Para antecipar a coletiva de imprensa da final da Copa Libertadores da América, o Banco Santander, patrocinador oficial do evento, promoveu um minitorneio entre jornalistas da área esportiva. O evento aconteceu na noite desta 3ª.feira (3/7), às 19h, na Arena Soccer Grass Neymar Jr., zona sul de São Paulo. Compareceram cerca de 90 pessoas, entre jornalistas, amigos e familiares ? 55 participaram do jogo de futebol. Muita gente, entre brasileiros e estrangeiros, só foi curtir o churrasco que acontecia paralelamente. Foram formados cinco times masculinos e dois femininos. De todas as partidas participaram também os ex-jogadores Luizão e Neto (atual comentarista da Band), sempre em times opostos (no torneio feminino, ficaram no gol). No masculino foram cinco jogos no total, com narração do radialista Beto Hora. Vinícius Ribeiro, representante deste Portal dos Jornalistas e do informativo Jornalistas&Cia, e que também escreve no blog http://blogsantopaulo.wordpress.com, integrou a equipe que ganhou o torneio.

Narrador da BandSports, Carlos Fernando Schinner lança Coutinho, o gênio da área (Realejo), biografia sobre o atacante do Santos Futebol Clube Antônio Wilson Vieira Honório, o Coutinho, que formou com Pelé uma das melhores duplas de ataque do futebol brasileiro. Vizinho de Coutinho quando garoto, em Santos, Carlos Fernando recebeu de José Luiz Tahan, da editora Realejo, a proposta de escrever a biografia. Em entrevista ao Portal dos Jornalistas, ele conta o que o estimulou a aceitar o desafio, a receptividade do jogador ao saber do projeto e a experiência de biografá-lo. Portal dos Jornalistas ? O que o motivou a escrever uma biografia de Coutinho? Carlos Fernando Schinner ? Coutinho é um personagem de histórias riquíssimas e que precisaria ser eternizado em forma de livro. Além do mais, ele resolveu falar. Os que conhecem a história do craque do Santos entendem o que estou dizendo, pois durante décadas ele resolveu ficar em silêncio, quase anônimo.  Portal dos Jornalistas ? Como foi a receptividade de Coutinho em relação à ideia de ser biografado? Carlos Fernando ? No inicio estava cético, desconfiado. A própria postura física mostrava isso: braços cruzados, pouco receptivo. Mas acho que algo mudou quando finalmente lembrou o que representava na história do futebol e do Santos Futebol Clube. Portal dos Jornalistas ? Quanto tempo durou e como desenvolveu sua dinâmica de trabalho para escrever o livro? Carlos Fernando ? Foram cerca de dois anos. Escrever biografia não é fácil, ainda mais para quem sempre trabalhou com a palavra falada, pois sou narrador esportivo profissional há mais de 30 anos. Para facilitar minha organização, resolvi primeiro fazer uma série de entrevistas com Coutinho para depois partir a campo, e conversar com jogadores contemporâneos (dele), jornalistas mais antigos e amigos atuais. Também mergulhei em jornais da época e arquivos antigos como súmulas de jogos etc.. Portal dos Jornalistas ? O que achou da experiência de escrever essa biografia? Carlos Fernando ? Já havia escrito a biografia de um grande  comunicador e jornalista esportivo, o Rui Viotti [Rui Viotti, a arte de falar ao coração (Cia dos Livros, 2010)], que tem uma linda história ligada à era de ouro do rádio, o inicio da televisão no Brasil e das primeiras transmissões esportivas. Porém, não é fácil biografar pessoas vivas, pois muita gente dá palpite e nem todos são abertos a conversar sobre o personagem central. Além disso, não podia largar minha profissão na tevê. Portal dos Jornalistas ? Como começou sua carreira? O que veio primeiro: o Esporte ou o Jornalismo? Carlos Fernando ? O gosto pelo rádio, com certeza. Em 1972 ouvi a primeira transmissão de futebol de Osmar Santos, e daí fiquei encantado, e queria ser narrador esportivo. Tudo o que veio depois foi resultado dessa paixão.