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sexta-feira, julho 25, 2025

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Troca de cadeiras no Jornalismo da Globo

A TV Globo anunciou em 15/12 mudanças na Central Globo de Jornalismo, que vigorarão a partir de janeiro. Foi criada uma nova diretoria executiva na área, responsável pelo desempenho da rede na internet, sob o comando de Luiz Claudio Latge. Ele vai supervisionar dois segmentos que têm o Jornalismo em tempo real como característica: o canal GloboNews, dirigido por Eugenia Moreyra, e o portal G1, sob o comando de Márcia Menezes. É de se notar que a Globo considera, assim, tevê a cabo e internet mídias similares veiculadoras de notícias e, talvez, aposte na tecnologia streaming como forma de distribuir informação multimídia, o que já ocorre, em outros países, principalmente com o entretenimento. Na nova função, Latge fará parte do comitê de internet da TV Globo, grupo composto por vários departamentos e que traça as estratégias da emissora para a nova plataforma e discute políticas e novos produtos em todas as áreas da empresa. Ele dirigiu a GloboNews em 2008, e ultimamente era diretor-executivo de Jornalismo da Globo. Será substituído por Silvia Faria, que terá base em Brasília, respondendo pela supervisão editorial dos quatro telejornais de rede ? Bom Dia Brasil e Jornal Nacional, gerados no Rio, e Jornal Hoje e Jornal da Globo, em São Paulo ?, além dos jornalísticos Globo Repórter, Profissão Repórter e Globo Mar. Renato Ribeiro, também diretor-executivo de Jornalismo, permanece no cargo como supervisor para assuntos de gestão, produção, planejamento e execução orçamentária; e mais a supervisão editorial do jornalismo local do Rio, dirigido por Erick Bretas, e de São Paulo, com Cristina Piasentini, e dos programas Globo Rural (diário e semanal) e Bem-Estar. O Fantástico terá supervisão editorial conjunta de Silvia e Renato. Regionais ? Até agora, havia dois diretores-executivos, Renato Ribeiro e Latge. Ambos supervisionavam os telejornais locais: Latge, São Paulo e Brasília, e Renato, Rio, Belo Horizonte e Recife. Agora os regionais foram redivididos: Renato ficou com Rio e São Paulo, Silvia com os demais. Mas é uma supervisão; os responsáveis são os diretores regionais de Jornalismo. Para o lugar de Silvia, diretora regional de Jornalismo de Brasília, vai Mariano Boni, atual chefe de Redação de São Paulo. Ricardo Villela, editor-chefe do Jornal da Globo, substitui Mariano, e Jorge Sacramento, editor-executivo do telejornal, passa a editor-chefe. Carlos Jardim, chefe de Redação da regional Rio, fará parte da equipe de Fátima Bernardes em seu novo programa, e será substituído por Miguel Athayde, editor-chefe do Bom Dia Brasil; Fatima Baptista, editora-executiva, assume seu posto. Correspondentes estrangeiros ? Haverá ainda mudanças entre os correspondentes no exterior. Em janeiro, Flávio Fachel volta de Nova York para a Editoria Rio, sendo substituído por Hélter Duarte. Em julho, volta também de Nova York para Brasília Giuliana Morrone, que será substituída por Júlio Mosquera. Em agosto, Pedro Bassan retorna de Lisboa para o Rio, sendo substituído por André Luiz Azevedo.

