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domingo, dezembro 7, 2025

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Diários Associados compra publicação na Grande BH

Com dez anos de mercado e mais de 300 mil leitores na Grande BH, a revista Encontro é a nova aquisição dos Diários Associados. A informação, que já havia sido adiantada pelo informativo Jornalistas&Cia há algumas semana, é de que o grupo adquiriu 50% da participação na revista, que continua contando com Direção de André Lamounier. A sociedade faz parte de um projeto de expansão dos Diários Associados que teve início com a inauguração da TV Alterosa Leste, no ano passado, e novos investimentos no parque gráfico do Estado de Minas. Integram o Grupo DA em Minas os jornais Estado de Minas, Aqui BH e Aqui Betim, Guarani FM, TV Alterosa, portais Uai, Vrum, Lugar Certo e Admite-se e as revistas Hit e Ragga.

?Focas? do Correio de Minas celebram 50 anos de jornalismo

Em almoço recheado de histórias de um tempo no qual o jornalismo era bem diferente de hoje, cerca de 20 convidados, entre ex-profissionais do Correio de Minas e acompanhantes, reuniram-se em Belo Horizonte no final de abril, para celebrar os 50 anos de fundação do extinto jornal e de suas próprias carreiras. O reencontro reuniu profissionais como Adauto Novaes, Carmo Chagas, Hélio Fraga, José Salomão David Amorim, Guy de Almeida, Marton Victor do Santos e José Maria Mayrink. Entre conversas e abraços, além de memórias, algumas análises sobre jornalismo. O Correio de Minas foi criado em Belo Horizonte, em 1962, pelo então proprietário do Banco da Lavoura Gilberto Faria. Mayrink narra como isso aconteceu no livro Três vezes Trinta, em que é coautor: ?O jornal Correio de Minas e a revista 3Tempos nasceram com a Empresa Brasileira de Divulgação para sustentar a recondução de Juscelino Kubitschek à Presidência da República. Não era uma intenção explícita, mas a gente sabia quem estava por trás do empreendimento?. Sob o comando Hélio Fraga, Estácio Ramos, Samuel Dirceu, José Salmão David Amorim, Dídimo Paiva e Guy de Almeida, a primeira edição saiu em 25 de março de 1962, espelhando-se no modelo bem-sucedido criado pelo Jornal do Brasil. Logo no início da impressão, um susto: o papel enroscou na boca da rotativa, problema logo superado. Extinto apenas dois anos depois, o jornal deixou boas lembranças nos profissionais que participaram de sua criação: ?Foi a melhor escola para todos aqueles focas que começavam a trabalhar ali. Prova disso é que, depois do seu término, a maioria dos repórteres foi para Veja, Jornal da Tarde e Estado de São Paulo?, conta Marton. Mayrink compara o que aprendeu no começo da carreira com o jornalismo de hoje: ?Fiz parte da primeira turma de Jornalismo da UFMG, na Faculdade de Filosofia. Naquela época, os repórteres tinham formações muito variadas, o que lhes dava um bom preparo. Hoje, as faculdades, no geral, não oferecem formação suficiente. Os estudantes têm que aliar o curso e a prática ao mesmo tempo para serem bons jornalistas?. Marton concorda: ?Antigamente, a formação acadêmica mais diversa dava aos jornalistas uma excepcional condição profissional, ao contrário de hoje. Apesar da agilidade, os atuais cursos de Jornalismo não dão tanto background para o repórter?. Adauto Novaes diz ver outra grande mudança no trabalho do jornalista nesses 50 anos: ?Quando começamos, éramos pessoas muito comprometidas com o fato e sua análise, não nos limitávamos apenas a narrar o acontecimento. Hoje, a matéria está muito ligada apenas ao fato em si?. Herdeiros da tradição do jornal impresso, os ?focas? divergem quando o assunto são as novas tecnologias da informação. Se para alguns a internet trouxe maior agilidade na disseminação da informação, a maioria a considera uma grande armadilha. Entre debates e espontâneas trocas de livros dos autores ali presentes, o que ficou do almoço foi a emoção do reencontro de velhos amigos de redação. Organizador do almoço, Mayrink resume o espírito do encontro: ?Sempre quis rever as pessoas que trabalharam comigo em Belo Horizonte. Além da alegria de localizá-los, estamos comemorando 50 anos de jornalismo?. A foto que ilustra essa matéria é de Célio Apolinário, que também trabalhou no Correio de Minas em 1962.

Marcelo Goto começa no Carro Online

Marcelo Goto ([email protected]) chega à equipe da Motorpress Brasil para coordenar as ações do site Carro Online, que publica conteúdo das revistas Carro e Carro Hoje, além de material exclusivo. Ele também vai gerenciar as atividades em facebook e twitter e colaborar para a versão impressa da Carro.

