A revista Autoesporte conquistou pela quarta vez consecutiva o Prêmio AEA de Meio Ambiente, da Associação Brasileira de Engenharia Automotiva, que chegou à sua 6ª edição. A reportagem que ganhou na categoria Jornalística foi Motores da economia, publicada em fevereiro de 2011: um teste de consumo que envolveu sete automóveis (três híbridos e quatro flex), confrontando tecnologias diferentes em 370 quilômetros de rodovias. Entre os híbridos estavam Toyota Prius, Ford Fusion e Kia Optima. O grupo dos flex foi composto por Polo Bluemotion, Uno Economy, Kia Picanto e Gol Ecomotion. O resultado surpreendeu, comprovando que nem sempre os híbridos são mais econômicos do que os modelos equipados apenas com motores a combustão. O texto de Hairton Ponciano Voz, Carina Mazarotto, Daniel Messeder e Ricardo Sant?Anna pode ser lido aqui. As fotos são de Oswaldo Palermo. Na mesma categoria, a reportagem Anda e para do trânsito faz carro consumir 39% mais, de Felipe Nóbrega, da Folha de S.Paulo, recebeu menção honrosa. Mais comemoração ? A redação também comemora o décimo programa Autocast, que nesta 6ª.feira (15/6) entra no site da revista. Sob o comando do editor do site Alberto Cataldi e dos repórteres Diogo de Oliveira e Renata Viana de Carvalho, o podcast semanal da Autoesporte comenta as principais notícias da semana, sempre com bom humor. Os programas podem ser baixados em formato MP3 ou por download no iTunes. (Da esquerda para direita: Alberto, Renata e Diogo) Ganhadores das fábricas ? Ainda sobre o Prêmio AEA de Meio Ambiente, o trabalho Caminhão de lixo híbrido diesel/hidráulico ? redução de 15% no consumo de combustível, da MAN Latin America, venceu na categoria Tecnologias Diesel. Na categoria Tecnologias OTTO, venceu Nova bronzina com cobertura polimérica para redução de atrito e emissão de CO2, da Mahle Metal Leve; e Pratyko ? Veículo Elétrico para Portadores de Necessidades Especiais, da Proeza Automotiva, ganhou em Responsabilidade Social. O trabalho Novas tecnologias e inovações para redução nas emissões de VOC e CO2, da Toyota do Brasil, foi premiado em Responsabilidade Ambiental. A cerimônia ocorreu na última 2ª.feira (11/6), durante o 14º Jantar Anual de Meio Ambiente da AEA, em São Paulo.
Vaivém das Redações
Confira o resumo das mudanças que movimentaram nos últimos dias as redações de Rio de Janeiro, Distrito Federal, Minas Gerais e Bahia. Rio de Janeiro: Neise Marçal foi transferida, a pedido, da TV Brasil para a Rádio Nacional. Depois de dez anos na casa, volta às origens, no rádio, e começa na próxima 2ª.feira (18/6) na cobertura da Cúpula dos Povos da Rio+20. Distrito Federal: Liana Verdini (ex-Correio Braziliense) está de mudança para o Rio de Janeiro. Ela deixou a assessoria da CNI, onde esteve por quase um ano e meio, para assumir, em 2/7, a Gerência de Comunicação Institucional da Transpetro. Liana estará subordinada a Fernando Thompson, com quem já havia trabalhado na Vale.Flávio Resende, da Proativa, estreia este mês como colunista de Economia e Negócios no jornal semanal Fatorama, dirigido por Jota Alcides; e na Revista do Pioneiro, publicação mensal editada por Carla Roquette, que volta a circular bimestralmente, no início de julho. Flávio assinará a coluna Made in Brasília, que pretende tratar as últimas novidades do mercado. Minas Gerais: Dimara Oliveira, apresentadora do Olé Pelo Mundo ao lado de Júnior Brasil, na Band Minas, acertou com o Sistema Globo de Rádio. Ela será setorista do Cruzeiro por Rádio Globo e CBN, sob o comando de Marcos Guiotti.A redação do Hoje em Dia recebe três novos profissionais: Paulo Paiva, que teve passagens por Estado de Minas e Fecomercio, como repórter de geral; Janaína Oliveira, ex-Viver Brasil, na editoria de Economia; e Alberto Sena, o novo coordenador do caderno Minas.Após passagens pelas editorias de Economia de O Tempo e Hoje em Dia, Tatiana Lagôa começou na reportagem do Diário do Comércio. Bahia: Depois de um ano fora da televisão, Adriana Quadro integrou-se à equipe de Reportagem do Balanço Geral na TV Itapoan (Record), que tem como titular o apresentador Raimundo Varela. Ainda por lá, estreou nesta 2ª.feira (11/6) o Cidade Alerta Bahia, sob o comando de Adelson Carvalho. A atração começa as 17h e traz informações sobre a cidade e notícias de trânsito.
