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quinta-feira, agosto 14, 2025

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100 anos de Rádio no Brasil – De Gutenberg a Alexa: a nova revolução sonora da leitura

(Crédito: Futurimedia)

Por Álvaro Bufarah (*)

Depois da prensa tipográfica e do Kindle, o audiolivro é a mais recente expressão da revolução do texto. E a Audible, com sua base de mais de 500 mil títulos e alcance global, agora aposta na inteligência artificial para acelerar e democratizar essa experiência. O plano é ousado: permitir que editoras produzam audiolivros com narração automatizada, traduções por IA e múltiplas vozes sintéticas − tudo com qualidade editorial e alcance multilingue.

Segundo a empresa, as soluções já disponíveis permitem duas modalidades: produção gerenciada pela Audible, em que todo o processo é operado internamente; ou o modelo self-service, no qual as editoras utilizam a tecnologia de forma independente. Em ambos os casos, são mais de 100 vozes geradas por IA − com sotaques diversos em inglês, espanhol, francês e italiano − capazes de adaptar a leitura ao estilo e à emoção do texto.

O passo seguinte é igualmente ambicioso. A Audible lançou, em versão beta, uma funcionalidade de tradução por IA. Inicialmente disponível do inglês para espanhol, francês, italiano e alemão, o recurso visa internacionalizar obras de maneira rápida e econômica. A promessa é que o autor que publica hoje em Nova York possa, em questão de dias, ser ouvido em Paris, Roma ou Berlim − com tradução contextualizada e interpretação fiel.

Há duas opções de tradução: o modelo texto-para-texto, que transforma o conteúdo original para outro idioma e permite narração humana ou por IA; e o modelo fala-para-fala, que preserva a identidade vocal do narrador original, traduzindo o conteúdo e mantendo o tom, o ritmo e a expressividade − um feito notável, que depende de avanços recentes em deep learning e voice cloning.

Mais do que eficiência, essas inovações ampliam o acesso. No Brasil, onde quase 50% da população declara ter dificuldades em leitura contínua (IBGE, 2023), o audiolivro surge como porta de entrada para o conhecimento, e a produção automatizada permite a disponibilização de obras que antes seriam economicamente inviáveis de gravar.

Especialistas como o professor Daniel Gatti, da Universidade de Buenos Aires, argumentam que “a IA pode ser a ponte entre o conteúdo e o leitor ausente – aquele que não lê por limitação física, cognitiva ou econômica”. A Audible, nesse ponto, acerta ao colocar a tecnologia a serviço da inclusão.

Com essa virada, o mercado editorial global sente os impactos. Produzir um audiolivro tradicional pode custar entre US$ 5 mil e US$ 15 mil, dependendo do tempo, da complexidade e do narrador. Com IA, esse custo cai para menos de 10%, abrindo espaço para pequenas editoras, autores independentes e novos gêneros literários explorarem o áudio como forma primária de publicação.

Empresas como Apple Books, Google Play Books e Kobo já testam soluções semelhantes. A startup canadense Respeecher oferece dublagens automatizadas para obras literárias e até reinterpretações com vozes históricas. É a voz de Shakespeare renascendo em francês − com sotaque de Marselha, se desejar.

(Crédito: Futurimedia)

Ainda que o avanço seja bem-vindo, críticos alertam para os riscos. Como garantir que uma voz sintética transmita a emoção de um narrador humano? Como assegurar que a tradução por IA respeite nuances culturais, gírias, ironias e sotaques regionais? E mais: como proteger autores e artistas das clonagens vocais não autorizadas?

Segundo a pesquisadora Helen Slater, da Universidade de Oxford, “o futuro dos audiolivros será definido pelo equilíbrio entre personalização automatizada e curadoria ética”. A Audible, ciente disso, já oferece a opção de revisão humana nas traduções − feita por linguistas especializados − e garante que autores mantenham controle sobre as vozes e idiomas escolhidos.