Memórias da Redação – A conversa entre Elio Gaspari e o dono do JB

A história desta semana é de Paulo Nogueira, atualmente vivendo em Londres, de onde escreve o blog Diário do Centro do Mundo, em que ela foi publicada em 9 de abril (veja aqui). Paulo foi editor-assistente da Veja, editor de Veja São Paulo, diretor de Redação de Exame, diretor-superintendente de uma Unidade de Negócios da Editora Abril e diretor Editorial da Editora Globo. Reiteramos o pedido para que os leitores nos enviem colaborações, pois só uma chegou na última semana.   Grandes Momentos do Jornalismo: a conversa entre Elio Gaspari e o dono do JB A greve dos jornalistas de São Paulo tinha sido um fracasso em 1979. Acontecera o pior: os jornais noticiaram a greve. Os grevistas, no apogeu do entusiasmo pré-greve, sonhavam que os jornais simplesmente não sairiam porque não haveria gente para fazê-los. Mas saíram, feitos por fura-greves que, num efeito colateral trágico para todos os jornalistas, eles próprios incluídos, mostraram aos patrões que era possível trabalhar com redações bem mais enxutas do que as que existiam naqueles dias. Nem a famosa arma secreta prometida numa assembleia por Juca Kfouri – que fazia parte do comando de greve – foi capaz de salvar o movimento. Meu pai, Emir Nogueira, então editor de Opinião da Folha, estava – infelizmente — certo. Papai, veterano de outra greve, a de 1961, viu o que os demais jornalistas não enxergaram: não havia condições de vitória. Numa das maiores demonstrações de coragem que vi em minha vida, papai disse o que pensava perante uma multidão ávida por decretar greve. Foi vaiado e xingado. E naturalmente aderiu à greve tão logo ela foi declarada. O Brasil como que respirava greve, depois de mais de vinte anos de ditadura militar durante os quais parar era considerado subversivo. O gelo foi-se derretendo com o progressivo enfraquecimento dos militares no poder e com a aparição de operários aguerridos no ABC paulista, liderados por um certo barbudo de nove dedos conhecido como Lula. Os militares tinham beneficiado amplamente os ricos, e os trabalhadores começavam, enfim, a buscar mais espaço. O símbolo da desigualdade ficaria registrado numa frase de Delfim Netto, o poderoso ministro da Economia. Segundo ele, o bolo tinha que crescer primeiro para depois ser distribuído. Uma epidemia de greves tomou o País depois que os metalúrgicos abriram a porta. Umas foram bem-sucedidas. A dos jornalistas de São Paulo foi um monumental fracasso. O que era para ser uma festa transformou-se rapidamente num velório. Numa reação bem apropriada às circunstâncias, o Sindicato dos Jornalistas do Rio de Janeiro sugeriu que seus filiados usassem uma tarja preta numa quinta-feira em sinal de luto, numa demonstração de solidariedade aos colegas paulistas. Na redação do Jornal do Brasil, o lendário JB, muitos jornalistas acataram a sugestão. Entre eles estava um jovem de talento excepcional chamado Elio. Elio Gaspari. Aos trinta e poucos anos, depois de uma ascensão veloz a partir do cargo de assistente do colunista social Ibrahim Sued, Elio era editor de Política, editorialista e autor da coluna Informe JB, a mais importante da imprensa carioca e nacional naqueles dias. O jornalismo vivia o auge da Era do Papel: jornais e revistas ditavam a agenda do País. Não havia ainda a internet, e a televisão era para jornalistas de segunda classe. Inquieto, carismático, espirituoso, Elio já tinha os atributos de comandante de redação que lhe valeriam o apelido de General na década de 1980 em Veja, na qual ele formou com José Roberto Guzzo provavelmente a maior dupla que vi em ação, uma espécie de Lennon & McCartney do jornalismo nacional. Às 16h do dia do luto, os editorialistas do JB se reuniram, como sempre, com o dono do jornal, Nascimento Brito, o Doutor Brito, numa sala ampla, em que se destacava “uma portentosa mesa-redonda, que comportaria todos os ainda ministros da Dilma”, nas palavras de outro jovem brilhante da equipe do JB de então, Sílvio Ferraz, editor de Economia. “Os editorialistas diziam o que pensavam e ouviam o que o dono queria que dissessem, no clássico jogo de compensações”, como recordaria, anos depois, Sílvio. “O Dr.Brito cedia, os coleguinhas também”. (Para sorte minha, Sílvio seria meu chefe na redação de Veja pouco tempo depois. Era o chefe ideal para um iniciante como eu: competente e compreensivo. Adicionalmente, no julgamento justo e criterioso do jornalista José Nêumanne, era também o jornalista mais bonito do Brasil.) Naquela tarde de solidariedade aos colegas paulistas, logo que os editorialistas entraram na sala, Nascimento Brito viu o luto na camisa azul clara de Elio. Era o único que o portava. Travou-se, então, um diálogo antológico – e que conta muito sobre a personalidade vulcânica e independente de Elio Gaspari. “Que história é essa, Elio, virou comunista?”, perguntou Nascimento Brito, empostando a voz. “Comunista eu sempre fui, Dr. Brito”, respondeu imediatamente Elio. “Agora, a tarja na camisa é porque o meu sindicato é dos jornalistas. Se o senhor me der um punhado de ações do JB eu mudo de sindicato e arranco esse pedaço de pano agora”.

