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domingo, dezembro 21, 2025

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Valor Econômico será homenageado no Prêmio Jatobá PR por sua contribuição à comunicação corporativa

Maria Fernanda Delmas, ladeada pelos diretores do Gecom Helio Garcia, Thales Toffoli, Eduardo Ribeiro e Marco Rossi

O jornal Valor Econômico receberá, no jantar de premiação da edição 2025 do Prêmio Latino-americano de Excelência e Inovação em PR – Troféu Jatobá PR, em dezembro, o Prêmio Decio Paes Manso de Contribuição à Comunicação Corporativa.

Referência histórica em jornalismo de economia, o Valor chega neste 2025 aos 25 anos de vida, celebração que também contempla os 60 anos de TV Globo e os 100 anos do jornal O Globo.

E sua contribuição à comunicação corporativa está presente tanto nas páginas do jornal quanto na produção da já consagrada edição anual da Revista Comunicação Corporativa, produzida há vários anos em parceria com a Aberje. Nela, além da ampla visibilidade que empresta para a atividade e seus atores, entrega valiosos insights para toda a cadeia produtiva desse mercado.

A diretora de Redação Maria Fernanda Delmas foi comunicada oficialmente da homenagem na sede do jornal, no encontro que manteve com a diretoria do Gecom – Grupo Empresarial de Comunicação Empresarial, organização responsável pela premiação.

Maria Fernanda Delmas, ladeada pelos diretores do Gecom Helio Garcia, Thales Toffoli, Eduardo Ribeiro e Marco Rossi

Certificados para os integrantes das equipes finalistas

Uma das novidades introduzidas pelo Prêmio Jatobá PR desde o ano passado é a concessão de certificados digitais para todos os integrantes das equipes dos cases classificados nas shortlists e não apenas para as empresas e agências. A única exigência é que os nomes estejam listados na ficha de inscrição. Deste modo, os profissionais poderão incluir e documentar a conquista nos respectivos currículos

Inscrições encerram-se em 30 de setembro

Faltam duas semanas para o final das inscrições à edição do Prêmio Jatobá PR e após esse prazo não será mais possível participar da edição 2025. Como fez nos anos anteriores, a organização concederá seis dias para o upload dos cases, mas a decisão só vale para as organizações que garantirem a inscrição até o final do mês. Aqui o link para as inscrições.

Beatriz Gunther é a nova editora sênior do site do Canal Rural

Eleita em 2022 a +Admirada Jornalista do Agronegócio, Beatriz Gunther está se despedindo do programa Mercado & Companhia, do Canal Rural, onde há quatro anos vinha atuando como editora-chefe. Ela foi transferida internamente e assumiu o posto de editora sênior do site da emissora. “Nesses mais de quatro anos à frente do jornal, posso dizer que o crescimento valeu por, pelo menos, o dobro desse tempo”, destacou Beatriz, que antes atuou por quase cinco anos no Canal Terraviva.

Natália de Mitri Garcia

Outra novidade no Canal Rural é a chegada de Natália de Mitri Garcia ([email protected]), que atuará como editora executiva para pautas relacionadas a agronegócio, sustentabilidade e derivados. Ela deixou a Times Brasil | CNBC, onde estava há nove meses. Natália começou a carreira como estagiária na Record TV, esteve por dois anos e meio na Jovem Pan e também passou pela BandNews TV.

Times Brasil I CNBC reforça equipe em Brasília e contrata Marina Demori

Marina Demori é a nova contratada em Brasília pela Times Brasil I CNBC. Ela acumula uma década de experiência em reportagem e apresentação de TV, incluindo cinco anos na CNN Brasil, onde esteve à frente da cobertura dos Três Poderes. “Foi um movimento pensado e amadurecido, com a certeza de que posso oferecer muito ao Times Brasil, além de contar com tudo o que um projeto grande e diferenciado como este pode proporcionar para a minha carreira”, afirma a repórter.

Marina é pós-graduada em Comunicação pela Universidade Federal de Goiás e especialista em Ciência Política pela UnB. Antes da CNN, atuou na TV Anhanguera, afiliada da Globo em Goiás, onde participou de jornais diários e programas como Jornal do Campo e Globo Rural, além de entradas em rede nacional em Hora 1, Bom Dia Brasil, Jornal Hoje e na GloboNews.

