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Memórias da Redação – A Dorothy do Narciso Kalili

Sandro Villar ([email protected]), correspondente do Estadão em Presidente Prudente (SP), é novamente quem nos manda a história desta semana. A Dorothy do Narciso Kalili Depois de fazer parte da equipe da revista Realidade, que Ricardo Kotscho considera a melhor publicação da imprensa brasileira, Narciso Kalili, que nos deixou já faz algum tempo, levou seu talento, competência e bom humor para a TV Cultura. Na mais importante televisão pública do País, ele e alguns colegas dos tempos da revista, como Mylton Severiano da Silva, o Myltainho (o craque do texto, segundo Kotscho), integravam um time de ponta do Jornalismo. No comando, Fernando Pacheco Jordão. O autor destas mal digitadas linhas também desembarcou por lá. Cheguei à TV Cultura em 1974, ano perigoso, em que urubu e até curió continuavam voando de costas no Brasil. O pior é que passaram a voar baixo, mas essa é outra história e vamos em frente que atrás vem o Leão do Imposto de Renda, cuja Receita não é exatamente de pratos requintados. Com todos aqueles cobras, a maioria jornalistas oriundos de revistas, o jornalismo da Cultura logo se destacou como um dos melhores da televisão brasileira, talvez o melhor. Não tinha perfumaria no telejornal Hora da Notícia, que, sem querer exagerar, era tão bom quanto o antológico Jornal de Vanguarda, que Fernando Barbosa Lima editava no Rio de Janeiro. Stanislaw Ponte Preta e Millôr Fernandes eram comentaristas do Jornal de Vanguarda, apresentado por El Cid Moreira, que, ao que parece, nunca arriscou o pescoço por nada. Vai ver El Cid não precisou arriscar. Isso é só uma amostra do que significava esse telejornal que marcou época. Mas, dizíamos, o Hora da Notícia não estava para blablablá e mostrou sua cara. Ou melhor, deu a cara para bater. Já que palavra puxa palavra, como ensinava o primeiro presidente da Academia Brasileira de Letras, todos sabem que bateram muito na cara de vários jornalistas da TV Cultura. Um não resistiu e inventaram a farsa do “suicídio”. Um dos méritos da equipe do Jordão foi focar (adoro termos sofisticados) os nossos vizinhos. Argentina, Bolívia e Paraguai, quase que completamente ignorados pelos outros canais, sempre davam as caras na Cultura. A concorrência estava mais preocupada em mostrar o que acontecia nos EUA e na Europa. A epidemia de meningite, que teve a divulgação proibida pela ditadura, foi outro assunto que a equipe abordou destemida e abertamente, sem rodeios, pois isso é festa de Barretos. A TV Cultura foi o único veículo de comunicação a desafiar a ditadura e alertar a população sobre a epidemia, que fez inúmeras vítimas. Tal “ousadia” custou caro a Narciso e a Georges Bourdoukan, que se revezavam na chefia de Reportagem. Além de demitidos, eles foram presos pela temida Operação Bandeirantes, Oban para os íntimos. A encrenca começou no Palácio dos Bandeirantes, docilmente a serviço da “redentora de 1º de abril de 1964”. Autor de A incrível e fascinante história do Capitão Mouro, livro que o escritor Paulo Coelho considera um dos dez melhores de todos os tempos, Bourdoukan teve um arranca-rabo com Henry Aidar, então chefe da Casa Civil do governador Laudo Natel. Eles discutiram e aumentaram o tom nada Jobim ao telefone. “O senhor está querendo alarmar a população”, acusou Aidar. Ao que Bourdoukan contra-atacou, soltando os cachorros de que não sei a raça: “Alarmar não, nós estamos