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quinta-feira, novembro 13, 2025

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No final da tarde, eufórico, diretor do Estadão vendia jornais no meio da rua

Luiz Carlos Mesquita (Crédito: Estadão)

Por Luiz Roberto de Souza Queiroz

Numa memorável tarde de domingo em 1964 ou 1965, não me lembro bem, Luiz Carlos Mesquita, o Carlão, experimentou a profissão de jornaleiro. Na praça Jules Rimet, na frente do Pacaembu, ele vendeu algumas dúzias de exemplares do Estadão e complicou-se com o troco. É que, neófito na profissão, não tinha previsto que precisaria de um estoque de moedas para atender à clientela.

A lembrança me vem à mente agora, no cinquentenário da morte do Carlão, um diretor do jornal tão afável que era mais um companheiro que patrão. E a história com o lide acima começou na redação da Edição de Esportes, efêmera publicação que foi uma espécie de avant première do que viria a ser o Jornal da Tarde, lançado logo depois e que absorveu a Edição de Esportes.

Naquela tarde era decidido um título importante no Pacaembu e quando o jogo mostrou-se decidido, Carlão desafiou a redação a colocar a Edição de Esportes na rua ao mesmo tempo em que a partida se encerrava. Era preciso fazer apenas a primeira página, pois o restante do jornal estava pronto, inclusive a parte de noticiário geral, não esportivo, da qual eu era o editor.

O jornal ficou pronto em tempo e enquanto a torcida comemorava – se bem me lembro, foi uma vitória do Santos −, Carlão pegou-me pelo braço, passou na rampa de saída dos caminhões do jornal, jogou dois pacotes com 50 exemplares cada dentro do meu jipe mambembe, que tinha já quase dez anos bem rodados, e me mandou voar para o Pacaembu.

A torcida vencedora começava a sair do estádio, comemorando, mas Carlão comemorava mais, pois, como dizia, dera um banho na Gazeta Esportiva, que era o grande rival da Edição de Esportes do Estadão. E, entusiasmado, começou a gritar anunciando o jornal, que trazia na capa a incrível fotografia de um gol marcado menos de uma hora antes. Meio envergonhado, também acabei vendendo um ou outro exemplar, mas como jornaleiro eu não era páreo para o Carlão.

Bebemoramos o feito no bar do Hotel Jaraguá e a história devia acabar por aí, mas o Carlão queria porque queria vencer a Gazeta Esportiva, e todo domingo havia uma corrida com concorrente único, para que a Edição de Esportes saísse antes da Esportiva. É que eu sabia, pois na época estudava no QG do “inimigo”, a Cásper Líbero: a Esportiva tinha tanta tradição, tiragem tão grande, que não se tocava com a concorrência da Edição de Esportes.

Um mês depois, e com muito esforço, a Edição de Esportes ficou pronta mais cedo, nem me lembro por quê, e, entusiasmado, o Carlão entrou na redação, disse que a Esportiva ainda não tinha rodado e me pediu para leva-lo à sede da Gazeta.

Confesso que não me senti à vontade. Na São Paulo de então os jornaleiros amontoavam-se diante da doca seca, quase na esquina da avenida Cásper Líbero. Eles compravam pacotes de jornal que vendiam ao cair da noite na avenida Paulista, na Ipiranga e na rua Augusta.

Os jornaleiros estavam lá e enquanto eu ficava no jipe, motor ligado, para o caso de dar xabu, o Carlão avançou saltitante e fez um discurso para os jornaleiros, dizendo que estavam bobeando, que a Gazeta já era, que se queriam ganhar dinheiro deviam é ir à Major Quedinho, comprar a Edição de Esportes que já tinha rodado há muito tempo.

Os jornaleiros ouviram, mas não ligaram muito. Não conheciam o Carlão, não tinham ideia de quem era o propagandista da Edição de Esportes, alguns chegaram a falar com ele, mas não arredaram pé numa pose mais ou menos de “sou Esportiva e não abro”.

Meio desenxabido, Carlão voltou para o jipe resmungando algo que entendi como “esses bundões”, mas não cessou seu entusiasmo.

