O executivo José Emilio Ambrósio é o novo diretor de Jornalismo e Esporte da TV Gazeta. Segundo informações de Flávio Ricco, do Portal Leo Dias, trata-se de um novo cargo, que vai englobar funções da TV e do Digital. A estreia do executivo está prevista para o começo de outubro.
As conversas entre José Emilio e Juliana Algañaraz, superintendente da TV Gazeta, já vinham acontecendo há cerca de um mês. O novo cargo ocupado pelo executivo, inclusive, foi criado por Algañaraz. Antes da TV Gazeta, José Emilio trabalhou em Bandeirantes, Rede TV! e Globo. Também esteve envolvido na direção e realização de grandes eventos, como Copas do Mundo de Futebol, Fórmula Indy no Brasil, debates políticos e grandes coberturas jornalísticas.
O N Sports, projeto focado em transmissões de eventos e programas esportivos, firmou uma parceria com a programadora OffGrid para disponibilizar sua programação nas TVs conectadas.
Será lançado o canal N Sports Fast, que chegará nas smarts TVs. A OffGrid fará toda a operação do novo canal, incluindo a distribuição em plataformas de TV conectadas, montagem de grades de programação, marketing, tecnologia e comercialização de publicidade, tanto programática quanto direta.
Atualmente, a N Sports transmite jogos da Série B do Campeonato Brasileiro, em parceria com o Desimpedidos; os Campeonatos Paranaense e Catarinense, a Taça de Portugal, a Copa da Itália e o Campeonato Brasileiro de Futsal. Além disso, transmite futebol feminino, com partidas da seleção brasileira de futsal, a Copa do Brasil, a Copa Libertadores e a Ladies Cup.
Um dos nomes mais importantes e respeitados da imprensa brasileira, Caco Barcellos, da Globo, é o +Admirado Jornalista Brasileiro de 2025. O anúncio foi feito na cerimônia de comemoração do aniversário de 30 anos deste Jornalistas&Cia, em 29/9, em São Paulo. Na festa, que reuniu jornalistas, assessores, profissionais da comunicação corporativa, lideranças de redação e representantes de grandes empresas, também foram homenageados os 100 +Admirados Jornalistas da Imprensa Brasileira em 2025.
“Primeiro, preciso dizer que tudo que tenho feito nos últimos 20 anos devo partilhar com minha equipe do Profissão Repórter”, declarou Caco. “Quero dedicar esta homenagem a meus queridos amigos que estiveram aqui comigo, como Juca Kfouri, Jorge Araújo, Chico Pinheiro, Carlos Tramontina, Paulo Pinto e Ricardo Kotscho. E quero dedicar também a todos os repórteres brasileiros. E preciso falar intensamente do gênero reportagem, que está em extinção e faz falta, devemos valorizar ainda mais o trabalho deles. Esse prêmio é para todos vocês, companheiros de rua. Pretendo continuar por muito mais tempo na rua, até o fim de minha carreira. Obrigado a todos os colegas jornalistas”.
Caco tem mais de cinco décadas de carreira como repórter, quatro delas apenas no Grupo Globo. Foi correspondente internacional e cobriu conflitos em países como Nicarágua, Angola e Iraque. Desde 2006, é apresentador e diretor do Profissão Repórter, programa marcado pela cobertura humanizada de temas sociais. É autor de livros-reportagem de grande impacto, como Nicarágua: a revolução das crianças (1982), Rota 66: a história que mata (1992) e Abusado: o dono do Morro Dona Marta (2003). Venceu prêmios como o Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos, o Jabuti e o Esso.
Laura Kotscho, neta de Ricardo Kotscho, em selfie com Jorge Araújo (esq.), Caco Barcellos, Juca Kfouri, Chico Pinheiro e Carlos Tramontina (Crédito: Laura Kotscho)
Importante destacar que nesta nova edição do Prêmio houve o campeão geral e, de forma inédita, dois campeões setoriais, como explica Eduardo Ribeiro, diretor deste J&Cia: “É que decidimos separar a televisão das demais mídias, pela força que ela tem em alavancar qualquer votação. Sem isso, dificilmente teríamos alguém fora da TV entre os TOP 10. Desse modo passamos a ter os TOP 10 em TV e os TOP 10 nas demais mídias, tornando a premiação mais justa e equânime, sobretudo no que diz respeito à qualidade e ao talento dos jornalistas eleitos”.