alertando a população” (sobre a meningite). Logo depois o próprio governador Laudo Natel, certamente depois de solucionar todos os problemas de São Paulo, ligou para Georges Bourdoukan. Ele não aceitou a justificativa do jornalista e ameaçou: “Se o senhor continuar com essas reportagens, vai se arrepender”. No dia seguinte, a ameaça se confirmou com a demissão e a prisão. “Ainda bem que sobrevivemos, nós fazíamos jornalismo de verdade em plena ditadura. Eu soube de pessoas que só não morreram (de meningite) graças ao nosso alerta”, contou Bourdoukan a este cronista/repórter e sobrevivente de planos econômicos. Com ele, Narciso e Myltainho gravei alguns vídeos, principalmente programas políticos. Durante uma gravação, fiquei em dúvida sobre uma palavra, se tinha trema ou não. Consultei Narciso. “É com trema, e não trema na hora de gravar”, brincou. Antes e depois da tragédia de outubro de 1975 [N. da R.: a morte de Vladimir Herzog], a maioria dos jornalistas da TV Cultura foi demitida ou pediu demissão temendo morrer nos porões da ditadura, como explicou Bourdoukan. Eles procuraram novos horizontes profissionais. Narciso, por exemplo, desembarcou na TV Tupi, que não tinha nada a ver com ele, mas sabem como é: profissional é profissional. Ou profissa é profissa, como diz a moçada contemporânea. O triste, meus caros e minhas caras, foi constatar a hostilidade de alguns funcionários, em cargos modestos, contra a nova equipe de Jornalismo. Lembro-me de um antigo repórter cinematográfico que manifestou descontentamento, talvez por pura alienação. “Os comunistas estão chegando”, disse ele, referindo-se à equipe recém-contratada, que durou pouco tempo na nova emissora. Como dizia Chaplin, a insanidade estava à solta ou, como alertava o pensador católico Alceu Amoroso Lima, a maior inflação nacional é a de estupidez. Evidente que Narciso também teve outros empregos. Trabalhou na Rádio e TV Globo, ainda nos tempos do nosso saudoso companheiro redator-chefe Roberto Marinho, e ajudou a criar a revista Bondinho, que virou EX, reunindo parte da equipe de Realidade. Daí o sugestivo nome EX. Ele também morou em Londrina, onde editou um jornal com Myltainho, Bourdoukan e outros jornalistas cujos nomes não me lembro. E não é que enchi linguiça e outros embutidos sem, até agora, falar da Dorothy do Narciso? Pois chegou o momento de falar da tal senhora, moça, garota, sei lá. Um belo dia Narciso entrou na redação que, àquela hora, estava às moscas e outros insetos. Aí tocou o telefone. Ele atendeu. Na outra ponta da linha, como diziam os locutores de antanho (antanho é bonito), um jornalista queria saber qual o filme que a TV Cultura exibiria no dia seguinte. Narciso não sabia, perguntou a colegas próximos se sabiam. Não, ninguém sabia. O que fazer? Talvez atônito, ele olhou atentamente a mesa e, entre jornais e papéis, viu o nome Dorothy escrito num papel. E falou pro colega: “Tudo bem, Dorothy”. “Muito obrigado”, agradeceu o rapaz. No dia seguinte, um jornal paulistano publicou, segundo um amigo nosso, que o filme da Cultura naquele dia era Tudo bem, Dorothy. Ainda bem que o jornalista não entrou em detalhes, querendo saber o ator principal (ou atriz), o diretor e outros babados. Tudo bem, Dorothy parece nome de peça de teatro escrita por Harold Pinter ou Neil Simon. Depois dessa brincadeira do Narciso, a expressão virou uma espécie de saudação na redação. Quando um colega cruzava com outro não deixava de perguntar: “Tudo bem, Dorothy?”.

