Luciana Vidigal acaba de assumir a função de head de novos negócios da ConteúdoInk, agência formada recentemente pela fusão das marcas Conteúdo e Ink, e que hoje é parte do Grupo Nexcom. No novo cargo, Luciana terá a missão de impulsionar o crescimento da agência, ampliando a carteira de clientes, explorando novas frentes de atuação e fortalecendo o posicionamento da ConteúdoInk no mercado.
Ex-Perspectiva Comunicação, agência que fundou e dirigiu por 18 anos, até dezembro de 2016, Luciana esteve por 3 anos e 8 meses, até julho, na CoWork Comunicação. Antes, passou por RPMA, Talquimy e TroianoBranding e integrou por 7 anos a diretoria da Abracom, entre 2012 e 2018.
Ao site Propmark, especializado no mercado publicitário, Luciana falou sobre o novo desafio profissional: “Minha meta é acelerar o crescimento da ConteúdoInk como referência estratégica no mercado, ampliando a carteira de clientes e consolidando uma cultura de resultados mensuráveis, inovação e proximidade com os tomadores de decisão”.
A primeira edição do Correio do Povo (Crédito: Ricardo Giusti)
Será sancionada na próxima segunda-feira (11/8) a lei que reconhece o jornal Correio do Povo como patrimônio Histórico-Cultural de Porto Alegre (RS). O reconhecimento, feito a partir de proposta do vereador Carlo Carotenuto (Republicanos), também inclui a preservação e a valorização do acervo histórico da publicação como legado para o Rio Grande do Sul.
O ato solene será realizado na sede do jornal (Rua Caldas Júnior, 219, Centro Histórico), na Capital Gaúcha. Em 2025, o Correio do Povo comemora 130 anos de trabalho. O acervo da publicação reúne milhões de páginas e imagens sobre acontecimentos da história política, econômica, social e cultural do Rio Grande do Sul e do Brasil.
A primeira edição do Correio do Povo (Crédito: Ricardo Giusti)
Fundado em 1895 por Caldas Júnior, o Correio do Povo é o jornal mais antigo em circulação no Rio Grande do Sul. Desde sua fundação, registra os marcos da sociedade gaúcha, informando sobre a história do Estado, do País e do mundo ao longo do último século. Estamparam as páginas do Correio acontecimentos marcantes, passando pela Revolução Federalista até o surgimento da Expointer. A sede do jornal abriga um acervo impresso e digital acessado diariamente por pesquisadores, jornalistas, estudantes e cidadãos interessados em compreender a formação da identidade gaúcha.
A Fato Relevante foi a agência escolhida para cuidar da comunicação da @C.A.S.E – Climate Action Solutions & Engagement, iniciativa apoiada por Bradesco, Itaúsa, Itaú Unibanco, Natura, Nestlé e Vale para posicionar o Brasil como protagonista na agenda climática global.
Apresentada esta semana na abertura da São Paulo Climate Week, a organização tem como propósito dar visibilidade a soluções climáticas e socioambientais já em curso no País, com alto potencial de impacto e escala global. As soluções serão organizadas sob alguns pilares estratégicos alinhados às prioridades definidas para a COP30.
Agência também firma acordo operacional com a Zanatta Comunicação, de Brasília
Outra novidade da Fato Relevante, esta envolvendo também o Grupo Nexcom, do qual faz parte, é o acordo operacional firmado com a Zanatta Comunicação, para atuação conjunta em Brasília, em áreas como finanças, agronegócio, infraestrutura, meio ambiente e política. É o segundo movimento feito pelo grupo na Capital Federal num curto espaço de tempo. O outro, anunciado há alguns dias, foi a incorporação da It Comunicação.
Mauro Zanatta, fundador da agência que leva o seu sobrenome, tem em seu currículo passagens por cargos de liderança em organizações como Banco Central, CNI, Ministério da Fazenda e por veículos de imprensa como Estadão, Valor Econômico, Gazeta Mercantil e Correio Braziliense. O contato dele é zanatta.mauro@gmail.com.
Um novo relatório da ONG britânica Center For Countering Digital Hate chama a atenção para os riscos causados pela desinformação climática online durante eventos extremos como furacões, enchentes e incêndios florestais.
