O Ranking Jornalistas&Cia dos Mais Premiados Jornalistas Brasileiros de Todos os Tempos sofreu três ajustes em função de imprecisões na pontuação original. Isso se deve a informações obtidas por Jornalistas&Cia e pelo Instituto Corda, após o fechamento dos respectivos rankings. Continuaremos a analisar o conjunto de premiações e na medida em que surgirem novas imprecisões elas serão corrigidas e informadas aos autores e ao mercado. Os ajustes promovidos no ranking atual foram os seguintes: · José Hamilton Ribeiro ? Um dos que ele conquistou, o GP de Jornalismo Social e Negócios em Turismo (individual), do Caixa de Jornalismo, edição 2005, recebeu 45 pontos, quando o correto seriam 65 pontos (como ocorre com todos os grandes prêmios, exceção ao Esso e ao Embratel, que valem mais). Com isso, sua pontuação geral subiu de 595 para 615 pontos e ele passou a ocupar o 4° lugar no ranking, no lugar de Marcelo Canellas que ocupa agora a 5ª posição. Zé Hamilton tem vários outros prêmios, como o Telesp (já extinto), o Troféu ONU de Direitos Humanos e o J. Reis de Jornalismo Científico, que não foram computados nesta edição e estão sob análise para a próxima. Vários outros prêmios também estão sendo pesquisados para entrar no ranking e fazer parte do Centro de Memória Jornalistas&Cia de Prêmios de Jornalismo. · Lucas Figueiredo ? Na relação de prêmios gerais que ele ganhou escaparam à pesquisa um Embratel em equipe, na categoria Jornalismo Cultural, de 2005, e um Vladimir Herzog, na categoria Livro Reportagem, de 2009. Com isso, somam-se aos 185 pontos originalmente computados para ele outros 97,5, sendo 32,5 do Embratel (50% da pontuação total, que é de 65 pontos, por ser conquista em equipe) e 65 do Vladimir Herzog. Lucas teve ainda outra menção honrosa no Vladimir Herzog, em 2009, que não computa pontos. Com 282,5 pontos, sua classificação no ranking geral sobe da 91ª para a 27ª posição, ao lado de Carlos Dornelles. · Vandeck Santiago ? Com 120 pontos, Vandeck não apareceu no ranking dos 200 mais premiados jornalistas brasileiros de todos os tempos, mas por falha na pesquisa não foram registradas duas conquistas nacionais que ele obteve, o bicampeonato na categoria Jornalismo Cultural do Embratel, em 2005 e 2006. Na edição de 2005 houve empate entre ele e Lucas Figueiredo e equipe (ver acima), situação que não altera os critérios de pontuação, pois as conquistas individuais contabilizam 100% dos pontos e as em equipe, 50% para os respectivos autores. Cada uma dessas conquistas vale 65 pontos na tabulação do Ranking J&Cia e com isso Vandeck sobe a 250 pontos, aparecendo na lista dos 200 mais na 41ª posição, ao lado de Cláudio Dienstmann e Solano Nascimento. Ele ainda ganhou um Destaque Especial no CNH, em 2008, e uma Menção Honrosa no Vladimir Herzog, em 2009, que não computaram pontos na premiação. Ranking dos veículos O Ranking Jornalistas&Cia dos Mais Premiados Veículos Brasileiros de Todos os Tempos também teve uma correção envolvendo a IstoÉ. Na totalização de pontos da revista ? 2.120 pontos ? foram computados indevidamente 90 da revista IstoÉ Dinheiro e outros 45 da IstoÉ Gente. Desse modo, a revista passa a acumular 1.985 pontos (contra os 2.120 anteriores) indo da 15ª para a 17ª posição. No Ranking Jornalistas&Cia dos Mais Premiados Grupos de Comunicação Brasileiros de Todos os Tempos não há alteração, permanecendo a Editora Três com 2.165 pontos, na 12ª posição (somam-se aos 2.120 pontos outros 45 da Dinheiro Rural, que haviam sido computados em separado).
