez que me encontro nessa condição: Alvo de um inquérito. Um inquérito sobre crime contra a honra sendo apurado por uma divisão especializada em ‘Crimes ciberneticos’, que usualmente apura fatos bem maiores”.

“Em inquérito, ao contrário da ação penal privada, delegados podem nos investigar. Podem, se quiserem, pedir até medidas cautelares”, escreveu o repórter do Metrópoles. “Ou, como foi feito, pedir um interrogatório seu sem você sequer saber que é investigado para daqui a dois dias. Nas reportagens, por mais que envolvam temas sensíveis, tudo está descrito com base em documentos. E, por apuração própria, eu mesmo banquei a informação de que ele era alvo de um inquérito capenga de provas no caso Gritzbach. Ou seja, fiz meu trabalho, dei espaço à ampla defesa, e fui justo em meu texto”.

Entidades defensoras da liberdade de imprensa repudiaram o inquérito contra o jornalista. Para a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), “trata-se de uma tentativa evidente de intimidação e censura, que agride frontalmente a liberdade de imprensa e o direito da sociedade à informação.

Déborah Encarnato deixa a CAOA após 15 anos

Prestes a completar 15 anos de atuação à frente da Gerência de Comunicação Corporativa e Produto do Grupo CAOA, Déborah Encarnato Gonçalves anunciou nesta semana sua despedida da casa e do setor automotivo.

Em seu perfil no Linkedin, a executiva relembrou sua carreira no setor desde o começo na Ford, em 1999; suas passagens pela MW Lelis no atendimento de GM, Dyna, Dayco, Sabó e BorgWarner; e pela Comunicação da Volkswagen, até sua chegada em outubro de 2010 à CAOA, a convite do fundador Carlos Alberto de Oliveira Andrade.

“Hoje meu até logo não é somente da CAOA, mas sim da indústria. Sigo acompanhando todos vocês de perto, torcendo para que o setor continue aquecido, com vendas em alta, batendo todos os recordes. A partir de hoje, passo a ser somente cliente, leitora, internauta e seguidora. Minha decisão de mudança foi minuciosamente analisada juntamente com minha família, tendo como um dos principais motivos a possibilidade de acompanhar mais de perto o crescimento e desenvolvimento dos meus filhos, meus grandes amores, aliada à possibilidade de viver novas aventuras. Afinal, quem me conhece sabe que eu gosto muito de colecionar e contar histórias”, ressaltou a executiva, que ainda não informou seu novo destino profissional.

WSJ revela que Meta vai oferecer recurso de criação de anúncios com IA diretamente a marcas: o que pode acontecer com o mercado de agências?

Por Luciana Gurgel

A Meta vai oferecer uma ferramenta capaz de automatizar completamente a criação e segmentação de anúncios com inteligência artificial até o final de 2026, permitindo que marcas forneçam apenas uma foto do produto e um orçamento para a IA gerar o anúncio completo, incluindo imagem, vídeo e texto.

Luciana Gurgel

A revelação foi feita em 2/6 pelo Wall Street Journal (WSJ) e não foi confirmada imediatamente pela empresa, dona do Facebook, Instagram e WhatsApp. Mas declarações recentes de seu CEO, Mark Zuckerberg, apontam para a personalização de conteúdo pago usando IA.

Caso a Meta avance nesse projeto, ele pode representar uma mudança estrutural no modelo tradicional de publicidade.

Assim como os veículos de mídia perderam receita e mergulharam em uma crise profunda de sustentabilidade financeira quando plataformas digitais começaram a vender anúncios diretamente para anunciantes, agências de publicidade podem enfrentar um impacto similar.

Com a Meta oferecendo um sistema no qual a própria IA cria campanhas sob demanda, grandes grupos publicitários podem ver sua relevância reduzida, já que os anunciantes terão acesso direto à tecnologia sem necessidade de intermediários.

Além da automatizar a criação, o sistema da Meta permitirá que os anunciantes personalizem anúncios em tempo real com base em fatores como geolocalização.

Isso significa que um mesmo anúncio pode ser exibido de formas diferentes dependendo da localização do usuário, em paisagens associadas ao lugar em que a pessoa estiver.

No mesmo dia 2, o grupo Publicis fechou com queda de 3,64% no valor de suas ações. O WPP recuou em 1,3%, e o Omnicom perdeu 2,93%.

Mas essa dinâmica pode não ser tão simples na vida real. Grandes anunciantes dificilmente abrirão mão da estrutura de uma agência, enquanto os menores poderão sentir-se mais inclinados a voar sozinhos, afetando as pequenas empresas de propaganda.

Já agências de comunicação poderão ter mais recursos para oferecer criação de anúncios aos clientes em campanhas institucionais.

Leia a matéria completa em MediaTalks.