Meses depois a Edição de Esportes duplicou sua tiragem e ficou claro que São Paulo tinha espaço para uma edição vespertina. Começou então a nascer o que viria a ser o Jornal da Tarde, mas essa é outra história, para outro dia. Hoje é tempo de curtir a saudade do diretor de jornal que viveu a redação tão intensamente como cada um de nós.


Luiz Roberto de Souza Queiroz

Luiz Roberto de Souza Queiroz, o Bebeto, um dos mais assíduos colaboradores deste espaço, escreveu-nos para informar que o Estadão publicou em 28/8 uma página sobre o cinquentenário da morte, aos 40 anos, de Luiz Carlos Mesquita, o Carlão, e mandou uma história sobre ele.

Diretor da empresa da família, Carlão não gostava de usar o peso do sobrenome. Nas redações dos jornais O Estado de S. Paulo e Jornal da Tarde e da Rádio Eldorado, onde trabalhou, deixou imagem de “gente boa” entre as equipes de jornalistas e funcionários, amável, solidário com colegas e brincalhão.


Tem alguma história de redação interessante para contar? Mande para baroncelli@jornalistasecia.com.br.

Juliano Nobrega assume a Comunicação da JBS

Juliano Nobrega começou como diretor de Comunicação Corporativa na JBS. Ele deixou o cargo de CEO da CDN, onde estava desde 2015, tendo atuado neste período nos escritórios de São Paulo e Brasília.

Anteriormente, foi repórter e editor no jornal Agora SP, do Grupo Folha, fundador e editor do portal Última Instância e coordenador de imprensa no Governo do Estado de São Paulo.

José Maria de Aquino lança Minha Vida de Repórter

Zé Maria (esq.) e Nelson Nunes

O site da editora Letras do Brasil começou nessa quinta-feira (3/9) a venda do livro Minha Vida de Repórter, de autoria de José Maria de Aquino (ex-Jornal da Tarde, Placar, TV Globo e Estadão), que reúne histórias, causos e bastidores de reportagens que viveu em mais de quatro décadas de coberturas nacionais e internacionais dos principais fatos do esporte. Segundo Nelson Nunes (ex-Diário Popular/Diário de S.Paulo), organizador da obra, “mais do que um livro de memórias, trata-se de uma aula de bom jornalismo, praticado num tempo pré-internet, no qual a presença do repórter era vital”.

8º Prêmio Gabo abre inscrições

A Fundação Gabo abriu inscrições para a oitava edição do Prêmio Gabo, principal premiação de jornalismo latino-americana, que valoriza trabalhos sobre o papel fundamental do jornalismo na pesquisa, apuração e discussão de temas indispensáveis para a sociedade. As inscrições vão até 5 de outubro.

As categorias são Imagem, Cobertura, Texto e Inovação. Podem ser inscritos textos, vídeos, fotografias, documentários, podcasts, obras gráficas ou animações, individuais ou em equipe, que tenham sido veiculadas pela primeira vez entre 1º de abril de 2019 e 30 de junho de 2020.

O vencedor de cada categoria receberá 35 milhões de pesos colombianos (R$ 49 mil) e uma cópia da escultura ‘Gabriel’, do artista colombiano Antonio Caro. Os dois finalistas de cada categoria serão premiados com 8 milhões de pesos colombianos cada (R$ 11.200). A cerimônia de premiação será no Festival Gabo, totalmente virtual por causa da pandemia, entre novembro e dezembro. Inscreva-se!

Canal Reload descomplica notícias e as torna acessíveis ao público jovem

Nasceu em 1º/9 o canal Reload, fruto da união de dez organizações jornalísticas, que visa a descomplicar as informações, números e dados presentes em notícias, tornando-as acessíveis ao público jovem. A ideia é transformar o conteúdo produzido pelos veículos parceiros em vídeos para Instagram e YouTube, de forma simples, precisa e criativa.

O projeto tem 12 apresentadores de diferentes regiões do País. O canal “remixa” notícias publicadas em linguagem e formatos atraentes para o público jovem, com uso de vídeos curtos e até quadrinhos para promover o debate sobre temas relevantes da atualidade.

Os veículos que integram o Canal Reload são: ((o))eco, Agência Lupa, Agência Pública, Amazônia Real, Congresso em Foco, Énois, Marco Zero Conteúdo, Ponte Jornalismo, Projeto #Colabora e Repórter Brasil.

