Diego Trajano desde 5/5 o novo diretor de rede do Grupo Bandeirantes para as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. A informação foi revelada com exclusividade por Erlan Bastos, da coluna Em Off, do Portal 180 Graus.
Segundo a coluna, o convite para assumir o cargo partiu diretamente de Johnny Saad, presidente do Grupo Bandeirantes, que se baseou na trajetória expressiva de Diego à frente do Grupo Norte de Comunicação, onde nos últimos anos liderou uma expansão considerada explosiva. Em sua nova função, será responsável por coordenar 20 estados, incluindo tanto emissoras próprias quanto afiliadas da Band.
Esta será a segunda passagem de Diego pelo Grupo Bandeirantes, onde havia atuado de 2016 a 2022 como diretor-geral de Band Piauí e Band Amazonas, liderou a implantação da Band Maranhão, presidiu o comitê da Band Nordeste e gerenciou operações no interior do Rio de Janeiro.
Renato Gasparetto Jr. anunciou em 5/5 em seu Linkedin que está se despedindo da Vivo, companhia em que tem sua segunda passagem e na qual, como vice-presidente, liderou as áreas de Public Affairs, Comunicação, Responsabilidade Social e Sustentabilidade. Na passagem anterior, entre 2001 e 2006, ocupou o cargo de diretor-geral de comunicação e public affairs.
Entre elas, liderou, por quase 13 anos e meio, a comunicação da Gerdau, parte em Porto Alegre e parte em São Paulo, como seu diretor corporativo global de Public Affairs, Comunicação e Responsabilidade Social. Em jornadas anteriores, dirigiu por cerca de 4 anos a Comunicação da Motorola e gerenciou a mesma área na Bunge por quase 12 anos.
Na mensagem de despedida, ele faz uma espécie de balanço de sua atuação na companhia nas várias áreas que dirigiu e exalta a contribuição das equipes de cada uma delas no enfrentamento dos múltiplos e complexos desafios de uma companhia líder no serviço público de telecomunicações e que tem 95 milhões de consumidores.
No trecho final de sua mensagem no Linkedin informa que “agora é momento de transição até o final de maio, quando apoiarei a Marina Daineze e Breno Rodrigo Pacheco de Oliveira na passagem das áreas que liderei”. E acrescenta: “O tempo não para e os próximos passos estão desenhados: pretendo dedicar-me a consultorias, conselhos e à contribuição acadêmica. Novidades anunciarei em breve, pois o melhor da vida ainda está por vir!”
Renato, como informou ao J&Cia, continuará como presidente do Conselho Consultivo da Aberje, professor da FGV (Mestrado da Aberje) e passará a atuar como consultor da Vivo.
Por Maiara Maduro Doutora em Planejamento e Governança Pública Associada da ABCPública
Como se mensura a relevância de uma área dentro de uma organização pública, como as prefeituras? Pelo volume de investimentos em obras, ações, políticas públicas? Pela atenção dada à qualificação de servidores e à melhoria das estruturas físicas? Em municípios de pequeno porte, a atenção costuma se concentrar nas demandas mais urgentes, como saúde, educação ou outra área prioritária de cada localidade.
Esses municípios — com menos de 20 mil habitantes — compõem a maioria do território brasileiro, somando 3.853 cidades, ou 69% do total. Os desafios impostos à governança e à distribuição de recursos são temas frequentes em pesquisas científicas, espaços de decisão e entidades de classe.
Embora a discussão, por vezes, gira em torno da viabilidade da existência desses municípios, sugerindo até sua incorporação a cidades com maior arrecadação, o fato é que eles existem, são maioria e enfrentam desafios que vão além das áreas fim. A comunicação — foco deste artigo — é uma dessas áreas. Sua importância é inegável, sobretudo quando se trata de garantir o direito constitucional à informação e à transparência administrativa.
O estudo que desenvolvi no doutorado, realizado em prefeituras de pequeno porte em Santa Catarina, revelam um cenário marcado por interferências políticas, baixa valorização e pouca qualificação profissional. Ao mesmo tempo, em muitas dessas cidades cresce a responsabilidade da comunicação pública como principal fonte de informação para os cidadãos.
