Amanda Klein, que vinha se revezando com Kennedy Alencar na apresentação do Tema Quente, passa a ocupar o lugar de Rita Lisauskas e se torna a nova apresentadora do Rede TV News. Amanda já está dividindo a bancada do telejornal com Augusto Xavier. Em seu lugar, no Tema Quente, entrou Patrícia Zorzan. Outra novidade por lá é a chegada de Roberto Munhoz, vindo do SBT, como editor-chefe do Rede TV News, em vaga que estava aberta desde novembro, com a saída de Vanessa Kalil.
Líderes em premiações, Eliane Brum e Miriam Leitão têm seus perfis no Portal
O Portal dos Jornalistas abriu esta semana com 1.176 perfis profissionais cadastrados e entre os que chegam estão as duas líderes do Ranking Jornalistas&Cia dos Mais Premiados Jornalistas Brasileiros de Todos os Tempos, Eliane Brum e Miriam Leitão. Outras estrelas do jornalismo que também se destacam entre os quase 1.200 perfilados são: Barbara Gancia, Dácio Malta, Denise Campos de Toledo, Elio Gaspari, Fábio Altman,Germano Oliveira, Ilze Scamparini, Jânio de Freitas, Jorge Kajuru, Lúcia Hippolito, Merval Pereira, Mônica Waldvogel, Paulo Henrique Amorim, Renata Lo Prete, Renato Machado e Tereza Cruvinel. Foram mais de 70 perfis incluídos na última semana, entre eles novos casos de homônimos: duas Karla Mendes e dois Lucas Mendes. Vários outros profissionais do primeiro time do jornalismo brasileiro também já fazem parte do banco de dados do portal, casos, além dos citados na abertura desta nota, de: Aline Falcone, Ana Paula Cappellano, Annamaria Bonanomi, Camila Latrova, Carine Ferreira, Cristina Lyra, Débora Ferreira, Diego Tenutti, Diogo Schelp, Fabiana Gitsio, Fabiana Parajara, Fernando Allende, Fernando Nardini, Filipe Vilicic, Gabriela Pasqualin, Geisa Barra, Georgia Jordan, Irineu Guarnier Filho, Isabel Capaverde, Joaquim Alessi, Julia Garcez, Lasier Martins, Leonardo Muller, Maísa Infante, Luciano Augusto, Luciano Cherubini, Marcelo Leite, Mariana Paes,Marília Ruiz, Nathalie Folco, Natasha Madov, Otávio Cohen, Patrícia Knebel, Paulo Pontes, Ramona Spener, Reginaldo Rizzo, Renan Silveira, Renata Maron, Rita Lobo, Roberta Pimenta,Roberto Muller, Rosana Félix, Sérgio Quintanilha, Tainá Ianone, Tatiana Sendin, Thiago Borges, Vanessa Dezem, Vanessa Ruiz, Wianey Carlet e Wllyssys Wolfgang. Profissionais de redação cujos perfis ainda não foram incluídos e que não enviaram ou cadastraram suas informações pelo Portal, podem fazê-lo pelo e-mail (perfil@dev.portaldosjornalistas.com.br) ou diretamente no site, pelo botão ?Cadastre-se?. O endereço é www.portaldosjornalistas.com.br
Primeiro Campeonato Automotivo de Kart – Caka
O primeiro campeonato automotivo de Kart, organizado por J.A.Otazú, da Mastermídia,e que reúne a imprensa automotiva, divulga quem foram os campeões da disputa, por categoria: Chassi Novo (jornalistas com experiência em kart), Rodrigo Lara (UOL), Placa Preta (anciões com mais de 40 anos), Luiz Alberto Pandini (Revista Club News),Dilma (mulheres no poder), Carolina Vilanova (Revista O Mecânico), Foca (quem nunca correu de kart indoor), Alexandre Akashi (Auto Jornal) e Mão de Pau do I Caka (o piloto que ficasse em último) Larissa Florêncio(Carsale).O evento, contou com a participação de 55 jornalistas especializados no setor automobilístico e teve como patrocinadores: Fiat, FPT Powertrain, Volkswagen, Goodyear, Yokohama, Mercedes-Benz e Renault, e os apoios de macacões: Corsa, Cachaça Vitoriosa, Inarco, Escola de Pilotagem Alpie, Kartódromo Premium ? Interlagos, Banda Clave de Rock e Sid Mosca Paint.Ao todo foram nove corridas disputadas de fevereiro a outubro, no Kartódromo Premium Interlagos. A organização informou que a pedido dos participantes e para o pavor dos acompanhantes e assistentes, este ano será disputado o II Campeonato Automotivo de Kart ? Caka, com muito mais diversão e loucuras.
