A Bowler foi anunciada oficialmente nesta semana como a nova agência de Relações Públicas da Nissan do Brasil, ficando responsável por dar suporte estratégico em âmbito nacional à Diretoria de Comunicação Corporativa da empresa nas atividades de assessoria de imprensa, comunicação interna e operações.
Alexandre Freeland é o novo diretor de Comunicação Institucional da Rede D’Or São Luiz. Ali chega depois de uma jornada de 3 anos e 10 meses como diretor executivo da In Press Porter Novelli, em sua segunda passagem por lá, e de 1 ano e 9 meses na mesma função no Grupo In Press. Entre essas passagens, foi por 2 anos editor executivo de I tendo acumulado no período final a Diretoria de Projetos Especiais da Infoglobo. Anteriormente, foi por quase 5 anos diretor de Redação de O Dia e do Meia Hora.
Em seu Linkedin, Alexandre compartilhou seu entusiasmo e suas experiências no novo cargo: “Nessas primeiras semanas na Rede D’Or, encontrei colegas acolhedores, empolgados, cheios de talento, energia e propósito. Em diferentes áreas e especialidades, dos profissionais de saúde ao time do corporativo, passando por marketing, sustentabilidade, RH, RI… Tem sido um turbilhão de conhecimento. Agradeço a todos pela acolhida generosa e, em especial, a Paulo Moll, Rodrigo Gavina da cruz e Pablo Meneses pela oportunidade e pela confiança”.
Yuri Alves Fernandes recebeu o Prêmio Criador de Notícias de Excelência em Jornalismo de Vídeo Independente, do International Center for Journalists (ICFJ), pela idealização e produção da série LGBT+60: Corpos que Resistem, produzida para a plataforma #Colabora. Yuri foi o único profissional sul-americano entre os vencedores.
A cerimônia de premiação, em Perúgia, na Itália, fez parte do XIX Festival Internacional de Jornalismo. Além de receber o prêmio, Yuri foi convidado para compartilhar suas experiências no painel Tornando-se independente: Como jornalistas estão construindo audiências e expandindo negócios em todo o mundo.
A série LGBT+60 revela a trajetória de vida, os obstáculos, as conquistas e as celebrações de brasileiros LGBTQIAPN+ na terceira idade. Desde que estreou, em 2018, já ganhou diversos prêmios. Em sua terceira temporada, o projeto está disponível na Globoplay, via Canal Futura, nas redes sociais e no canal do #Colabora no YouTube.
“Se a série vem recebendo tanto reconhecimento, não só no Brasil, mas em todo o mundo, isso prova que o assunto é relevante e precisa ser pautado”, declarou Yuri. “Espero que “LGBT+60″ seja essa semente para que a gente consiga falar de um futuro dentro da comunidade LGBTQIAPN+. Que a gente fale da resistência e da luta, mas que também possa falar sobre essas pessoas que já estão na longevidade e que lutaram tanto para que pudéssemos ter os nossos direitos hoje”.
Formado pela Universidade Federal de Juiz de Fora, Yuri é sócio e diretor-geral da #Colabora, plataforma brasileira de jornalismo dedicada à sustentabilidade e aos direitos humanos. Antes, trabalhou na Rede Globo e foi repórter do GShow.
Jornalistas brasileiros sêniores ou de meio de carreira podem se inscrever até 14/4 para participar de um seminário intensivo e receber uma bolsa de reportagem voltada à produção de conteúdos sobre os impactos das mudanças climáticas, da tecnologia e da desigualdade social e racial em crianças de 0 a 6 anos. A iniciativa, do Dart Center for Journalism and Trauma, da Universidade Columbia (EUA), selecionará 20 profissionais, que receberão US$ 1.000 (cerca de R$ 5,8 mil) cada.
O seminário será realizado de 27 a 29 de junho, no Rio de Janeiro, e contará com palestras de especialistas e painéis sobre temas como neurociência do desenvolvimento cerebral na primeira infância, políticas públicas e os efeitos das mudanças climáticas, da tecnologia e das desigualdades sociais e raciais nas crianças.
Serão cobertos os custos de viagem, hospedagem e alimentação. A oportunidade é destinada a profissionais de todas as mídias e regiões do Brasil, incluindo freelancers, desde que apresentem uma proposta com foco em crianças pequenas, acompanhada de um veículo provável de publicação ou transmissão. As reportagens devem ser veiculadas até 15 de novembro de 2025. A seleção levará em conta a experiência prévia nos temas, localização geográfica e o tipo de veículo do candidato. Saiba mais aqui.