O que se inicia com tecnologia termina em estética. Será que os ouvintes aceitarão a beleza da voz sintética como legítima? Ou será sempre uma simulação imperfeita da emoção humana? A julgar pela velocidade das transformações e pela qualidade dos resultados já apresentados por plataformas como ElevenLabs, Speechki e Murf AI, a resposta pode ser surpreendentemente afirmativa.

Na prática, a IA está criando uma nova linguagem sonora para a literatura, em que a voz não precisa ser humana para ser comovente. E nesse cenário híbrido, os ouvintes − agora também usuários − tornam-se coautores de sua experiência narrativa.

A Audible avança como protagonista de um novo pacto entre tecnologia e cultura. Ao oferecer produção e tradução automatizadas, ela abre uma nova porta para autores, amplia o alcance do conteúdo literário e desafia os modelos tradicionais de criação.

Ainda que a jornada esteja apenas no início, uma coisa é certa: a leitura em voz alta, que já foi privilégio de poucos, agora pode ecoar em muitos idiomas, estilos e vozes − inclusive aquelas que nunca existiram de verdade. Porque, no fim das contas, o que importa não é quem lê, mas o que se ouve.


Fontes consultadas:

  • Audible. Press Release – AI Narration and Translation Launch, jun. 2025.
  • IBGE. PNAD Contínua – Educação, 2023.
  • Gatti, Daniel. “La accesibilidad del contenido digital en América Latina”, Universidad de Buenos Aires, 2024.
  • Slater, Helen. “Artificial Narration and Literary Fidelity”, Oxford AI & Literature Review, vol. 17, 2025.
  • The Verge. “Audible AI Voices Could Reshape the Audiobook Market”, maio 2025.
  • Wired. “Synthetic Voices, Real Emotions: The Ethics of Audio AI”, mar. 2025.
  • ElevenLabs, Speechki, Murf AI – Whitepapers institucionais e estudos de caso.
Álvaro Bufarah

Você pode ler e ouvir este e outros conteúdos na íntegra no RadioFrequencia, um blog que teve início como uma coluna semanal na newsletter Jornalistas&Cia para tratar sobre temas da rádio e mídia sonora. As entrevistas também podem ser ouvidas em formato de podcast neste link.

(*) Jornalista e professor da Fundação Armando Álvares Penteado (Faap) e do Mackenzie, pesquisador do tema, integra um grupo criado pela Intercom com outros cem professores de várias universidades e regiões do País. Ao longo da carreira, dedicou quase duas décadas ao rádio, em emissoras como CBN, EBC e Globo.

Preciosidades do acervo Assis Ângelo: O cego na História (18)

Por Assis Ângelo

As mil e uma noites é um livro conhecido por quase todo mundo, ou quase todo mundo. Reúne o número de histórias que o título indica. Nessa obra destacam-se o rei Shariar e a bela e astuta Sherazade.

Eu cresci ouvindo aqui e ali histórias do mundo de Alá. Ainda guardo na memória algumas delas. Tem umas de cego, muitas.

Conta-se que um ambicioso mercador do Iraque antigo tudo que queria na vida era, simplesmente, ser o cara mais rico da sua região. Já tinha 80 camelos e dificuldade financeira nenhuma. Seu nome: Baba-Abdala.

Esse Baba um dia topou no caminho com um velho de fala e movimentos brandos. Seu modo simples era tocante. Do bem, como se diz.

O ambicioso mercador contou do seu sonho de ser o cara mais rico. O velho riu e disse que poderia ver isso. Assim dito, levou Baba a uma caverna atulhada de ouro e prata e tudo o mais. Encurtando a história:

Baba-Abdula encheu de joias tudo quanto era saco que tinha, carregando o quanto pôde nos seus camelos.

O trato era que os camelos carregados fossem divididos em duas partes iguais. Mas o mercador findou por ficar com tudo. Até com um vaso de ouro contendo uma pomada ou coisa que o valha o ambicioso mercador resolveu ficar. O velho avisou que se passasse a pomada no olho esquerdo veria tesouros e tesouros que estariam à sua disposição. Se passasse no olho direito, ficaria completamente cego.

Não crendo no que ouvira, Baba-Abdala continua cego até hoje.

Pois é, né?