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Especial Dia da Imprensa: Um mergulho nas fake news e os antídotos do jornalismo contra elas

Especial Dia da Imprensa: Um mergulho nas fake news e os antídotos do jornalismo contra elas

A vida não tem sido fácil para o jornalismo e muito menos para os jornalistas. Enfrentando múltiplas batalhas, com ataques que chegam de várias frentes, como inteligência artificial, fuga da publicidade, equipes diminutas, perda da primazia da intermediação das fontes de informação, o jornalismo tem como seu inimigo mais incisivo e desafiador as fake news, fenômeno tão antigo quanto a civilização, mas que ganhou neste século um impulso tão avassalador e abrangente que as combater passou a ser não só uma questão de ordem para o jornalismo, como um desafio hercúleo e de difícil execução pela sociedade defensora dos chamados valores civilizatórios.

Não sem razão, Jornalistas&Cia reservou sua edição especial do Dia da Imprensa para dar voz e vez ao estratégico encontro que realizou no último dia 26 de maio na ESPM Tech, em São Paulo, para debater o tema, tendo como protagonistas três experientes jornalistas brasileiros, reconhecidos pela trajetória que ostentam: Ana Dubeux, do Correio Braziliense, Marília Assef, da TV Cultura, e Sergio Lírio, da CartaCapital, com moderação de Hélio Gama Neto, da ANJ – Associação Nacional dos Jornais, entidade que, ao lado de ABI, Abraji, Ajor, Aner e Projor, apoia a iniciativa desde a primeira edição.

Euripedes Alcântara, diretor de Redação do jornal O Estado de S. Paulo, que estaria no encontro, não pôde participar, em função de um pequeno problema de saúde.

Durante o evento, foram debatidos temas essenciais como os limites da liberdade de expressão e Educação Midiática. Os convidados conversaram sobre os riscos e o combate às fake news no ecossistema do jornalismo. E na plateia, estavam presentes executivos de jornalismo e da comunicação corporativa, além de estudantes de jornalismo da ESPM. Destaque para a diferença de gerações, o que mostra que a luta contra a desinformação é um tema de interesse para todos, desde os comunicadores mais experientes, com anos de redação, até os jovens estudantes, que ainda vão ingressar no mercado do jornalismo.

Confira o especial na íntegra aqui.

Reportagem da Rede Minas abordará história e situação atual das bancas de jornais

Reportagem da Rede Minas abordará história e situação atual das bancas de jornais
Carlos Augusto (Crédito: Divulgação/Rede Minas)

A Rede Minas vai exibir na sexta-feira (6/6), às 18h, uma reportagem especial com foco nas bancas de jornais, abordando a história das bancas em Belo Horizonte e no Brasil, e também a situação atual dos locais ocupados pelos jornaleiros, com a chegada da tecnologia.

Comandado pelo repórter Carlos Augusto, o conteúdo especial, que vai ao ar no Jornal Minas 2ª Edição, vai traçar uma linha do tempo sobre a trajetória das bancas de jornal no País, trazendo curiosidades como a história do imigrante que deu nome ao negócio no Brasil. Carlos também visitou algumas das 508 bancas de jornais em Belo Horizonte e mostra aquelas que se mantêm fiéis às publicações e outras que se adequaram à modernidade.

“Com a chegada da Internet, muitos leitores substituíram o papel pela tela. Hoje, suvenires, equipamentos eletrônicos e bebidas são alguns dos produtos que disputam espaço nas estantes”, diz release enviado pela Rede Minas sobre a reportagem especial.

A Rede Minas está no ar no canal 9; Claro TV (Net) 20 e Claro TV HD (Net) 520; Vivo 508; e através do satélite StarOne D2 para a América Latina. Também será possível acompanhar a reportagem no site da Rede Minas e na plataforma de streaming Minasplay.

Decisão do CNJ garante jornais como veículos oficiais de publicidade legal

Decisão do CNJ garante jornais como veículos oficiais de publicidade legal
Crédito: Utsav Srestha/Unsplash

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) respondeu na quarta-feira (4/6) de forma favorável a uma reclamação de Associação Nacional de Jornais (ANJ), a Associação Brasileira das Agências e Veículos Especializados em Publicidade Legal (Abralegal) e a Associação dos Jornais do Interior do Brasil (Adjori), determinando a legitimidade dos jornais como veículos oficiais de publicidade legal.

Segundo as entidades, a decisão traz um avanço institucional que mantém os jornais (em formato impresso ou digital) como meio adequado, confiável e tradicional para a veiculação da publicidade legal, por serem produzidos por empresas jornalísticas que têm compromisso com a credibilidade, a transparência e o interesse público. “Ao preservar essa prática, fortalecemos os princípios da transparência, do acesso à informação e da segurança jurídica – pilares essenciais para a convivência democrática em nossa sociedade”, dizem as entidades, em nota sobre a novidade.

“A decisão torna nulos os provimentos estaduais que restringiam a divulgação de atos extrajudiciais exclusivamente a plataformas administradas por entidades cartoriais, o que limitava a liberdade de escolha dos cidadãos e comprometia o acesso a meios de comunicação jornalísticos legítimos e amplamente reconhecidos”, continua a nota. “A decisão também foi clara ao afirmar que não pode haver imposição obrigatória de uso de portais específicos, garantindo, assim, o direito de escolha dos interessados e promovendo a concorrência justa entre os prestadores desse tipo de serviço”.

Leia na íntegra a declaração conjunta das entidades aqui.

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