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terça-feira, dezembro 16, 2025

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Estadão promove primeiro Curso Estado de Jornalismo Esportivo

O Grupo Estado promove, em parceria com o Itaú, a primeira edição do Curso de Jornalismo Esportivo para estudantes de graduação. O Grupo – que fomenta o já tradicional Curso de Focas e o de Jornalismo Econômico para profissionais recém-graduados e estudantes – escolherá 24 alunos do último ano de Jornalismo que estudem em um dos seis Estados que abrigarão as cidades-sedes da Copa das Confederações de Futebol, em junho e julho próximos. O programa, intensivo e gratuito, ocorrerá de 14 a 21/5 com palestras, entrevistas coletivas e atividades na redação do Estadão, em São Paulo. Os selecionados de fora de São Paulo receberão passagens aéreas até a capital paulista, além de alimentação na sede do Grupo Estado.    Os mais bem avaliados integrarão a Seleção Universitária Estadão, responsável pela cobertura colaborativa da Copa das Confederações para o portal do Estadão. A remuneração será de acordo com valores pagos pelo Grupo Estado a universitários. Para participar, o aluno deve inscrever-se a partir deste sábado (23/3) até 21/4 pelo www.estadao.com.br/focas. Em seguida, fará provas online de conhecimentos esportivos, português e inglês, e escreverá um texto de 1,5 mil caracteres sobre uma partida de futebol a que tenha assistido recentemente. A empresa informa que a seleção de estudantes é um programa isolado e não gera qualquer vínculo empregatício.

Época SP e Catraca Livre firmam parceria de conteúdo

A Época SP e o site Catraca Livre, de Gilberto Dimenstein, anunciaram nesta 3ª.feira (19/3) parceria para compartilhamento de pautas e notícias em seções especiais disponibilizadas em suas homepages. Na página da Época será criada uma seção chamada Programação Época São Paulo Catraca Livre, que replica o conteúdo do site parceiro, e em contrapartida, o Catraca Livre divulgará teasers de notícias publicadas no site da publicação da Editora Globo em sua homepage e nas redes sociais. “Esperamos não só aumentar a nossa audiência, mas também ter o benefício da associação da marca Época a um site de grande prestígio e com grande visibilidade na cidade”, explica Celso Masson, diretor de redação de Época SP.

Rádio Estadão estreia Reclame no Rádio

Na Rádio Estadão, estreou recentemente o Reclame no Rádio, programa que – aos moldes do que é apresentado no canal a cabo Multishow – aborda mercado publicitário, marketing e comunicação. João Faria comanda a atração, que vai ao ar semanalmente aos sábados, das 18h às 19h, com reapresentação aos domingos, no mesmo horário. Também estão na equipe Beth Furtado, com o quadro Inspiração, e Vinicius Alvares, com Pop!Up. O programa tem ainda os colunistas Abel Reis, Carlos Ferreirinha, Fernanda Romano, João Ciaco, Marcelo Tripoli, Marcello Queiroz, Mentor Muniz Neto, Sergio Campanelli, que falarão sobre as diversas nuances do universo criativo, com informações, críticas, dicas e orientações. Além da participação no programa de sábado, os profissionais farão entradas na programação às 2as, 4as e 6as.feiras. Outra novidade da rádio foi a fixação do Adega Musical aos sábados, das 21h às 22h, reapresentando no mesmo horário aos domingos, com ancoragem do enólogo Manoel Beato. Para completar a nova programação do fim de semana, o Panelinha do Rádio, de Rita Lobo – que estreou em 2/3 –, traz receitas e sugestões sobre preparo de alimentos, utensílios e drinques a partir do meio-dia de domingo. Todos os programas também podem ser ouvidos pelo www.radio.estadao.com.br.