Baixada Fluminense tem novo jornal

A Baixada Fluminense tem jornal novo, O Radar ? cuja primeira saiu em março ? é editado por Aluizio Freire, que tem 20 anos de jornalismo e já passou por G1 (onde permaneceu por cinco anos, desligando-se em dezembro passado), O Dia e Jornal do Brasil. Na equipe de reportagem estão Marcia Rosario, Tania Athayde e Fernanda Good, com colaboração de Jorge Luiz Fernandes, Eugenia Rodrigues e Zely Fernandes do Carmo e fotografia de Glaucio Burle. O editor Aluizio Freire já morou em Nova Iguaçu, Belford Roxo e São João de Meriti e antes de criar o veículo, que cobre 13 municípios, fez uma enquete entre jornalistas, empresários, estudantes de comunicação e gestores públicos da região para verificar a receptividade ao projeto. A pauta traz política, cultura, entretenimento e esportes. É impresso em cores e tem formato berliner, com 16 páginas. A tiragem de 10 mil exemplares é distribuída mensalmente nas prefeituras, câmaras municipais, universidades e em bancas de alguns pontos da região, com preço de R$ 0,50. Sugestões de pauta podem ser enviadas para [email protected] ou 21-2508-6577.

Jornal participa de projeto de revitalização da Zona Portuária do RJ

Começa a circular neste mês o jornal Cultura e Cidadania, sobre a Zona Portuária do Rio. Para a primeira edição, que tem 12 páginas, a editora Sacha Leite prepara reportagem sobre as pequenas lojas que fecharam as portas devido às mudanças de acesso e interdições das obras do Porto, que causaram baixa no movimento. Há também matérias sobre descobertas arqueológicas na região e a construção de um mirante nos jardins do Observatório Astronômico do Valongo. Há ainda um perfil de Renato Sant?Ana, artista plástico do Morro da Conceição. A edição do jornal faz parte do projeto Animando a Rua Larga, da Secretaria de Cultura do Estado, que visa revitalizar os arredores da avenida Marechal Floriano, a antiga rua Larga. Entre outras atividades, há visitas guiadas de jipe, gratuitas, com historiadores que apresentam aos visitantes os pontos mais relevantes da região. 

J&Cia Auto comemora 3 anos

A edição desta semana de Jornalistas&Cia ? Imprensa Automotiva, que circulou nesta 6ª.feira (20/4), comemora o aniversário de três anos do informativo, completados no último dia 16 de abril. Para celebrar, a edição reuniu depoimentos de leitores sobre a data e preparou um balanço do informativo nesse período. Foram mais de 700 páginas com as novidades de redações, assessorias de imprensa e áreas de Comunicação de fábricas e entidades do setor, com cerca de 2,7 mil notas publicadas, incluindo as colunas Destaque da Semana (Luís Perez), Linha do Tempo (Bob Sharp), Contando Giros (Zeca Pontes) e matérias e textos enviados por leitores. A coluna Álbum (Heloisa Valente) apresentou histórias e perfis de 137 profissionais espalhados pelo Brasil. Todas as regiões do País estiveram representadas no boletim, seja por um evento realizado, vaivém profissional ou conteúdo desenvolvido por veículos de comunicação de seus Estados. Do norte, por exemplo, mencionamos por vezes o trabalho feito por Raymar Bentes, do jornal Automóveis&Caminhões, de Belém. Do Sul, o caderno Sobre Rodas (Zero Hora, RS), comandado por Gilberto Leal e o Automóveis (Gazeta do Povo, PR), editado por Roberto Massignan Filho, também foram notícia. Do Centro-Oeste, o programa Rodas&Motores (GO), de Fernando Campos, e o caderno Veículos, do Correio do Estado (MS), foram alguns dos representantes. No Nordeste, muitos destaques com os jornais A Tarde e Correio, ambos da Bahia, ou com Diário do Nordeste (CE) e Diário de Pernambuco, só para citar alguns. O Sudeste foi o campeão de notícias, notadamente o eixo Rio-SP, com vários blogs, sites, revistas e jornais. A região concentra ainda as principais sedes das fabricantes e os locais mais utilizados para a realização de eventos corporativos e grandes exposições, como salões de automóveis e feiras do setor. Minas Gerais também figurou com informações dos jornais O Estado de Minas e O Tempo, além do programa Vrum (SBT) e outras mídias. A edição de J&Cia Auto desta semana você confere no link: Jornalistas&Cia ? Imprensa Automotiva ? Edição 152