Quem já não ouviu falar da capital da Síria, hein?

Damasco é uma cidade citada na Bíblia.

Em junho de 2025, Damasco foi atacada por forças de Israel.

Foi a caminho dessa cidade que Saulo teve um “encontro” com Deus. Ouviu Saulo uma voz perguntando-lhe porque perseguia os cristãos.

Sami era um cristão e Muhammad, mulçumano. O primeiro tinha o corpo disforme, como o nosso mineiro barroco Aleijadinho. Seus olhos eram perfeitos. O segundo era grandão e de corpo atlético. Era cego. Tornaram-se amigos e durante o tempo que Samir viveu, Muhammad o carregava às costas.

Sem Samir às suas costas, Muhammad não podia ver. Enfim, ambos se completavam pelas ruas estreitas de Damasco.

Mais uma historinha:

Tinha um rei que reinava num lugar qualquer do Oriente Médio. Havia muitos roubos nas ruas do tal reino. Um dia, o rei decidiu fazer uma lei determinando que todo e qualquer sujeito que roubasse teria os olhos arrancados.

E bom tempo se passou sem que roubo algum fosse praticado.

Porém − há sempre um porém: um jovem foi preso em flagrante com a mão na cumbuca.

Até aí tudo bem. O diacho é que o preso vinha a ser o filho do rei.

Neste nosso mundinho de Deus e do diabo há histórias do arco da velha.

Não é de se duvidar de que não nascemos para nos salvar.

Dentro e fora da Bíblia há casos de arrepiar.

Na Antiguidade teve um cara chamado Constantino. O pai morreu quando ele tinha nove anos de idade. A mãe, Irene, ocupou o lugar de rainha enquanto o filho não podia assumir o trono deixado pelo pai. É uma história sangrenta, de tortura e morte. De pessoas pagando com os olhos os pecados dos outros.


Contatos pelos assisangelo@uol.com.br, http://assisangelo.blogspot.com, 11-3661-4561 e 11-98549-0333

Ataque de Israel mata seis jornalistas em Gaza

Ataque de Israel mata seis jornalistas em Gaza
Anas Al-Sharif (Crédito: Instagram)

Pelo menos seis jornalistas foram mortos em um ataque israelense à Cidade de Gaza no domingo (10/8). Segundo informações da Al Jazeera, o bombardeio foi direcionado a uma tenda que abrigava profissionais da imprensa, localizada em frente ao portão principal do Hospital al-Shifa. O Exército Israelense admitiu o ataque, alegando que o alvo era o correspondente Anas Al-Sharif, considerado terrorista pelo governo de Benjamin Netanyahu.

Entre os mortos, cinco deles trabalhavam na Al Jazeera, incluindo Al-Sharif, que se dedicou nos últimos anos a trazer informações sobre o conflito em Gaza. O Exército Israelense alegou que o jornalista era terrorista e liderava uma célula do Hamas. Em comunicado, a Al Jazeera condenou o assassinato de Al-Sharif e dos outros jornalistas que perderam a vida no ataque, e repudiou as acusações de Israel.

Anas Al-Sharif (Crédito: Instagram)

“A ordem para matar Anas Al-Sharif, um dos jornalistas mais corajosos de Gaza, juntamente com seus colegas, é uma tentativa desesperada de silenciar vozes antes da ocupação de Gaza”, dizia o comunicado da Al Jazeera. Além de Al-Sharif, perderam a vida no ataque Mohammed Qreiqeh, Ibrahim Zaher, Mohammed Noufal e Moamen Aliwa, que também trabalhavam na emissora. A sexta vítima é Mohammad al-Khaldi, que criava conteúdo noticioso no YouTube.

Momentos após a morte de Al-Sharif, um texto de despedida foi publicado em seu perfil no X (ex-Twitter), que dizia que o jornalista sempre buscou informar o que de fato estava acontecendo no conflito entre Israel e o Hamas: “Se estas palavras chegarem até você, saiba que Israel conseguiu me matar e silenciar minha voz. (…) Alá sabe que dediquei todos os meus esforços e todas as minhas forças para ser um apoio e uma voz para o meu povo. Eu vivi a dor em todos os seus detalhes, experimentei o sofrimento e a perda muitas vezes, mas nunca hesitei em transmitir a verdade como ela é, sem distorção ou falsificação”.