Na categoria Vídeo, o vencedor foi César Tralli, também da TV Globo, apresentador do Jornal Hoje e da GloboNews, que comandará a partir de novembro o Jornal Nacional, em substituição a William Bonner. Na segunda posição ficou ElisaVeeck, da CNN Brasil, e Aline Midlej, da GloboNews, em terceiro, completa o pódio. Integram os restantes dos TOP 10, pela ordem: Adriana Couto (TV Cultura), Adriana Araújo (Band), Andréia Sadi (GloboNews), Daniela Lima (UOL), Basília Rodrigues, Márcio Gomes (CNN Brasil) e Kelly Godoy (Record News). Destaque para a forte presença feminina entre os vencedores.
Em Áudio/Texto, o primeiro lugar ficou com Ana Dubeaux, do Correio Braziliense. Na segunda posição, está Jamil Chade, do UOL, e em terceiro lugar, Flavia Oliveira, do Grupo Globo. Completam os TOP 10Reinaldo Azevedo (UOL/Band), Carolina Ercolin (Rádio Eldorado), Cecília Oliveira (Intercept Brasil), Carla Bigatto (BandNews), Tereza Cruvinel (Brasil 247) e Luiza Vilela (Exame).
Na cerimônia, também Verónica Goyzueta, da ABC (Espanha), foi homenageada como a +Admirada Correspondente Estrangeira no Brasil. Peruana radicada no Brasil desde o início da década de 1990, dirigiu por vários anos a Associação dos Correspondentes Estrangeiros, em São Paulo. Trabalha também como coordenadora de projetos da Agência Porvir, especializada em educação, e como professora da ESPM.
Também foram homenageados na cerimônia os jornalistas +Admirados em quatro das cinco regiões do País. No Sul, a vencedora foi DulcinéiaNovaes, da GRPCOM; no Norte, o prêmio foi para Kátia Brasil, da Amazônia Real; no Nordeste, o +Admirado foi Demitri Túlio, de O Povo; e no Centro-Oeste, a vencedora foi Basília Rodrigues. Não houve vencedor no Sudeste por opção da organização do prêmio, uma vez que o grande campeão e a maioria dos TOP 20 +Admirados são da região.
Para além dos jornalistas vencedores em 2025, o prêmio fez uma justa homenagem à história de dois decanos, José Hamilton Ribeiro e Lucio Flavio Pinto, que foram contemplados com o título de Hors Concours do Jornalismo Brasileiro.
Sobre o prêmio
Os 100 +Admirados Jornalistas da Imprensa Brasileira é uma iniciativa deste J&Cia retomada em 2025 dez anos após sua última edição, vencida pelo saudoso Ricardo Boechat, falecido em 2019. O projeto visa a valorizar, reconhecer e incentivar o trabalho do jornalismo brasileiro em todas as suas vertentes. Neste ano, o prêmio contou com a participação de quase 30 mil eleitores, um recorde para toda a série dos +Admirados. Entre os homenageados deste ano, 39 já estiveram entre os premiados das duas edições anteriores, sendo que 24 integram a lista pela terceira vez. Outros 15 estiveram presentes na edição de 2014. E nos deixaram nesse período 13 referências do jornalismo brasileiro que figuraram entre os TOP 100 +Admirados do Ano.
Patrocinam a premiação Climate Action Solutions & Engagement (C.A.S.E.), Grupo Nexcom, Syngenta e Uber. O prêmio também tem colaboração de Assaí, BRF-Marfrig, Cogna e JTI, apoios da Press Manager e do Portal dos Jornalistas e apoio de divulgação da 2Live.
Assista à festa dos 30 anos de J&Cia e à cerimônia de premiação dos 100 +Admirados Jornalistas de 2025 no canal do Portal dos Jornalistas no YouTube.
Morreu nesta segunda-feira (29/9) o apresentador e locutor esportivo Paulo Soares, o Amigão, aos 63 anos, em São Paulo, vítima de falência múltipla de órgãos. Ele estava internado há cerca de cinco meses para tratar complicações decorrentes de problemas na coluna. Nos últimos anos, ele passou por diversas cirurgias no local. O velório será realizado na tarde desta segunda-feira, das 13h às 17h, no Funeral Home, na Bela Vista, no Centro de São Paulo. Amigão não tinha filhos e deixa a companheira Marlene.