Veja-BH chegou às bancas no último sábado, 5 de maio

Depois de curta temporada de funcionamento no Hotel Mercury, a redação de Veja BH ganha novo endereço: av. do Contorno, 5.919, na Savassi – tel. 31-3254-3518. A revista começa a circular neste sábado (5/5), inicialmente com tiragem semanal de 70 mil exemplares, previsão de 180 páginas e distribuição na capital mineira e em outros 65 municípios localizados num raio de 200 km. A edição mineira foi apresentada para convidados em festa realizada em 3/5, no AltaVila, em Belo Horizonte, e contou com a presença do presidente da Abril Fábio Barbosa. A matéria de capa da edição número um, intitulada Os poderes da cidade, mostra o crescimento de BH nos últimos anos. Outro destaque é matéria sobre cachaça, que aborda o acordo entre Brasil e EUA para tributação diferenciada da cachaça brasileira, antes classificada como rum. Nela também há o resultado de um teste às cegas que a revista fez para ranquear as dez melhores cachaças mineiras.

Prêmio CNI divulga finalistas

Foram divulgados nesta 4ª.feira (2/5) os trabalhos finalistas do Prêmio CNI de Jornalismo. No total foram analisados 323 trabalhos de 20 estados, além do Distrito Federal, com a indicação de três matérias por categoria, com exceção da Região Norte, que teve apenas duas matérias indicadas. Confira a lista completa de finalistas: Impresso Jornal: Valor Econômico, com Importação alivia pressão de custos na indústria, e Correio Braziliense, com as séries Encontro com o futuro e Profissão perigo;Impresso Revista: Época, com Por que crescemos tão pouco ? O mito da desindustrialização e Estado Ltda., e IstoÉ Dinheiro, com O país das oportunidades;Telejornalismo: TV Globo, com as matérias Simuladores e Trabalho 2.0, produzidas para o Jornal da Globo, e Quem cedo madruga, para o Fantástico;Radiojornalismo: Rádio Bandeirantes (São Paulo/SP), com A indústria equilibrista, Rádio Estadão ESPN (São Paulo/SP), com Onde está a mão de obra no Brasil?, e Rádio CBN (Maringá/PR), com Indústria do Vesturário ? investir na educação para atingir a eficiência;Internet: G1, com Brasileiros “viram” made in Paraguai em busca de competitividade, Portal NE-10/JC Online, com Energia ? A hora de renovar, e O Tempo Online, com Carga tributária ? Como os impostos comem a riqueza e a eficiência do Brasil;Destaque Regional Norte: Rádio O Liberal CBN (Belém/PA), com Joias da Amazônia, e TV Amazonas (Manaus/AM), com Situação justa;Destaque Regional Nordeste: TV Itapoan (Salvador/BA), com Portos ? Desafios do crescimento, e TV Jornal (Recife/PE), com Indústria e inovação e O novo mundo do vinho;Destaque Regional Centro-Oeste: TV Centro América (Cuiabá/MT), com a série Força econômica, e Correio Braziliense, com Sindicato nos portos ancorados no passado e a série A revolução da educação;Destaque Regional Sudeste: Estado de Minas, com Sertão Grande, Comércio da Franca (Franca/SP), com Paraguai despeja ilegalmente no Brasil 5 milhões de calçados chineses, e GloboNews, com Franca ? um novo jeito de fazer sapatos (Cidades e Soluções);Destaque Regional Sul: Diário Catarinense, com Indústria não tem garantia de energia ou gás para projetos futuros, e Zero Hora, com O peso da lentidão e Caro aqui, barato lá fora;Especial Inovação: TV Jornal (Recife/PE), com Indústria e inovação, TV Globo, com Simuladores, e O Estado de S.Paulo, com O Brasil que inova;Especial Educação: TV Globo, com Engenharia Naval (Globo Universidade) e Quem cedo madruga (Fantástico), e TV Centro América (Cuiabá/MT), com Treinamento ? empresas. Os vencedores serão conhecidos no dia 30/5 em cerimônia na sede da CNI, em Brasília.  