Retrospectiva 2011 ? ?Os lixos sobre rodas? de Josias Silveira

* Entrevista publicada na edição 105 de Jornalistas&Cia Imprensa Automotiva, de 13 a 19 de maio de 2011. Josias Silveira, editor das revistas Duas Rodas e Oficina Mecânica, é um apaixonado por motores. Prova disso é a sua formação acadêmica, engenheiro mecânico, e, por tabela, jornalista especializado. Ele conta que o início de tudo foi na época da faculdade, quando amigos e a esposa Evelyn Schulke, também jornalista, faziam frilas e ele, nesse meio, começou a escrever sobre motores (de carros, motos, barcos, aviões). “Era o início da década de 1970, já estagiava como engenheiro, e surgiu a revista Status, onde tomei gosto pela coisa”, conta. Mais tarde, em 1974, recebeu convite de Miguel Jorge para lançar a Duas Rodas, onde está até hoje. Divertido e de excelente humor, Josias revela nesta entrevista um pouco mais sobre sua paixão por ?lixo sobre rodas?, como ele carinhosamente apelida os carros e motos que possui. Passagens interessantes da carreira, do livro que acaba de lançar, Sorvete de Graxa (Editora Europa), e outros gostos pessoais completam o nosso bate-papo. Jornalistas&Cia Imprensa Automotiva ? Um carro inesquecível? Josias Silveira ? São pelo menos dois, entre dezenas. Primeiro, um Nash Ambassador 1951 americano que meu pai comprou quando eu tinha uns oito anos. Nunca empurrei tanto carro na vida. Até hoje fujo dos Nash, até em encontros de carros antigos. A família preferia andar de ônibus. Logo depois, ele comprou um Fusca 1950, dos primeiros que chegaram ao Brasil, com o vidro traseiro dividido, um Split. Eu ficava impressionado, pois o carrinho não quebrava e não precisava empurrar. J&Cia Auto ? Um momento automotivo que marcou sua vida? Josias ? A chegada da indústria automobilística ao Brasil no final dos anos 1950. Achei a Romi Isetta um ovo sobre rodas, mas logo me apaixonei pelos Fusca e DKW. J&Cia Auto ? Onde iniciou suas atividades nessa área? Josias ? Nos anos 1970, fazia “motores” (de carros, motos, barcos e aviões) para a Status, a primeira revista masculina lançada no Brasil, além de muitos frilas. J&Cia Auto ? O que mais o impressiona na imprensa automotiva? Josias ? A diversidade. Existe desde jornalista que discute em pé de igualdade com engenheiro de fábrica até profissionais que não têm a menor idéia do que estão escrevendo. J&Cia Auto ? Um profissional da imprensa automotiva para homenagear o segmento? Josias ? Mario Pati e José Luiz Vieira. Também gosto do Seccão [Luiz Carlos Secco], o campeão de citações nesta coluna Álbum. Mas acho que ele não aguenta mais ser homenageado… J&Cia Auto ? Livro de cabeceira? Josias ? Estou numa fase de best seller americanos, principalmente policiais e de suspense. Acho a técnica de narração desses escritores algo excepcional. Eles prendem o leitor com qualquer bobagem. Tenho lido bastante Stephen King, que considero um mestre. J&Cia Auto ? Time de coração? Josias ? Meu coração não tem time. Sou um bom marido: não gosto de futebol. J&Cia Auto ? O que mais gosta de fazer nos momentos de descanso? Josias ? Ler, fazer meditação, viajar com meus cacos velhos (carros ou motos). J&Cia Auto ? Algum hobby especial? Josias ? Restaurar ou consertar meus ?lixos sobre rodas?, carros e motos principalmente dos anos 1970 e 1980. J&Cia Auto ? Quantos você têm e quais