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Entidades repudiam pedido de arquivamento de caso de agressão a jornalistas do Estadão

Entidades repudiam pedido de arquivamento de caso de agressão a jornalistas do Estadão
Crédito: Tiago Queiroz/Estadão

Abraji, Jeduca, RSF, IVH e Fenaj emitiram nessa quarta-feira (24/7) nota conjunta para manifestar repúdio ao pedido de arquivamento da ação que investiga a agressão aos jornalistas Renata Cafardo e Tiago Queiroz, do Estadão.

Eles cobriam a tragédia em São Sebastião no ano passado quando foram alvo de ataques enquanto registravam o alagamento em um condomínio de luxo em Maresias. Ambos foram agredidos verbalmente, Renata foi empurrada e Tiago foi obrigado a apagar as fotos.

É importante destacar que a investigação policial, depois de um ano e meio do ocorrido, sequer ouviu dois dos principais acusados. Mesmo assim, Renato Gonçalves Azevedo, promotor de Justiça do Ministério Público do Estado de São Paulo, pede o arquivamento e diz que “as declarações das vítimas não permitem a conclusão segura sobre as reais circunstâncias dos fatos criminosos”. Confira a íntegra da nota.

BBC enfrenta os desafios de um ecossistema transformado pelo digital

Por Luciana Gurgel

Luciana Gurgel

Sob pressão máxima do Partido Conservador britânico sobretudo nos últimos cinco anos, alvo de uma caça às bruxas insuflada por Boris Johnson, a BBC respirou aliviada após a vitória dos Trabalhistas nas eleições de 4 de julho. Mas os mares ainda não estão tranquilos.

O relatório anual da corporação, publicado em 23/7, traz resultados que deverão influenciar o futuro da rede pública e de seus profissionais. Pelo menos 500 deles serão cortados, diante de uma queda acentuada no número de pessoas que pagam a taxa anual para assistir aos canais da rede e do recuo em outras fontes de receita.

Em 2023, 500 mil domicílios cancelaram a taxa, reduzindo o número de pagantes para 23,9 milhões de pessoas em dezembro.

A receita da BBC caiu quase um terço desde 2010. Isso significa 1 bilhão de libras a menos por ano.

O press release que apresenta o relatório abre com um número que tenta valorizar a relação familiar dos britânicos com a “Auntie Beeb”: 95% dos adultos do país vêem a BBC em média uma vez por mês.

Uma lupa sobre os dados revela a perda da audiência jovem, problema que não é exclusivo da BBC.  Pessoas de faixas etárias mais baixas consomem notícias e entretenimento em redes sociais em escala cada vez maior, como demonstram pesquisas como o Digital News Report do Instituto Reuters.

Embora a BBC tenha destacado que 1,3 milhões de jovens de 12 a 15 anos no Reino Unido acompanham as notícias por ela – mais do que por qualquer outra organização − a rede não está imune ao distanciamento desse público. O relatório informa que apenas 69% dos britânicos com menos de 16 anos assistem aos seus programas pelo menos uma vez por semana. Entre as crianças o quadro é ainda pior.

Por isso, a BBC promete “acelerar o ritmo da mudança para aumentar relevância e valor”. Traduzindo: mais foco em produtos digitais do que em transmissão tradicional.

A constatação de que os britânicos jovens podem viver sem a BBC, algo impensável no passado, é um golpe para quem tenta justificar a manutenção dos mesmos sistemas de financiamento que funcionam desde a época em que ela reinava praticamente sozinha no seletor de canais.

A taxa é obrigatória, e não pagá-la pode dar cadeia. Não é só intimidação: há pessoas que realmente vão presas por esse crime no Reino Unido.

É uma prática controvertida, pois baseia-se no entendimento de que, havendo uma TV na residência, alguém está sintonizando a BBC. Nada mais anacrônico em tempos de Netflix, Amazon Prime e outros canais de streaming.

O contrato da BBC com o governo que rege o financiamento será renegociado em 2027. O novo primeiro-ministro, Keir Starmer, deu declarações favoráveis à manutenção da taxa, que o Partido Conservador queria derrubar e lançar a BBC às feras do mercado depois que a rede passou a ser criticada por sua suposta falta de imparcialidade e inclinação para os Trabalhistas. Mas não necessariamente da mesma forma atual.

Nessa guerra, o jornalismo está perdendo. Noticiários da BBC ficaram visivelmente mais cautelosos do que eram há cinco anos, privilegiando pautas leves e de comportamento que não causam controvérsia nas redes sociais e nos círculos políticos.