Flávio Pestana comanda transição em A Tarde
O Conselho de Administração de A Tarde ? integrado por Renato Simões (presidente), Vera Bainville (vice-presidente) e Sylvio Simões (diretor) ? contratou Flávio Pestana para atuar na transição do comando da empresa, após a morte de Regina Simões. Segundo comunicado enviado ao mercado, Pestana vai liderar a organização nos próximos 60 dias, subordinado ao Conselho, tendo como principais responsabilidades encerrar o processo de transição de governança corporativa, auxiliar na contratação de nova diretoria, implantar processos de gestão, reordenar o modelo organizacional, revisar sistemas de comercialização e reestruturar financeiramente o grupo. Engenheiro civil, ele cursou Harvard School Business, FGV e Fundação Dom Cabral, tendo exercido funções de direção em Gazeta Mercantil, Valor Econômico, jornais e revistas do Grupo Folha e Rede Bom Dia.
Memórias da Redação ? Baú de lembranças
Luiz Roberto de Souza Queiroz, o Bebeto ([email protected]), publicou na comunidade eXtadão do facebook um texto sobre sua coleção de credenciais e o reescreveu a nosso pedido para este espaço. Baú de lembranças A caixa com mais de 80 credenciais, lembrança de 44 anos de reportagem, aparece como todo ano no meio das velharias para jogar fora e, como todo ano, adiamos a decisão de mandar para o lixo. São lembranças distantes, credencial da visita do príncipe Akihito do Japão, do De Gaulle, do Xainxá do Irã (quando a gente nem imaginava o que seria um aiatolá), do rei Olavo V da Noruega, da Rainha Elizabeth, do presidente Marcelo Caetano, de Indira Ghandi, de Miterrand, do presidente da Itália (nem lembro quem era) quando vieram ao Brasil. A credencial mais antiga, do Congresso da UNE de Santo André, assinada por alguém sem sobrenome, Pedro João Francisco, junto com a carta do secretário de Redação Nilo Scalzo, de 23 de julho de 1963, dizendo que eu estava credenciado pelo Estadão a cobrir o XXVI Congresso Nacional de Estudantes, em Santo André. A carta era necessária porque, recém-contratado, ainda estagiário, não tinha carteira do jornal, que fazia falta, já que para os Jogos Panamericanos tive que ser credenciado como Auxiliar de Repórter, equivalente a ?filhote de foca?. Há documentos estranhos no meio, como a credencial da Union Internationale des Télécommunications que me autorizava a passar notícias da revolução da Bolivia na forma telegramas, credencial do II Congresso Nacional sobre Educação Sexual, da Feira da Indústria Britânica de 1969 e, em 1994, levei no peito a credencial do Jornal Infecto, emitida pelo VIII Congresso Brasileiro de Infectologia, menos embaraçosa do que a credencial da União de Tendas Espiritas de Umbanda e Candomblé, assinada por um diretor que me identificou como ?Imprença?, que corrigi à mão, de vergonha. Curiosa também a credencial da visita do Papa João Paulo II, na qual sou identificado como Francisco de Assis Alves Brant, com direito a foto do gajo. É que minha credencial sumiu e me deram outra, de um repórtter que não apareceu. Há dúzias de credenciais do Ministério da Guerra, autorizando ?livre acesso para o exercício de sua profissão?, isso em 1969, imaginem, para o Grande Comicio das Diretas; para a assembleia da Sociedade Americana de Imprensa; para o Carnaval; para a chegada do ?Exmo. General de Exército Costa e Silva? a Congonhas, em 1964, credencial da 4ª Zona Aérea, o que não me impediu de ficar