Estão abertas até 22/4 as inscrições para o curso gratuito COP30 em pauta, promovido pela Abraji com apoio do Itaú e curadoria de Cristiane Prizibisczki e do site ((o))eco. A iniciativa, que tem como objetivo apoiar jornalistas, estudantes e comunicadores na cobertura da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), será realizada de 24 de abril a 30 de maio.
O curso abordará fundamentos técnicos e contextuais da pauta climática, além de apresentar estratégias práticas para a atuação jornalística, tanto presencial quanto remota. As aulas serão oferecidas no formato MOOC (Curso Online Aberto e Massivo), com transmissões ao vivo e acesso livre até novembro.
A capacitação contará com profissionais experientes na cobertura ambiental e pesquisadores da área de ciência climática. Serão cinco módulos, com um total de dez aulas − cada uma com 1h30 de exposição e 30 minutos dedicados a perguntas e debates. Ao final, participantes com pelo menos 70% de presença receberão certificado digital.
A história de Jean Charles de Menezes − imigrante brasileiro morto pela polícia britânica em 2005 − será tema de uma nova série documental da Disney+, lançada no ano em que a tragédia completa 20 anos.
Em um momento de medo e caos, uma semana após os atentados de 7 de julho daquele ano, a Met − a polícia metropolitana de Londres, então reconhecida por sua seriedade e eficiência − cometeu um erro fatal que tirou a vida de um inocente, confundido com um terrorista e abatido a tiros no metrô.
O erro policial, porém, foi agravado pela cobertura da mídia. As primeiras reportagens distorceram a imagem de Jean Charles, alimentando versões falsas que aprofundaram ainda mais a tragédia.
Suspect: The Shooting of Jean Charles de Menezes estreia em 30 de abril, em quatro episódios. Familiares de Jean participaram como consultores da produção, o que confere ao projeto uma narrativa mais autêntica e menos limitada pela ótica britânica.
Em entrevistas recentes à imprensa local, a mãe de Jean, Maria de Menezes, expressou a esperança de que o documentário “mostre ao mundo a verdade” e ajude a corrigir equívocos que persistem até hoje − entre eles, a forma como seu filho foi retratado nos dias seguintes ao crime.
Na época, veículos britânicos, ao reproduzirem sem questionamento as primeiras informações fornecidas pela polícia, contribuíram para consolidar uma narrativa equivocada. Alegava-se que Jean teria se comportado de maneira suspeita ou desobedecido ordens − versões que mais tarde seriam desmentidas por testemunhas e por investigações oficiais.
O irmão de Jean Charles, Giovani da Silva, destacou como essa cobertura inicial feriu ainda mais a memória do brasileiro, desviando o foco das falhas policiais.
Mas uma personagem real se destacou na luta para expor a verdade: Lana Vandenberghe, secretária da Independent Police Complaints Commission (IPCC), teve acesso a documentos que desmentiam informações cruciais divulgadas pela polícia − como a roupa que Jean vestia no momento do crime.
Ela decidiu denunciar o acobertamento, vazando os documentos para a rede ITV, o que mudou o rumo das investigações. Seu ato de coragem custou seu emprego e rendeu até uma prisão, mas revelou inconsistências que seriam posteriormente comprovadas.
Outro documentário recente, Shoot to Kill: Terror on the Tube, exibido pelo Channel 4 em 2024, também trouxe à tona novos elementos do caso − incluindo um depoimento inédito de um dos policiais envolvidos −, lançando luz sobre as decisões equivocadas que levaram à morte de Jean Charles e sobre a tentativa de controlar a narrativa pública.
Esses projetos documentais vão além do resgate histórico. Eles funcionam como um alerta sobre os riscos de decisões precipitadas em tempos de crise − e sobre o papel decisivo da mídia na construção da memória coletiva.
Não se trata apenas de uma tragédia pessoal. Erros desse tipo têm efeitos devastadores para as vítimas e suas famílias, dificultam a responsabilização dos culpados e perpetuam injustiças, prejudicando os processos de reparação e de aprendizado social.
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O documentário Comida de Mentira, sobre alimentos ultraprocessados e seus impactos na saúde e nutrição das pessoas, tem pré-estreia marcada para a próxima terça-feira (15/4), às 20h, no Cine Sesc, em São Paulo. O Joio e O Trigo, projeto de jornalismo investigativo sobre a indústria alimentícia, participou do roteiro e produção do documentário. Os ingressos são gratuitos.
O filme traz entrevistas com nomes como Bela Gil, Carlos Monteiro, Daniel Becker, Denize Ornelas, Isabel David e Rita Von Hunty, que falam sobre o histórico dos ultraprocessados, desde o surgimento no contexto da Revolução Verde e da Guerra Fria até descobertas sobre danos à saúde física e mental. O filme discute o contexto social que propicia o surgimento de alimentos como salgadinhos, pratos congelados e salsichas.