Mas nem precisa, porque controvérsia na BBC não falta. Duas delas emergiram do relatório.

Gary Lineker, o ex-jogador de futebol que apresenta o programa esportivo Match Of The Day, segue como o mais bem pago da rede − sem contar talentos contratados por produtoras cujos salários a emissora não é obrigada a divulgar. Ele é um rebelde que não aceitou o enquadramento de não falar de política nas redes sociais, colocando mais lenha na fogueira da imparcialidade.

O mais bem pago no jornalismo da TV também foi motivo de comentários. Huw Edwards, o âncora que caiu em desgraça depois de um escândalo há um ano, envolvendo compra de fotos nude de uma pessoa jovem, deixou a rede em abril. Mas apesar de ter passado todo esse tempo em licença, levou para casa 475 mil libras no ano, valor maior do que no exercício anterior.

Não deve ser culpa da BBC, e sim de cláusulas contratuais e trabalhistas. No entanto, trata-se de um exemplo típico de outras questões que envolvem a rede. Mesmo quando ela não pode fazer nada, leva a culpa.

O relatório completo pode ser visto em MediaTalks.


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Jornalistas&Cia homenageia o Dia Nacional do Escritor

Crédito: Aaron Burden/Unsplash

Neste 25 de julho o Brasil celebra, desde 1960, o Dia Nacional do Escritor e nada mais justo do que homenagear nesta data aqueles que decidiram dedicar suas vidas a dois dos ofícios que a humanidade aprendeu a respeitar e apreciar: o jornalismo e a literatura.

Os jornalistas escritores, ou vice-versa, estão presentes em nossa rica história desde o Século XVIII, com a chegada da Família Real ao Rio de Janeiro. Desde então multiplicaram-se, unindo o talento pelas letras ora nas páginas dos jornais e revistas, ora nas páginas dos livros, quando não iniciando uma obra pelo jornalismo para então dar a ela a perene vida literária.

É isso o que conta o paraibano Assis Ângelo, que, a convite dos editores do Jornalistas&Cia, escreveu um alentado artigo sobre a história dos primeiros e imprescindíveis jornalistas escritores de nosso País, passando por nomes como Machado de Assis, José de Alencar, José Bonifácio, João do Rio e, entre muitos outros, também a pioneira Narciza Amália de Campos e a indomável e irrequieta Patrícia Galvão, a Pagu. Tudo recheado por detalhes que pouco se conhecem dos múltiplos personagens aqui em desfile.

Um viva ao Dia Nacional do Escritor e aos Jornalistas Escritores!

Leia a edição na íntegra aqui. 

Ponto Map cria serviço de pesquisa focado nas Olimpíadas

Crédito: Peter Robbins/Unsplash

A Ponto Map, de Marilia Stabile, anunciou na última semana a criação de um novo serviço de seu Centro de Pesquisa: o Ponto Olímpico Map, focado nas Olimpíadas de Paris, que começam neste dia 26. E o ponto de partida foi a realização de uma pesquisa em parceria com a V-Tracker, por meio do serviço V-Ask, sobre a importância dos jogos sob o olhar da população brasileira.

Marilia Stabile

Dividida em três blocos, a pesquisa avaliou a expectativa e o nível de engajamento do público com o evento; os hábitos e padrões de consumo relacionados aos Jogos; e o recall do público em relação às marcas patrocinadoras.

Realizada em 10/7, ouviu 1.067 pessoas em 380 munícipios em todos os estados, e confirmou que, embora a maior relevância dada ao evento seja da classe A, todas as demais classes de renda concordam que o evento inspira o esporte e a atividade física e é referência de superação ao valorizar os diferentes atletas.

Os percentuais foram os seguintes: 85% dos brasileiros da classe A avaliam as Olimpíadas como “muito importante ou importante”; na classe B o percentual alcança 68%; na classe C 54% e nas D e E, de 42%.

Grupo Lance anuncia novo CEO

Paulo Gamine (Crédito: Divulgação)

O Grupo Lance anunciou que Paulo Ganime, seu chief financial officer (CFO), agora acumula a função de CEO. Ele substitui a Rafael Kaczala, que deixa a casa após um ano de reorganização da empresa, em que aumentou audiência no site, interações nas redes e videoviews em canais novos.

Formado em Engenharia de Produção pelo Cefet-RJ, e em Economia pela Uerj, Ganime tem MBA em Gestão pela PUC-Rio. Trabalhou por duas vezes no Club de Regatas Vasco da Gama, seu time de coração; em 2018, foi VP de Gestão Estratégica e, em 2023, VP Financeiro. Esteve na Michelin, tanto na França como nos Estados Unidos, e foi deputado federal.