A conferir…

É com curiosidade que o mercado aguarda informações sobre o novo jornal Folha do Brasil, que está selecionando 35 profissionais para montar sua redação. Dos poucos nomes envolvidos no projeto dos quais se tem notícia estão o empresário mineiro Francisco de Assis Rosa e Thiago Quirino, diretor de Redação do jornal Mais Notícias, de Ribeirão Pires (SP), que deve deixar o atual posto e assumir a direção da nova publicação. As metas do projeto são, segundo Quirino, ambiciosas: um grupo de empresários da região do Vale do Aço (MG), Assis incluso, quer investir cerca de R$ 100 milhões na região do ABC paulista em 20 anos. O jornal seria o primeiro empreendimento: uma empresa jornalística completa, com departamento comercial, RH, TI, administrativo e parque gráfico próprio, em Santo André ou na própria Ribeirão Pires. Esta cidade deverá receber também, num segundo momento, um hotel-fazenda, cujo terreno, de cerca de um milhão de metros quadrados, já teria sido comprado. A Folha do Brasil também tem projeto ousado. Pretende ser um jornal nacional, de 30 páginas e tiragem de 1 milhão de exemplares no lançamento, ?para depois adequar-se ao mercado?, explica Quirino. Segundo depoimento de Assis, concedido ao próprio jornalista em matéria publicada no Mais Notícias, o diário deverá ser ?comunitário, apolítico, ecumênico e social?. Assis fez carreira industrial em Ipatinga e Coronel Fabriciano, é teólogo, pastor evangélico e experiente em investimentos em mídia. A decisão sobre a cidade ideal a receber o novo jornal depende da locação de um prédio adequado, que acomode não só a redação, mas também os equipamentos gráficos. A previsão é que a primeira edição circule em 90 dias. Na véspera do lançamento, Quirino diz que serão revelados outros nomes de investidores e jornalistas, inclusive dois profissionais de renome egressos da Folha de S.Paulo que o auxiliariam no comando da redação. Interessados em participar da seleção devem mandar currículo para [email protected].

De papo pro ar ? Água Fria

Por Assis Ângelo, jornalista, estudioso da cultura popular e presidente do Instituto Memória Brasil.Certo dia, Geraldo Vandré tomava café numa padaria, no Rio de Janeiro. Em dado momento, notou que a moça que estava no caixa lia um livro em espanhol. Ele não a conhecia e dela se aproximou muito afável. Disse que gostava dessa língua e pediu licença para declamar um poema de Pablo Neruda, La United Fruit Co., do livro Canto Geral. E começou:                                                                                                                   Cuando sonó la trompa, estuvo Todo preparado en la tierra Y Jehová repartió el mundo A Coca Cola Inc., Anaconda, Ford Motors, y otras entidades: La Companhia Frutera Inc. Se reservó ló más jugoso, La costa central de mi tierra, La dulce cintura de América.   Bautizó de nuevo sus tierras Como Repúblicas Bananas Y sobre lós muertos dormidos…   Contrariando-o, ela interrompeu irritada: ? Pare! Eu sou evangélica!* E vai circular na próxima 2ª,feira (7/5) a primeira edição do especial mensal J&Cia ? Memórias da Cultura Popular, que trará a íntegra de algumas das grandes entrevistas que Assis Ângelo, presidente do Instituto Memória Brasil e estudioso da cultura popular brasileira, fez em seus quase 40 anos de carreira. Eduardo Ribeiro, diretor de J&Cia, diz que ?esta parceria tem por objetivo levar aos jornalistas brasileiros fragmentos relevantes do Instituto Memória Brasil, particularmente algumas das grandes entrevistas que marcaram época e que em seu tempo tiveram ampla repercussão?. O especial vai publicar, entre outras, entrevistas com Geraldo Vandré, Sérgio Ricardo, Eleazar de Carvalho, Luiz Gonzaga e Inezita Barroso.

Band confirma frequências e datas de estreia da nova rádio

A etapa brasileira da Fórmula Indy foi transmitida, no último domingo (29/4), em cadeia por Band FM, Rádio Bandeirantes e Bradesco Esportes FM, a nova emissora do grupo integralmente dedicada à cobertura esportiva. Oficialmente, a emissora ainda é chamada Esportes FM, mas Jorge Nasser, diretor de marketing do banco, já havia confirmado o nome da marca ao blog de Anderson Cheni. Além disso, uma vinheta gravada por Luciano do Valle tem divulgado para breve a estreia da rede. As frequências reservadas à emissora são a 94,1 em Belo Horizonte; 90,3 em Porto Alegre; 91,7 em Recife; 91,1 no Rio de Janeiro e 94,1 em São Paulo. O plano era estrear oficialmente com a Indy, aproveitando o aniversário de 75 anos do grupo nesta semana (6/5), mas as equipes ainda estão em formação. O vice-presidente executivo da Band, Walter Ceneviva, previu que as novas datas são 15/5 no Rio e 17/5 em todas outras capitais. É da emissora carioca da Bradesco Esportes FM que se tem mais informações até agora. José Carlos Araújo já anunciou sua saída da Globo AM ? seu último trabalho deverá ser a locução da final do carioca de futebol ? para aderir à nova rede da Band. Com ele, seguem Gilson Ricardo e Gérson, o ?canhotinha de ouro?. Para a vaga de Araújo na Globo, foi contratado Luiz Penido, da Tupi, que ainda não anunciou substituto. Outro narrador de renome que está de mudança é Reinaldo Costa, da CBN de Cuiabá, de mudança para São Paulo, mas não acertou com nenhuma emissora e está, portanto, disponível ao mercado. 