Regiani Ritter: Pioneirismo dentro e fora dos gramados
Primeira repórter esportiva do rádio brasileiro, Regiani Ritter foi também a primeira narradora, âncora e mulher a cobrir uma Copa do Mundo, em 1994. Desde 2010 dá nome a uma das categorias especiais do Prêmio da Aceesp (Associação dos Cronistas Esportivos do Estado de São Paulo), que desde então premia anualmente uma mulher que se destaque no jornalismo esportivo. Em entrevista ao Portal dos Jornalistas, ela fala sobre as dificuldades, preconceitos e os casos mais curiosos envolvendo seus tempos de coberturas dentro dos campos e vestiários de futebol. Portal dos Jornalistas ? Como foi ser pioneira numa área de atuação fortemente masculina? Regiani Ritter ? Tomava chuva, choque de microfone, sol de 35º graus, levava pedrada que não era pra mim, pedrada que era pra mim, cheguei a escutar a torcida me xingando em coro, bati de frente com segurança que não me deixou entrar no vestiário do Guarani em Campinas, levei cantada de jogador e treinador que era obrigada a recusar, mesmo tendo vontade de conversar mais demoradamente com um ou outro. Em resumo, não folguei sábado, domingo ou feriado durante 15 anos. Mas valeu a pena, como valeu! PJ ? Mas nesse período chegou a acontecer algum tipo de assédio mais sério por parte de atletas e dirigentes? Regiani ? Assédio não, porque eles me respeitavam muito, acabava até fazendo amizade com mulher de jogador por força do trabalho. Mas cantada houve sim e confesso que teve hora que balancei, mas não podia ceder. Esse meio não perdoa, e eu estava decidida a vencer. Era uma coisa ou outra. Escolhi a profissão. PJ ? E em relação a preconceito? Regiani ? Com atletas, comissão técnica e dirigentes nunca tive problemas. Era surpreendente a facilidade que tinha com eles. Episódios isolados ocorreram apenas com um conselheiro, alguns poucos torcedores e até alguns ?coleguinhas?. PJ ? Algum clube chegava a dificultar mais o seu trabalho? Regiani ? Não, nos clubes o tratamento foi igual, todos me receberam bem. Acho que o fato de ter apresentado o Jornal do Esporte na TV Gazeta, com Cléber Machado e Roberto Avallone me deu suporte. Apresentei também o Record nos Esportes na TV Record, e fiz durante bons anos o Mesa Redonda, também na TV Gazeta onde era comentarista. PJ ? Nesses anos de reportagem em campo, qual foi o fato que mais lhe marcou? Regiani ? Eu era setorista do Palmeiras quando o contrato de cogestão Palmeiras-Parmalat, inédito no futebol brasileiro, caiu no meu colo através de uma pessoa que gosto muito. Era o furo do ano, ninguém sabia, e ela me deu todos os pormenores, com nome e tudo. Por pura intuição de que era real, comecei a dar a notícia numa jornada que ia transmitir exatamente um jogo do Palmeiras. Todos caíram em cima de mim, amigos de jornais principalmente, de TV?s e rádios queriam saber de onde, como e por que. Eu continuei dando detalhes de como seria a parceria por mais uns três dias, quando a diretoria do Palmeiras reuniu a imprensa e disse claramente que o anuncio seria em 15 dias, mas que uma jornalista xereta tinha descoberto e contado, então eles apresentaram os parceiros, e itens do contrato, que batiam com tudo o que eu dei. Dias depois, meu narrador disse em um programa que o furo de reportagem era do nosso comentarista, que não desmentiu e disse apenas: ?meu e da Regiani Ritter?. Quase caí de costas, afinal, dei minha cara pra bater, se fosse rebate falso era fim de carreira. E ai vem alguém e me tira o mérito, foi ai que eu senti a barra pesar, por que era o meu narrador e meu comentarista, da mesma emissora. PJ ? Como foi a primeira vez que você entrou em um vestiário? Regiani ? Na primeira vez que entrei num vestiário, ele não havia sido liberado nem para os repórteres masculinos. Era homem nu pra todos os lados. Quando me viram, começaram os passos apressados, corridos, mãos na frente, mãos atrás, e