são? Josias ? Eu sempre digo nas brigas com a minha mulher que são sete motos e sete carros que possuo. Mas são bem mais… (risos). Estou numa fase de carros de fibra de vidro. Tenho uma picape de fibra, o Formigão, com motor AP 1.8 fuçado e um Gurgel BR800 com motor Fusca 1600. Também há carros japoneses: um Daihatsu Charade e um Subari Vivio, aquele mini com motor 660 cc. Além disso, várias Vespas, algumas Honda dos anos 1970 e 1980 e outros scooters. Como podem ver, gosto de ?lixo sobre rodas?. Caso me vejam por aí de carro novo, tenham certeza, é de testes… J&Cia Auto ? Tipo de música que mais aprecia? Josias ? Rock dos anos 1950 e 1960. J&Cia Auto ? Na televisão, qual programa predileto? Josias ? Gosto de seriados policiais (como CSI e Castle) ou cômicos (pena que Two and Hafl Men está acabando). Discovery e History Channel também são muito interessantes. J&Cia Auto ? Quais os jornais e revistas de que mais gosta? E sites especializados? Josias ? Obrigatório ler os coleguinhas falando sobre carros e motos, seja em jornais, revistas ou sites. Quando quero passar raiva, entro no eBay americano para ver a facilidade de se conseguir qualquer coisa por ótimos preços nos EUA, de peças para carros raros até óculos de grife, passando por eletrônicos e laxantes…  J&Cia Auto ? Um sonho por realizar? Josias ? Já completei o trio: árvores, filhos e livro. Agora sonho com bisnetos. J&Cia Auto ? Como surgiu a ideia de fazer o livro? Josias ? Nas minhas andanças pelo mundo cobrindo o setor automotivo fui colecionando na memória casos engraçados, inusitados e muita saia-justa dos colegas de atividade. Depois de muitas chicotadas de um amigo (Roberto Araújo, da Editora Europa) para que eu colocasse no papel todas essas histórias, resolvemos fazer o livro. Mas confesso: é um trabalho que ?enche o saco?, porque temos que adaptar os causos a uma linguagem agradável para qualquer tipo de leitor, não só aos especialistas, contextualizar e tudo mais. Por conta da profissão, ao escrever, vamos transformando tudo em uma grande reportagem. E o livro decolou também graças ao esforço do Marco Antônio Lage, que em uma conversa em meio a pingas mineiras ofereceu o apoio da Fiat para patrocinar a edição. J&Cia Auto ? Alguma passagem curiosa na elaboração da obra? Josias ? São muitos os contos, alguns deles escritos por pseudônimos para preservar o colega citado. Duas passagens foram interessantes na elaboração do livro: queria escrever sobre dois países, Portugal e Itália. Mas, as histórias eram muitas. No caso da Itália, coincidiu de eu ir para Turim e aí ficou bem mais fácil; visitando tudo por lá, as lembranças foram vindo e o capítulo saiu. Outra novidade é que o livro está em versão iPad, na loja Apple iTunes, ao custo de US$ 1,99. J&Cia Auto ? Qual tem sido a repercussão do livro? Josias ? Por incrível que pareça, tem muita gente gostando, lembrando das histórias, sugerindo outras e por aí vai. Mas para reunir tudo seriam necessários vários outros livros. Muitas mulheres e de todas as idades têm elogiado o trabalho. Acho que as chicotadas do Roberto deram resultado e o livro ficou com uma linguagem leve, divertida e com muita informação de bastidor. Digo isso porque minha sogra, de 90 anos, gostou e suas amigas também… (risos). A única reclamação delas, até agora, é que eu escrevo muitos palavrões!