Landell de Moura, Herói da Pátria

O padre-cientista gaúcho Roberto Landell de Moura, inventor brasileiro do rádio e precursor das telecomunicações, passou a fazer parte da História oficial do Brasil. A presidente Dilma Rousseff sancionou, na última 6ª.feira (27/4), o Projeto de Lei 7.504, transformado em Lei 12.614, que inscreve o nome de Landell no Livro dos Heróis da Pátria, depositado no Panteão Tancredo Neves, onde repousam outros dez brasileiros. Vitória do Movimento Landell de Moura ? MLM, que há mais de dois anos vem lutando para mobilizar a sociedade civil brasileira para esse reconhecimento, com o apoio deste Jornalistas&Cia, o reconhecimento abre caminho para que sua saga seja incluída no currículo obrigatório do Ensino Fundamental, a fim de que as crianças brasileiras cresçam conhecendo a história e as facetas desse cientista que até hoje, mais de 150 anos após o seu nascimento, continuava sendo um ilustre desconhecido. O projeto foi uma iniciativa do ex-senador Sérgio Zambiasi, do Rio Grande do Sul, que acolheu a demanda do MLM e fez a proposta que acabou tramitando por quase dois anos pelas várias comissões do Congresso Nacional, até chegar à sanção presidencial. Dois nomes foram fundamentais nesse início, o de Marcello Antunes, assessor de imprensa da Liderança do PT e do Bloco de Apoio ao Governo no Senado, que levou o assunto ao gabinete de Zambiasi; e de Dirceu Braz Goulart Neto, chefe de Gabinete, que deu curso à proposta. Em seguida, foi fundamental o papel da senadora Ana Amélia, também do Rio Grande do Sul, que sucedeu Zambiasi e, assim como ele, assumiu a defesa da causa, chegando inclusive a defendê-la numa audiência com o então ministro da Educação Fernando Haddad (atual pré-candidato do PT à Prefeitura de São Paulo), para que este ajudasse a levar o tema para o Conselho Federal da Educação, responsável direto pela gestão do currículo escolar do Ensino Fundamental. Zambiasi é hoje titular do programa Comando Maior, na Rádio Farroupilha, de Porto Alegre. Landell será o 11º homenageado no Livro dos Heróis da Pátria, ao lado de nomes como Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes; Zumbi dos Palmares; Marechal Manuel Deodoro da Fonseca; Dom Pedro I; Marechal Luís Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias; Coronel José Plácido de Castro; Almirante Joaquim Marques Lisboa, Marquês de Tamandaré; Almirante Francisco Manuel Barroso da Silva, Barão do Amazonas; Alberto Santos Dumont; e José Bonifácio de Andrada e Silva. Por seu pioneirismo nas telecomunicações, Landell é considerado o “patrono dos Radioamadores Brasileiros”. Reproduzimos a seguir declarações e depoimentos de autores e apoiadores da campanha pelo reconhecimento da obra do padre-cientista:?A sanção da presidente resgata a história de um cidadão que viveu à frente do seu próprio tempo e que, infelizmente, por circunstâncias da época, ficou no anonimato. Que a partir desse gesto se afirme a capacidade que o brasileiro tem de produzir os seus próprios ícones. E certifique-se que somos um povo criativo e inteligente; e que outras pessoas possam ser reconhecidas, garantindo o seu espaço no cenário nacional. O gesto é de valor imensurável para o brasileiro anônimo.? ? ex-senador Sérgio Zambiasi ?Muitos de nossos verdadeiros heróis, que dedicaram suas vidas ao progresso e ao desenvolvimento da ciência nacional, são raramente lembrados, como se relutássemos a aceitar que nós, brasileiros, também somos responsáveis por descobertas científicas de grande relevância para a humanidade. É o caso do Padre Landell de Moura, criador das transmissões radiofônicas, cuja inclusão no Livro dos Heróis da Pátria, na última sexta-feira, dia 27, através da lei sancionada pela Presidente Dilma Rousseff, corrige uma injustiça. A iniciativa, por meio do projeto de lei de autoria do ex-senador e radialista Sergio Zambiasi (PTB-RS) contou com meu apoio. O Padre Landell de Moura foi o verdadeiro inventor do rádio, projetou a televisão e patenteou muitos outros inventos no Brasil e nos Estados Unidos. Com suas descobertas, foi o precursor mundial das telecomunicações. Recebe uma merecida valorização. A próxima meta é que os livros de história reconheçam esse pioneirismo. Já estive no Ministério da Educação, com representantes do Movimento