preso no quartel, de onde Oliveiros Ferreira me tirou, gritando ao brigadeiro José Vaz que ?o Bebeto é como um soldado, cumpre ordens do comandante, que sou eu: se é para prender alguém, me prendam, mas não a ele?, momento que me enche de orgulho de ter trabalhado no Estadão. Há muitas credenciais da Federação e do Sindicato dos Jornalistas, que sempre tentamos fazer valer, mas eram recusadas pelas autoridades de plantão. A caixa tem de tudo, braçadeiras de feltro escrito ?Imprensa?, cartazes para o parabrisas com carimbo da Casa Civil, garantindo ?Trânsito Livre?, para que o carro de reportagem, às vezes o fusquinha do Mané ?Fitipaldi? não fosse barrado na carreata, e credenciais assinadas por companheiros que se foram, Ennio Pesce, Vitor Paladino, entre outros. É um montinho de credenciais coloridas, que todo ano a Táta tenta montar num quadro e toda vez acaba voltando para o armário. Toda vez, menos agora, que ao comentar sobre elas no eXtadão, no Facebook, recebi o carinho da Maria Luiza Brandalise, do Waldo Claro, do Zeca Cafundó, do Roberto Capuano, do Flávio Serpa, do João Luiz, dizendo que não jogue fora. E, para completar, o pedido do Wilson Baroncelli, do Jornalistas & Cia., pedindo para publicar o texto, aqui ampliado. Acho que eles têm razão. Cada credencial acende uma lembrança: as credenciais assinadas pelo Cesar Tácito Lopes, que nos permitiam sair do Dops depois de tentar inutilmente colher notícias que sabíamos não seriam publicadas; do medo do delegado Alcides Cintra Bueno, o “Alcides Porquinho”, ameaçando aos gritos prender o repórter que tentasse cumprir a missão de fazer reportagem. Achava que eram lembranças que apenas eu sentia, fonte de energia que afeta só a mim, quando pego cada credencial. Como dizia Sartre, “a verdade de cada um é única e incomunicável”. As manifestações dos colegas mostraram, porém, que esse passado doce-amargo não é uma lembrança pessoal, é partilhada pelo Waldo Claro, que guardou a credencial do Estadão assinada por Ruy Mesquita; pelo Wanderley Midei, que as mantém numa mala, sob a cama; do Plínio Vicente, que se ofereceu para comprá-las para que eu não jogue fora; do Renato Lombardi, que deve ter muito mais credenciais do que eu; do João Luiz Guimarães, que, na outra ponta, tentava publicar o material censurado. As credenciais lembram tempos difíceis, em que, com elas na mão, dizíamos com falsa segurança e ainda mais falsa coragem “eu sou do Estadão e vim fazer reportagem”; em que a gente tentava ter notícias dos companheiros presos no DOI-Codi, do Duque Estrada, que pensávamos, não será torturado, afinal é de família de militares; do Markum e da Diléa, do Tadeu, que os milicos até negavam que estavam presos; do Rodolfo Konder, que a ditadura enfraquecida deixou sair da prisão para assistir ao enterro do Vlado e a quem só então, à beira do túmulo, pudemos abraçar por um segundo; de tantos mais, que escaparam da ditadura mas, anos depois, não da morte, e cuja ausência deixa a vida mais vazia: Manente, Reali, Aluane Neto e meus professores de jornalismo e de coragem Hélio Damante, Antonio Lúcio, Mathias Arrudão, Frederico Branco. E agora, depois da saudade, da manifestação dos companheiros, depois de tantos anos de hesitação, a Táta finalmente está levando a velha caixa de sapatos para o moldureiro montar um quadro, lembrança de todos nós, do jornalismo heróico que vivemos um dia. E revivemos hoje, na memória.