Prêmio Fiepa de Jornalismo é entregue no Hangar

Vencedores
Vencedores

Foi realizada na noite de 14/12, em Belém, mais uma edição do Prêmio Fiepa de Jornalismo, que já está em seu quinto ano consecutivo. O salão B do Hangar -– Convenções e Feiras da Amazônia ficou lotado com a presença dos premiados da noite. A entrega dos prêmios foi iniciada aos quatro jornalistas homenageados pelo conjunto da obra: Euclides Farias, do Diário do Pará; Franssinete Florenzano, do blog homônimo; Adenirson Lage, colunista de O Liberal; e Celia Pinho, da RecordTV Pará.

Os vencedores do troféu Profissionais do Ano 2017 foram: ApresentadorJoão Jadson (TV Liberal); Assessor de ImprensaJecyone Pinheiro (Sebrae); BlogueiroLúcio Flávio Pinto (Blog do Lúcio Flávio Pinto); Colunista de NotíciaMauro Bonna (Diário do Pará); Colunista SocialEsperança Bessa (Diário do Pará); EditorCary John (O Liberal); Influenciador DigitalPetterson Farias; LocutorLucivaldo “Manga” NevesLuciano Manga (Diário FM); ProdutorGeorge Miranda (RecordTV); Repórter CinematográficoJacob Serruya (TV Cultura); Repórter de Mídia ImpressaVictor Furtado (O Liberal); Repórter de RádioBrenda Freitas (Cultura FM); Repórter de TVTainá Aires (TV Liberal); Repórter FotográficoAkira Onuma (O Liberal); e Repórter WebGabriela Azevedo (G1 Pará).

Wladimir Miranda e O artilheiro indomável

Acaba de chegar ao mercado o livro O artilheiro indomável – As incríveis histórias de Serginho Chulapa (Publisher Brasil), que traz a história do jogador que marcou passagens em clubes como São Paulo e Santos. De autoria de Wladimir Miranda, do Diário do Comércio, a obra traz, entre outros, os depoimentos de Pelé, Sócrates e Zico, além de desafetos do ex-jogador, como Edinho, ex-zagueiro e companheiro de Chulapa na seleção brasileira de 1982, e Emerson Leão.

“Quando fui falar com ele sobre o projeto do livro, topou na hora e me deu liberdade total para contar tudo. Nesse livro, ele expõe todas suas vísceras e foge um pouco da vala comum da maior parte das biografias de jogadores, que só buscam o que é interessante para o biografado”, conta o autor, que afirma ter tido liberdade total para contar as polêmicas do jogador dentro e fora de campo.

Portal dos Jornalistas – Mesmo com a liberdade dada pelo Serginho para que tudo fosse contado, houve durante a finalização ou pesquisa da obra algum ponto que causou divergência? Tudo foi realmente contado?

Wladimir Miranda – Entrevistei todas as pessoas que eu quis entrevistar, o Serginho não interferiu em nenhum momento. Evidente que eu poderia ter falado com mais pessoas, mas escolhi um caminho e segui por ele. O meu objetivo era traçar um perfil psicológico do Serginho. Penso que consegui. O Serginho, como jogador e pessoa, sempre me chamou atenção. Escrevi  na introdução do livro e repito aqui: o comportamento do Serginho dentro e fora de campo sempre me chamou a atenção. Eu ainda nem era jornalista e já pensava sobre quais os motivos que levavam o Serginho a agir da maneira como ele sempre agiu. Pensava: como um jogador como o Serginho, assim tão temperamental e com tantos problemas pode jogar no São Paulo? Logo o São Paulo, um clube bem organizado, que sempre deu toda a retaguarda psicológica aos seus jogadores. Então, resolvi escrever a biografia dele. E para descobrir a origem da instabilidade emocional do artilheiro, decidi começar a biografia pela família dele. Foi aí que descobri que o pai do Serginho, “seu” Otávio, já falecido, era extremamente violento e batia muito nos filhos. Serginho sofreu muito com a violência do pai. No livro há um depoimento de um psicólogo, que diz que a violência do pai deixou marcas profundas no Serginho Chulapa.

PJ – Quanto tempo você trabalhou no livro?

Wladimir – O Serginho é uma pessoa que não costuma obedecer a horários e compromissos e me deixou na mão muitas vezes. Por causa desta instabilidade e descumprimento de compromissos marcados eu parei de escrever o livro algumas vezes. Comecei em 2003, mas fiquei sem mexer no livro durante 4 anos. Mesmo depois eu deixei de tocar a obra várias vezes. Foi uma biografia complicada, principalmente, repito, por causa da personalidade difícil do Serginho. E isto que estou falando aqui o Serginho também sabe. E ele concorda que é um sujeito difícil. Tem virtudes e defeitos como todos nós. Mas é uma criatura de ótimo caráter, sempre disposto a ajudar os mais necessitados. E este aspecto dele está bem ressaltado no livro.