Ganime revela os planos para a criação de um núcleo para desenvolvimento de criadores de diferentes modalidades esportivas: “Este projeto já está em andamento, e irá impactar a nossa entrega e proporcionar uma nova maneira de chegar ao público do Lance”.

Instituto Serrapilheira apoia novos podcasts sobre ciência

Instituto Serrapilheira apoia novos podcasts sobre ciência
Crédito: Hans Reniers/Unsplash

Já estão no ar oito novos podcasts sobre ciência que abordam temas variados como ciência reprodutiva, impactos da ação humana nos oceanos, medicina popular da Caatinga, a busca pela raia-chita em um trabalho de campo, entre outros. Os podcasts foram contemplados em um edital do Instituto Serrapilheira, que forneceu apoio financeiro e treinamento para a produção dos projetos.

O Serrapilheira forneceu R$ 50 mil para cada um dos nove podcasts contemplados no edital, além de um treinamento com especialistas na produção de podcasts: Bia Guimarães e Sarah Azoubel, criadoras do podcast 37 graus e produtoras da Rádio Novelo; Natália Silva, também da Rádio Novelo; e Theo Ruprecht, do podcast Ciência Suja.

Confira os nove podcasts científicos recém-lançados:

Axé das Plantas – Cura do corpo e da alma: Podcast sobre os aspectos científicos e culturais de plantas usadas nas religiões de matriz africana, incluindo tratamento de doenças e males espirituais.

Caatingueira: Podcast sobre a tradição da medicina popular e das plantas da caatinga no tratamento de doenças, com narração da jornalista Pâmela Queiroz, nativa do Cariri cearense.

Meridianos: Podcast de ficção que mostra as possíveis catástrofes climáticas que poderiam afetar a população e a cultura da Região Nordeste.

Os Caminhos de Niéde Guidon: Podcast que conta a história de Niéde Guidon, uma das mais importantes arqueólogas brasileiras. A jornalista e roteirista Kelly Cristina Spinelli refaz os passos de Guidon em uma expedição à Serra da Capivara, no Piauí, local de pesquisa da arqueóloga.

O Mar Não Está Pra Peixe: Podcast do Jornal da USP sobre os impactos causados pela ação humana nos ecossistemas marinhos, como pesca predatória e mudanças climáticas.

Planetário: Podcast infanto-juvenil que mistura dados reais com histórias de ficção para promover a divulgação das ciências feitas por pessoas negras. A primeira temporada traz uma viagem pelo sistema solar a bordo de uma nave espacial criada por uma menina de 12 anos. O programa será lançado em 9 de agosto.

Reinventando a Natureza: Podcast narrativo documental sobre técnicas da ciência reprodutiva, como inseminação artificial e fertilização in vitro.

Sinal de Vida: Podcast que acompanha dois biólogosem em busca de espécies importantes para a conservação da biodiversidade. A raia-chita é o primeiro alvo de coleta de dados.

Torpor: Podcast sobre o alto consumo de opioides no mundo que traz entrevistas e encenações, além de mostrar como o Brasil tem se preparado para lidar com a questão.

ICL anuncia Felipe Neto como novo sócio

ICL anuncia Felipe Neto como novo sócio
Felipe Neto e Eduardo Moreira (Crédito: ICL Notícias/YouTube)

O influenciador Felipe Neto é o novo sócio do Instituto Conhecimento Liberta (ICL), de Eduardo Moreira. A novidade foi anunciada nesta terça-feira (23/7), durante o ICL Notícias – 1ª Edição. Neto se junta ao próprio Eduardo Moreira e a Rafael Donatiello, CEO e sócio-fundador do ICL, no conselho da empresa.

A ideia é que Neto ajude a ampliar a visibilidade da marca ICL com seus mais de 46 milhões de seguidores nas redes sociais, aumentando o público e o engajamento das plataformas da empresa, incluindo o ICL Notícias.

“O Felipe é o melhor do país na criação de conteúdo para redes, o que será sensacional para o ICL”, declarou Eduardo Moreira. “Além disso, ele possui uma capilaridade gigantesca na internet brasileira. Juntos podemos levar conhecimento e informação de qualidade para cada vez mais brasileiros”.