O conjunto de dados da pesquisa foi construído por meio de observação direta, entrevistas presenciais em duas prefeituras, respostas a um questionário online (com participação de 98 das 223 prefeituras convidadas) e análise de conteúdos publicados nos portais institucionais de três cidades. A análise, predominantemente qualitativa, foi conduzida à luz dos fundamentos da Comunicação Pública e das diretrizes da Governança Pública.
O questionário permitiu um mapeamento geral da comunicação nas prefeituras, revelando variações no perfil dos comunicadores, além de certa uniformidade no uso de ferramentas e plataformas digitais para disseminação de informações. Por exemplo, os dados indicam que a maior parte não possui um órgão específico para a comunicação ou tem a comunicação como parte das funções de outro departamento. Em 75 das 98 prefeituras, apenas um profissional atua diretamente na comunicação e a maioria dos entrevistados ocupa cargo comissionado, seguidos dos contratos terceirizados.
Já as entrevistas e visitas presenciais trouxeram elementos mais profundos, que ajudam a entender os bastidores da atuação desses profissionais. Em uma das prefeituras visitadas, a entrevista foi realizada na copa, já que o setor de comunicação não possuía sala própria. Segundo o gestor, a área estava “acomodada em um cantinho”, dividindo espaço com o setor de TI. Longe dos espaços de decisão — como o Gabinete do Prefeito — e sem estrutura mínima para exercer uma função essencial, o cenário retrata a marginalização da comunicação pública em muitas cidades. Essa invisibilidade estrutural é um reflexo da precariedade vivida em diversas prefeituras de pequeno porte. Ainda assim, a análise qualitativa levou em conta a disposição do servidor em atender bem, fornecer as informações necessárias e desempenhar, sozinho, tarefas que normalmente exigiriam uma equipe.
Embora a pesquisa não tenha como foco comparações diretas entre municípios, vale mencionar, a título de curiosidade, que a segunda prefeitura visitada apresentava características bem diferentes. Com base econômica no turismo, o setor de comunicação atuava junto à pasta e estava localizado em um prédio externo ao da sede do Executivo. Na entrevista, a distância física foi relativizada. Pelo contrário, destacou-se a autonomia do setor e o reconhecimento da gestão local quanto à importância da comunicação.
A discussão dos resultados proporcionou cinco conclusões amplamente discutidas na tese. Sendo que a principal delas – a mais utópica talvez – é de que a Comunicação Pública deveria ser tratada como um serviço público essencial. Assim como outros serviços públicos, enfrenta carências e desafios que podem ser superados com a devida normatização, práticas e princípios e se tornar uma ferramenta transformadora.
A tese de doutorado está disponível para leitura na Biblioteca da Associação Brasileira de Comunicação Pública (acesse aqui). Realizada no Programa de Pós-Graduação em Planejamento e Governança Pública, a investigação gerou também um conjunto de produtos técnicos voltados a facilitar o dia a dia de quem atua nessas prefeituras — podcast e e-book que serão publicados em breve.
Maiara Maduro
Maiara Maduro
Doutora em Planejamento e Governança Pública pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Mestra em Comunicação pela Universidade Federal do Paraná. Jornalista formada pela Faculdade Ielusc. Tem experiência com assessoria de imprensa em prefeituras. Atua na Faculdade IELUSC como docente no curso de Jornalismo; coordenadora da área de Ciências Sociais Aplicadas e de Humanas; coordenadora do programa de extensão Revi – Revista Digital e editora da revista científica Redes. E-mail: maiara.carvalho@ielusc.br
Termina na próxima terça-feira (13/5) o segundo turno da eleição dos +Admirados da Imprensa do Agronegócio 2025. Em sua quinta edição, a iniciativa reconhecerá os jornalistas e veículos preferidos na cobertura do Agro pela avaliação dos demais colegas de profissão.
Nesta segunda fase, os eleitores poderão selecionar entre os finalistas de cada categoria seus jornalistas e publicações favoritos, classificando-os do 1º ao 5º lugar. Cada posição renderá uma pontuação, sendo 100 pontos para o 1º colocado, 80 para o 2º, 65 para o 3º, 55 para o 4º e 50 para o 5º. Os homenageados serão definidos a partir da somatória desses pontos.