Entidades defensoras do jornalismo lamentaram a morte dos jornalistas e condenaram o ataque direcionado de Israel. O Comitê para Proteção de Jornalistas (CPJ) declarou que o governo israelense não tinha evidências para respaldar suas alegações contra Al-Sharif: “Este é um padrão que temos visto por parte de Israel — não apenas na guerra atual, mas nas décadas anteriores —, em que normalmente um jornalista é morto pelas forças israelenses e, depois, Israel afirma que ele era um terrorista, mas fornece muito poucas evidências para respaldar essas acusações”.

A Repórteres Sem Fronteiras (RSF) descreveu Al-Sharif como “a voz do sofrimento imposto por Israel aos palestinos de Gaza”. A entidade denunciou “com veemência e indignação os assassinatos reivindicados” pelo Exército Israelense. E o Escritório de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) classificou o ataque israelense como uma “grave violação do direito internacional humanitário”.

Prêmio Vladimir Herzog instaura categoria extra sobre defesa da Democracia

Prazo para concorrer ao Vladimir Herzog termina em 20 de julho

A 47ª edição do Prêmio Jornalístico Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos recebe até 23 de setembro inscrições para a categoria extra: Defesa da Democracia, instaurada para marcar os 50 anos do assassinato de Vladimir Herzog. Na nova categoria, serão aceitas reportagens sobre política nacional, ataques ao Estado Democrático de Direito e como as instituições brasileiras, em todas as esferas, estão atuando na defesa da Democracia.

Na categoria extra, podem ser inscritos trabalhos nos formatos de texto, vídeo, áudio, multimídia, foto e arte, individuais ou em equipe, veiculados entre 8 de janeiro de 2023 e 23 de setembro de 2025. Serão premiados dois trabalhos vencedores, que receberão o troféu símbolo do Prêmio, criado pelo artista plástico Elifas Andreato. Jornalistas que tenham inscrito seus trabalhos nas categorias tradicionais do Prêmio Vladimir Herzog também podem se inscrever na categoria extra, desde que a obra ou matéria inscrita não seja a mesma.

A sessão pública de julgamento e divulgação dos vencedores será em 7 de outubro, às 14h, com transmissão ao vivo pelo YouTube e pelas plataformas do Prêmio Vladimir Herzog. E a tradicional roda de conversa com os ganhadores, além da solenidade de premiação, será em 27 de outubro, no Tucarena, em São Paulo.

Confira o regulamento e inscreva-se aqui.

André Hernan assina com a ESPN; profissional não terá exclusividade com canal esportivo

André Hernan assina com a ESPN; profissional não terá exclusividade com canal esportivo

O repórter André Hernan assinou com a ESPN. O contrato do jornalista, porém, não exige exclusividade com o canal esportivo do Grupo Disney, o que permite que ele atue em outras plataformas. Hernan seguirá na reportagem da Amazon Prime Video, em transmissões do Campeonato Brasileiro e da Copa do Brasil, e também com seu canal no YouTube, que tem quase 350 mil seguidores. As informações são de Flávio Ricco (Portal Leo Dias).

Na ESPN, a ideia é que Hernan atue mais no meio digital, abordando as principais notícias do Esporte. Ele deve ter um espaço no qual comentará o mercado da bola, sobre as principais transferências de jogadores nos times de futebol. Hernan aparecerá também em programas da ESPN na TV.

Hernan, porém, deve deixar o UOL após três anos de casa. Ele escrevia para o portal desde setembro de 2022, com textos focados em movimentações e transferências dos times brasileiros. Antes do UOL, trabalhou por quase 20 anos no Grupo Globo, cobrindo eventos como Copas do Mundo, Jogos Olímpicos, Libertadores, Campeonato Brasileiro e Eurocopa.