PJ – Quem você acredita ter sido mais retratado na obra, o atleta ou a pessoa polêmica de Serginho?

Wladimir – Não tenho nenhuma dúvida de que retratei mais a pessoa do que o profissional. E é por isto que este é um livro diferente de todos que tem jogadores de futebol ou ex-jogadores como personagens. O Serginho jogador muitos conhecem, o interessante era mostrar o Serginho pessoa. E isto penso que consegui.

PJ – Das histórias que o leitor vai encontrar, qual você considera a mais interessante? Por quê?

Wladimir – Olha, tem muitas histórias interessantes no livro. Histórias de relacionamentos desfeitos, brigas com ex-jogadores, o relacionamento do Serginho com árbitros de futebol. Tem até histórias de relacionamento do Serginho com prostitutas. Ele chegou a morar com duas delas e amou muito uma delas. Mas o relato do Gilvan Ribeiro, repórter agredido pelo Serginho é emocionante e tenso. Ao ler o livro o leitor vai encontrar histórias engraçadas, tristes, enfim, tem histórias para todos os gostos. A história da vida do Serginho é muito rica.

PJ – Qual dos depoimentos te chamou mais atenção?

Wladimir – Os depoimentos do Pelé, do Zico e do Sócrates. Todos eles traçaram um perfil interessante do biografado.

PJ – O Serginho participou da edição desse livro em algum momento?

Wladimir – Não. Ele não interferiu. Não faz parte da personalidade dele.

PJ – Qual foi à reação final dele ao ver o livro pronto?

Wladimir – A reação foi de muita alegria. Demonstrou o seu contentamento no dia do lançamento do livro. E o mais importante é que ele sempre confiou no meu trabalho e no início da obra ficou combinado que falaria com quem eu quisesse sobre a vida dele.

* O artilheiro indomável – As incríveis histórias de Serginho Chulapa chega ao mercado com preço de R$ 27 e pode ser adquirido também pelo site da Publisher Brasil.