Além da categoria profissional, que destacará os TOP 50 +Admirados Jornalistas do Ano, também serão reconhecidos os TOP 3 +Admirados Veículos nas categorias Agência de Notícias, Áudio, Canal de Vídeo, Periódico Especializado, Programa de TV Especializada, Programa de TV Geral, Site/Portal e Veículo Geral.
Para participar, basta acessar o link de votação, preencher um rápido cadastro e informar até cinco profissionais ou veículos por categoria. Não é necessário preencher todos os campos para validar os votos.
A eleição dos +Admirados da Imprensa do Agronegócio 2025 conta com os patrocínios de Cargill, Copersucar, Mosaic e Syngenta, apoios de Bosch, CNA, Elanco, Tereos e Yara, colaboração de Agrel, BRF e John Deere, e apoio institucional da Rede Agrojor. Empresas interessadas em associar suas marcas à premiação podem obter mais informações com Vinicius Ribeiro (vinicius@jornalistasecia.com.br).
Como parte das comemorações do centenário, O Globo lança seu primeiro curso de jornalismo. Gratuito e voltado para jovens profissionais, Jornalismo do futuro – O Globo 100 anos terá início em 25/8 e durará quatro semanas. Vai receber 20 alunos, formados entre janeiro de 2022 e 2025 em instituições registradas pelo MEC. Jornalistas e colunistas do jornal, além de profissionais de outras áreas, ministram palestras e as aulas do curso.
Entre os temas a serem abordados estão economia e política, novas tecnologias, jornalismo de dados, checagem de fatos, uso e impacto da inteligência artificial, cultura e meio ambiente. A ênfase estará em apurar e distribuir as notícias em múltiplos formatos e plataformas, sem perder em conteúdo. Ao final do curso, será apresentado um projeto digital, que pode ser reportagem multimídia, infográfico, criações inovadoras para redes sociais, ou outros produtos com possibilidade real de serem implantados no Globo.
Interessados já podem se inscrever no site, até 31 de maio. A seleção incluirá análise do currículo, teste de conhecimentos gerais, redação e entrevista. As aulas serão presenciais, na sede da Editora Globo, no Rio de Janeiro.
Gabi Furst é a mais nova integrante da equipe de jornalismo da Rede Minas. Morando atualmente em Berlim, na Alemanha, ela passa a atuar como correspondente internacional da emissora, tornando-se a primeira jornalista travesti na função em uma TV aberta brasileira. Suas reportagens trarão temas relevantes da Europa com impacto direto em Minas Gerais e no Brasil.
Com uma carreira consolidada, Gabi já havia atuado na Rede Minas antes de sua transição de gênero, como repórter do Brasil em Rede, o primeiro telejornal nacional produzido fora do eixo Rio-São Paulo. Ao longo da carreira, também passou por veículos como O Globo, O Estado de S. Paulo, CBN, Globo, SBT e Itatiaia. No exterior, colaborou com a Rádio França Internacional (RFI), a alemã Deutsche Welle, o jornal israelense Haaretz e o argentino Buenos Aires Times, entre outros.
Ela comentou sobre o significado pessoal e profissional de sua nova fase na emissora: “Para mim é algo ainda não visto, que pode, para muitas pessoas, assustar um pouco, mas é simplesmente a realidade. O jornalismo está aí para falar de todos. Estou muito feliz de ser quem eu sou e fazer o que eu gosto, que é para o bem da humanidade, principalmente pela divulgação dos direitos humanos, que é a acessibilidade, o direito à vida. E acho que trabalhar para a Rede Minas é isso”.
Um dos mais experientes e respeitados jornalistas automotivos do Brasil, o mineiro Boris Feldman, do site e programa AutoPapo, foi eleito o +Admirado Jornalista da Imprensa Automotiva 2025. Aos 80 anos, e prestes a completar 60 de carreira, ele foi homenageado na noite desta segunda-feira (5/5), em cerimônia promovida por Jornalistas&Cia, em São Paulo.