Memórias da Redação ? O conselho de Vicente Leporace
O conselho de Vicente Leporace A história desta semana é de Sandro Villar (sandro.villar@hotmail.com), também radialista e, segundo o próprio, ?um eterno aprendiz (se o Calendário Maia estiver certo, não vou aprender nunca). De vez em quando, quando baixa o santo, escrevo crônicas de humor, sendo que cem delas estão no livro As 100 Melhores Crônicas de Humor de SV”. Trabalhou na TV Cultura e em quase todas as rádios AM de São Paulo. Desde 2007, é correspondente do Estadão em Presidente Prudente e garante que é correspondido. O dono de um jornal de uma cidade do interior paulista ficou mais triste que político sem mandato depois de constatar uma queda brutal na circulação. O jornal ia de mal a mal mesmo, pior que o Ibope do Obama. Como naquela época ainda não havia o SEBRAE, ele decidiu pedir conselhos a um jornalista tarimbado para tentar tirar o jornal do buraco. Escreveu uma carta a Vicente Leporace, apresentador do antológico programa O Trabuco na Rádio Bandeirantes, onde trabalhou nas décadas de 1960 e 70. Leporace, que também foi ator e atuou em dois filmes do Mazzaroppi ? Sai da frente e Nadando em dinheiro ?, era ouvidíssimo, principalmente em São Paulo. Durante uma hora, Leporace, com sua voz tonitruante, comentava as notícias dos jornais ou, como dizia a vinheta do programa, “dava um tiro nos assuntos nacionais”, ora com grossa, ora com fina ironia. Um de seus alvos prediletos era o então ministro do Planeja Aumento, quer dizer, Planejamento, Roberto Campos, que os jornalistas não amestrados chamavam de Bob Fields. Eles protagonizaram um arranca-rabo no ar e, salvo engano, Leporace teve dificuldades ao tentar encostar o ministro na parede. Mas do que é que eu falava mesmo? Devo confessar que na estreia, aqui, estou mais perdido do que a oposição no Brasil ou, se me permitem outro exemplo comparativo, estou mais perdido do que o time do Santos no jogo contra o Barcelona. Ah, sim, já me lembrei: o degas (essa é nova) aqui falava do dono do jornal que escreveu uma carta a Leporace narrando seu drama financeiro tintim por tintim ou tantã por tantã, como disse um locutor de FM. Como foi dito, ele resolveu se aconselhar com o apresentador de O Trabuco, que leu a carta no ar. “O que devo fazer para aumentar a circulação, seu Leporace?”, perguntou. Ao que Leporace, após dar uma pigarreada, aconselhou: “Faça um jornal redondo”.E mais não disse nem lhe foi perguntado.
Car and Driver prepara 50ª edição
A equipe da revista Car and Driver, que tem como diretor de redação Luiz Guerrero e Lucas Litvay como editor-executivo, trabalha no fechamento da 50ª edição, que chegará às bancas no dia 25 de janeiro.
A revista apresenta como um dos destaques, uma homenagem a alguns dos mais significativos carros clássicos nacionais. Serão 50 carros do passado que a revista considera de maior relevância.
Lançada em dezembro de 2007, pela editora Escala, a Car and Driver chega ao mercado com uma tiragem de 10 mil exemplares, valor de cada de R$9,80 e 146 páginas.
Zero Hora lança a série Boletim de Ocorrência
Boletim de Ocorrência é o título da série que Zero Hora lançou neste sábado, 7 de janeiro. Durante as 52 semanas de 2012, Celito De Grandi, 69 anos, recordará em formato de reportagens fatos que marcaram a história do Rio Grande do Sul. Celito, que atuou nos principais veículos de comunicação gaúchos, é um dos memorialistas mais conceituados do Estado, tendo entre seus livros Loureiro da Silva, o charrua (biografia do ex-prefeito de Porto Alegre), Diário de Notícias ? o romance de um jornal, Cyro Martins ? o homem e seus paradoxos e Caso Kliemann ? a história de uma tragédia (em que relata a morte do ex-deputado Euclides Kliemann após o misterioso assassinato de sua mulher). Cada edição de Boletim de Ocorrência ocupará uma página do jornal.