Paulo Soares fez história no comando do programa SportsCenter, da ESPN, ao lado de seu companheiro de bancada Antero Grecco, falecido no ano passado, vítima de um tumor no cérebro. Carismático e engraçado, Amigão ficou conhecido por seu tom leve e descontraído e pelo bom humor ao conduzir as notícias esportivas no SportCenter. A dupla Amigão e Antero é considerada até hoje uma das mais queridas da história da imprensa esportiva brasileira.
Antes da ESPN, Amigão trabalhou como radialista em Record, Globo e Bandeirantes. Na televisão, atuou em Gazeta, Record TV, SBT e TV Cultura. Chegou à ESPN na década de 1990, desde a fundação da emissora, e lá trabalhou até o dia de sua morte. Além de apresentador, trabalhou também como narrador, comandando momentos marcantes do esporte brasileiro. Em 2011, a ESPN fez uma parceria com o Estadão para a realização de um projeto em rádio, com transmissão de jogos de futebol. Na iniciativa, Amigão teve a oportunidade de narrar in loco o 100º gol da carreira do goleiro Rogério Ceni, ídolo do São Paulo, em clássico contra o Corinthians, em março de 2011.
Diversos colegas de profissão, clubes e entidades futebolísticas prestaram suas homenagens a Amigão, que era muito querido no ramo esportivo.
Fernando Collor de Mello (Crédito: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
A TV Gazeta, do ex-presidente Fernando Collor, deixou de transmitir o sinal da Globo em Alagoas após decisão do ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), que derrubou na última sexta-feira (26/9) uma decisão que obrigava a emissora carioca a renovar o contrato de afiliação com a TV Gazeta no estado.
Na decisão, Barroso declarou que a Globo tem direito de proteger sua marca e encerrar a parceria com uma empresa envolvida em atos criminosos, citando a condenação de Collor por corrupção passiva ao utilizar a TV Gazeta em esquema de lavagem de dinheiro. Além disso, para o ministro do STF, a renovação do contrato de afiliação por parte da Globo representa um “sacrifício desproporcional à autonomia da empresa e viola o princípio da livre iniciativa”.
A TV Gazeta chegou a descumprir a decisão do STF, e seguiu transmitindo por algumas horas o sinal da Globo durante o final de semana, sob a justificativa de que não havia recebido a notificação oficial do STF. No final da tarde do sábado (27/9), porém, a emissora declarou que foi notificada da decisão e deixou de transmitir a programação da Globo.
No mesmo dia, a TV Asa Branca, que já tem acordo com a Globo desde 2024 para atuar como a nova afiliada da emissora em Alagoas, passou a retransmitir o sinal da Globo, através do canal 28. Uma equipe deve ser formada no começo desta semana, e a partir de quarta-feira (1º/10), os telejornais locais devem começar a ser exibidos.
Disputa judicial ocorre desde 2023
Este é mais um capítulo da disputa judicial entre Globo e TV Gazeta, que acontece desde 2023. De um lado, a Globo optou por não renovar o contrato de afiliação com a emissora de Collor, sob a justificativa de corrupção e lavagem de dinheiro envolvendo a TV Gazeta e seu dono. Já a TV Gazeta alega que, sem o aporte financeiro da emissora carioca, não conseguiria cumprir pagamentos estabelecidos em seu plano de recuperação judicial, e haveria demissões em massa.
A TV Gazeta chegou a obter vitórias judiciais no Tribunal de Justiça de Alagoas e no Superior Tribunal de Justiça (STJ), com decisões que obrigavam a Globo a manter o contrato de afiliação. O caso chegou ao STF, e o ministro Luís Roberto Barroso derrubou tal obrigatoriedade.
A TV Gazeta alegou que vai recorrer da decisão e deve entrar com um mandado de segurança para retornar com a transmissão com o sinal da Globo, enquanto o caso não for julgado em plenário pelo STF.
Três semanas após o relançamento da revista IstoÉ em versão digital semanal, a IstoÉ Publicações, empresa que em 2023 adquiriu os direitos das marcas da agora extinta Editora Três, está retomando a veiculação periódica de outra marca do grupo, a IstoÉ Dinheiro. A primeira edição nessa nova fase da publicação circulou em 26 de setembro, com 41 páginas.