em segundos eu estaria sozinha no vestiário, não fosse o Casagrande, que ficou na dele, pelado, como se eu não estivesse ali. Me armei de coragem e pedi uma entrevista, ?você fala comigo?? ele: ?falo sim, você espera eu tomar uma injeção??. Foi quando veio o doutor Marco Aurélio Cunha. O Casão subiu no banco de madeira e o medico aplicou a injeção ali mesmo, na minha frente, ele desceu, e disse estar à disposição. Eu não sabia se ria ou chorava, não fiz nenhuma das duas coisas. Só fiz a entrevista que era ao vivo e agradeci. PJ ? Há alguns anos longe dos campos, você sente vontade de voltar? Regiani ? Sinto saudades mas vontade de voltar não. Até porque essas malditas coletivas acabaram com a liberdade do jornalista. Hoje ligo o rádio, a TV, leio o jornal, vejo a internet, é tudo igual. Sempre os mesmos caras falando as mesmas coisas, talvez por isso os repórteres não exerçam sua criatividade. PJ ? Como foi sua reação ao receber o convite para dar nome a um dos prêmios do Troféu Aceesp? Regiani ? Eu estava no ar quando o Erick Castelheiro e a Michelle Giannella (Aceesp) entraram, esperaram o intervalo e então perguntaram se podiam dar meu nome a um troféu para premiar a jornalista que se destacar durante o ano na área esportiva. Eu olhei pra cara deles para ver se estavam brincando, mas não estavam, então eu chorei. Quando voltei do intervalo tentei disfarçar, mas não dava, era tudo que eu não esperava, era o sonho que eu não sonhei. PJ – Hoje o espaço para as mulheres no futebol e no esporte é bem maior. Dentre as jornalistas da atualidade, quais você acha que se destacam? Regiani ? É difícil citar nomes, até porque não conheço todas. Há alguns anos conheci uma repórter que, na minha opinião, tinha tudo pra se tornar referência, a Luciana Mariano, de Campo Limpo Paulista. Ela veio para a radio a meu convite, mas no caminho acabou se casando com o Luciano do Valle, trocou seu sobrenome também para ?do Valle? e sumiu. Aqui da nossa faculdade (N.R.: Fundação Cásper Líbero) saiu a Natalie Gedra, que fez estágio comigo e me disse que queria ser igual a mim quando crescesse, respondi que ela chegaria mais longe do que eu tinha chegado, pelo talento natural. A Natalie já foi premiada a revelação de 2009, é muito inteligente, boa no que faz, e tem tudo pra ser um ícone. Vai depender só dela. Entre as que ficaram amigas, Kitty Balieiro, Abigail Costa, são pessoas e profissionais incríveis. Isabel Tanese, Lia Bentchen, Fernanda Factori, Débora Menezes, Mariana Godói, que depois se bandeou pra ancorar jornais na Globo, Renata Fan, que hoje estrela na Band. Fatalmente, vou esquecer alguém, têm muitas mulheres nos bastidores, produção e tudo mais, como a Elo Campanholo, que eu levei pra Gazeta, hoje está na TV Record, já viajou o mundo. É um universo grande, cuja tendência é crescer ainda mais. PJ ? Quais profissionais lhe serviram de inspiração? Regiani ? Eu ouvia rádio e via TV, lia tudo pra me inteirar de tudo, mas principalmente do esporte. E não gostava de todos, não. Mas ficava por perto de Luiz Carlos Quartarollo, Wanderlei Nogueira e outros bons pra aprender a mecânica da coisa toda, sou caipira, mas não sou modesta, sabia que tinha personalidade forte pra ter meu próprio estilo, então não buscava em quem me inspirar, buscava apenas por gostar. PJ ? Em 30 anos de carreira, quais foram suas maiores realizações? Regiani ? Cobrir a seleção brasileira durante as eliminatórias de 1993. Foram 84 dias respirando seleção, e durante a Copa do Mundo de 1994, mais 55 dias nos Estados Unidos, quando saímos do jejum de 24 anos sem títulos. Mas também algumas homenagens me marcaram muito, como ser eleita a melhor jornalista esportiva de 1991, pelo jornal Unidade, do Sindicato dos Jornalistas. Naquela época um outro colega me disse: ?Você foi escolhida a melhor, mas não há nada a comemorar, você foi eleita a melhor repórter feminina e