Sempre um dos destaques nas edições anteriores do prêmio, ele já havia levado três troféus de 4º lugar entre os +Admirados Jornalistas (2020, 21 e 22), dois na categoria Programa de Rádio, com o seu AutoPapo (2020 e 22), e outros dois prêmios de +Admirado Colunista (2021 e 22).
Boris Feldman recebe o troféu de +Admirado Jornalista do Ano das mãos de Edu Ribeiro, diretor de Jornalistas&Cia
Primeiro colocado no ano passado, o colunista do UOL Carros Jorge Moraes também teve excelente desempenho neste ano ao terminar na segunda posição. Já o terceiro lugar ficou com um estreante na premiação, André Sollitto, editor da coluna Pé na Estrada, de Veja. Andrea Ramos, do Estradão, e Claudia Carsughi, do Portal Carsughi, completaram os TOP 5 na quarta e quinta posições, respectivamente.
Integraram ainda a lista dos TOP 25 +Admirados Jornalistas de 2025: André Barros (AutoData), André Deliberato (Webmotors/Terra Mobilidade), André Paixão (Autoesporte), Carolina Vilanova (Oficina News/Frete Urbano), Cauê Lira (Autoesporte), Celso Miranda (BandSports), Clayton Sousa (Última Marcha), Eduardo Sodré (Folha de S.Paulo), Emilio Camanzi (Carros com Camanzi), Fernando Calmon (Coluna do Fernando Calmon), Fernando Miragaya (Automotive Business), Giovanna Riato (Automotive Business), Henrique Rodriguez (Quatro Rodas), Isadora Carvalho (Quatro Rodas), João Brigato (Auto+), João Fusquine (Record Brasília), Leonardo Lara (Bloomberg), Marli Olmos (Valor Econômico), Tarcisio Dias (Mecânica Online) e Tião Oliveira (Jornal do Carro).
Nas demais categorias dedicadas aos jornalistas, Fernando Calmon foi eleito pela terceira vez – a segunda consecutiva –, o +Admirado Colunista. Vale lembrar que ele também foi o +Admirado Jornalista na primeira edição da premiação, em 2015. Os demais homenageados nesta categoria foram Boris Feldman, Jorge Moraes e Tarcisio Dias.
O prêmio de +Admirado Jornalista Especializado em Veículos Comerciais foi entregue para Aline Feltrin, do Transporte Moderno. Para levar o troféu ela enfrentou uma concorrência de peso, uma vez que também integraram os TOP 3 o último vencedor da categoria, Pedro Trucão, da Pé na Estrada, e Andrea Ramos, do Estradão, vencedora em 2022.
Karina Simões, do canal KS 1951, foi reeleita a +Admirada Jornalista Especializada em Duas Rodas. Foi a terceira vez que ela faturou o troféu, sendo as duas anteriores no ano passado e em 2022. Ela também foi TOP 3 em 2023 e venceu o troféu de +Admirada Influenciadora Digital em 2020. Os demais homenageados na categoria foram Arthur Caldeira (Mobilidade/Estadão), Eliana Malizia (Acelerada) e Suzane Carvalho (Suzane.com).
Nos prêmios dedicados às publicações, o programa CBN Autoesporte foi o campeão pelo terceiro ano consecutivo da categoria Áudio, que também contemplou o programa AutoPapo e o podcast Auto+.
Destaque também para a revista Quatro Rodas, vencedora pelo sexto ano consecutivo em sua categoria. Além dela, integraram os TOP 3 em Periódico Especializado a revista Autoesporte e o caderno Jornal do Carro, do Estadão.
Na categoria Site, a Autoesporte faturou seu terceiro título, o segundo consecutivo. Quatro Rodas e UOL Carros, ambos também vencedores em anos anteriores na categoria, completaram os TOP 3 neste ano.
E em Vídeo, o programa Auto Esporte, da TV Globo, voltou a ocupar o lugar mais alto do pódio após quatro anos de sua última conquista. Por causa de um empate, foram quatro os homenageados nesta categoria, que também destacou os trabalhos dos canais A Roda e Quatro Rodas, e o programa Papo de Paddock, do canal Bandsports.