Será a estreia de O Joio e O Trigo nas telas de cinema. O site é parceiro do Coletivo Bodoque, responsável pela produção, que conta com o apoio da ACT Promoção da Saúde. Além disso, Maíra Mathias, editora do Joio, atuou no roteiro do documentário em conjunto com Rafael Melim, diretor do filme, Eudóxia Carvalho e Paulo Gabriel Galvão.
“O conceito de ultraprocessados, e toda a teoria por trás dele, nasceram no Brasil. Já não era sem tempo que surgisse aqui uma produção audiovisual que contasse essa história, buscando ampliar a discussão em torno da nossa alimentação e dos riscos que a cercam”, declarou Maíra.
Após a exibição do filme na pré-estreia, haverá um bate-papo com os produtores do documentário. A retirada de ingressos, na bilheteria, começa às 19h, uma hora antes da exibição do filme. Mais informações aqui.
Tem início nesta quinta-feira (10/4) o primeiro turno da eleição dos +Admirados da Imprensa do Agronegócio 2025. Em sua quinta edição, a iniciativa reconhecerá os jornalistas e veículos preferidos na cobertura do Agro pela avaliação dos demais colegas de profissão.
Assim como nas edições anteriores, serão dois turnos de votação. Neste primeiro, de livre indicação, os eleitores podem escolher até cinco candidatos por categoria. Os nomes mais indicados classificam-se para o segundo turno, de votação dirigida, em que os eleitores selecionarão seus favoritos ranqueando-os do 1º ao 5º colocado.
A grande novidade deste ano é a ampliação no número de jornalistas homenageados. Se em 2024 a premiação reconheceu os TOP 30 +Admirados do Ano, em 2025 este número passará a 50.
Além da categoria profissional, também serão reconhecidos os TOP 3 +Admirados Veículos nas categorias Agência de Notícias, Áudio, Canal de Vídeo, Periódico Especializado, Programa de TV Especializada, Programa de TV Geral, Site/Portal e Veículo Geral.
Para participar, basta acessar o link de votação até 24 de abril, preencher um rápido cadastro e informar até cinco profissionais ou veículos por categoria. Não é necessário preencher todos os campos para validar os votos.
A eleição dos +Admirados da Imprensa do Agronegócio 2025 conta com os patrocínios de Cargill, Copersucar, Mosaic e Syngenta, apoios de Bosch, Elanco, Tereos e Yara, colaboração de Agrel, BRF, John Deere e Lavoro, e apoio institucional da Rede Agrojor. Empresas interessadas em associarem suas marcas à premiação podem obter mais informações com Vinicius Ribeiro (vinicius@jornalistasecia.com.br).
No rastro da COP30 é o tema-guia que norteará o debate do segundo encontro que este Jornalistas&Cia realizará, em parceria com a ESPM, pelo ciclo O presente e o futuro do Jornalismo – Insights, que tem a proposta de gerar reflexões sobre O Jornalismo, o meio ambiente e as catástrofes ambientais – A dura missão de lutar contra o negacionismo e o poder econômico. Será em 28 de abril (última segunda-feira do mês) no auditório da ESPM Tech, à rua Joaquim Távora, 1.240, Vila Mariana, São Paulo, das 9h30 às 12h30.
A mesa contará com as participações de Daniela Chiaretti, do Valor Econômico, Kátia Brasil, da Agência Amazônia Real, e Veronica Goyzueta, correspondente de veículos internacionais no Brasil e professora da ESPM. A moderação será da professora Maria Elizabete Antoniolli, coordenadora do Curso de Jornalismo da ESPM.
O Instituto Serrapilheira lançou em 8/4 um edital para apoiar podcasts brasileiros sobre ciência que sejam liderados por pessoas negras e indígenas. A iniciativa faz parte do Camp Serrapilheira, braço do Programa de Jornalismo e Mídia, e aceitará inscrições até 30 de maio. Ao todo, serão oito projetos selecionados para receber treinamento e financiamento de até R$ 55 mil para a produção de uma temporada.
Além de abordar a importância da ciência, as propostas devem dar visibilidade a temas alinhados com as áreas de interesse do instituto, como ciências da vida, geociências, física, química, ciência da computação ou matemática. Serão aceitas tanto ideias em fase inicial quanto projetos já em desenvolvimento. Não há restrições quanto ao formato. O resultado será divulgado em 8 de agosto.
Os selecionados participarão de um treinamento online de sete semanas, além de uma imersão presencial de cinco dias em Salvador (BA), conduzidos pelo Laboratório 37, empresa especializada em comunicação com foco em áudio. As atividades também contarão com professores e palestrantes convidados. O deslocamento e a hospedagem durante a etapa presencial serão custeados pelo Serrapilheira.