Celso Júnior deixa Estadão e investe em empresa de fotografia
O fotógrafo Celso Júnior despediu-se dos colegas do Estadão no último dia 4/6 para iniciar um projeto próprio, focado no mercado brasiliense, onde vive há sete anos. Começa uma empresa própria na área de fotografia, inicialmente conectada à GPSBrasília Editora, empresa de Paula Santana que edita uma revista recém-lançada e um site homônimos. ?Minha ideia é tornar a empresa uma referência em Brasilia e região?, explica Celso, que já negocia dois grandes projetos, um envolvendo pautas ambientais e outro relacionado à Copa de 2014, e prospecta parcerias País afora. No Estadão havia 15 anos ? oito em São Paulo, antes de se mudar para a sucursal no DF ?, consagrou-se pelos especiais produzidos com Leonêncio Nossa, que investigaram conflitos armados brasileiros, como Guerras Esquecidas do Brasil e Meninos do Contestado (ver J&Cia 833). Os novos contatos de Celso são 61-9340-1695 e [email protected].
Câmara Municipal de São Paulo instala Comissão da Verdade
Com a presença de autoridades, perseguidos políticos e familiares de vítimas da ditadura, a Câmara Municipal de São Paulo abriu no último dia 11/6 (2ª.feira) os trabalhos da Comissão Municipal da Verdade Vladimir Herzog, instituída na Casa pela Resolução 03/12 com o objetivo de integrar e colaborar com a Comissão Nacional da Verdade, criada pela Lei nº 12.528/11. O vereador Ítalo Cardoso (PT), presidente da comissão, diz que os trabalhos do grupo, no começo, devem ser direcionados para juntar as informações obtidas por investigações anteriores ? como a realizada pela CPI que em 1990 investigou a origem das ossadas encontradas na chamada ?vala de Perus?. No mesmo dia a Câmara abrigou a primeira reunião conjunta das Comissões Federal, Estadual e Municipal da Verdade. Segundo Cardoso, a junção de esforços permitirá uma apuração mais completa, já que grande parte dos casos de desaparecimento ocorreu em São Paulo ? mais do que em qualquer outra cidade. A Comissão Municipal foi instalada no mês passado e terá 180 dias para concluir os trabalhos, prazo que poderá ser prorrogado até o fim da atual sessão legislativa, em dezembro.
Especial Rio+20 ? Todos os olhos para a Sustentabilidade
A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável ? Rio+20 ocupa desde o começo desta semana todo o Rio de Janeiro, apesar de estar oficialmente marcada para os dias 20 a 22 de junho. O ponto principal é o Riocentro, na Barra da Tijuca, onde estarão os chefes de Estado e diplomatas. As ONGs se encontram na Cúpula dos Povos, de 15 a 23/6, no Aterro do Flamengo; e no Forte de Copacabana estarão prefeitos e governadores. As empresas privadas se reúnem principalmente nos auditórios dos grandes hotéis. Mas há eventos que fazem parte da programação espalhados por endereços como a Coppe da UFRJ, na Ilha do Fundão e na Praia Vermelha, a PUC-Rio e a FGV, na Zona Sul. Lugares tradicionais como Jardim Botânico, Forte de Copacabana e Planetário, além de centros culturais como Casa da Gávea e Laura Alvim, mais o Parque dos Atletas, na Barra, e o Pier Mauá, no Centro, têm agenda cheia. Todos disputam a atenção da mídia. Quantos jornalistas foram arregimentados para cobrir tanta notícia? A organização esperava credenciar 5 mil jornalistas, que teriam no Centro de Imprensa cerca de 600 estações de trabalho com internet sem fio, além de telões retransmitindo conteúdo da TV ONU e em webcast, nos idiomas originais e em traduções. Mas ninguém ainda tem o número fechado. Apesar de encerrado o credenciamento em meados de maio, nem a Unidade de Liaison da ONU nem a assessoria da Cúpula dos Povos sabe informar com precisão. Se pelo evento não se sabe a quantidade, têm-se notícias por parte de algumas das redações do Rio e do restante do País. Algumas merecem destaque: Mídia alternativa ? No sábado e domingo (16 e 17/6) ocorre o 2º Fórum Mundial de Mídia Livre, que reúne representantes de veículos alternativos, rádios e tevês comunitárias, e atuantes nas redes sociais. Bia Barbosa, do Coletivo Intervozes, considera o momento especial para a mídia, em todas as formas de organização