Alzira Rodrigues e Alexandre Speitzzer recebem prêmios especiais
Além dos prêmios entregues aos jornalistas e veículos +Admirados da Imprensa Automotiva, a comissão organizadora da premiação concedeu neste ano duas homenagens especiais: o Troféu Luiz Carlos Secco de Contribuição à Imprensa Automotiva, para a cofundadora e diretora do portal AutoIndústriaAlzira Rodrigues, e o Troféu Revelação a Alexandre Speitzzer, apresentador dos programas Papo de Paddock e Na Reta dos Boxes, do Bandsports.
Com passagens por AutoData, Estadão, O Globo, Jornal da Tarde e Diário do Comércio, Alzira é uma das mais queridas e respeitadas profissionais do setor, tanto que integra um seleto grupo de jornalistas listados em todas as edições entre os TOP 25 +Admirados Jornalistas do Ano.
Em sua terceira edição, o Prêmio Especial de Contribuição à Imprensa Automotiva, concedido a Alzira, é um reconhecimento à memória de Luiz Carlos Secco, falecido em janeiro deste ano. Ele foi o homenageado do prêmio no ano passado e passa a partir desta edição a emprestar seu nome ao troféu.
José Carlos Seco entrega o Troféu Luiz Carlos Secco de Contribuição à Imprensa Automotiva para Alzira Rodrigues (Foto: Fabio Risnic)
O Troféu Revelação, entregue pela primeira vez neste ano, foi criado para impulsionar e dar visibilidade à carreira de profissionais que estejam começando no setor e que, mesmo em pouco tempo, já estejam se destacando pelo seu trabalho sério e comprometido com a imprensa automotiva. Para definir o vencedor, a comissão organizadora do prêmio selecionou o jornalista com até três anos de formação que teve o melhor desempenho nos dois turnos de votação da pesquisa.
Formado em 2022 pela Mackenzie, Alexandre está há quatro anos e meio no Grupo Bandeirantes, onde começou como estagiário e também atuou como analista de mídias sociais e coordenador de Conteúdo Digital.
Carol Moretti, da Bosch, entrega o Troféu Revelação para Alexandre Speitzzer, do Bandsports (Foto: Fabio Risnic)
Em sua sétima edição, a eleição dos +Admirados da Imprensa Automotiva contou com os patrocínios de Bosch, Ford, GWM, Honda e Volkswagen Caminhões e Ônibus; apoios de BYD e Volkswagen, colaborações de Renault e Scania; e apoio Institucional da Abraciclo.
A Federação Internacional de Futebol (Fifa) firmou uma parceria inédita de criação de conteúdo com Fernanda Gentil, conhecida por seus trabalhos em Globo, SporTV e CazéTV. As informações são da coluna de Flávio Ricco.
Fernanda estreou a colaboração na Copa do Mundo de Futebol de Areia, que está sendo realizada de 1º a 11 de maio, em Seychelles, uma ilha exótica localizada na África Oriental. Nessa nova função, ela conta com credenciamento especial e acesso privilegiado a setores anteriormente restritos a detentores de direitos de transmissão, como o interior da arena e a Zona Mista.
Ainda segundo a coluna, a parceria prevê flexibilidade e liberdade para transitar pelos espaços e decidir quais conteúdos são captados e divulgados. Além da cobertura da competição, Fernanda também apresenta aspectos da cultura local, em uma proposta semelhante ao seu projeto pessoal Vou Lá e Te Conto. O conteúdo – com imagens oficiais – está disponível no canal do YouTube e nas Redes Sociais de Fernanda.
Maristela Crispim, fundadora e editora-chefe da Agência Eco Nordeste e professora do Curso de Jornalismo da Universidade de Fortaleza, foi eleita presidente da Rede Brasileira de Jornalismo Ambiental (RBJA) para o biênio 2025-2027. A nova diretoria tomou posse em 29/4, durante assembleia geral da Rede, e marca uma nova fase de fortalecimento institucional da entidade.
