Quintino Gomes Freire restaurou o prédio onde funciona o Diário do Rio. O jornal é digital, mas tem, nas palavras dele mesmo, uma redação à moda antiga, na Travessa do Comércio 6, a poucos metros do Arco do Teles, no Centro. A nova redação foi inaugurada em 27/11, com a exposição O cotidiano no Rio no século XIX, com litografias aquareladas de Jean Baptiste Debret e objetos de época. Só o cenário já vale uma visita.
O prédio, construído no século XVIII, está localizada a poucos metros de onde funcionou seu antecessor impresso – o primeiro jornal diário a circular no Brasil, entre 1821 e 1878. O novo Diário do Rio, fundado em 2007, já operava em parte deste endereço. Com 14 metros de frente e três andares com pé direito de mais de 4 metros, a nova sede conta com estúdio de podcast, rádio e vídeo, tem fachada e interior com detalhes em vermelho, piso em ipê e forro em madeira pinho de riga.
E por falar em revitalização, o antigo edifício do jornal vespertino A Noite, que também foi sede da Rádio Nacional e da EBC, passa por um retrofit com previsão de término em 2027. O prédio – tombado pelo Iphan como o primeiro arranha-céu de concreto armado da América Latina – foi projetado por Joseph Gire, o mesmo do Copacabana Palace, em estilo art déco. Terá agora 447 apartamentos, três lojas, restaurante temático no 23º andar em homenagem à Rádio Nacional, e um mirante aberto ao público no rooftop.

