IstoÉ está de volta em formato digital. Dinheiro será a próxima

A IstoÉ Publicações, empresa que em 2023 adquiriu os direitos do uso digital das marcas da extinta Editora Três (IstoÉ, Dinheiro, Gente, Motorshow, Planeta, Menu e Dinheiro Rural), e que desde então vinha editando os sites dessas publicações, está expandindo seus negócios e entrando de vez no segmento das revistas digitais. A primeira aposta veio no início do mês, com o relançamento da IstoÉ.

A publicação, que havia circulado pela última vez em 31 de janeiro deste ano, três dias antes de a Justiça de São Paulo decretar a falência da Editora Três, não terá, pelo menos por enquanto, uma versão impressa. Mas agora, acompanhada do subtítulo “A Semana”, promete aliar o conteúdo mais contextualizado e aprofundado das revistas tradicionais, que vão além do noticiário fragmentado e instantâneo consumido diariamente, com estratégias e técnicas de integração multiplataforma com os demais canais digitais do grupo.

Para comandar o novo projeto foi contratada a editora executiva Lena Castellón, que já havia atuado na própria IstoÉ entre 2000 e 2008, e que ao longo de sua carreira também passou por Meio&Mensagem, O Globo e Folha de S.Paulo. Ela responde a Daniel Hessel Teich, CEO e diretor editorial da IstoÉ Publicações e, além de contar com toda estrutura dos jornalistas que atuam nos sites das publicações do grupo, contará em sua equipe com o diretor de arte Alexandre Akermann e a designer Mayara Novais.

Em entrevista ao Portal dos Jornalistas, Teich falou sobre as estratégias para o relançamento deste e de outros títulos que fizeram história pela Editora Três, as questões legais que envolvem o projeto e a possibilidade de a publicação voltar às bancas no futuro. Confira:

Portal dos Jornalistas – O que o público pode esperar dessa “nova” IstoÉ?

Daniel Hessel Teich O retorno da IstoÉ partiu de um processo experimental, que tem uma lógica diferente de uma revista tradicional. É um modelo digital compartilhável pelas plataformas sociais, que tem como grande objetivo estar totalmente integrado com os nossos sites, permitindo criar uma capilaridade muito maior e atingir públicos que tradicionalmente não compram revistas em bancas.  Um público que cada vez mais se informa por WhatsApp e redes sociais.

PJ – Como funcionará o modelo de distribuição?

Daniel Hessel Teich, CEO e diretor editorial da IstoÉ Publicações

Daniel – Em princípio estamos trabalhando com bancas digitais parceiras e disponibilizando gratuitamente as edições dentro do nosso site, que não tem paywall e nem assinatura como fonte de receita. Estamos pensando no futuro em criar sistema de cadastro para acessar e receber as edições quando elas forem publicadas. Além disso, também estamos analisando a possibilidade de no futuro criar áreas pagas com conteúdos selecionados, mas isso ainda é uma ideia mais distante.

PJ – Qual será a estratégia para produção de conteúdo?

Daniel – A ideia inicial era fazer um apanhado do conteúdo que publicamos em nossos sites, mas já na segunda edição percebemos que podemos levar adiante e trazer conteúdos e formatos exclusiva para a revista, com imagens exclusivas e gráficos que muitas vezes não utilizamos nos sites. Mas a chave do nosso negócio estará na interconexão entre as duas plataformas. A revista conversará com o site o tempo todo e vice-versa. Ela será como um grande apanhado do que mais de relevante publicamos ao longo da semana nos nove sites que editamos.

PJ – Por que adotar o complemento “A Semana” no nome da revista?

Daniel – A marca IstoÉ é um patrimônio da história brasileira e faz parte da essência do jornalismo em revista. Algumas de suas reportagens mudaram a história do Brasil e muitos prêmios relevantes foram conquistados por ela no seu passado. É um legado muito forte que a gente tem como obrigação manter. Desde o início do projeto, o que a gente sentiu é que ela não seria exatamente a mesma IstoÉ que as pessoas compravam. A intenção é que ela fosse um produto mais rápido, simples e dinâmico. Nós não temos colunas, por exemplo. Por isso nós adotamos esse subtítulo como uma forma de diferenciar os produtos. Claro que não está descartado ampliarmos esse conteúdo no futuro e deixa-la mais parecida com seu projeto inicial, mas isso é algo que não cabe ali dentro nesse momento?

Edições 1 e 2 da nova IstoÉ

PJ – A IstoÉ Publicações também é dona dos títulos impressos que pertenciam à Editora Três ou apenas os digitais?