Primeira edição da nova fase da IstoÉ Dinheiro
Para comandar a publicação foi contratada a editora responsável Erica Polo, que estava há um ano na Capital Aberto e com passagens por Valor Econômico e Exame. Ela responde a Daniel Hessel Teich, CEO e diretor editorial da IstoÉ Publicações e tem em sua equipe o apoio do editor Alexandre Inacio, da editora assistente Ana Carolina Nunes, do subeditor Eduardo Vargas e dos repórteres Bruno Pavan e Matheus Almeida.
Antes dessa retomada, a IstoÉ Dinheiro havia circulado pela última vez em 31 de janeiro deste ano, três dias antes de a Justiça de São Paulo decretar a falência da Editora Três.
Em 2025, a Futuri Media trouxe à tona um diagnóstico inquietante: a inteligência artificial está apagando rádio e TV do mapa publicitário. Não se trata de metáfora, mas de números concretos. Agências de mídia e anunciantes, ao utilizarem plataformas baseadas em Large Language Models (LLMs) e Media Mix Models (MMMs), acabam sistematicamente subestimando o valor dos meios tradicionais, enquanto privilegiam os gigantes digitais.
A análise mostra que, em um ambiente onde ferramentas como ChatGPT, Claude, Gemini, Perplexity, Grok e LLaMA dominam os fluxos de decisão, rádio e TV simplesmente não aparecem. Se esses canais não forem “alimentados” com dados estruturados e casos de sucesso, tornam-se invisíveis aos olhos das máquinas. E se não aparecem nos relatórios, não entram nos orçamentos.
A pesquisa indica que 65% dos profissionais de marketing já usam ChatGPT em suas rotinas de planejamento, enquanto 61,4% priorizam a modelagem de mídia guiada por IA. Mais de 90% dos CMOs afirmam que a IA aumenta a eficiência, e 91% das agências norte-americanas já exploram a geração de campanhas com suporte de IA.
A Futuri realizou uma análise forense impressionante: 50 horas de testes, 2.552 cenários de prompts, 60 categorias de negócios, 3 níveis geográficos (local, regional, nacional) e 20.416 diferentes modelos de mídia gerados por oito LLMs. O resultado? Se todas as recomendações fossem seguidas, rádio e TV perderiam de forma massiva.
TV aberta ficaria com apenas 7% de share médio, contra 18% de CTV/OTT.
Rádio cairia a 3%, muitas vezes substituído por podcasts e streaming, que juntos absorvem até 12%.
Em 70% dos planos que incluíam podcasts ou áudio digital o rádio era simplesmente excluído.
A mídia programática apareceu em 92% dos planos, absorvendo em média 11% dos orçamentos, atrás apenas do YouTube.
O impacto é ainda mais dramático no campo político. Historicamente, rádio e TV são protagonistas de campanhas eleitorais. Mas os modelos baseados em IA projetam uma realidade distinta: broadcast TV com apenas 7% e rádio reduzido a 3% da fatia de gastos, enquanto YouTube, OTT e programática dominam. Plataformas como Claude e Gemini chegaram a excluir rádio em 100% dos planos testados.
A Futuri alerta: já em 2026, campanhas eleitorais de nível local e regional poderão ser planejadas exclusivamente com base em IA. Se o setor não intervir, corre o risco de perder esse espaço de vez.
A lógica é cruel e circular:
As IAs recomendam menos rádio e TV.
Compradores de mídia seguem essas indicações.
Jovens profissionais aprendem a planejar sem considerar broadcast.
Futuras versões dos algoritmos reforçam esse viés, excluindo ainda mais rádio e TV.
É um ciclo de retroalimentação que ameaça tornar invisíveis dois dos meios mais abrangentes da história da comunicação.
O relatório sugere um contra-ataque estratégico:
(Crédito: Futurimedia.com)
Produzir conteúdos amigáveis a LLMs − artigos, FAQs, estudos de caso, páginas com dados limpos e marcados para SEO.
Colocar essas narrativas em domínios de alta autoridade fora do setor (ex.: mídia de negócios, publicidade e marketing).
Expor dados claros de eficácia: métricas de impressões até resultados de vendas.
Alimentar fornecedores de MMM (Meridian, Neustar, Analytic Partners) com dados robustos de rádio e TV.