Padre Landell de Moura, tratando desse assunto com o ex-ministro Fernando Haddad e com o atual ministro Aloizio Mercadante, e aguardo um desfecho positivo. Será mais uma justa homenagem que o Brasil poderá prestar a esse filho ilustre e a sua magistral obra cientifica.? ? senadora Ana Amélia Lemos?A Lei nº 12.614, de 27 de abril de 2012, que inscreve o nome do Padre Roberto Landell de Moura no Livro dos Heróis da Pátria, é um justo reconhecimento do heroísmo, da genialidade e da coragem desse brasileiro que sempre esteve à frente de seu tempo, inventor do rádio e primeiro a transmitir a voz humana por ondas eletromagnéticas no mundo.? ? deputado federal Raul Henry (PMDB/PE), relator do PL 7504/2010 na Comissão de Educação e Cultura ?Injustiçado, perseguido, incompreendido e, por isso, maltratado em sua época… Figura quase invisível na história da ciência ? e, em especial, das telecomunicações ? até os tempos atuais, o Padre Roberto Landell de Moura atinge, agora, um patamar de justo reconhecimento público. A inscrição do seu nome no Livro dos Heróis da Pátria é um marco. Assinala uma guinada na História do Brasil. Finalmente, depois de mais de um século das suas pioneiras experiências de transmissão sem fio, realizadas na capital paulista no final dos anos 1890, que foram as primeiras transmissões de voz humana por ondas de rádio do mundo, Pe. Landell está sendo resgatado do anonimato. A homenagem é muito importante, ainda que após tanto tempo. Evidencia que o Brasil não vira as costas para seus heróis. Pe Landell foi um herói, um pioneiro das telecomunicações, ainda que sem glórias em seu tempo. Ao sancionar o projeto de lei de autoria do ex-senador e radialista gaúcho Sérgio Zambiasi, a presidente Dilma está ajudando a reescrever a História científica brasileira.  A história do Pe. Landell serve de lição para todos, não só para nós brasileiros, porque se trata de um gênio que enfrentou obstáculos enormes para criar e ainda assim criou, e foi capaz de desenvolver o rádio e projetar a televisão e o teletipo antes de qualquer outro cientista do mundo. Ainda falta, entretanto, um outro passo nessa marcha da recuperação da memória científica nacional. As próximas gerações devem aprender quem foi e o que fez esse talentoso inventor brasileiro, já que a história de vida e obra do Pe. Landell emaranha-se com os primeiros tempos das telecomunicações no mundo. O próximo e definitivo passo de resgate da história da ciência no País está nas mãos do Ministério da Educação. O dia em que as nossas crianças aprenderem nas escolas que a primeira transmissão de rádio do mundo foi feita por um brasileiro, justiça será feita a um notável inventor que nasceu em Porto Alegre, fez experiências públicas em São Paulo, conquistou patentes no Brasil e nos Estados Unidos e foi forçado, segundo suas próprias palavras, a abandonar a carreira científica.? ? Hamilton Almeida, biógrafo de Landell de Moura e integrante do MLM?Acompanhar o ritual da evolução de um Projeto de Lei no Senado e na Câmara é tarefa para quem está absolutamente interessado no processo. Os trâmites são longos e voltam sempre para a Mesa Diretora, que irá distribuir para a análise na próxima comissão ou instância, lógico, depois de cumprir o prazo para emendas ao Projeto de cinco sessões ordinárias, com quórum… Bom, foram 18 meses de acompanhamento, mas valeu. Agora é lei. O Padre Landell é Herói da Pátria, com direito a inscrição no ?Livro de Aço?, gravado em laudas de metal, no Panteão Tancredo Neves. Fiquei com a alma lavada. Acho que Landell também.? ? Zeza Loureiro, secretária-executiva do MLM?O RÁDIO, tal como o conhecemos e utilizamos atualmente (sistema de transmissão/recepção de voz e música em longas distâncias e sem a utilização de fios), é uma tecnologia que surgiu e foi desenvolvida com a ajuda de vários pesquisadores em distintos países e diferentes épocas. Está mais do que provado que o Padre Landell de Moura foi um pioneiro nessa área (radiodifusão). Igreja e Governo da época, infelizmente, não conseguiram entender a importância e o futuro das pesquisas realizadas por Landell de Moura. Consequentemente, a vida e a obra do padre-cientista são pouco conhecidas em nosso País, e muito menos no exterior. O projeto de lei ora assinado pela presidente Dilma Rousseff