Daniel – A negociação com a Editora Três, concluída em 2023, transferiu todos os títulos, em todas as suas plataformas, para a IstoÉ Publicações. Pelo mesmo acordo, que foi intermediado pelo juiz que cuidava da recuperação judicial da empresa, nós repassaríamos o direito de uso das publicações em suas versões impressas para a Editora Três. Com a falência do grupo, porém, nós passamos a ter o controle integral das marcas.

PJ – Mas há o interesse em retomar as versões impressas da IstoÉ e dos demais títulos?

Daniel – No momento não descartamos nenhuma possibilidade, mas primeiro precisamos entender se haverá demanda pelo projeto, entender o seu potencial e ver se ele é economicamente viável. Não há prazo algum para isso, por isso nosso foco, no momento, está voltado exclusivamente para a expansão da IstoÉ e de outras marcas do nosso portfólio.

PJ – Há alguma previsão para lançar a revista digital de outra marca?

Daniel – Sim. Já estamos com o planejamento bastante avançado para relançar a Dinheiro nas próximas semanas, em um modelo bem parecido do que adotamos com a IstoÉ. Inclusive já contratamos a Erica Polo* como editora responsável do projeto. É claro que são marcas diferentes, cada uma com suas particularidades e público-alvo, mas estamos bastante confiantes. E até novembro devemos apresentar o terceiro título, mas este ainda não podemos divulgar.

[*N. da R.: Erica Polo estava há um ano na Capital Aberto e antes passou por Valor Econômico, Exame e pela comunicação da OAB-SP]

E mais…

No portal da IstoÉ Dinheiro, a novidade ficou por conta da contratação do editor Alexandre Inacio, que chega para coordenar a cobertura de economia e negócios. Ele estava há um ano no NP Agro, plataforma da qual foi um dos fundadores, e antes passou por InfoMoney, Brazil Journal, JBS, Valor Econômico, Agência Estado e Gazeta Mercantil

 

Renata Agostini é a nova diretora de Comunicação da Anfavea

Renata Agostini
Renata Agostini (Crédito: LinkedIn)

A Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) anunciou na última semana a contratação de Renata Agostini, que há um ano e meio vinha atuando como repórter especial e colunista de O Globo em Brasília, para assumir o cargo de diretora de Comunicação da entidade.

“Assumir a Comunicação da Anfavea é um desafio que me enche de orgulho e me motiva muito”, comemorou Renata. “O setor automotivo é um dos motores da economia e tem papel estratégico para o Brasil. Minha missão será ampliar os canais de diálogo da entidade com a sociedade e seus diferentes públicos de interesse”.

A chegada da nova executiva, que ficará baseada em Brasília, também resultou na mudança do comando da área, que deixa a sede da entidade em São Paulo e passa a operar a partir do escritório do Distrito Federal, onde já atua o presidente recém-empossado Igor Calvet. Apesar da mudança, o time de atendimento à imprensa ([email protected]), sob o comando do gerente Glauco Lucena, seguirá na capital paulista.

Com quase 20 anos de experiência em redações, Renata teve passagens por CNN Brasil, Estadão, Folha de S.Paulo, Exame, GloboNews e Veja. Ela assume o cargo que nos últimos seis anos e meio vinha sendo ocupado por Andre Jalonetsky, e que deixou a entidade em abril.

+Admirados de Economia, Negócios e Finanças chega à 10ª edição em 2025

Primeiro turno dos +Admirados da Imprensa de Economia termina nesta quinta (26/9)

Começou nesta quarta-feira (17/9) a décima edição do prêmio +Admirados da Imprensa de Economia, Negócios e Finanças, promovido por Jornalistas&Cia. Em seus 30 anos de trajetória, o J&Cia consolidou-se como uma plataforma que busca valorizar o jornalismo brasileiro e, dentro dessa história, já são dez anos dedicados ao reconhecimento dos profissionais e veículos que se destacam na cobertura de economia, negócios e finanças.

No primeiro turno, os eleitores podem indicar até cinco profissionais e veículos em cada categoria. Os mais votados avançam para o segundo turno, em que disputarão um lugar entre os TOP 50 +Admirados do País. Já entre os veículos, estão em disputa as categorias Agência de Notícias; Áudio (Programa de Rádio/Podcast); Canal de Vídeo (YouTube/Instagram); Jornal (Impresso e/ou Digital); Programa de TV; Revista (Impresso e/ou Digital); e Site/Portal.