Congresso internacional da Abraji abre inscrições

Estão abertas as inscrições para o 7º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo da Abraji, que será realizado em São Paulo, entre 12 e 14/7, e que este ano deverá contar com mais de 130 palestrantes em cerca de 70 painéis e cursos práticos. Dentre seus principais temas estão cobertura das eleições municipais, jornalismo multiplataforma, direito de acesso a informações públicas e megaeventos esportivos, em especial Copa 2014 e Olimpíada 2016. Haverá ainda painéis sobre pré-sal, aquecimento global, narcotráfico, uso de câmera escondida e outros . Já estão confirmadas as participações de, entre outros, Eliane Brum, Juca Kfouri, Elvira Lobato, Míriam Leitão, Eduardo Faustini, Roberto Cabrini, Dorrit Harazim, Marcelo Tas, André Trigueiro, Lourival Sant?Anna, Fernando Mitre e Sérgio Dávila, além dos integrantes da Abraji e convidados internacionais de países como Estados Unidos, Inglaterra, Argentina, Paraguai, México, Colômbia e El Salvador. A programação inclui mais de 20 cursos técnicos e práticos, como técnicas de RAC (Reportagem com Auxílio do Computador), leitura de balanço de empresas privadas, licitações, investigação nos esportes, direito para jornalistas, jornalismo narrativo e cobertura de política internacional. Neste ano em que completa seu décimo aniversário, a Abraji também prestará uma homenagem póstuma a Tim Lopes, cujo assassinato em 2002 motivou a criação da associação, e a Janio de Freitas, por sua contribuição ao jornalismo brasileiro das últimas décadas. As inscrições e a programação completa estão disponíveis no site da entidade (http://www.abraji.org.br/), onde cada participante poderá montar sua grade de programação. Até 13/5 os valores são os seguintes:·        Profissional sócio: R$ 180·        Profissional não-sócio: R$ 330·        Estudante de graduação sócio: R$ 120·        Estudante de graduação não-sócio: R$ 215

De papo pro ar ? Escola da vida

Por Assis Ângelo, jornalista, estudioso da cultura popular e presidente do Instituto Memória Brasil.Certa vez perguntei ao mais importante poeta popular do Brasil, Patativa do Assaré, o que ele achava de educação, escola, saber e, principalmente, por quanto tempo ele frequentara os bancos escolares. O poeta fez um ar de riso antes de dizer que não era uma pessoa estudada, letrada, como se diz; que era um sertanejo muito simples e tal. Insisti na pergunta e ele: ? Fiquei na escola só por três meses. Diante do meu espanto, ele riu de novo e justificou: ? Fiquei no banco escolar só por esse tempo porque o professor não sabia de nada. Pelo jeito, pouco mudou.                                                                   

Divulgados vencedores do Prêmio Pulitzer

O Prêmio Pulitzer divulgou nesta 2ª.feira (16/4) a lista dos ganhadores da 96ª edição. Em jornalismo, levaram The Philadelphia Inquirer (na categoria serviço público); The Tuscaloosa News (furo de reportagem); Matt Apuzzo, Adam Goldman, Eileen Sullivan e Chris Hawley, da Associated Press (reportagem investigativa); Michael J. Berens e Ken Armstrong, do Seattle Times (também em reportagem investigativa); David Kocieniewski, do New York Times (reportagem explicativa); Sara Ganim e equipe, do Patriot-News (regional); Jeffrey Gettleman, do New York Times (internacional); Eli Sanders, do Stranger (reportagem especial); Mary Schmich, do Chicago Tribune (comentarista); Wesley Morris, do Boston Globe (crítica); Matt Wuerker, do Politico (cartum); Massoud Hossaini, da Agência France-Presse (furo fotográfico); e Craig F. Walker do Denver Post (reportagem fotográfica); com destaque para David Wood, que deu ao Huffington Post seu primeiro Pulitzer. Os críticos do portal de notícias adquirido pela AOL no ano passado costumam acusá-lo de ser principalmente um agregador, e não um produtor de noticiário. Mas Wood faturou o prêmio da categoria nacional por uma série de reportagens que mostrou o cotidiano de ex-soldados feridos severamente nas guerras do Afeganistão e do Iraque. Não houve ganhadores na categoria edição nem em ficção, na seção de drama e literatura. Cada vencedor recebeu 10 mil dólares.

Fenaj promove reunião pelo Piso Nacional dos Jornalistas

A Fenaj marcou para a próxima 4ª.feira (25/4), em Brasília, uma reunião com deputados federais para dar partida à agenda da Frente Parlamentar em Defesa do Piso Nacional dos Jornalistas. O encontro ? inicialmente programado para 11/4 ? visa aprovar no Congresso o Projeto de Lei 2960/11, que propõe o valor de R$ 3.270 como salário-base corrigido anualmente pelos índices de inflação e vai comemorar o Mês dos Jornalistas. Material de apoio diversificado e um site exclusivo da frente estão prontos, informa Suzana Blass, presidente do Sindicato dos Jornalistas do Município do Rio de Janeiro e 2ª vice-presidente da Fenaj. Uma das primeiras ações da frente é desapensar o PL do projeto 3981/2008, que reúne temas polêmicos, como o Conselho Federal dos Jornalistas, o que atrasa a tramitação isolada do texto do piso nacional. 