e expressão. O encontro faz parte da Cúpula dos Povos e ocorre na ECO-UFRJ, campus da Praia Vermelha. Antes disso, já nesta 4ª.feira (13/6), a editora de Saúde de O Globo Ana Lúcia Azevedo discutiu com especialistas Os efeitos da poluição na saúde na série Encontros O Globo, na Casa do Saber. Globo camp ? A Rede Globo montou um estúdio no Riocentro, vizinho ao Pavilhão 5, palco das atividades mais importantes da Conferência. A partir dali ancoram, entre os dias 20 e 22/6, Ana Paula Araújo (RJTV 1ª Edição), Márcio Gomes (2ª Edição) e Sandra Annenberg (Jornal Hoje). Na data do encerramento, 22/6, Patrícia Poeta deixa a bancada do Jornal Nacional e dali apresenta as conclusões do evento. No dia 20, Renata Vasconcelos transmite o Bom Dia Brasil da Zona Sul do Rio. Também no Bom Dia vêm as séries especiais sobre sustentabilidade de Miriam Leitão e Márcio Gomes. Cristina Serra e André Trigueiro já vêm antecipando no Jornal Nacional, desde 2ª.feira (11/6), em seis reportagens nas cinco regiões do País, os temas principais que serão discutidos na Rio+20. O Jornal da Globo tem a coluna quinzenal de André Trigueiro e reportagens de Sandra Passarinho sobre o cerrado, o segundo mais extenso bioma do Brasil e que dispõe de recursos hídricos pouco conhecidos. E o Globo Repórter do dia 22 leva Sergio Chapelin e André Luiz Azevedo ao pampa. Didatismo ? O mesmo estúdio no Riocentro vai abrigar também a GloboNews, com Leila Sterenberg e Eduardo Grillo apresentando os jornais das 10h e 16 horas. O canal terá outro estúdio montado no Aterro do Flamengo e repórteres com entradas ao vivo ao longo da programação. Foram preparados nove programas especiais que começaram a ser veiculados em 10 de junho. O G1, site de notícias do grupo, criou uma página especial para a Conferência. Além da cobertura do evento, há serviço sobre trânsito, hospedagem, segurança e o blog Traduzindo a Rio+20, em que especialistas auxiliam na compreensão dos assuntos em debate. Com o público ? O mais conhecido impresso do grupo também promove diversas ações. Algumas já vêm ocorrendo há algum tempo, como a série Encontros O Globo, com debates entre especialistas abertos ao público, que devem continuar na Casa de Cultura Laura Alvim, em Ipanema, no decorrer da Rio+20. Lá também acontece uma exposição de fotos com curadoria da Agência O Globo, de 6ª.feira a domingo (15 a 17/6), com imagens dos principais fatos ambientais, desde a Eco-92. O Globo criou, ainda, uma página especial, bilíngue, que recebe também os blogs de Agostinho Vieira, Liana Melo e Emanuel Alencar. A plataforma tem ainda uma calculadora para estimar o quanto o leitor emite de CO2 em seu dia a dia e um game educativo sobre a preservação das praias e das toninhas ? espécie de golfinho mais ameaçada no Brasil. Supersite ? O portal governamental da Rio+20, criado pelo Serpro ?Serviço Federal de Processamento de Dados, contém os manuais de uso da marca do evento e o selo da Conferência. A Rio+20 contará com conexão entre o Riocentro, as estruturas temporárias na cidade e cerca de 2.500 computadores, para uso das delegações internacionais, integrantes da ONU e do governo brasileiro. Dois links de 5 Gbps darão acesso sem fio à internet aos 50 mil participantes previstos. O portal está alinhado com os sites do governo e da ONU, tem recursos de acessibilidade e automação para os diversos operadores (tradutores, revisores, aprovadores de conteúdo, designers). As características da página incluem recursos para publicação de conteúdo multimídia, multilíngue, nuvem de tags, busca simples e avançada. O ambiente apresenta galerias de imagens, textos de divulgação para a imprensa, documentos, programação de eventos oficiais e paralelos e pode receber áudios e vídeos. O Serpro instala, ainda, dois telecentros para conectividade dos participantes da Cúpula dos Povos: são 20 computadores no Aterro do Flamengo e outros tantos na Biblioteca de Manguinhos, apoiando a programação nas atividades de mídias livres do Laboratório de Comunicação Compartilhada, nas reuniões dos povos de terreiro e nos encontros sobre América Latina e África. Roquette X 4 ? A