Publicar relatórios trimestrais com estudos de categoria para reposicionar o meio no ecossistema de marketing.
Se as ondas de rádio moldaram o século XX e a televisão definiu a cultura de massas, o risco agora é que ambos desapareçam não pela perda de relevância, mas por uma falha de representação no mundo dos algoritmos. O problema não é a audiência − rádio e TV ainda alcançam milhões diariamente −, mas a narrativa alimentada às máquinas que hoje ditam orçamentos.
Em uma era em que o invisível deixa de existir, a luta do rádio e da TV é, antes de tudo, pela memória dentro da inteligência artificial. Alimentar os sistemas com dados corretos é não apenas questão de sobrevivência, mas de justiça histórica: reafirmar que a credibilidade, a penetração e a força comunitária desses meios não podem ser apagadas pela lógica fria dos algoritmos.
Fonte de pesquisa: Futuri Media Industry LLM Report (6-25).pdf
Álvaro Bufarah
Você pode ler e ouvir este e outros conteúdos na íntegra no RadioFrequencia, um blog que teve início como uma coluna semanal na newsletter Jornalistas&Cia para tratar sobre temas da rádio e mídia sonora. As entrevistas também podem ser ouvidas em formato de podcast neste link.
(*) Jornalista e professor da Fundação Armando Álvares Penteado (Faap) e do Mackenzie, pesquisador do tema, integra um grupo criado pela Intercom com outros cem professores de várias universidades e regiões do País. Ao longo da carreira, dedicou quase duas décadas ao rádio, em emissoras como CBN, EBC e Globo.
Depois de dois turnos bastante movimentados, e com intensa participação de jornalistas e profissionais de comunicação de todo o Brasil, foram definidos os profissionais e veículos que serão homenageados no Prêmio Einstein +Admirados da Imprensa de Saúde, Ciência e Bem-Estar 2025. Em sua quinta edição, a iniciativa do Einstein Hospital Israelita, com organização do Jornalistas&Cia, tem como objetivo valorizar e reconhecer o trabalho de profissionais e publicações que atuam na cobertura desses temas, tão essenciais para a sociedade.
Com uma renovação aproximada de 30% em relação a 2024, a lista dos TOP 25 +Admirados Jornalistas do Ano, que nesta edição terá 26 homenageados por causa de um empate, traz cinco estreantes na premiação: Ana PaulaMorales (Agência Bori), Carmen Souza (Correio Braziliense), Gabriel Alves (Folha de S.Paulo), Giovanna Hueb (Portal iG) e Giulia Vidale (O Globo).
Em compensação, seis profissionais integram uma seleta lista de jornalistas que estiveram entre os TOP 25 em todas as cinco edições do prêmio: André Biernath (BBC Brasil), Bárbara Paludeti (VivaBem UOL), Carolina Marcelino (CNN Brasil), Chloé Pinheiro (Veja Saúde/Ciência Suja), Cláudia Collucci (Folha de S.Paulo) e Natalia Cuminale (Futuro da Saúde).
Nas categorias regionais a renovação foi ainda maior. Dos 16 homenageados nas cinco regiões, nove integram as listas pela primeira vez: Carmen Souza (Correio Braziliense) e Malu Longo (OPopular), no Centro-Oeste; Nainy Castelo Branco (Grupo Rede Amazônica), no Norte; Adriana Oliveira (TV Bahia/Globo), no Nordeste; Dulcineia Novaes (RPC) e Maurício Brum (Intercept Brasil), no Sul; e Diogo Sponchiato (Veja/Veja Saúde), Paula Felix (Veja) e Theo Ruprecht (Ciência Suja), no Sudeste.
Nas demais categorias profissionais, enquanto a relação de Colunistas é a mesma do ano passado, com Cláudia Collucci, Drauzio Varella (Portal Drauzio Varella) e Lúcia Helena de Oliveira (VivaBem UOL), em Jornalista Especializado em Ciência; a novidade é Giovana Girardi (Agência Pública), que integra os TOP 3 ao lado de Chloé Pinheiro e Luiza Caires (Jornal da USP), também homenageadas em 2024.
Entre os veículos, a única estreia na premiação foi a do programa VideBula (Radioagência Nacional/EBC), na categoria Áudio.