Brasileiros participam de Simpósio Internacional de Jornalismo

Gilberto Dimenstein, Pedro Doria e Soraia Herrador Costa Lima são alguns dos brasileiros que participarão do 13º Simpósio Internacional de Jornalismo Online, promovido pela Cátedra Knight de Jornalismo da Unesco, pelo Centro Knight de Jornalismo nas Américas e pela Universidade do Texas em Austin, onde acontece o evento. O encontro ocorre nesta 6ª.feira e sábado (20 e 21/4), reunindo importantes pesquisadores e jornalistas de veículos como The Guardian (Inglaterra), La Nación (Argentina), The New York Times (EUA), El País (Espanha) e The Washington Post (EUA). Dimenstein, colunista da Folha e idealizador de projetos como o Cidade Escola Aprendiz e o Catraca Livre, vai falar sobre inovação e empreendedorismo, questionando o que os grupos de comunicação têm aprendido a partir das incubadoras de tecnologia. Doria, editor de plataformas digitais de O Globo, vai analisar a resposta e a adequação de jornalistas ao uso de dispositivos móveis como ferramentas de informação. Soraia, professora do Senac, vai proferir a palestra Yes, iTouch: um estudo de caso da primeira mídia noticiosa brasileira para tablets. Rosental Calmon Alves, um dos diretores do Centro Knight, participa da mesa de abertura. 

Luiz Rivoiro é o editor-chefe do Metro Brasil

Luiz Rivoiro deixou a Playboy, onde estava havia seis anos como editor sênior, para assumir como editor-chefe do Metro Brasil ? um cargo novo, que a empresa julgou necessário criar por causa da expansão do diário gratuito no País. Rivoiro também passou por Superinteressante e Veja, além de ter exercido diversas funções no Grupo Folha, onde esteve por 14 anos, colaborando na implantação de cadernos regionais e do Núcleo de Revistas. Ele integrará a equipe do diretor de Redação Fábio Cunha, coordenando todos os editores-executivos. Irineu Masiero permanece como coordenador das praças (hoje são oito), respondendo diretamente a Cunha e ao novo editor-chefe. Na redação de São Paulo, Amanda Queirós começa como editora de Cultura. Mestre em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP, ela foi pauteira do caderno Ilustrada, da Folha de S.Paulo, entre 2010 e 2011, e por três anos repórter de Cultura do jornal O Povo (CE). Também chegou à mesma editoria o repórter Paulo Bórgia, egresso do portal da Band, com passagens anteriores por Rede TV, revista UM e o próprio Metro, onde já havia colaborado como frila em Esporte. Anderson Cattai, ex-IstoÉ Dinheiro e Brasil Econômico, é o novo infografista. A edição de Santos recebe Nathália Halcsik como editora de Arte. Ela estava no núcleo Natura da Editora Trip e teve passagens pelas revistas Hola Brasil e Caras. Movimentações também na recém-instalada redação do jornal em Brasília (ver J&Cia 840), que tem Lourenço Flores e Claudio Humberto no comando. Como subeditora, foi contratada Érica Montenegro, que vem da UnB, onde editava a revista Darcy, da Secretaria de Comunicação da Universidade. Ela também passou pelo Correio Braziliense e fez uma pós em São Paulo, onde colaborou para Abril e CartaCapital. Outros contratados no DF são Lana Queiróz (ex-Veja Online, Época e Correio), Adson Boaventura (ex-Jornal de Brasília) e Raphael Veleda (ex-Folha, Correio e Jornal de Brasília). O Grupo Bandeirantes, sócio da Metro International no Brasil, também confirmou que a marca chega a Salvador, em data ainda não definida. Segundo Cláudio Bianchini, presidente do Metro no Brasil, a redação baiana será composta por 11 profissionais, cuja seleção está em andamento. A tiragem inicial será de 40 mil exemplares diários.

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