Neto também falou sobre a parceria, destacando que ele e o ICL têm visões de mundo semelhantes:

“Sou um grande admirador do ICL já há algum tempo. É fundamental que o grande público tenha acesso a um veículo progressista em um país dominado pelo conservadorismo. Por acreditar no propósito do ICL, senti que deveria fazer parte dessa mudança e incentivar ainda mais a guinada do projeto”.

Itaú lança Manual de Criptoeconomia para jornalistas e criadores de conteúdo

O Itaú acaba de lançar o Manual de Criptoeconomia para jornalistas e criadores de conteúdo, com o objetivo de contribuir com a cobertura da imprensa sobre esse tema e com isso ampliar o próprio entendimento da sociedade sobre ele. A iniciativa, liderada pela área de comunicação do Itaú, sob a direção da sócia e superintendente de comunicação Pâmela Vaiano, foi feita em parceria com o Estadão Blue Studio.

Diz o texto de introdução que a proposta “é olhar para as engrenagens básicas da criptoeconomia e indicar, sem pretender ser exaustivo ou definitivo, como o Brasil e o mundo estão avaliando os próximos passos da criptoeconomia. No que ficar de olho? Quais as ciladas do passado que não podem mais se repetir? Qual o fôlego que as diversas criptomoedas realmente têm em termos de investimento?”

O projeto contou com edição de Eduardo Geraque, reportagem de Diego Lazzaris, design de Tiago Barra e revisão de Francisco Marçal.

Escola Vladimir Herzog recua e desiste de adotar modelo cívico-militar

Escola Vladimir Herzog recua e desiste de adotar modelo cívico-militar
Crédito: Instituto Vladimir Herzog

A Escola Vladimir Herzog, de São Bernardo do Campo (SP), desistiu de adotar o modelo cívico-militar de São Paulo. A decisão foi anunciada no domingo (21/7), após críticas por parte da família de Vladimir Herzog, jornalista torturado e assassinado durante a Ditadura Militar e que dá nome à escola, e de entidades defensoras do jornalismo. A informação é de Guilherme Amado, do Metrópoles. 

Em 18/7, a direção da Escola Vladimir Herzog anunciou o interesse em fazer parte do Programa Escola Cívico-Militar do Estado de São Paulo, passando a adotar o modelo de educação militarizada. Um dia após o anúncio, em 19/7, Ivo Herzog, filho do jornalista, criticou a decisão.

“Lugar de militar é nos quartéis, não nas escolas. A família Herzog protesta fortemente em relação ao projeto de tornar a Escola Estadual Jornalista Vladimir Herzog, uma escola civil-militar. Caso o projeto caminhe, iremos tomar as medidas cabíveis para que o nome do meu pai não se associe a esta atrocidade”, declarou Ivo à coluna de Guilherme Amado.

Entidades defensoras do jornalismo também criticaram a decisão da escola. O Sindicato dos Jornalistas de São Paulo (SJSP) classificou a decisão como “uma verdadeira afronta à memória desse jornalista, bem como uma agressão a seus familiares, amigos e à categoria profissional dos jornalistas”.

O Instituto Vladimir Herzog também se posicionou sobre o caso: “É uma afronta inadmissível a mera cogitação de que seja militarizada uma escola que leva o nome de Vladimir Herzog, jornalista brutalmente assassinado por agentes da ditadura civil militar instaurada em 1964. (…) Em nenhum país verdadeiramente democrático, teríamos a associação – ainda que simbólica –, de um nome como o do jornalista Vladimir Herzog, a uma escola de ensino cívico-militar”.

Após as críticas, a Escola Vladimir Herzog recuou e desistiu de adotar o modelo cívico-militar.

Gisele Gomes deixa a Hill and Knowlton e monta sua própria agência

Gisele Gomes está iniciando novo ciclo profissional, desta vez em empreendimento próprio, a Gisele Gomes Comunica, em atividade desde 8 de julho. O novo passo chega após pouco mais de 3 anos na Hill and Knowlton, onde ocupou as funções de gerente de comunicação e, por último, diretora executiva.

Jornalista, advogada e psicanalista, com 25 anos de estrada, Gisele, que também passou por Grupo Rái e FleishmanHillard, estruturou-se para atuar em assessoria de imprensa, treinamentos, mentoria de executivos, consultoria em ESG, gestão de crise e gerenciamento de redes sociais e mídia, entre outros serviços. E já nasce tendo como parceira internacional Juliana Queissada, profissional com atuação em mercados como Espanha, Portugal e Austrália.

A Lavoro Agro, distribuidora de insumos agrícolas, está entre os clientes da nova agência.

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