A participação é simples: basta acessar o link da votação, preencher um breve cadastro e registrar as indicações. O primeiro turno vai até 2 de outubro, os finalistas serão divulgados em 6 de outubro e a cerimônia de premiação está marcada para 24 de novembro, no espaço Bisuti Cardoso de Melo, em São Paulo.

Eduardo Ribeiro, diretor deste J&Cia, destaca que “chegar à décima edição dos +Admirados de Economia, Negócios e Finanças justamente no ano em que o Jornalistas&Cia celebra 30 anos é simbólico. Mostra que nossa missão de valorizar o jornalismo se renova e se fortalece a cada ciclo”.

Vinicius Ribeiro, diretor de projetos, enfatiza a relevância da iniciativa: “Ao longo desta década, vimos gerações de jornalistas e veículos se destacarem e inspirarem novos profissionais. É uma honra conduzir esse processo e, ao mesmo tempo, um estímulo para seguirmos ampliando o reconhecimento e o alcance dessa iniciativa”.

Neste ano comemorativo, o prêmio conta com patrocínio de APqC, BTG Pactual, CNseg, Deloitte, Febraban e Grupo Nexcom; apoio de Honda, Press Manager e Portal dos Jornalistas; além do apoio institucional do IBRI e apoio de divulgação da 2Live.

Definidos os finalistas do Prêmio +Admirados Jornalistas Negros e Negras da Imprensa Brasileira 2025

Foram definidos os profissionais e veículos finalistas do Prêmio +Admirados Jornalistas Negros e Negras da Imprensa Brasileira

Após um primeiro turno bastante movimentado, com indicações e indicados de todo o Brasil, a terceira edição do Prêmio +Admirados Jornalistas Negros e Negras da Imprensa Brasileira traz neste especial a relação de profissionais e publicações classificados para a sua fase final. A iniciativa é organizada por Jornalistas&Cia, em parceria com os sites Neo Mondo e 1 Papo Reto e com a Rede JP – Jornalistas Pretos. Seguem na disputa 142 jornalistas de redação, 14 profissionais de imagem, 16 veículos liderados por jornalistas negros e outros 14 que se destacaram por suas coberturas em temas relacionados à justiça racial no Brasil.

Entre os Jornalistas que seguirão na disputa por um lugar nos TOP 50 +Admirados do Ano, 99 atuam no Sudeste, 19 no Centro-Oeste, 15 na Região Norte, sete no Nordeste e apenas dois na Região Sul. As mulheres, que ocuparam o lugar mais alto do pódio nas duas primeiras edições, com Zileide Silva (2023) e Aline Midlej (2024), são novamente a maioria entre os finalistas, com 83 indicações.

Além de eleger os TOP 50 Jornalistas +Admirados do Brasil, o segundo turno, que começa nesta terça-feira (16/9) e segue até 30 de setembro, definirá também os TOP 5 nas categorias Profissionais de Imagem (foto e vídeo) e Veículos (Geral e Liderados por Jornalistas Negros ou Negras).

Para votar, basta acessar este link, preencher um rápido cadastro e escolher, do 1º ao 5º colocado, até cinco opções dentre os finalistas de cada uma das categorias. Cada posição renderá uma pontuação, seguindo a ordem de 100 pontos para o 1º colocado, 80 para o 2º, 65 para o 3º, 55 para o 4º e 50 para o 5º. O resultado final será obtido da soma dessas pontuações.

Na cerimônia de premiação, marcada para 10 de novembro, na Câmara dos Vereadores de São Paulo, além dos troféus aos TOP 10 +Admirados Jornalistas e aos primeiros colocados das demais categorias temáticas, serão entregues as homenagens especiais aos Decano e Decana (Troféu Luiz Gama), Revelação do Ano (Troféu Tim Lopes) e Personalidade do Ano (Troféu Glória Maria).

O Prêmio +Admirados Jornalistas Negros e Negras da Imprensa Brasileira conta com patrocínios de Unilever e Uber, apoio de GSS Carbono e Bioinovação e apoio de divulgação da 2Live. Empresas interessadas em apoiar o projeto podem obter mais informações com Vinicius Ribeiro ([email protected]).

Confira os finalistas na edição especial de J&Cia!

ICL lança Revista Liberta, que traz diferentes abordagens sobre os acontecimentos da semana

ICL lança Revista Liberta, que traz diferentes abordagens sobre os principais acontecimentos da semana

O Instituto Conhecimento Liberta (ICL) lançou a Revista Liberta, publicação que será disponibilizada aos sábados com novas abordagens sobre os principais acontecimentos da semana, utilizando o slogan “Independência em cada palavra”. O valor da assinatura é de cerca de R$ 15 mensais.