Roberto Nonato deixa a CBN e assina com a CNN Brasil

Roberto Nonato

Roberto Nonato assinou com a CNN Brasil, após quase 30 anos de trabalho na CBN. A ideia é que o apresentador participe da programação de TV e da CNN Rádio, que estreia em outubro, fruto da parceria da CNN com a Transamérica FM. Ele será um dos âncoras do período da manhã.

Nonato era âncora do Jornal da CBN e dos programas Lado B da Bola e O Mundo em Meia Hora. Antes, trabalhou em Jovem Pan, Antena 1, Eldorado e no Canal Viva.

Paulo Cannabrava Filho lança livro sobre a ditadura e seus protagonistas

Paulo Cannabrava Filho

Paulo Cannabrava Filho lança o livro Resistência e Anistia – A História Contada por seus Protagonistas (Alameda Casa Editorial), que aborda a Ditadura Militar sob a perspectiva de quem viveu esse período. A obra é baseada em documentos e depoimentos de pessoas que sentiram na pele a repressão.

O livro aborda alguns processos como a Justiça de Transição (direito à memória e à verdade, à justiça, à reparação e à reforma institucional) e as manifestações de milhares de pessoas que foram às ruas para pedir eleições diretas e “anistia ampla, geral e irrestrita” a todos os brasileiros presos e exilados no período de perseguição política. Segundo o autor, “o livro é muito oportuno, pois coloca as coisas no seu devido lugar. Mostra quem é bandido e quem é mocinho, de verdade, nessa história”.

A obra contém os depoimentos Antônio Jorge de Oliveira, Eduardo Reina, Idibal Pivetta, João Batista de Paula, Maria Auxiliadora (Dodora) Arantes, Regina Maria D’Aquino Fonseca Gadelha, Rita Sipahi e Victor Mendonça Neiva, além de memórias do próprio Paulo Cannabrava Filho. Nesta sexta-feira (4/9), às 18h, haverá uma live com o autor no canal do Opera Mundi.

Paulo Cannabrava Filho iniciou a carreira como repórter no jornal O Tempo, em 1967. Quatro anos depois, integrou a primeira equipe de correspondentes da Agência Informativa Latinoamericana de Notícias (Prensa Latina). Trabalhou como repórter político nos jornais Correio da Manhã, Última Hora e Folha de S.Paulo, onde assumiu a editoria de política justamente na época em que a ditadura se instalou no País. Hoje, aos 84 anos, edita a revista eletrônica Diálogos do Sul, inspirada no projeto Cadernos do Terceiro Mundo, emblemático para o jornalismo latino-americano, que deixou de circular na década de 1990. Sempre esteve comprometido com as causas da profissão e a militância política.

Beto Caetano passa a editar nova newsletter da Folha

José Roberto Caetano

José Roberto Caetano começou em 31/8 a editar como colaborador nova newsletter da Folha de S.Paulo, FolhaMercado, que reúne análises, notícias e informações sobre empresas e negócios, além de conteúdos exclusivos relacionados a empreendedorismo, inovação e os principais indicadores econômicos, como dólar e Bolsa de Valores. Será diária, de segunda a sexta-feira, com assinatura gratuita: basta cadastrar o e-mail.

Como se sabe, a Folha tem várias newsletters focadas, além de algumas gerais, e essa que ele começou a editar cobre uma lacuna, pois o jornal ainda não tinha uma newsletter na área de economia e negócios.

Beto deixou em fevereiro a Exame, após 24 anos de casa, onde era redator-chefe, e teve depois uma breve passagem na Jovem Pan, como comentarista de economia.

A essência da coragem

Elisa Prado

Por Ceila Santos

Ceila Santos

Entrar em contato com a história de Elisa Prado, nas circunstâncias da pandemia, significou ouvi-la com as interferências de estar dentro do espaço geográfico que representa o meu nascimento. Ouvi Elisa enquanto estava na casa dos meus pais, que moram em São Tomás de Aquino, uma cidade com cerca de 7 mil habitantes, no interior de Minas Gerais. No coração do meu Brasil.