Maria Fernanda Cunha assume Relações Institucionais na Heineken

Maria Fernanda Cunha assume Relações Institucionais na Heineken
Maria Fernanda Cunha (Crédito: LinkedIn)

Maria Fernanda Cunha, que recentemente completou 7 anos na Heineken e há pouco mais de 1 ano atuava como head de public affairs, foi promovida e desde junho passou a ocupar a Diretoria Institucional da empresa no Brasil. O movimento teve o objetivo de unificar as frentes de Comunicação Corporativa, Relações Governamentais e Gerenciamento de Riscos Reputacionais da companhia, com reporte a Mauro Homem, VP de Sustentabilidade e Assuntos Corporativos.

Maria Fernanda terá como objetivo fortalecer a marca Heineken no País, atuando como ponte estratégica entre os ambientes interno e externo. Com mais de 15 anos de carreira no setor de comunicação corporativa, ela trabalhou anteriormente na Honda Brasil por mais de quatro anos. Foi também repórter da revista Veja Cidades Magazine.

Serrapilheira anuncia selecionados em edital para podcasts liderados por pessoas negras e indígenas

Serrapilheira anuncia selecionados em edital para podcasts liderados por pessoas negras e indígenas
Crédito: Jonathan Velasquez/Unsplash

O Instituto Serrapilheira anunciou os oitos projetos selecionados pelo edital Camp Serrapilheira 2025: Podcasts, que apoiará podcasts focados em ciência que sejam liderados por pessoas negras e indígenas. Entre as iniciativas, três delas têm pessoas indígenas à frente dos podcasts.

Os selecionados receberão até R$ 55 mil para a produção de uma temporada do podcast. Além disso, farão parte de um treinamento com especialistas da área, ministrado pelo Laboratório 37, empresa com foco em áudio responsável pelo podcast 37 Graus. Além do treinamento, haverá ainda mentoria aos selecionados. A ideia é que ao final do treinamento, os selecionados apresentem uma temporada-piloto dos podcasts.

Confira a seguir os oitos projetos:

Entre a química e os cachos – Griô Podcasts (PE): Podcast que aborda como questões estéticas e químicas revelam tensões entre ciência, beleza e identidade no Brasil.

Lajeiro: caminhando pela ciência das pedras – Alfazema Braba (PB): Podcast sobre as relações de identidade, território e meio ambiente dos povos originários da Caatinga.

Nenhum saber para trás: Eram os Deuses Astronautas – Alma Preta Jornalismo (SP): Podcast sobre o céu e o espaço a partir de visões negras e indígenas, investigando a hegemonia da astronomia e a exclusão de visões racializadas na interpretação do cosmos.

O quê? Por quê? – Motrix Produções Culturais Ltda (MG): Podcast que traz perguntas feitas por crianças para cientistas, professores e estudantes, que respondem de forma clara e compreensível.

OcorreCast – Plataforma Ocorre Diário (PI): Série de reportagens em formato narrativo, que investiga soluções para adiar o fim do mundo.

Pod Paiter: A voz do povo da floresta –  Museu Paiter A Soe (RO): Podcast indígena que conecta os saberes do povo Paiter Suruí com as ciências exatas e naturais.

Raízes do Saber – Corezomae Comunicação (MT): Podcast que explora o encontro entre tecnologia ancestral indígena e ciência acadêmica.

Vazante: das Sete Quedas à crise hídrica – Oficina Cambará (SP): Podcast que revela como a energia que ilumina o Brasil também apaga memórias, rios e direitos.


Luciana Vidigal começa na ConteúdoInk

Luciana Vidigal (Crédito: Divulgação)

Luciana Vidigal acaba de assumir a função de head de novos negócios da ConteúdoInk, agência formada recentemente pela fusão das marcas Conteúdo e Ink, e que hoje é parte do Grupo Nexcom. No novo cargo, Luciana terá a missão de impulsionar o crescimento da agência, ampliando a carteira de clientes, explorando novas frentes de atuação e fortalecendo o posicionamento da ConteúdoInk no mercado.