rádio carioca Roquette-Pinto (94,1 FM) também preparou uma cobertura especial, com mais de 40 profissionais escalados de 11 a 26/6, incluindo a técnica. A emissora terá uma base na Casa da Gávea, de onde serão transmitidos programas da grade normal e também parte dos eventos relacionados à conferência agendados para o espaço. A Roquette-Pinto também terá bases no Riocentro (onde ficarão os chefes de Estado e embaixadores), no Aterro do Flamengo (Cúpula dos Povos) e Forte de Copacabana (prefeitos, governadores e empresas privadas). Apesar do foco, a diretoria de Jornalismo da emissora promete manter o ouvinte atualizado sobre trânsito, estradas, meteorologia, agenda cultural e outros pontos fortes de sua programação cotidiana. A cobertura se estenderá, naturalmente, ao site da emissora e redes sociais. Grade especial ? A EBC coordenará um pool de transmissão de emissoras brasileiras na cobertura da Rio+20. O trabalho envolverá Globo, SBT, Record, Band e RedeTV durante todo o evento. A emissora pública também fará uma cobertura especial, a partir de um estúdio de 400 m² instalado no Riocentro e de unidades móveis, que abastecerão tevê, rádio e agência. A TV Brasil, por exemplo, desenvolveu uma grade especial, que vai ao ar de 18 a 23/6, com conteúdos jornalísticos, entrevistas, documentários e flashes ao longo da programação. A transmissão do evento será realizada pelo Repórter Brasil, pelas manhãs e à noite. E ao meio-dia, o Repórter Rio+20 será veiculado em toda a rede pública. Também participam os programas 3a1, Brasilianas.org, Sem Censura, Observatório da Imprensa, Expedições e Segue o Som, que terão sustentabilidade em pauta. Para o mundo ? A TV Brasil também produziu uma série de ?interprogramas?, de dois minutos cada, a partir de depoimentos de especialistas ? como Leonardo Boff, Vandana Shiva, Oded Grajew e Carlos Nobre, para discutir questões relacionadas à sustentabilidade, mudanças climáticas, biodiversidade, urbanismo, erradicação da pobreza e economia verde, entre outros temas. A programação ainda resgatará momentos históricos da ECO 92. A transmissão chegará a 68 países pela TV Brasil Internacional, que também dedicará edição especial do Conexão Brasil às atividades e discussões da Rio+20. Vozes do Rio ? O radiojornalismo da EBC vai se concentrar nas atividades na Cúpula dos Povos, por meio de um estúdio móvel, de onde as rádios MEC AM (RJ), Nacional AM (Brasília), Nacional AM (RJ), Nacional do Alto Solimões e Nacional da Amazônia farão a transmissão durante os nove dias do evento. Outras rádios públicas e comunitárias realizarão cobertura conjunta com a EBC no programa Especial em Rede, veiculado ao vivo, das 16h às 17 horas. Todo conteúdo produzido pelas emissoras ficará disponível no site da Radioagência. A Voz do Brasil, em seus 25 minutos no ar, também priorizará o evento. Serão realizadas diariamente reportagens, entrevistas e entradas ao vivo direto do Rio de Janeiro, além de atualizações nas redes sociais do programa. Bondinho multimídia ? O hotsite da EBC também traz muita informação. Uma linha do tempo chamada Bondeline faz um panorama histórico do evento com recursos de animação gráfica. O espaço reúne 61 fotos do acervo das Nações Unidas, dez documentos e resoluções sobre as Conferências ligadas ao tema do desenvolvimento sustentável, a biografia dos organizadores, e sete vídeos com reportagens e imagens históricas, como as do navio Gaia, da Unesco, que saiu da Escandinávia e aportou no Rio de Janeiro em 1992, trazendo mensagens de crianças do mundo todo sobre um futuro melhor. O site também agrega conteúdos de tevê, rádio e agência, promoverá entrevistas por meio do google+ e atualizará seus canais no twitter e facebook. NBR 24 horas ? A TV NBR fará a cobertura completa, ao vivo, do encontro dos chefes de Estado, dos Diálogos com a Sociedade, das coletivas e demais atividades com participação de representantes do Governo Federal. Serão 24 horas diárias de transmissão, com programas de entrevistas, telejornais e entradas ao vivo. O telejornal NBR Notícias, às 19h30, contará com blocos apresentados direto da Conferência. O