Ranking J&Cia ? Critérios utilizados para a criação do ranking
Por Maurício Bandeira Após a construção e divulgação, por este Jornalistas&Cia, do Ranking dos Mais Premiados Jornalistas Brasileiros, o Ranking Jornalistas&Cia dos Mais Premiados Veículos de Comunicação Brasileiros, que aqui publicamos, consolida o maior levantamento sobre premiações de jornalismo já realizado no Brasil. Os critérios de pontuação e ponderação agora utilizados seguem os mesmos princípios e valores aplicados no ranking de jornalistas. Para a pontuação, foram somados os pontos de todos os prêmios conquistados por jornalistas vinculados ao veículo classificado, vínculo esse da época em que o prêmio foi concedido. Porém, foram excluídos os prêmios internos promovidos por veículos de comunicação (Folha de S. Paulo, Abril, Jaime Sirotsky e Editora Globo), já que não promovem a concorrência entre estes. Outro critério adotado foi considerar como sendo um único veículo aqueles com alcance e organização nacional, ou em mais de um Estado, reunindo em seu Estado sede suas filiais e sucursais, e os pontos a eles atribuídos. No caso das emissoras de rádio e televisão, a somatória incluiu os pontos de todos os programas premiados (no caso da Globo, por exemplo, Jornal Nacional, Jornal Hoje, Jornal da Globo, Globo Repórter, Globo Rural e assim por diante). É um princípio que equipara ao que se aplicou nos veículos impressos, nos quais também foram somados os pontos das várias editorias e produtos editoriais. Em relação aos profissionais com vínculo de trabalho com mais de um veículo, a pontuação relativa a seus prêmios pessoais — e não aos conquistados pelas matérias que produziram para este ou aquele veículo — foi computada com peso 0,5 para todos os veículos que contribuíram para aquela premiação pessoal, a exemplo do que foi feito no Ranking de Jornalistas. Os prêmios conquistados por equipes de jornalistas foram, neste ranking de veículos, considerados como uma só premiação, e com pontuação integral, diferentemente do Ranking de Jornalistas , em que a pontuação foi atribuída a cada integrante da equipe vencedora com peso 0,5. É ainda importante registrar que as informações que deram corpo a esses rankings resultam de um grande volume de dados coletados, que, de um lado, expressam sólida representatividade das premiações no País e, de outro, nos impõem o desafio de aperfeiçoar e ajustar incontáveis variáveis para a sua consolidação.
Anunciada sétima edição da Feijoada Alô Imprensa
A 7ª edição da Feijoada Alô Imprensa já tem data e horário definidos: será em 16/2, a partir das 13h, no Forte de São Diogo, no Porto da Barra, em Salvador. Organizado por Paulo Brandão, apresentador do programa TV Auto (TV Aratu/SBT), o encontro é um dos mais tradicionais eventos pré-carnavalescos da cidade. Em 2012, a Feijoada vai homenagear o escritor baiano Jorge Amado, que completaria 100 anos em agosto. Brandão lembra que a festa surgiu da necessidade de dar continuidade a um evento que marcou época na Bahia, o Alô Méridien (nome do antigo hotel que hoje é o Pestana): ?Nossa preocupação sempre foi ter um dia para rever os colegas, bater papo, fazer uma confraternização agradável. Por isso, fizemos muitas feijoadas no Méridien e, com o fechamento hotel, passamos a realizar o evento no Forte de São Diogo?. O encontro reúne artistas e formadores de opinião e tem como objetivo revelar novos talentos musicais (sempre prestigiando artistas da Bahia) e criar oportunidade para que a iniciativa privada, por seus executivos, tenha mais uma forma de contato com os jornalistas. Outras informações no 71-3247-1845 ou feijoadaaloimprensa@terra.com.br.
Site do Extra aponta recorde de visitação
O Extra comemorou no final do ano os resultados obtidos na versão digital: o site atingiu sua melhor marca do ano em novembro, com 16,2 milhões de visitantes únicos e 89 milhões de pageviews, conforme o iMedia Analytics do IVC. Pela métrica do Ibope (home+work), o total de VU foi de 6,3 milhões, número que o mantém entre os maiores sites de notícias do País. Os demais parâmetros ? como tempo de permanência e relação visitante/página ? também registraram crescimento exponencial. “Esses números são resultado de conteúdo próprio, exclusivo, e do alto valor para a sua audiência, somado ao excelente trabalho de criação e desenvolvimento do novo site do jornal Extra, a cargo do gerente geral Aloy Jupyara”, diz Bruno Thys, diretor-executivo da Infoglobo. O site foi relançado em janeiro de 2011 e teve um crescimento, ao longo do ano, de 50% no número de visitantes únicos. Em relação ao mesmo mês de 2010, o crescimento foi de 75%. Também em novembro, o Extra lançou a versão mobi do site.