Retrospectiva 2011 ? As joias raras de Miguel Jorge

A partir de hoje, até o dia 31/12, o Portal dos Jornalistas resgata as principais entrevistas publicadas nas edições de 2011 de Jornalistas&Cia e de Jornalistas&Cia Imprensa Automotiva. Para iniciar essa retrospectiva, trazemos a entrevista com um dos mais respeitados profissionais de Comunicação do Brasil, Miguel Jorge, que conversou com Heloísa Valente, editora de J&Cia Auto e falou sobre sua paixão por carros. As joias raras de Miguel Jorge * Entrevista publicada na edição especial de número 100 de Jornalistas&Cia Imprensa Automotiva, de 8 a 14 de abril de 2011. Um dos mais respeitados profissionais de Comunicação do País, Miguel Jorge tem mais de 45 anos de carreira, boa parte deles dedicada ao setor automotivo. Começou em 1963, na sucursal de São Paulo do Jornal do Brasil, escrevendo para o caderno Automóveis. Depois passou por Jornal da Tarde e O Estado de S.Paulo. A partir de 1987 esteve à frente da Comunicação da Autolatina e da Volkswagen do Brasil. Em 2001, foi comandar a Comunicação Social do Banco Santander e, em 2007, assumiu o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior do Governo Lula, pasta que deixou em 31 de dezembro passado. Ainda em período de quarentena (que termina em 30 de abril), ele aceitou o nosso convite para figurar neste Álbum especial. Na entrevista, conta que um de seus automóveis inesquecíveis é o Interlagos Berlinetta. Teve dois, um verde água metálico e outro prata. Há dois anos, comprou outro exemplar, que restaurou inteiramente e que mantém todo original. O hobby de cuidar de carros antigos e restaurá-los inclui outras duas joias: um Mustang conversível 1967, com ele há 22 anos, e outro Mustang 1967, fast-back, importado dos Estados Unidos, em fase final de restauração. Miguel revela, ainda, o desejo de escrever um livro de “causos” curiosos e divertidos sobre várias passagens de sua atividade profissional. A partir de maio, vai se dedicar à MJ Consultores Associados, empresa que recém-criou e com a qual pretende fazer consultoria nas áreas institucional (assuntos corporativos e relações governamentais), planejamento estratégico e recursos humanos. Jornalistas&Cia Imprensa Automotiva ? Um carro inesquecível? Miguel Jorge ? Um Interlagos Berlinetta que tive aos 20 anos. Imagine o sucesso, em 1965! Para comprar a primeira Berlinetta, arrumei um segundo emprego ? copydesk no Estadão ? e durante oito meses tudo o que ganhava ia diretamente para pagar as duplicatas da compra do carro. J&Cia Auto ? Um momento automotivo que marcou sua vida? Miguel ? Ter sido sorteado com o capacete do Ayrton Senna, quando ele ganhou o GP do Brasil. Tenho guardado até hoje, com o maior carinho. J&Cia Auto ? Onde iniciou suas atividades nessa área? Miguel ? Em 1963, aos 18 anos, ainda no primeiro ano da faculdade, quando era o responsável pelas matérias de São Paulo na sucursal do Jornal do Brasil (na semana) e do caderno Automóveis que saía aos sábados. J&Cia Auto ? O que mais o impressiona na imprensa automotiva? Miguel ? Hoje, o mais impressionante é o número de marcas e de modelos para se trabalhar. Nesses últimos anos, o crescimento do setor automobilístico foi impressionante. Um sucesso que faz inveja em praticamente todo o mundo. J&Cia Auto ? Um profissional da imprensa automotiva para homenagear o segmento? Miguel ? Sem dúvida, o Luiz Carlos Secco, o primeiro profissional completo na cobertura do automobilismo e da indústria automobilística, autor de furos incríveis, e que ainda hoje (imagino que na casa dos 70) continua trabalhando na área. J&Cia Auto ? Livro de cabeceira? Miguel ? Sou um leitor ávido e voraz. Estou lendo o primeiro volume de Entrevistas da Paris Review, Amor sem fim, de Ian McEwan, e O agente secreto, de Joseph Conrad. J&Cia Auto ? Time de coração? Miguel ? Flamengo, claro! J&Cia Auto ? O que mais gosta de fazer nos momentos de descanso? Miguel ? Ler. J&Cia Auto ? Algum hobby especial? Miguel ? Cuidar de alguns carros antigos e restaurar um ou outro. J&Cia Auto ? Tipo de música que mais aprecia? Miguel ? Jazz e bossa nova. J&Cia Auto ? Quais os jornais e revistas de que mais gosta? Miguel ? Não por gostar, mas leio Estadão, Folha e Valor, todo dia, mais Veja, Época e IstoÉ, nos finais de semana, além do The Economist. J&Cia Auto ? Um sonho por realizar? Miguel ? Sem cabotinagem, acredito que fiz tudo o que gostaria de ter feito. Mas sonho, ainda, em fazer mais.

Deu Branco na Imprensa comemora dez anos

Deu Branco na Imprensa, a mais conhecida confraternização dos profissionais e estudantes de Comunicação de Sorocaba e região, chega à sua décima edição nesta 3ª.feira (20/12), no Tribeca Café (rua Amélia Ribeiro, 33, bairro Campolim), a partir das 21h30. Jornalistas, publicitários, fotógrafos, cinegrafistas, locutores, apresentadores e estudantes da área estão convidados a se vestir de branco para comemorar o final do ano e celebrar a chegada de 2012. Ao completar dez anos, a festa mantém as suas tradições: uma é nunca ter sido realizada duas vezes no mesmo lugar; outra é que em todas as edições Deu Branco também convidou os profissionais, estudantes e amigos da comunicação a praticar a solidariedade com a doação de leite para entidades da cidade. Neste ano, a instituição beneficiada será escolhida por meio de uma enquete no Facebook e no Twitter. E pelo terceiro ano consecutivo haverá sorteio de brindes. A entrada custa R$ 5 + 1 litro de leite. Traje branco.