NBR Entrevista receberá convidados no estúdio do Riocentro para abordar a temática do desenvolvimento sustentável. Todo o conteúdo ficará disponível no site oficial do governo para o evento e no youtube da TV NBR. Um cenário exclusivo foi montado no estúdio da emissora no Pavilhão 3 do Riocentro. As equipes estarão com uniformes personalizados para a cobertura. A cobertura também marcará a estreia do facebook da tevê Antecedentes ? O Senado lançou em 5/6, em homenagem ao Dia Mundial do Meio Ambiente e por ocasião da Rio+20, a 11ª edição da revista Em Discussão, editada pela Secretaria de Comunicação. A publicação aborda os principais temas da Conferência, onde será distribuída. Os antecedentes históricos do evento e as contribuições colhidas em mais de uma dezena de audiências nas comissões de Meio Ambiente e de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Casa Legislativa também fazem parte da publicação. Pesquisa completa ? A assessoria de imprensa do Ministério do Meio Ambiente informa que foi lançada nesta 3ª.feira (12/6), no Jardim Botânico do Rio de Janeiro, a edição 2012 da pesquisa O que o brasileiro pensa do meio ambiente e do consumo sustentável. É o mais amplo painel sobre ambiente e desenvolvimento sustentável existente no País, com edições regulares desde 1992. Entre os temas abordados estão a Conferência Rio+20; os principais problemas ambientais identificados pelos brasileiros; como a população avalia a atuação de órgãos públicos e empresas privadas na conservação; hábitos de consumo e reciclagem, entre outros. O estudo foi realizado com cooperação técnica do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente e entrevistou 2,2 mil pessoas de todas as regiões do País. Mais informações pelo 61-2028-1227/1221. Parlamento ? A Câmara dos Deputados vai se concentrar nas atividades parlamentares, nas Comissões de Relações Exteriores e de Meio Ambiente, além da cobertura efetiva do evento. Estarão no trabalho três repórteres: Ana Raquel Macedo e Verônica Lima (Rádio Câmara), e Paula Bittar (TV Câmara). Três pra lá, três pra cá ? O Correio Braziliense vai destacar três profissionais na redação em Brasília para se manterem em constante contato com outros três na cobertura de campo, no Rio de Janeiro: a colunista política Denise Rotemburg e os repórteres Guilherme Amado, Edson Luiz Ferreira. A redação deve enviar ainda um repórter de Economia, a definir. Folha e Estadão ? ?A cobertura da conferência da ONU sobre desenvolvimento sustentável, no Rio, é uma das prioridades do ano para a Folha?, diz Sérgio Dávila, editor-executivo da Folha de S.Paulo. Além do caderno especial sobre o encontro publicado em 5/6, o jornal deslocou 15 profissionais para fazer a cobertura propriamente dita. Desde esta 3ª.feira (12/6) há uma seção que noticia o evento diariamente na edição impressa. O material é complementado pelo site especial da Folha.com, bilíngue e com interface exclusiva. No Grupo Estado, 20 profissionais farão cobertura multimídia, que abastecerá impressos, rádios e o portal. Washington Novaes, pioneiro na cobertura do tema, deve colaborar para o jornal com colunas, assim como também o fará para a TV Cultura e para o jornal O Popular, de Goiânia. Dupla gaúcha ? Zero Hora vem abordando a Rio+20 semanalmente pelo menos desde o início de abril, no caderno Nosso Mundo Sustentável, que foi criado há dois anos. Desde esta 3ª.feira (12/6), a cobertura da Conferência passou a ser diária. Estão no Rio de Janeiro Lara Ely e Carlos Ferreira para guiar o trabalho. Lara é repórter de Geral, mestranda em Comunicação com ênfase em Sustentabilidade nas Redes Sociais e pós-graduada em Gestão Ambiental, ambos pela PUC-RS. Carlos é editor do caderno de Sustentabilidade desde outubro de 2011. Focas na Cúpula ? A ESPM de São Paulo leva 12 alunos do seu curso de graduação em Jornalismo para trabalhar na cobertura da Rio+20. Coordenados pela professora Cynthia Ferrari, do Núcleo de Imagem e Som da ESPM/SP, os estudantes farão reportagens na área da Cúpula dos Povos. O material em texto e vídeo será postado no hotsite preparado especialmente para o evento.