tem dois aspectos de extrema importância: a) preenche parte da lacuna existente na história da Radiodifusão; b) abre as portas para que o Governo brasileiro seja sensibilizado e adote outros procedimentos semelhantes como, por exemplo, incluir o estudo da vida e da obra desse cientista no currículo escolar de nosso País. Vamos aguardar.? ? Fábio Flosi, engenheiro e filatelista, formador do grupo de trabalho que sugeriu aos Correios a emissão do selo comemorativo do sesquicentenário de nascimento de Landell?Após quase dois anos de luta conjunta com o Movimento Landell de Moura para buscar o reconhecimento oficial do legado do padre inventor, a Prefeitura de Porto Alegre, por meio do Gabinete de Inovação e Tecnologia ? Inovapoa, celebra uma das mais importantes conquistas dessa ação. O genial porto-alegrense Padre Roberto Landell de Moura é o mais novo integrante do Livro dos Heróis da Pátria. Finalmente chegou a hora do Governo brasileiro valorizar a ciência e a memória nacional deste genial inventor brasileiro. Landell nasceu na Capital gaúcha, em 21 de janeiro de 1861, e faleceu em 1928, com 67 anos. O legado do padre-cientista foi por décadas ignorado pela sociedade e pela História. Agora, finalmente, autoridades de nosso País unem-se para eternizar seu reconhecimento e obra. (…) A Prefeitura Municipal de Porto Alegre, em comemoração ao sesquicentenário de nascimento do padre-cientista, instituiu por decreto municipal o ano de 2011 como o ?Ano da Inovação Padre Landell de Moura?, no âmbito da Inovação, Ciência e Tecnologia. A proposta que começou em 21 de janeiro de 2011 buscou consolidar o reconhecimento da vida e obra do genial porto-alegrense, patrono das telecomunicações. Ao longo do ano, foram realizadas dezenas de ações sociais e atividades culturais com o objetivo de promover e divulgar sua importância histórica para as inovações e construção da nova era digital.? ? Deborah Pilla Villela, secretária de Inovação e Tecnologia de Porto Alegre?O ato da presidente Dilma Rousseff contribui para o resgate da dívida que nosso País tem com este grande cientista, além do reconhecimento da sua vida, trajetória e obra científica na área das comunicações. Todavia, passado a euforia deste momento, acreditamos ser importante que o Governo Federal, através do Ministério da Educação, possa orientar as suas IES vinculadas, bem como a Rede de Escolas Técnicas Federais e os Institutos Federais a incluírem, em sua programação anual, a realização de eventos, experimentos e mostras que resgatem a memória da nossa ciência, aqui incluindo a vida e a obra do Padre Landell de Moura. Esta ação também poderá ser replicada nos Ministérios da Ciência e Tecnologia, das Comunicações, da Cultura entre outros. Em Porto Alegre, o legado das comemorações da passagem dos 150 anos deste cientista brasileiro, realizado em 2011, foi a institucionalização da Semana Municipal Landell de Moura, a ser comemorada de 24 a 30 de setembro de cada ano. Desta forma acreditamos iniciar, a partir de agora, uma sinergia entre as instituições da educação e de pesquisa científica para realizar a 1ª Semana Landell de Moura em Porto Alegre. Esperamos que outras cidades e estados possam também, em breve, realizar a sua Semana Padre Landell de Moura como forma de popularizar o conhecimento científico. Continuamos a nossa luta em apresentar as pesquisas e inventos do Padre Landell de Moura, servindo de inspiração para nossos jovens brasileiros seguir o caminho da ciência e da pesquisa, mas, principalmente, para que este esquecimento não venha ocorrer com os nossos pesquisadores de hoje…? ? Manolo Silveiro Cachafeiro, assistente técnico do Gabinete de Inovação e Tecnologia (Inovapoa) da Prefeitura de Porto Alegre e coordenador da Comissão dos 150 anos do Padre Landell de Moura na cidade?Fico muito feliz pelo movimento que resultou em tão elevada distinção. Agora é lei: Pe Landell é um herói de nossa pátria amada Brasil!!!!? ? Marcello Antunes, assessor de imprensa da Liderança do PT e do Bloco de Apoio ao Governo no Senado ?Parabéns por mais esta batalha e por mais esta vitória. Estamos felizes em ter cooperado para a conquista desse primeiro passo para o restabelecimento da verdade histórica, Esperamos que a Maxpress possa continuar ajudando nas próximas