Os pesquisadores analisaram publicações nas quatro principais plataformas (Facebook, Instagram, X e YouTube) entre abril de 2023 e abril de 2025 nos EUA e selecionaram 300 posts falsos ou enganosos com altas taxas de visualizações ou curtidas.
O estudo afirma que durante tragédias climáticas recentes − as inundações no Texas, os incêndios de Los Angeles e o furacão Helene − as redes sociais amplificaram o alcance de teóricos da conspiração reconhecidos, ao mesmo tempo em que deixaram de destacar informações vitais de emergência.
Imran Ahmed, CEO da ONG − que ano passado foi processada por Elon Musk ao denunciar conteúdo de ódio ao lado de propaganda de grandes corporações no X −, afirma que a disseminação de conspirações climáticas onine não é acidental. Para Ahmed, ela “faz parte de um modelo de negócios que lucra com a indignação e a divisão”.
O estudo apontou que as redes da Meta deixaram de aplicar verificações de fatos em 98% dos casos. No X isso aconteceu em 99% dos posts. E o YouTube não aplicou nenhuma checagem em 100% das postagens analisadas.
Durante os incêndios em Los Angeles, por exemplo, publicações do teórico da conspiração Alex Jones com alegações falsas sobre confisco de alimentos e tramas “globalistas” alcançaram mais usuários no X do que as comunicações da FEMA (a agência de desastres climáticos), do jornal LA Times e de dez grandes agências de notícias reunidas.
E anúncios pagos simulavam agências de ajuda federal para roubar dados pessoais de vítimas, enganando pessoas desesperadas que não conseguiram distinguir a ajuda real da fraude online.
Leia a matéria completa e veja o estudo em MediaTalks.
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Esta semana em MediaTalks
Repórteres Sem Fronteiras condena uso da regulação digital como pretexto para tarifaço dos EUA: proteção às Big Techs. Leia mais
Apagão informativo: jornalistas internacionais fazem manifesto exigindo de Israel e do Hamas acesso a Gaza. Leia mais
Hiroshima, 80 anos: veja 4 teorias conspiratórias sobre a bomba que resistiram ao tempo. Leia mais
A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo, juntamente com a Associação dos Membros dos Tribunais de Contas (Atricon), com apoio da Associação Brasileira de Comunicação Pública e do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) estão promovendo o curso “Reporta+: mecanismos de controle, transparência e jornalismo investigativo”. O curso será online e dirigido para comunicadores, servidores públicos e estudantes. Ao todo, serão 27 aulas divididas em 6 módulos. As inscrições são gratuitas.
Objetivos e Inscrições
O objetivo do curso é capacitar sobre o funcionamento das instituições públicas, direitos e deveres constitucionais, mecanismos de controle e transparência pública, entre outros temas.
O programa é uma combinação de transmissões ao vivo, acesso a gravações e estudos dirigidos, tudo em uma plataforma digital hospedada pela Abraji, com uma carga horária de 50 horas. O período de inscrições começou no dia 2 de julho e se encerra no dia 10 de agosto.
O presidente da ABCPública, Jorge Duarte, será responsável pela aula 27, que ocorrerá no dia 22 de outubro, com foco em Comunicação Pública. Ele vai abordar a trajetória e desafios de fazer comunicação pública no Brasil. Também falará sobre Comunicação Estratégica em Comunicação Pública. Sobre o curso, Jorge diz: “É uma ótima iniciativa e uma grande oportunidade de capacitação. O curso fortalece a formação de comunicadores sobre o funcionamento das instituições brasileiras, ampliando o acesso à informação qualificada e à transparência no setor público. Também contribui para uma atuação mais estratégica e efetiva, alinhada ao interesse da sociedade.”
Para se inscrever no curso Reporta+, clique aqui. E para mais informações sobre o curso, clique aqui.
Jornalistas de todo o globo lançaram o manifesto Freedom To Report, que exige o acesso “imediato e irrestrito” da imprensa estrangeira à Faixa de Gaza. A iniciativa explica que não se trata apenas de permitir o acesso de jornalistas à região, mas de garantir a livre circulação de informações confiáveis e bem apuradas em qualquer zona de conflito no mundo. Mais de mil jornalistas já assinaram o documento.