Além de Maristela, integram a nova diretoria Stefano Wrobleski (SP), como vice-presidente; Marcio Isensee e Sá (RJ), como secretário executivo; e Catalina Leite (CE), como diretora administrativa e financeira. Também foram empossados os conselhos Consultivo e Fiscal.
Maristela atua na RBJA há mais de 20 anos. Antes da Eco Nordeste, trabalhou por 21 anos no Diário do Nordeste, ocupando os cargos de redatora de Cidade, editora de Reportagem Especial e coordenadora da equipe de correspondentes.
A Rede Brasileira de Jornalismo Ambiental foi fundada em 1998 para apoiar jornalistas brasileiros que já acompanhavam o tema desde a Rio92. A ideia sempre foi aprimorar a atividade jornalística em temas de meio ambiente e mudanças climáticas, por meio do intercâmbio de informações, textos, experiências e oportunidades. Ao longo de 27 anos, a entidade organizou oito congressos sobre Jornalismo Ambiental. Em 25 de maio de 2016, a RBJA foi institucionalizada e tornou-se uma associação privada.
Padre Antonio Vieira (1608-1697) nasceu em Lisboa e veio para o Brasil com os pais e irmãos quando tinha 7 anos de idade. Começou os estudos em Salvador. Após ordenar-se, voltou a Portugal uma ou duas vezes. Numa dessas vezes como exilado, pois fora expulso pelos poderosos do Maranhão.
A inteligência e brilho de Vieira encantavam plateias. Falava e escrevia com rara facilidade em pelo menos sete línguas, aprendidas entre os originários desta nossa boa terra.
Ficaram famosos os seus mais de 200 sermões.
Padre Antonio Vieira
Deixou muitos outros escritos de cunho analítico, incluindo cerca de 700 cartas.
A citação que abre este texto foi extraída do livro Sermões, volume IV. A propósito, o padre chegou a mergulhar fundo nas questões que tanto afligem pessoas portadoras de mazelas gerais, incluindo a cegueira. Ele:
“O livro é um mudo que fala, um surdo que responde, um cego que guia e um morto que vive”.
A Igreja é historicamente uma das mais poderosas organizações do mundo. São milhares e milhares de padres, bispos e arcebispos, cardeais e milhões e milhões de seguidores mundo afora.
Historicamente, não custa lembrar, a Igreja tem um passado lamentável, recheado de tudo quanto é denúncia de malfeitos.
São raríssimos os representantes da Igreja que, cegos, oficializam missas.
Tiago Varanda foi o primeiro cego português a ordenar-se padre, em julho de 2019. Ficou cego aos 16 anos, vitimado por glaucoma. Chegou a pensar que seria preterido no Seminário. Mas se enganou. Hoje ele oficia a missa lendo em Braille.
O primeiro sacerdote cristão cego do Brasil foi Francisco Ferreira de Azevedo (1765-1854). Nasceu na Bahia e encantou-se em Goiás. Entrou para a história como o Bispo Cego.
A Igreja por si só tem acumulado pecados desde tempos os mais remotos.
Pela Igreja, incluindo a sede no Vaticano, religiosos profanaram a memória divina roubando, matando, estuprando e tudo mais impensável pela inteligência comum.
Houve cardeais e papas que abusaram dos cargos investidos.
No correr dos tempos, vieram à tona horrores praticados por muitos e muitos “representantes” de Deus na Terra. Teve um até que foi pai 12 vezes. Outros que tiveram várias amantes e também, entre os 266 papas, os que montados em robustos e briosos cavalos provocaram perseguições e morticínios à frente das temíveis cruzadas.
Sem falar num moleque de 18 ou 20 anos transformado em papa por interesse dos papagranas daqueles tempos d’antanho.
Papa Clemente XII
Pois é, tempos aqueles malucos da Idade Média.
A cadeira de papa também foi ocupada por homens que seguiram à risca o que reza a Santa Igreja.
O papa italiano Clemente XII (1730-1740), na pia batismal recebeu o nome de Lorenzo Corsini. Morreu aos 87 anos. Seis anos antes, ficou cego. Marcou época pelas boas coisas que fez. Entre essas, a investigação do desvio de muita grana dos cofres do Vaticano à época do papa que o antecedeu, Bento XIII.