Conselho da Revista da Biblioteca Nacional pede renúncia coletiva
Um grupo formado por dez personalidades ? incluindo dois imortais da Academia Brasileira de Letras e uma autora best-seller ? anunciou na 2ª.feira (11/6) sua renúncia coletiva ao Conselho Editorial da Revista de História da Biblioteca Nacional. O evento é consequência da grave crise que atingiu a publicação desde que foram demitidos, há três meses, o redator Celso de Castro Barbosa e o editor-chefe Luciano Figueiredo. Na carta coletiva assinada, entre outros, por Alberto da Costa e Silva (da ABL), José Murilo de Carvalho (professor emérito da UFRJ e membro da ABL) e Lília Moritz Schwarcz (professora da USP e autora do premiado As barbas do Imperador), os ex-conselheiros acusam a Sociedade de Amigos da Biblioteca Nacional de ingerência no caso de demissão e nomeação de profissionais de redação quando a ela caberia somente administrar os recursos da revista. A renúncia foi endereçada a Galeno Amorim, presidente da Fundação Biblioteca Nacional.
De papo pro ar – Anel de doutor
No meio da tarde de um dia qualquer dos anos de 1970, Luiz Gonzaga me telefonou dizendo que estava em São Paulo e queria me ver. Fui ao seu encontro, no extinto Hotel Brasilton. Entrei no seu apartamento e ficamos proseando. Ele disse que estava ansioso pela chegada do padre João Câncio, um dos criadores da Missa do Vaqueiro, em 1971. O motivo era a formatura dele no curso de Direito. E Gonzaga lhe havia prometido um anel de doutor. Quando o padre chegou, os dois se abraçaram feito sei lá o quê. A cena foi bonita: o padre e o rei do baião chorando que nem crianças. ? Doutor, aqui está o seu anel. O padre arregalou os olhos ao abrir o estojo, incrédulo: ? Mas é de ouro, seu Luiz! ? E você queria que fosse de quê, de prata? Os dois caíram na risada, enxugando as lágrimas.
Blogs da Editora Globo recebem prêmio internacional
O blog Colheradas, do portal feminino Meus 5 Minutos, e o Blog do Sítio receberam o título de Outstanding Achievement ? segunda maior honra do prêmio ? na categoria Blogs do Interactive Media Awards (IMA) 2012. Em Colheradas, Mariana Weber, Thaís Fonseca e Ingrid Brack vão dão dicas de gastronomia, ensinando receitas que prometem ser rápidas e práticas para o dia a dia. Já o Blog do Sítio, direcionado ao público infanto-juvenil, é inspirado na obra de Monteiro Lobato. O prêmio elege os melhores sites do mundo, avaliando design, usabilidade, tecnologia e conteúdo. Dos 500 pontos possíveis, Blog do Sitio atingiu 472 e Colheradas, 466 pontos. O júri é composto por profissionais de empresas como Time Warner, CNN, American Express, New York Times e outras companhias de tecnologia e comunicação.
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