O principal objetivo do manifesto é defender o direito à informações sobre o que de fato está acontecendo na Faixa de Gaza, em meio à Guerra entre Israel e o Hamas. O documento defende que o governo de Netanyahu suspenda o bloqueio imposto à imprensa estrangeira, que impede o acesso de jornalistas de outros países a Israel; que as autoridades garantam a segurança dos profissionais de imprensa dentro da zona de conflito; e que entidades e jornalistas defensoras do exercício da imprensa ao redor do globo apoiem e assinem o manifesto.
“Estamos profundamente preocupados com a crescente onda de censura em todo o mundo. E, sob todos os aspectos, Gaza é o caso mais urgente, mas não é o único. Este conflito reflete o padrão mais grave de silenciamento de jornalistas e restrição da imprensa”, diz o manifesto. “Se o mundo democrático realmente pretende combater essa erosão da liberdade, não deve fechar os olhos para Gaza. O jornalismo não pode parar. O mundo tem o direito de saber o que de fato está acontecendo”.
Coordenador da iniciativa chama a atenção para a baixa participação de jornalistas brasileiros
O fotojornalista brasileiro André Liohn, coordenador da iniciativa, destacou a baixa quantidade de profissionais brasileiros entre os jornalistas que assinaram o manifesto. Para ele, a percepção pública no Brasil sobre o que está acontecendo em Gaza está diretamente relacionada a práticas de desinformação e manipulação seletiva de dados, que impedem que as pessoas saibam o que de fato está acontecendo no conflito.
“Discutir abertamente as restrições de acesso impostas aos jornalistas que tentam documentar os fatos em Gaza não é uma questão de alinhamento ideológico, mas de compromisso com os princípios fundamentais do jornalismo”, explicou André. “A não participação do jornalismo brasileiro nesse esforço coletivo evidencia uma desconexão preocupante, não apenas com o debate global, mas com os próprios fundamentos da profissão. Informar continua sendo uma tarefa essencial. E a escolha de não informar é, também, uma forma de posicionamento”, disse o coordenador.
A Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES) anunciou os vencedores da 8ª edição do Prêmio ABMES de Jornalismo, que valoriza trabalhos jornalísticos sobre os desafios e transformações da educação superior no Brasil. Foram premiadas reportagens nas categorias Nacional (Escrito, Áudio e Vídeo), Regional (Escrito, Áudio e Vídeo) e na nova categoria: Jornalismo Universitário.
Durante a cerimônia de premiação, realizada na terça-feira (5/8), em Brasília, Janguiê Diniz, presidente da ABMES, destacou a importância do Prêmio ABMES de Jornalismo: “As reportagens premiadas nesta edição evidenciam como a educação superior impacta vidas, movimenta economias locais, transforma territórios e abre caminhos para trajetórias muitas vezes invisibilizadas. É justamente por isso que a imprensa se torna uma grande aliada da educação: porque contribui para dar visibilidade ao que realmente importa”.
A Exame promoveu em São Paulo a 4ª edição do Ranking Negócios em Expansão, que destacou empresas de rápido crescimento em seis faixas de faturamento. O evento teve como objetivo reforçar o papel da marca como ponte entre jornalismo e mercado, reunindo conteúdo, relacionamento e inteligência de negócios em diferentes formatos. São Paulo, Santa Catarina, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná, Rio Grande do Sul e Goiás lideraram entre os estados com maior presença no Ranking.
“Exame está bastante comprometida com o jornalismo de dados, e o Ranking Negócios em Expansão 2025 é um bom exemplo disso”, afirmou o editor de Negócios e Carreira Leo Branco. “O Ranking consiste em uma certificação que Exame, junto de parceiros, realiza com base nos documentos contábeis das empresas que se inscrevem gratuitamente. Toda essa documentação é avaliada por um time de especialistas em contabilidade, que usa os documentos para apurar a evolução da receita operacional líquida da empresa inscrita ao longo desse período. Quanto maior o crescimento da receita operacional líquida no último ano − no caso, 2024 −, mais bem colocada a empresa ficará no Ranking. E esses números são publicados na Exame”.
Leo Branco
Ainda de acordo com Branco, os dados obtidos também servem como ponto de partida para reportagens que contem as histórias das empresas inscritas: “Para nós, o fato de termos todos esses números certificados por especialistas nos dá muito mais confiança e assertividade ao contar a história de cada empresa. Neste ano, foram 470 empresas selecionadas no Ranking, e buscamos entender o que há de relevante em cada uma delas para ser contado nas páginas da Exame”.