etapas.? ? Decio Paes Manso, diretor da Maxpress e apoiador do MLM?Mais que um reconhecimento dos feitos desse inventor notável, é o saneamento de uma dívida com a História do Brasil. Ainda temos a segunda parte dessa honrosa batalha: reconhecer globalmente a conquista brasileira protagonizada por Landell de Moura.? ? Katia Cubel, diretora da Engenho Criatividade e apoiadora do MLM?Parabéns a todos, mas especialmente a J&Cia, pela persistência e dedicação à causa. E como vocês mesmos disseram, a luta continua!? ? Hélio Doyle, diretor da WHD Comunicação e apoiador do MLM?Hoje, retornando de viagem, tomei conhecimento da notícia que tanto nos alegra. Como disse anteriormente, chega a ser comovente a dedicação de vocês ao reconhecimento da obra desse cientista brasileiro. Continuaremos juntos, pois, como vocês mesmos ressaltaram, a batalha não está vencida. Contem conosco para as novas etapas que se seguirão.? ? Ruy Portilho, diretor da RP Consultoria e apoiador do MLM ?Estou duplamente orgulhosa, como brasileira e pelo fato de ser sobrinha-neta do Padre Roberto Landell de Moura, que conheci, através de relatos de meu pai, Guilherme Landell de Moura, como Tio Roberto, o homem que havia inventado o rádio. Este reconhecimento é um incentivo e modelo aos jovens brasileiros. O Brasil precisa de muitos heróis na área da Ciência e Tecnologia, para que se desenvolva e brilhe no panorama mundial. Agradeço aos muitos que propiciaram este acontecimento e em especial ao senador Sérgio Zambiazi, ao jornalista Hamilton Almeida e à Excelentíssima presidente da Republica Dilma Rousseff pela concessão deste honroso titulo de HERÓI DA PÁTRIA.? ? Maria do Carmo Landell de Moura Porto?Uma grande vitória para História brasileira. Tão importante quanto as invenções e a contribuição científica do Padre Roberto Landell de Moura é o fato de que, de agora em diante, todos os brasileiros terão conhecimento deste herói e passarão a reconhecer seus feitos. Agradeço a todos os radioamadores, jornalistas, historiadores, políticos e amigos leigos, mas interessados na causa do Pe. Landell, que cooperaram para a retificação deste importante capítulo de nossa História.? ? Alda Niemeyer, radioamadora de Blumenau (PP 5 ASN) e membro do MLM ?Nada mais justo que a inserção do nome do Pe. Roberto Landell de Moura no livro dos Hérois da Pátria. Poucos fizeram tanto pelo País e pela humanidade.? ? Vânia Maria Abatte, fundadora do NEP (Núcleo de Estudos e Pesquisas Landell de Moura)?In der deutschen Ausgabe des Buchs ?PATER UND WISSENSCHAFTLER, Pater Roberto Landell de Moura? des Autors Hamilton Almeida steht diese Widmung: ?Dieses Buch ist allen Erfindern gewidmet, die ungerechterweise vergessen wurden. Dieses Buch gehört allen, die für eine bessere Welt kämpften und noch kämpfen?. Als Verleger des genannten Buchs freue ich mich sehr, dass der in der Widmung des Autors enthaltene Wunsch in Bezug auf Pater Landell nun in Brasilien seine Erfüllung erfahren durfte.? ? Heinz Prange, Inhaber des Debras Verlag, Konstanz (Deutschland) ? www.debras-verlag.de (Tradução: Na publicação alemã do livro ?Padre e Cientista, Pe. Roberto Landell de Moura?, do autor Hamilton Almeida, lê-se a dedicatória: ?Este livro é dedicado a todos os inventores que injustamente caíram em esquecimento. Este livro pertence a todos aqueles que lutaram e ainda lutam por um mundo melhor?. Como editor (em língua alemã) desse livro, alegro-me sobremaneira que a dedicatória do autor e o desejo nela contido em relação ao Padre Landell, finalmente se tenha tornado realidade no Brasil.? ? Heinz Prange, proprietário da Editora Debras Verlag, Konstanz (Alemanha) ? www.debras-verlag.de   A notícia da sanção do projeto pela presidenta Dilma repercutiu em diversos sites, dos quais destacamos o G1 do Rio Grande do Sul, Diário Online (Diário Corumbaense), Diário Popular (Pelotas/RS), Clube de Radioamadores de Joinville, GP1 (Teresina) e Coletiva.net (Porto Alegre).E para quem quiser conhecer um pouco da vida do novo herói, a TV Senado reapresenta neste final de semana (sábado, 5/5, às 14h30, e domingo, 6/5, às 4h e 21h) o documentário Padre Landell, Fé na Ciência, dirigido por Deraldo Goulart. O vídeo também está disponível no youtube (parte I e parte II).  

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