Ex-Perspectiva Comunicação, agência que fundou e dirigiu por 18 anos, até dezembro de 2016, Luciana esteve por 3 anos e 8 meses, até julho, na CoWork Comunicação. Antes, passou por RPMA, Talquimy e TroianoBranding e integrou por 7 anos a diretoria da Abracom, entre 2012 e 2018.

Ao site Propmark, especializado no mercado publicitário, Luciana falou sobre o novo desafio profissional: “Minha meta é acelerar o crescimento da ConteúdoInk como referência estratégica no mercado, ampliando a carteira de clientes e consolidando uma cultura de resultados mensuráveis, inovação e proximidade com os tomadores de decisão”.

Correio do Povo passará a ser patrimônio Histórico-Cultural de Porto Alegre (RS)

Correio do Povo passará a ser patrimônio Histórico-Cultural de Porto Alegre (RS)
A primeira edição do Correio do Povo (Crédito: Ricardo Giusti)

Será sancionada na próxima segunda-feira (11/8) a lei que reconhece o jornal Correio do Povo como patrimônio Histórico-Cultural de Porto Alegre (RS). O reconhecimento, feito a partir de proposta do vereador Carlo Carotenuto (Republicanos), também inclui a preservação e a valorização do acervo histórico da publicação como legado para o Rio Grande do Sul.

O ato solene será realizado na sede do jornal (Rua Caldas Júnior, 219, Centro Histórico), na Capital Gaúcha. Em 2025, o Correio do Povo comemora 130 anos de trabalho. O acervo da publicação reúne milhões de páginas e imagens sobre acontecimentos da história política, econômica, social e cultural do Rio Grande do Sul e do Brasil.

A primeira edição do Correio do Povo (Crédito: Ricardo Giusti)

Fundado em 1895 por Caldas Júnior, o Correio do Povo é o jornal mais antigo em circulação no Rio Grande do Sul. Desde sua fundação, registra os marcos da sociedade gaúcha, informando sobre a história do Estado, do País e do mundo ao longo do último século. Estamparam as páginas do Correio acontecimentos marcantes, passando pela Revolução Federalista até o surgimento da Expointer. A sede do jornal abriga um acervo impresso e digital acessado diariamente por pesquisadores, jornalistas, estudantes e cidadãos interessados em compreender a formação da identidade gaúcha.

Fato Relevante cuidará da comunicação da @C.A.S.E, criada para atuar na agenda climática global

A Fato Relevante foi a agência escolhida para cuidar da comunicação da @C.A.S.E – Climate Action Solutions & Engagement, iniciativa apoiada por Bradesco, Itaúsa, Itaú Unibanco, Natura, Nestlé e Vale para posicionar o Brasil como protagonista na agenda climática global.

Apresentada esta semana na abertura da São Paulo Climate Week, a organização tem como propósito dar visibilidade a soluções climáticas e socioambientais já em curso no País, com alto potencial de impacto e escala global. As soluções serão organizadas sob alguns pilares estratégicos alinhados às prioridades definidas para a COP30.

A equipe da FR para a imprensa é liderada por Marcelo Nadalon, gerência de Giovanna Zanaroli, atendimento de Aline Oliveira, com a supervisão de Renata Binotto. Solicitações de jornalistas podem ser enviadas para o e-mail case@agenciafr.com.br.

Agência também firma acordo operacional com a Zanatta Comunicação, de Brasília

Outra novidade da Fato Relevante, esta envolvendo também o Grupo Nexcom, do qual faz parte, é o acordo operacional firmado com a Zanatta Comunicação, para atuação conjunta em Brasília, em áreas como finanças, agronegócio, infraestrutura, meio ambiente e política. É o segundo movimento feito pelo grupo na Capital Federal num curto espaço de tempo. O outro, anunciado há alguns dias, foi a incorporação da It Comunicação.

Mauro Zanatta, fundador da agência que leva o seu sobrenome, tem em seu currículo passagens por cargos de liderança em organizações como Banco Central, CNI, Ministério da Fazenda e por veículos de imprensa como Estadão, Valor Econômico, Gazeta Mercantil e Correio Braziliense. O contato dele é zanatta.mauro@gmail.com.

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