só tem você?. Achei que ele foi longe demais, e então respondi de imediato, ?não existe nada pior do que um jornalista mal informado, eu fui escolhida entre seiscentos homens, inclusive você?. Depois até achei que fui muito dura com ele, mas não aguentei a forma irônica que ele falou, então como era provocação, não aguentei. PJ ? Falta algo ainda para realizar? Regiani ? Sempre falta, quando a gente fala que fez tudo é porque o tempo está vencendo a vida. Eu tinha um programa na radio Gazeta, A Parada do Craque que entrevistava gente do esporte falando de tudo, menos do esporte. Era política, teatro, cinema, música, medicina, drogas, sexo, gostos pessoais, superstições, religião, literatura, enfim hoje eu gostaria de fazer o mesmo programa na TV, algo semanal ou coisa assim, mas ainda vou pensar nisso com carinho.
RedeTV lança blog do Star Trek
Luiz Anversa, redator do portal da RedeTV e ex-editor-assistente no J&Cia, passou a assinar o blog Star Trek, sobre o clássico seriado de ficção científica que a emissora exibe desde o dia 7 de janeiro, totalmente remasterizado, com áudio digital e novos efeitos especiais. A ideia é trazer informações tanto para o público leigo quanto para os trekkers (fanáticos pela série). Jornada nas Estrelas vai ao ar todos os sábados, à 0h30.
Repercussão do Ranking dos Mais Premiados Jornalistas Brasileiros
Jornalistas&Cia recebeu inúmeras manifestações de jornalistas de todo o País com elogios, críticas e sugestões aos rankings que elaborou e que consolida a decisão de criar e manter um Centro de Memória das premiações jornalísticas para profissionais brasileiros. Recebemos mensagens, entre outros, de Andrei Meirelles, Clovis Rossi, Fernando Albrecht (que é do Jornal do Comércio de Porto Alegre ? e não o Jornal do Commercio de Pernambuco, como saiu em J&Cia 825), Eliane Brum, José Hamilton Ribeiro, Lucas Figueiredo, Luiz Ribeiro dos Santos, Mauri Konig, Merval Pereira, Nestor Tipa Jr., Paulo Gilvane, Paulo Serpa Antunes, Raphael Machado Gomide, Renata Maneschy, Rodrigo Cavalheiro (e não Carvalheiro, como saiu em J&Cia 825) e Vandeck Santiago. Entre as sugestões que este J&Cia e o Instituto Corda analisarão estão a inclusão de prêmios como os internacionais Lorenzo Natali (da União Européia), Homenaje (da FNPI ? Fundación por um Nuevo Periodismo Iberoamericano), Direitos Humanos da Anistia Internacional; os nacionais Telesp de Jornalismo (já extinto), J. Reis de Jornalismo Científico (do CNPq), CNA de Jornalismo (da Confederação Nacional de Agricultura); os regionais Sangue Bom (do Sindicato dos Jornalistas do Paraná), Braskem (do Sindicato dos Jornalistas de Alagoas), Cristina Tavares (do Sindicato dos Jornalistas de Pernambuco), Movimento Justiça e Direitos Humanos de Jornalismo (RS), Setcergs-RS, Ministério Público-RS, Golfinho de Ouro (da Secretaria de Cultura do Rio de Janeiro). Também recebemos apontamentos de possíveis erros de tabulação e sobre isso o diretor do Instituto Corda, Maurício Bandeira, informou que os casos apresentados estão sendo analisados e se houver erro o ranking será corrigido, com divulgação por este J&Cia. Houve algumas dúvidas sobre se menções honrosas e outros prêmios honoríficos e colocações do segundo lugar em diante entrariam na pontuação. Os critérios adotados para o ranking não contemplam pontos para essas colocações, formato adotado por algumas premiações. Outra sugestão foi a de que J&Cia crie um link para que os jornalistas possam ter acesso às respectivas premiações e pontuações e, desse modo, interagir com os organizadores para tirar dúvidas ou enviar novas sugestões, críticas e esclarecimentos. ?Nas próximas semanas vamos analisar todas as sugestões, conferir as pontuações duvidosas e discutir os aprimoramentos necessários com vistas às próximas edições?, afirmou o diretor de J&Cia Eduardo Ribeiro.Matérias relacionadas:Eliane Brum é a mais premiada de todos os temposOs jornalistas mais vitoriosos de 2011Os jornalistas vitoriosos regionais de 2011Os jornalistas vitoriosos regionais de todos os temposRede Globo é a mais vitoriosa de todos os temposGlobo é também a mais vitoriosa de 2011Os veículos vitoriosos regionais de 2011Os veículos vitoriosos regionais de todos os temposRanking dos Mais Premiados Grupos de Comunicação Brasileiros de todos os temposCentro de Memória alimentará rankingsO mais antigo prêmio de jornalismo da História