Memórias da Redação ? O voo que não deixou saudade

A história desta semana é uma colaboração de Renato Lombardi (relombardi@uol.com.br), comentarista para os assuntos de segurança e Justiça da TV Record. Preservamos a identidade do protagonista.O voo que não deixou saudade O jovem do interior que viera para a capital em busca de trabalho, de melhoria na vida, empregou-se no Estadão e passou por alguns setores até se fixar na redação, na editoria de Cidades ? ou reportagem geral, como era conhecida. Homem sério, cristão devoto, frequentador de uma igreja evangélica, lia todas as manhãs o Notícias Populares, que sempre trazia estampada em sua capa a foto de uma mulher de biquíni. Se dissessem a ele que estava levando o jornal para o banheiro por causa da peladona, ele logo retrucava e negava. Dizia gostar de notícias de crime. Mas a leitura do NP no banheiro era diária. As histórias do jovem eram muitas. Numa delas percorreu as três agências bancárias da cidade onde morara levando com dificuldade um pacote em que pensava haver documentos. Na verdade, eram tijolos. Uma gozação de seus colegas de trabalho com todos os office-boys que começavam a trabalhar. Na redação do Estadão conheceu um jornalista do Jornal da Tarde, Lenildo Tabosa Pessoa, já falecido. Homem também cristão, mas ligado à igreja católica. Nas conversas que os dois tinham, o jovem do interior ficou sabendo que o colega do JT era piloto e tinha um pequeno avião no Campo de Marte. Como nunca tinha voado e nem passava por seus pensamentos um dia entrar num avião, o jovem se animou. Afinal, naquela época, avião era para quem tinha dinheiro. Mal sabia ele que anos depois cansaria de voar a serviço, em outro local de trabalho. As conversas sobre aviação prosperaram até que num determinado dia o piloto-jornalista do JT fez o convite para que o jovem fizesse com ele um voo. Marcaram para a manhã de um sábado. Era dia de ir à igreja, mas o convite de voar falou mais alto. E os dois se encontraram no Campo de Marte, não muito distante do Estadão, para o que seria o batismo do repórter na aviação. Motor ligado, cinto colocado, o piloto perguntou se estava tudo bem e ao sinal de positivo a pequena aeronave ganhou os ares. Quando o avião atingiu determinada altura, assustado, o jovem começou a pensar o que é que estava fazendo naquele lugar. Fechou os olhos por instantes e decidiu que era sua grande oportunidade de voar. Acalmou-se até que o piloto resolveu brincar e disse que iria fazer um voo cego. Embicou a aeronave, subiu o mais que pôde e ao descer desligou o motor. O jovem se arrependeu de ter entrado naquele pequeno avião. Gritou, agarrou-se como pôde e entregou a vida a Deus. Quando o avião aterrissou, parecia um sonho estar em terra firme. E prometeu: voar naquelas condições, nunca mais. O que para ele seria um passeio naquela manhã de sábado, virou gozação por alguns meses, porque o piloto contou uma parte aos colegas e o próprio jovem contou o resto. Nunca mais o jovem do interior aceitou convite do colega do JT para dar “uma voadinha sobre São Paulo”. Segundo ele, quando o avião começou a descer com o motor desligado pensou que nunca mais veria sua mulher e os dois filhos. Ficou uns bons anos sem pensar em voar.