Outro ponto estratégico da pesquisa está na expansão do conteúdo da publicação para outros estados de fora do eixo Rio-São Paulo: “Neste ano, tivemos inscrições de empresas de 25 estados, de todas as regiões do Brasil. Nesse sentido, o Ranking está dando origem a um projeto chamado Roadshow Negócios em Expansão, que prevê eventos regionais para celebrar o empreendedorismo nas cidades com maior concentração de empresas participantes do Ranking. Já fizemos uma edição em Vitória, no final do ano passado. Este ano, fizemos uma edição em Florianópolis e estamos planejando mais edições ainda este ano, especialmente em cidades das regiões Centro-Oeste e Nordeste. Portanto, esse Ranking é, sim, um bom exemplo do olhar nacional que Exame quer ter, vem tentando ter e, espero, esteja conseguindo construir ao longo dos últimos anos”.
Júlio Gama está em nova jornada e de volta ao Brasil, após pouco mais de 2 anos vivendo no Canadá. Ele foi anunciado no final dessa terça-feira como novo VP de Assuntos Corporativos da Bracell, com a responsabilidade de liderar as áreas de Relações Institucionais, Comunicação, Sustentabilidade, Relações com Comunidades e Responsabilidade Social.
Ali chega após mais de 7 anos na Vale, onde liderou a Comunicação Global da companhia entre 2017 e 2023; e de 2 anos à frente da unidade de metais básicos, com base em Toronto, no Canadá. Júlio também já esteve em Telefônica / Vivo e HSBC, tendo, anteriormente, atuado no jornalismo em EUA e Chile.
O repórter Guga Noblat, do ICL Notícias, foi agredido pelo Deputado Federal Paulo Bilynskyj (PL-SP) quando fazia uma gravação para o canal da publicação no YouTube, na tarde desta quarta-feira ()/. Guga e o cinegrafista Igor Borges abordavam deputados da oposição para saber qual o posicionamento sobre o tarifaço determinado por Donald Trump a produtos brasileiros e sobre a ocupação das Mesas Diretoras do Congresso.
Ao entrevistar Bilynskyj, enquanto caminhava a seu lado no corredor das comissões da Câmara, o jornalista foi empurrado. Depois de reclamar do empurrão, Guga comentou: “Você sabe que eu nunca vou brigar com você, até porque você faz o que faz com mulher… Imagina comigo”. A partir deste momento, Bilynskyj assumiu um tom ainda mais agressivo e questionou, enquanto apertava o pescoço do jornalista por trás: “O que eu faço em mulher? Fala!”. Guga respondeu: “Você é violento”.
Deputado Federal Paulo Bilynskyj segura Guga Noblat, do ICL Notícias, pelo pescoço
O jornalista do ICL Notícias fazia uma referência indireta ao episódio ocorrido em maio de 2020, quando em meio a uma discussão sua namorada, Priscila Barros, morreu alvejada por um tiro. Na ocasião, os advogados da mulher chegaram a levantar a suspeita de “instigação ao suicídio”. Bilynskyj declarou que Priscila, na época com 27 anos, atirou em si mesma após realizar os seis disparos contra ele e que, na noite anterior, ela teria se irritado após ver a mensagem de uma mulher “admiradora de seu trabalho como policial”. O processo foi arquivado.
Mesmo após a resposta, Bilynskyj, que é delegado, continuou questionando Guga, com a mão apertando seu pescoço, e peitando o jornalista. O profissional do ICL Notícias reafirmou que o deputado tem fama de violento e o parlamentar continuou tentando intimidá-lo, aos gritos.
“Ele pegou no meu pescoço do jeito que a polícia pega no bandido preso”, descreveu Guga, que pretende registrar a ocorrência em uma delegacia do Distrito Federal.
Eduardo Moreira, fundador do ICL, se manifestou em vídeo no Instagram sobre o episódio:
“É inacreditável que uma coisa como essa aconteça e as pessoas comecem a achar normal. A gente exige que a Câmara dos Deputados tome uma providência”, afirmou Eduardo. “Um deputado como esse deveria ser cassado, é uma agressão ao Guga Noblat, uma agressão à imprensa brasileira e ao Instituto Conhecimento Liberta. Nós vamos tomar as medidas jurídicas cabíveis e a gente espera que todos vocês fiquem conosco nessa indignação e exijam providências”.