Foi a partir deste significado geográfico que reconheci o tema que deveria tocar neste artigo, para trazer um pouco daquilo que aprendo nas práticas antroposóficas, diante da força que Elisa inspirou em mim ao contar sua biografia de líder, que acaba de passar por um dos fenômenos mais comuns nas grandes organizações, que é definir o propósito diante da nova realidade que o século XXI traz às invenções humanas.

Pergunto a você: quando pensa na dimensão territorial do Brasil, considera sua cidade natal o coração do que significa ser brasileiro diante do papel que ocupa agora no nosso país?

É uma pergunta que nos leva para dois lugares importantes quando o tema é a essência da coragem, porque nos questiona sobre as raízes de onde viemos e nos traz a conexão com o presente das escolhas que fizemos. Eis, então, uma bela linha pra reconhecer seus valores, pois a coragem é uma virtude relacionada às batidas daquilo que é caro, e raro, para o espaço em que você ocupa no mundo.

A Força!

Elisa tem a força da coragem. Traz frases curtas na sua fala que dissipa todas as dúvidas que vivi diante dos encontros com os líderes que vieram antes dela. O tom da voz de Elisa não é alto, mas eu a escutava como gritos dentro de mim, porque ela dizia tudo que eu ainda precisava ouvir para sentir a coragem de valorizar princípios tão fortes em mim como ética e coerência, os quais eu sentia vergonha de ter. Motivo?

Como escrevi no artigo de Viviane Mansi, o motivo era a indignação. Não via organismos inventados pelos homens onde tais qualidades tivessem expressas nas ações ou atitudes daquilo que eu conheço como Comunicação. Me perguntava: por que não se faz o óbvio, se todos são tão pensantes, conscientes e criam mensagens maravilhosas sobre tudo que o nosso Brasil precisa?

Elisa me mostrou o amor pelo achado que Viviane me apresentou: as chamadas Relações Públicas. Contou através da coragem tudo o que ela sentia que fazia: “Sou uma integradora, a favor da coerência. Comunicação começa de dentro pra fora, serve para conectar, integrar e relacionar público com empresas e negócios por meio de narrativas que contam histórias e trazem informações com transparência”.

Ela não falou essa frase desse jeito, mas trouxe essas palavras em diferentes momentos e eu resolvi sintetizar pedaços que acalantaram meu coração. Uma comunicação que começa por dentro, eis o sonho que acredito na voz de uma mulher que expressa a qualidade da coragem na sua fala.

Eu não vejo o que Elisa fala do lugar que eu ocupo no mundo. Mas sinto que ela fala a partir da ação. Coragem é pura ação. Dá até pra fazer trocadilho com a palavra: cor-agem – agem com a cor do coração.

Na pele do outro

Inspirar a coragem de Elisa para expirar este conteúdo, cuja chama é a Liderança Colaborativa, me fez pensar o quanto as virtudes podem ser uma esperança para cada indivíduo que deseja transformar a realidade social no lugar que ocupa. Então, a dica que consigo deixar para fechar o ciclo dos nove líderes que cuidam da Comunicação Corporativa é de investigar a sua força de presença.

Ela, às vezes, manifesta no seu lugar de fala, na herança hereditária do seu corpo físico, no lugar de onde veio, nas escolhas que fez da vida e, principalmente, naquilo que o outro reconhece em ti.

Saber exatamente qual é a virtude que representa? Como ela funciona? Lembrem-se: as virtudes estão vivas nas histórias da mitologia. Coragem, por exemplo, é representação de Artemis, Modi, Leão e Marte. Ouvir as histórias, pintá-las, desenhá-las ou fazer uma escultura de algum personagem que representa a virtude que o mundo reconhece em ti pode lhe despertar insights e, se você estiver ocupando a cadeira da liderança da Comunicação, esses insights podem mudar o mundo.

Todos os comunicadores sabem e reconhecem o poder da arte para a inovação, mas usam pouco dessa sabedoria. Eu, pelo menos, nunca soube de equipes que fazem aquarela, pintam ou bordam dentro da comunicação.

Outra dica que nos leva à essência das virtudes é reconhecê-las na natureza. O que você observa nos reinos da natureza – pedras, plantas, animais, esferas planetárias, processos orgânicos, sistemas corpóreos – que pode lhe remeter à coragem ou a força que os outros reconhecem em ti.