Eduardo Sodré cultiva carros e relógios, como paixões.
Eduardo Sodré, editor-assistente de Veículos da Folha de S.Paulo, gosta de carros e relógios desde pequeno. Já teve coleções de miniaturas de automóveis e de relógios, cujo maquinário abria, montava e desmontava. Carioca da gema, conta que quando foi fazer Jornalismo já idealizava trabalhar na área automotiva. E foi exatamente nela que começou a carreira, no final dos anos 1990, no Rio de Janeiro. Nesta entrevista, ele comenta passagens da atividade profissional e de outros gostos pessoais, como o off-road. “Em 2003, participei do Rali dos Sertões na categoria Expedition e tive o prazer de desbravar parte do interior do País ao lado do alpinista Waldemar Niclevicz, a bordo de um caminhão. A experiência de três dias foi tema de reportagem que produzi, à época, para O Dia”, diz. Um carro inesquecível O Fiat Oggi CS 1984 cinza basalto, comprado 0 km por meu pai. Ele tinha um Corcel II 1979 e queria trocá-lo por um Del Rey, mas cedeu ao charme da minha mãe. Sabe-se lá por quê, ela se apaixonou por aquele Fiat de desenho, digamos, exótico… Eu tinha 9 anos. Foi o último carro em que viajei com meu velho ao volante. Um momento automotivo que marcou sua vida A cobertura do primeiro salão internacional (Frankfurt), em 2003. Onde iniciou suas atividades nessa área? Comecei como assessor de imprensa da Ferraro (fábrica de rodas), no fim dos anos 1990. Também nesse período trabalhei em um site que chamava Autovenda, no Rio, fazendo resenhas, isso numa época em que a internet estava apenas engatinhando. Depois passei pela assessoria de imprensa da UERJ e de concessionárias VW. Em 2001 fui para O Dia escrever sobre Educação e, em 2003, a convite do Marcellus Leitão, passei a integrar a equipe do Automania, o caderno automotivo do jornal. Fiquei lá até 2006, quando fui para O Globo, trabalhar com o Jason Vogel, no CarroEtc. Desde julho de 2011 estou em São Paulo, na Folha. O que mais o impressiona na imprensa automotiva? A capacidade dos colegas de se desdobrarem em tempos multimídia. Um profissional da imprensa automotiva para homenagear o segmento São dois: Marcellus Leitão e Jason Vogel. Livro de cabeceira Tête-à-Tête: Simone de Beauvoir e Jean-Paul Sartre, de Hazel Rowley. Uma biografia sensacional. Time de coração Vasco da Gama. O que mais gosta de fazer nos momentos de descanso? Passear com a família (de carro, é claro). Algum hobby especial? Jogar tênis, apesar das lesões, e relógios. Lembro que aos 6 ou 7 anos de idade ganhei do meu pai um relógio de corda que despertou a minha paixão pelas máquinas. Passava horas mexendo na engrenagem e perdi a conta de quantos relógios ficaram pelo caminho sem voltarem a funcionar… Tipo de música que mais aprecia Jazz, rock britânico, samba… Na televisão, qual programa predileto? Documentários, canais de notícias, séries e programas sobre esportes. Quais os jornais e revistas de que mais gosta? E sites especializados? Folha de S. Paulo, O Globo e revista Piauí. Leio praticamente todas as revistas automotivas nacionais. As internacionais, acompanhando pela internet. E estou sempre com três janelas de sites de notícias abertas. Um sonho por realizar Cruzar a Europa de carro com a família. É um projeto para daqui alguns anos. Preciso esperar minha filha crescer (hoje ela tem 4 anos) para que ela também possa aproveitar a aventura comigo e a minha esposa.