Memórias da Redação ? O foca e o incêndio
Abrimos o ano com uma história de Cláudio Amaral (clamaral@uol.com.br), ex-Imprensa Oficial, Folha de S.Paulo, Estadão e JB, entre outros, que hoje atua como consultor. Cláudio, aliás, informa que está de blog novo. Nele, começou a publicar, texto por texto, o primeiro livro que escreveu em seus 40 anos de Jornalismo. Importante, diz ele: ?Aceito críticas e sugestões?. O foca e o incêndio Inspirado pela colaboração de Plinio Vicente da Silva, a respeito do início de carreira de Zequinha Neto (J&Cia 824), senti-me motivado a escrever sobre uma mancada que dei também no meu primeiro ano como repórter do Estadão, em São Paulo. Corria o ano de 1972 e eu havia chegado à Capital havia poucos meses, vindo de Marília (onde fui correspondente local e regional) e de Campinas (onde atuei por seis meses como repórter da sucursal, ao lado do saudoso Mário Erbolato). Em Marília e em Campinas eu cobria todos os assuntos: de esportes (futebol, basquete e tênis, principalmente) a prefeitura, de militares a câmara de vereadores. E não tinha carga horária definida. Entrava de cabeça às 8h e não havia previsão de hora para encerrar o dia. Em São Paulo, não. Aqui cada repórter tinha a sua área: Esportes ou Local ou Economia ou Cultura. Mas a carga horária era igual: das 8h ao fim do expediente do jornal. Por conta disso, na minha pauta pessoal meus chefes (Ludemberg Góes, Clóvis Rossi, Raul Martins Bastos e Ricardo Kotscho) escreviam três itens, pelo menos: pela manhã, Palmeiras (ou, eventualmente, São Paulo Futebol Clube); à tarde, Juventus (ou Nacional); no fim da tarde, Federação Paulista de Futebol. Foi assim que eu conheci Osvaldo Brandão, Leão, Luiz Pereira, Dudu, Ademir da Guia, Cesar ?Maluco?, Leivinha… no Palmeiras, cujo repórter titular era o meu amigo Alfacinha, hoje o famoso Reginaldo Leme. No SPFC, conheci e entrevistei Gerson (o ?canhotinha de ouro?), o goleador Toninho ?Guerreiro?, Edson, Gilberto ?Sorriso?, Gino Orlando (na época, administrador do Estádio do Morumbi). Na Federação Paulista de Futebol, o presidente da minha época era nada menos que o ?Marechal da Vitória?, Paulo Machado de Carvalho; e o superintende geral, o jornalista Álvaro Paes Leme de Abreu (São Paulo, 31/8/1912/ ? 1/9/1984), fundador da Escola de Árbitros da entidade e pai do nosso hoje companheiro Álvaro José Paes Leme (TV Record). Paes Leme, o pai, era um homem grande, corpulento. Tinha uma voz forte e sabia impor sua autoridade a todos nós. Até porque conhecia como poucos (ou como ninguém?) todas as nuances do Jornalismo, da reportagem à edição final. Havia sido, entre outros, um dos profissionais mais respeitados na redação da Última Hora dos anos 1960. Mais: fora comentarista da Jovem Pan e da TV Record. Quase todos os finais de tardes, início das noites, Paes Leme ia nos visitar na sala de imprensa da FPF. Passava informações e comentava os fatos futebolísticos do dia. Com autoridade e conhecimentos privilegiados. Exatamente no dia 24 de fevereiro de 1972, ele foi ao nosso encontro para anunciar que não haveria jogo naquele dia no Estádio do Pacaembu. A partida fora cancelada, disse-nos, com sua voz inigualável. Estava havendo um grande incêndio na região central de São Paulo e o gramado do Pacaembu havia sido requisitado para pouso e decolagem de helicópteros que faziam o regaste das vitimas. Ai eu entrei em ação, em vez de ficar de boca fechada. Novato, inexperiente, disparei: ?Só por isso não haverá jogo hoje no Pacaembu, mestre?? Ele imediatamente me levou à lona, a nocaute, com um berro que deve ter sido ouvido ao longo de boa parte da avenida Brigadeiro Luiz Antônio, onde ficava a sede da FPF: ? Mas, porra, velho, você acha isso pouco?!? Botei minha viola no saco e sai com o rabo entre as pernas. Nem boa noite, até amanhã, nos falamos um ao outro. Sai do prédio da Federação e fui me juntar às milhares de pessoas que caminhavam pelas calçadas e entre as centenas de veículos (carros e ônibus) que congestionavam as vias públicas. Fui andando até o Estadão, na rua Major Quedinho, distante cerca de três quilômetros. Escrevi rapidinho minhas reportagens e fui auxiliar os repórteres que cobriam o incêndio do Edifício Andraus, na esquina da avenida São João com a rua Pedro Américo. O chefe da Reportagem Geral, A. P. Quartim de Moraes, me escalou para uma das piores missões que eu poderia enfrentar: acompanhar a chegada dos corpos das vitimas do Andraus e entrevistar os parentes no Instituto Médico Legal, junto do Hospital das Clínicas. Foi terrível. Eu não estava habituado a conviver tão de perto com a morte, quando mais com muitas mortes, corpos carbonizados e parentes desesperados. Foi uma das piores noites de minha vida como jornalista. Em tempo: no incêndio do Andraus morreram 16 pessoas e 330 ficaram feridas.