O que a natureza te traz de informação quando você atribui a ela essa qualidade que está investigando para compreendê-la. Tal investigação pode lhe ajudar a identificar a tabelinha SWOT da sua força e lhe orientar a como equilibrar as virtudes para ir além da potência que subsiste na sua essência. Porque até as essências podem se desenvolver pelo amanhã que o Brasil urge agora.

Box do Líder

Elisa Prado


Elisa Prado
Vivo
Líder:
Coragem e ousadia
Filosofia: Budista
Referência:
Buda

Tempo da Jornada
Jornalismo: não atuou como jornalista
RP: 10 anos
Destaque: AAB, Ogilvy & Mather, CaliaAssumpção Associados e TV-1
Corporativo: 23 anos
Destaque: Vivo, Tetra Pack e Deutsche Bank
Formação: Comunicação Social – PUC-Campinas

De Pouso Alegre, Sul de Minas, Elisa Prado reconheceu nas Relações Públicas o que queria fazer para sempre: conectar pessoas com histórias. Educada para seguir o que faria sentido para si, ela saiu de casa cedo para fazer o que queria na PUC-Campinas.

Fez estágio num hotel cinco estrelas, conheceu seu atual marido e assumiu de vez a coragem, que sempre lhe acompanhou, para morar em São Paulo, onde foi secretaria de um banco até encontrar a agência de RP AAB Ogilvy & Mather, onde aprendeu tudo sobre RP na prática.

“Nada mudou”, diz ela, referindo-se ao conceito da coerência e reputação que as Relações Públicas trazem na sua essência diante da urgência que a Responsabilidade Social invoca aos negócios para que haja o próximo passo da evolução humana.

Antes de encontrar a escola que Lalá Aranha e Rolim Valença lhe proporcionaram na AAB, Ogilvy & Mather, onde cuidava da conta da Coopersucar, ela viajou muito (a estudo) para o exterior. Fala alemão e inglês. Depois passou pela Tetra Pak, época que reconheceu a necessidade de começar a deixar seu legado no mundo e contratou Luiz Márcio Caldas Júnior como editor para produzir seu primeiro livro. Um capítulo por final de semana gerou o A Era da Transparência, da Aberje Editorial, lançado em 2013.

“Minha vida foi pautada por defesa de causas”, conta ao explicar o trabalho realizado no Deutsche Bank e na Vivo. Passou três anos na TV-1 para viver experiências que ainda não tinha vivenciado como diretora executiva e gestora de um negócio.

Desenvolveu um padrão interessante na sua carreira: esteve duas vezes na Tetra Pak e faz o mesmo na Vivo, para onde voltou em 2018 com uma missão específica, que incluía alguma evolução da própria organização. Escreveu seu segundo livro em 2017: Reputação – Riscos, crise e imagem. Dá aula na ESPM e sempre avalia como pode passar para a frente tudo o que aprendeu. Casada há 38 anos, Elisa conta da trajetória profissional de Julia, Joaquim e Luiza, com uma alegria de quem conhece a essência das organizações que contribuem para o desenvolvimento humano: Júlia está no marketing do Nubank, Joaquim, no mercado financeiro na BRZ, e Luiza, trainee na Alpargatas.

Site da ABI é alvo de hackers

Logo ABI

O site da ABI esteve fora do ar nas segunda e terça-feiras (31/8 e 1º/9). Paulo Jerônimo de Sousa, o Pagê, presidente da entidade, e os advogados da casa já deram entrada com uma queixa-crime na Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática. É a segunda vez que isso acontece, primeiramente no mês passado e agora esta semana.

A suspeita é que seja um ataque de hackers – pois há uma quantidade exagerada de acessos, procedentes de cinco países tão diferentes como a Bolívia e o Vietnã. O ataque se completa com os protestos pela atuação da ABI, como as faixas ofensivas afixadas na entrada da entidade. A ABI não conseguiu sequer inscrever-se no Facebook, pois já havia um registro com essa marca. Precisou então protestar contra o uso indevido de sua marca, e aguarda a decisão final.

Vale lembrar que, em agosto, a Ponte Jornalismo e a Agência Pública também sofreram ataques virtuais.

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