Carro Hoje chegou à sua 20ª edição
Chegou às bancas no dia 13 de janeiro, 6ª. feira, a 20ª edição da revista Carro Hoje, título semanal da Motorpress Brasil. O diretor de Redação Mario Sergio Venditti informa que desde o lançamento a equipe abordou 280 carros, média de 14 por edição. Mario Sergio destaca ?a edição comemorativa apresentou matérias sobre o novo Ford Ecosport, um teste completo com o Kia Soul renovado, um comparativo entre Honda Fit, Fiat Idea Sporting e Citroën C3 Picasso, além de reportagem sobre exercícios que podem ser feitos no carro para evitar o desgaste nos congestionamentos?.
Terra faz contratações para São Paulo, Porto Alegre e Brasília.
O portal Terra fechou 25 contratações desde novembro, em São Paulo, Porto Alegre e Brasília, como parte dos investimentos em qualidade que tem feito nos últimos dois anos. Segundo Antonio Prada, diretor de Conteúdo e Mídia para a América Latina e Estados Unidos do portal, a internet mudou bastante e para melhor, o que tem levado o Terra a fazer mais coberturas exclusivas: “As novas contratações representam um grande investimento do Terra em qualidade. Mais e melhores profissionais, visando oferecer ao internauta em qualquer das nossas plataformas ? web, celular ou tablet ? o melhor conteúdo em tempo real e coberturas diferenciadas e personalizadas”. Entre essas ele cita as da entrega dos prêmios da Fifa e o Salão do Automóvel de Detroit e informa ainda que até o final do mês anunciará a data de abertura da sucursal do Rio e os nomes dos profissionais que a integrarão. Os contratados são: Leopoldo Godoy, editor-executivo de Conteúdo. Deixou o G1, onde atuou como editor local em São Paulo desde agosto de 2006, na homepage e na coordenação e edição das editorias de Tecnologia, Games e Planeta Bizarro (curiosidades), e ainda como colunista de tecnologia responsável pela sessão Tech News do telejornal Conta Corrente, da Globo News. Eduardo de Oliveira, coordenador de Redes Sociais, responsável pelo conteúdo e ações para canais como Facebook, Twitter e Google+. Ficou por oito anos na reportagem da Folha de S.Paulo (Agência Folha de Notícias). De lá, foi para a MVL, onde atuou como coordenador de Atendimento. Ultimamente era editor de Conteúdo na F/Nazca Saatchi & Saatchi, atendendo à Nike Futebol Brasil. Juliana Saporitto, editora de Comunidades. Trabalhava na Joe?s, agência de publicações, como gerente de Conteúdo e Mídias Sociais. Edson Lopes Jr., fotógrafo. Teve passagens por Folha de S.Paulo, Agora São Paulo, Estado de S.Paulo, Jornal da Tarde, Diário de S.Paulo, O Globo e Lance, além colaborar para Revista ESPN e portal R7. Para a editoria de Economia chegaram a editora-assistente Lívia Junqueira (ex-Agora São Paulo) e os redatores Bruna Ramos (UOL) e Vinícius Pereira (fazia trabalhos temporários no Terra). Em Diversão, os novos contratados foram o editor-assistente Tiago Bem Agostini (vindo do iG Cultura) e os redatores Marina Passos de Azaredo (ex-repórter do Educar para Crescer, da Abril), Gisele Alquas (que atuava como repórter do Canal Teatro), Rafael Matchura Rodrigues (redator e