Na cerimônia de premiação, marcada para 27 de novembro, em São Paulo, além da entrega de certificados para todos os homenageados, serão anunciados os mais votados das 14 categorias temáticas e os TOP 5+Admirados Jornalistas do Ano, incluindo o campeão ou campeã geral. Nos anos anteriores, vale lembrar, a primeira colocação geral ficou com André Biernath (2021), Cláudia Collucci (2022 e 24) e Paula Felix (2023).
Encerra-se na próxima terça-feira, 30 de setembro, o prazo de inscrições para a edição 2025 do Prêmio Latino-Americano de Excelência e Inovação em PR – Troféu Jatobá PR, que chega à nona edição. A organização concede um prazo adicional de seis dias para o upload dos trabalhos, para facilitar a finalização e a apresentação dos trabalhos.
A atual edição contemplará 12 categorias para Grande Agência, 12 para Agência-Butique, 12 para Organização Empresarial ou Pública, 5 para Organização América Latina, 1 para a COP30 (aberta a todo o mercado), 5 Regionais (para Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul), além de 9 prêmios especiais − 4 Cases do Ano, 4 Organizações do Ano e Contribuição à Comunicação Corporativa, que será concedido ao jornal Valor Econômico.
Além de ser a maior da história, com 56 troféus a serem distribuídos, a nova etapa do Jatobá traz uma outra novidade: elevará de quatro para cinco as notas de cada case, descartando a menor, decisão que tem por objetivo ampliar a competitividade da premiação e diminuir possíveis injustiças, no caso de nota muito abaixo da média.
O júri, diverso e integrado por 103 executivos de várias regiões do País, terá 19 dias para as avaliações, entre os dias 8 e 26 de outubro, com a apuração sendo realizada no período de 27 a 29 de outubro e a divulgação das shortlists em 30 de outubro.
O jantar de premiação está marcado para 1º de dezembro, no Renaissance Hotel, em São Paulo, para cerca de 400 convidados.
O retorno do talk show de Jimmy Kimmel, na terça-feira (23), e a rejeição do processo bilionário movido por Donald Trump contra o New York Times, na semana passada, poderiam ser vistos como boas notícias para a liberdade de imprensa. Mas não são.
Quando se considera que são desdobramentos de tentativas de silenciar um jornal respeitado e um apresentador que criticou o presidente da República nos EUA − país historicamente associado à liberdade de imprensa e de expressão, onde poucos imaginavam que isso poderia acontecer −, o alívio se desfaz.
As pequenas vitórias são meras gotas d’água no oceano de ameaças, que vão de ataques verbais sistemáticos, comprometendo ainda mais a confiança do público no jornalismo, a demissões, punições ou represálias regulatórias contra empresas jornalísticas.
E as últimas podem ser mais eficientes para silenciar vozes críticas do que gritos e provocações − a cartilha seguida por Trump em seu primeiro mandato, quando tuitou duas vezes e meia por dia contra a imprensa. O armamento ficou mais pesado.
Essa rota é tão absurda que até Ted Cruz, referência conservadora, comparou as ameaças de usar a mão pesada da FCC (Federal Communications Comission) para amedrontar a mídia a práticas da máfia, como no filme Goodfellas.
Kimmel voltou ao ar, mas só após um manifesto gigante de estrelas de Hollywood, que deve ter assustado a Disney, dona da ABC. Ainda assim, grupos que retransmitem a rede se recusaram a exibir o programa, demonstrando ser apenas uma vitória parcial.
Jimmy Kimmel (Crédito: Reprodução/ABC)
Enquanto isso, o Pentágono passou a exigir que jornalistas credenciados assinem um termo que os impede de divulgar certas informações − mesmo que não sigilosas. Isso aconteceu na mesma cidade onde denúncias da imprensa derrubaram um presidente, no caso Watergate, e ninguém foi cancelado. Ao contrário, os que denunciaram más práticas viraram heróis nacionais.
Olhando pelas lentes da história, três acadêmicos das universidades de Quensland e Sunshine Coast fizeram um diagnóstico preocupante em um artigo para o portal The Conversation. Para eles, os EUA vivem um retorno do macarthismo, uma era marcada por perseguições, delações e cancelamentos. Mas agora é uma inquisição moderna, nas “praças digitais”, com alcance inimaginável na época do senador Joseph McCarthy. E resultados imprevisíveis.
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