A revista, 100% digital, trará para os assinantes reportagens exclusivas, análises aprofundadas e conteúdo editorial crítico e independente; curadoria de notícias feita por jornalistas, intelectuais e pesquisadores; e acesso a edições especiais e coberturas temáticas de temas relevantes.

São colunistas fixos da publicação Leandro Demori, Jamil ChadeJoão Cezar de Castro Rocha, Luís Costa Pinto, Andrea Dip, Márcia Tiburi e o grupo de humor Sensacionalista. Cada edição da revista terá ainda articulistas convidados. A edição de estreia, no último sábado (13/9), abordou caminhos do Brasil depois da condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro e aliados por tentativa de golpe de estado.

Assine a Revista Liberta aqui.

MPF pede cassação das concessões públicas da Jovem Pan por desinformação nas eleições de 2022

Jovem Pan sofre ataque hacker e faz limpa de vídeos no YouTube

Em processo que move desde 2023, o Ministério Público Federal (MPF) pediu a cassação das concessões públicas da Jovem Pan por propagar informações falsas durante as eleições de 2022. O órgão pede também que a empresa pague uma multa de R$ 13,4 milhões por danos morais coletivos. A expectativa é que o caso seja julgado até novembro.

Segundo o MPF, a Jovem Pan foi responsável por veicular uma grande quantidade de fake news durante as eleições presidenciais de 2022 e apoiou teses que atentavam contra a democracia. Além da cassação das concessões públicas e da multa por danos morais coletivos, o órgão pediu que a Jovem Pan veicule, por quatro meses, conteúdo de direito de resposta em sua programação.

“A veiculação sistemática, pela emissora, de informações falsas, acompanhadas de incitações reiteradas à desordem e à intervenção das Forças Armadas sobre os Poderes constituídos, foi um dos componentes essenciais para o clima de insurreição que s golpistas pretendiam instaurar. Foram delitos graves”, declarou o MPF.

Caso a Justiça atenda o pedido do MPF, apenas as concessões públicas de rádio da Jovem Pan podem ser cassadas. O canal de notícias na TV paga e o canal do YouTube da empresa seguiriam operando normalmente.

Em Nota, a Jovem Pan contestou as acusações do MPF, destacando que a empresa “não é ré em nenhuma das ações penais recentemente julgadas pelo Supremo Tribunal Federal, tampouco figurou como investigada em quaisquer dos inquéritos que lhes deram origem” e que “não há, nesta ação, qualquer imputação de índole criminal”.

A Federação Nacional das Empresas de Rádio e Televisão (FENAERT) lamentou o processo da MPF contra a Jovem Pan: “A livre programação das emissoras, o direito à informação e a pluralidade de vozes são fundamentos indispensáveis de qualquer democracia sólida e não podem ser relativizados. A retirada de uma outorga de radiodifusão, além de representar medida extrema e desproporcional, compromete a segurança jurídica e abre perigoso precedente para todo o setor da comunicação social no país”.

Agência Carta Amazônia lança projeto de geojornalismo focado na COP30

(Crédito: Roni Moreira/Ag Pará)

A agência Carta Amazônia lançou em 11/9 o Carta Maps, projeto de geojornalismo pautado exclusivamente na COP30. A plataforma apresenta uma série de mapas interativos com múltiplos temas de interesse – com geolocalização, textos, fotos e vídeos – e atualizados periodicamente com informações sobre o encontro, que será realizado em novembro, em Belém.

Através do geojornalismo, a iniciativa visa investigar, dialogar e mostrar ao público diversos mapeamentos de dados sobre produtos, serviços e notícias da Conferência da ONU e da cidade-sede da COP30, coletadas de modo cruzado com base em dados e informações de cidadãos, universidades, governos e jornalistas.

“Compreendemos o geojornalismo como uma importante ferramenta de interpretação e comunicação baseada no espaço geográfico – seus lugares e territórios – e alinhada com os princípios do jornalismo”, destaca Adison Ferreira, cofundador e diretor de jornalismo da agência. “Essa iniciativa será mais um canal de informação e educação da agência Carta Amazônia, pautado na defesa da cidadania, do meio ambiente, justiça climática e no combate à desinformação sobre a região”.

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