GRPCom compra Tribuna e O Estado do Paraná

O Grupo Paranaense de Comunicação (GRPCom) anunciou no último dia 9/12 a compra dos jornais Tribuna do Paraná e O Estado do Paraná e do portal de notícias Paraná-Online, que passam a integrar sua Unidade Gazeta Jornais, junto com Gazeta do Povo, Jornal de Londrina e Gazeta Maringá. Além dos jornais, o grupo possui a RPC TV, com oito emissoras afiliadas à Rede Globo, as rádios 98FM, Mundo Livre FM, Cultura FM 102,5 e o canal por assinatura ÓTV.

Segundo Ana Amélia Filizola, diretora da Unidade Gazeta Jornais, a Tribuna do Paraná continuará tendo foco no esporte profissional e no amador e também no noticiário policial. Sua linha editorial será mantida, assim como o processo de venda avulsa. Atualmente, o jornal circula em Curitiba, Região Metropolitana e Litoral, chegando a 15 mil exemplares às 2ªs.feiras e a quase 12 mil no restante da semana.

Também será mantido o portal de notícias Paraná-Online. Este J&Cia apurou que o presidente do GPP, o empresário Paulo Pimentel, que já havia repassado suas emissoras de tevê ao apresentador Ratinho, queria se desfazer do restante do grupo ? os jornais. Antes do GRPCom, tentou vendê-los a diversas organizações, entre elas os grupos Malucelli e RBS.

Ainda a propósito do GRPCom, a Gazeta do Povo, que circula há quase 93 anos, chega em 6/1 à edição nº 30 mil e prepara um especial para marcar a data. Os leitores podem colaborar com suas histórias preenchendo o formulário e enviando-as pelo link. As melhores narrativas dos leitores contando sua ligação afetiva com o jornal serão publicadas nessa edição comemorativa.

Sílvio Benfica, da Rádio Gaúcha, é o milésimo perfilado

O Portal dos Jornalistas chegou nesta 6ª.feira (16/12) ao seu milésimo jornalista perfilado. Repórter setorista e apresentador do programa Plantão Gaúcha, pela Rádio Gaúcha, Sílvio Benfica começou a carreira como operador de som e produtor do próprio pai, o radialista Argeu Gomes Benfica. Aos 18 anos, teve o primeiro contato com o microfone, lendo comerciais nos programas da emissora, e em 1980 começou na Rádio Farroupilha, onde trabalhou durante um curto período, como repórter esportivo. Na época a emissora não pertencia ao Grupo RBS e transmitia futebol. Em 1984, começou a trajetória na Rádio Gaúcha, da qual já recusara um convite em 1982. Desde 6 de abril de 1993 passou a apresentar o programa Plantão Gaúcha, que vai ao ar das 22h30 até a meia-noite, diariamente. Silvio Benfica já cobriu quatro Copas do Mundo in loco e uma a partir do Brasil (em 1990) e três mundiais interclubes no Japão, em 1995, 1999 e 2006. É irmão do também radialista Luis Henrique Benfica, de quem curiosamente foi concorrente no final da década de 90, quando Sílvio trabalhava na Rádio Gaúcha e Luis Henrique na Guaíba, e hoje é colega de emissora.

Tudo pronto para a cobertura do Salão de Detroit

O ano de 2012 nem começou, mas o primeiro grande evento do setor automobilístico mundial, o Salão de Detroit, já tem tudo pronto para receber mais de cinco mil jornalistas de todas as partes do mundo. Do Brasil, seguem para lá, em 6/1, 46 profissionais (37 de redações e 9 de assessorias de empresas), pelo pool de imprensa da Anfavea. A mostra acontece entre os dias 9 e 22/1 e tem dois dias reservados para a imprensa (9 e 10). Integram o pool sete fabricantes: Fiat, Chrysler, Ford, General Motors, Hyundai-Caoa, Mercedes-Benz e Volkswagen. A viagem, entre 6 e 13/1, tem coordenação de Caren Pinheiro, da área de Comunicação e Relações Institucionais da Anfavea. Além de Detroit, a entidade organiza pools internacionais de imprensa para os salões de Frankfurt, Hannover, Paris e Buenos Aires.

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