A PWTech, startup que produz estações de tratamento de água portáteis, com sistema de tratamento robusto e eficiente que gera água com 100% de garantia contra vírus e bactérias, é o primeiro cliente do projeto Inteligência ArteOficial, parceria J&Cia e JAL Comunicação, anunciada no evento de 30 anos de J&Cia, no final de setembro. Ela visa a oferecer ao mercado trabalhos que os artistas do humor gráfico e dos quadrinhos podem desenvolver além da pasteurização da IA.

Lígia Sato Puccioni, consultora de Sustentabilidade da PWTech, diz que conheceu o trabalho de JAL (José Alberto Lovetro) no evento de 30 anos do J&Cia e que ficou encantada com a forma como ele usa a ilustração para comunicar temas complexos de maneira simples e acessível. Daí ter sido natural convidá-lo para elaborar uma cartilha sobre água potável para a comunidade ribeirinha de Juruti, no Pará, onde começaram a atuar.
“O propósito da PWTech sempre foi gerar impacto positivo na vida de pessoas reais.”, afirma Lígia. “Ver nosso trabalho ganhar complementos em formas, cores e rostos que conversam com as comunidades com que trabalhamos para transformar é profundamente gratificante. No fim, é isso que nos move: levar água segura para o consumo, resultando em saúde, inclusão social e dignidade para todos”.
Interessados em contratar os serviços de J&Cia/JAL Comunicação podem entrar em contato com Silvio Ribeiro, pelo e-mail silvio@jornalistasecia.com.br.
Veja a seguir a íntegra da conversa de JAL com Lígia:

JAL – Você viu nossa participação no evento de 30 anos do Jornalistas&Cia e nos procurou para este trabalho da cartilha. Pode contar como decidiu nos contratar?
Lígia Sato – Fiquei encantada com a forma como você usa a ilustração para comunicar temas complexos de maneira simples e acessível. Quando começamos a idealizar a cartilha para a comunidade ribeirinha de Juruti, no Pará, sabíamos que queríamos algo muito além de um material informativo, mas sim algo que fosse educativo, representativo, afetivo e que de alguma forma conversasse com a comunidade local, pois estávamos prontos para levar nossa solução de água potável para essa comunidade, que fica em uma área bem remota. Sua linguagem e estilo foram perfeitos para isso, então o convite veio de forma muito natural.
JAL − As ilustrações foram feitas através de informações de briefing que a PWTech nos passou. O que acharam do processo de criação conjunta para o resultado conseguido?

Lígia − O processo foi extremamente colaborativo e enriquecedor. Desde o início, buscamos que a cartilha representasse fielmente os moradores da comunidade de Juruti, enaltecendo as pessoas, suas casas e até suas roupas. Você teve uma sensibilidade incrível para transformar todas as informações do briefing em imagens que realmente traduzem a essência local. Foi uma construção conjunta, em que cada detalhe foi pensado para gerar identificação e pertencimento. O resultado ficou exatamente como imaginávamos: didático, bonito, humanizado, o que favorece a aproximação com a comunidade.
JAL − O que os fez dar preferência para a criação humana em vez do uso da IA? Qual a diferença para o resultado final?

Lígia − Mesmo em uma era em que a inteligência artificial ganha cada vez mais espaço na criação de textos e imagens, optamos pela criação artística humana porque acreditamos que as relações e a sensibilidade humana são insubstituíveis quando o objetivo é falar com pessoas reais. Nós entendemos que em muitos cenários há o papel fundamental da tecnologia, que inclusive faz parte do nosso DNA; mas neste caso queríamos algo que transmitisse emoção e empatia. Você conseguiu captar até pequenas nuances que nenhuma inteligência artificial poderia reproduzir. Traduzir por meio do seu traço o olhar, a expressão das personagens e o ambiente das comunidades foi um grande diferencial. O resultado final tem personalidade e autenticidade, e isso faz toda a diferença quando se trata de comunicação social e educativa. Tenho certeza de que a entrega deste material nos auxiliará muito com o engajamento da comunidade em prol da nossa solução de água potável, impactando positivamente a vida de todos e colaborando para que a implementação da solução seja bem-sucedida, visto que serão eles os responsáveis pela manutenção do equipamento.
Lígia Sato Puccioni é profissional sênior com experiência em Sustentabilidade/ESG e Comunicação Corporativa. Atuou em empresas de grande porte como LATAM, Boehringer Ingelheim, Unibanco e GOL. Comunicadora social graduada pela Universidade de São Paulo (USP), tem pós-graduação em Comunicação Jornalística pela Cásper Líbero e MBA em Gestão da Comunicação Empresarial pela Aberje (Associação Brasileira de Comunicação Empresarial). Atualmente, cursa o MBA em ESG pela Fundação Getulio Vargas e é mestranda em Ciências da Comunicação na USP.





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Em O ouvidor do Brasil, Ruy Castro se debruça na vida e obra do músico Tom Jobim, explorando um lado muitas vezes inesperado e desconhecido, que emerge sob diferentes ângulos em cada crônica. Em conjunto, os textos formam uma espécie de perfil biográfico fragmentado de um dos maiores artistas que o Brasil já teve. Também é a segunda vez que o autor vence o Jabuti. Em 2023 o prêmio veio na categoria Romance, com o livro Os Perigos do Imperador: Um Romance do Segundo Reinado.

