produtor de conteúdo online na produtora Rebobine), Natalia Sacho Julio (ex-RedeTV) e Mariana Ghorayeb Resende (que era coordenadora júnior na Movile, empresa de serviços de interatividade no celular). Vida e Estilo ganhou os reforços das redatoras Tatiana Sisti (trabalhava no Yahoo e no Vírgula) e Danielle Sanches (IstoÉ Platinum). A editoria de Esportes foi contemplada com seis novos redatores: Felipe Sant’ Anna Held Neves (UOL e Gazeta Esportiva), Diego Silva Garcia (Placar, Revista ESPN e Lance), Leandro Piccolotto Ferreira (Editora Abril), Henrique Moretti Filho (Gazeta do Povo/PR e Gazeta Esportiva), Allan David de Souza Brito (iG) e Danilo Carvalho Vital (ex-Gazeta Esportiva).
Página de Autoesporte no Facebook supera 100 mil fãs
A revista Autoesporte comemorou esta semana a marca de 100 mil fãs registrados em sua página no Facebook. Para chegar a esse número, relevante em se tratando de uma revista especializada, a equipe criou diversas ações nas redes sociais para chamar a atenção dos leitores. Assim, “pilotos misteriosos”, vestidos de macacões vermelhos e capacetes brancos, percorreram ruas da cidade de São Paulo interagindo com o público e estiveram na redação para criar um clima de expectativa. Segundo o diretor de Redação Marcus Vinícius Gasques, “as redes sociais permitiram um novo nível de interação com os nossos leitores, e por isso resolvemos valorizar a imagem dos Automaníacos, fãs de carros que são também fãs do nosso título. A ideia é que todos se sintam dentro daquele macacão vermelho e capacete branco, identifiquem-se com a marca e como Automaníacos”. Para homenagear os leitores, a equipe produziu um vídeo que pode ser visto aqui. A marca visual do piloto misterioso estampa também os perfis da revista em outras mídias sociais, como Twitter, Google+ e YouTube.
Abril deverá anunciar novidades ainda nesta semana
Como faz periodicamente, a Editora Abril prepara um pacote de mudanças em seu estafe editorial e de negócios. O anúncio, conforme apurou o J&Cia, deverá acontecer na próxima semana, provavelmente já na 2ª. feira, dia (16/1). Há dança de cadeiras, algumas saídas e também chegadas, como a de Paula Mageste, que veio da Editora Globo para suceder Cynthia Greiner no comando de Claudia, que foi transferida para a área de Projetos Especiais. Como é praxe na empresa, há em curso negociações buscando recolocar em outros núcleos alguns dos profissionais que estão deixando suas atuais funções. “É certo que será uma mexida razoável”, informou uma fonte da empresa.
TV Cultura estreou o Pronto Atendimento
A TV Cultura estreou no dia 7 de janeiro, sábado, às 12h30, o programa Pronto Atendimento, que anteriormente era apresentado com um quadro no Jornal da Cultura. Ao vivo e apresentado por Madeleine Alves, com a produção de Dina Amêndola e Carlos Cristofanilli e edição de Ricardo Taira, a atração trata sobre prestação de serviços. O programa destaca um assunto novo a cada semana e conta com a participação de um especialista e do público que pode interagir pelo Twitter (@patendimento) ou por e-mail (prontoatendimento@tvcultura.com.br)