RBS anuncia 11 correspondentes em cidades-sede da Copa 2014

Recém-lançado pelo Grupo RBS, o projeto Liga dos Fanáticos, que irá atuar na cobertura de eventos relacionados à Copa do Mundo de 2014, ganha a partir do próximo fim de semana o reforço de 11 correspondentes nas sedes da competição, exceto Porto Alegre, que já contava com cobertura local desde 2010. A estreia da nova equipe será neste sábado (23/3), com Eduardo Gabardo apresentando direto do Rio de Janeiro o programa No Mundo da Copa, no ar desde 2010. Gabardo, que estava na equipe de repórteres da Rádio Gaúcha, irá também coordenar o time de correspondentes a partir da capital fluminense, sede dos escritórios da Fifa e do Comitê Organizador da competição. A iniciativa do projeto multimídia, apresentado oficialmente no último domingo (17/3), deverá garantir conteúdo exclusivo das cidades-sede em reportagens e boletins para jornais da rede e rádios Gaúcha (RS) e CBN Diário (SC). Em Zero Hora, uma seção semanal, publicada às 6as.feiras em sua versão impressa, e outra diária, no online, irão mostrar boas iniciativas, andamento das obras, as seleções que prospectam campos de treinamento e os negócios fechados com vistas à Copa, entre outros assuntos. Integram o time de correspondentes, em São Paulo Guilherme Pavarin (ex-Época e Saúde); em Belo Horizonte, Ney Rubens; em Brasília Kelly Matos, que desde o final de agosto do ano passado já vinha atuando como correspondente da Rádio Gaúcha no DF; em Curitiba, Patrícia Bahr; em Recife, Davi Barboza Cavalcanti; em Fortaleza, Íkara Ferreira; em Salvador, Ana Carolina Araújo (ex-Correio, Metrópole e Terra); em Manaus, Jackeline Farah, que também é repórter da afiliada da Rede Globo TV Amazonas; em Natal, Isac Lira de Almeida; e em Cuiabá, Helson França. Em Porto Alegre, onde a cobertura já está sendo realizada desde julho de 2010, inclusive com a presença de um “Copômetro”, que acompanha o andamento das obras e o passo a passo da reforma do Beira-Rio, estreou no último sábado, pela TVCom RS, o programa Porto da Copa, com Ruy Carlos Ostermann falando sobre infraestrutura e preparativos da cidade para o evento.

O livro do crime de Pimenta

Por José Maria dos Santos (texto reproduzido da edição de 10/3/2013 do Diário do Comércio, de São Paulo, com a permissão do autor) É possível que o lançamento do livro Pimenta Neves – Uma Reportagem (Scortecci Editora), ocorrido no último fim de semana na Livraria Martins Fontes (Paulista), coincida com um momento de alívio do seu principal protagonista, o jornalista Antônio Pimenta Neves, 76 anos. Está se aproximando a data em que poderá pedir o regime semiaberto – relativo à sua pena de 15 anos – a que lhe dão direito os dois quintos já cumpridos. Deixará para trás, portanto, as grades da prisão de Tremembé-2, no Vale do Paraíba. Na tarde de 20 de agosto de 2000 ele matou a tiros sua namorada Sandra Gomide, em um haras no município de São Roque (SP), produzindo um rumoroso crime passional, que acabou se transformando em clássico caso de burocracia judiciária que favorece criminosos incontestes. Luiz Octavio de Lima, carioca, 54 anos, consumiu três anos de pesquisa e somou mais de 100 entrevistas para concluir seu trabalho. Moveu-o a proximidade que mantinha com os personagens do episódio. Jornalista, conheceu Sandra e trabalhou por três anos com Pimenta, inclusive no Estadão, quando se deu o desfecho. Antes, Luiz Octavio havia trabalhado em O Globo, Folha de S.Paulo e Veja. Depois esteve nas revistas Época e Exame. Atualmente encontra-se no Diário do Comércio.      Diário do Comércio – Qual foi a motivação para você escrever o livro? Luiz Octavio de Lima – Eu havia trabalhado com Pimenta no Estadão. Aliás, foi ele quem me promoveu a editor-executivo de Internet. Por outro lado, Sandra também era do nosso meio. Foi uma das primeiras pessoas que conheci, em 1991, quando me mudei do Rio para São Paulo. Ela fazia parte de um grupo que saia junto. Sandra, que trabalhava na Gazeta Mercantil, namorava o Luiz Henrique Amaral, que era repórter de Política da Folha de S. Paulo. Daí meu interesse inicial. DC – Como você testemunhou o relacionamento dos dois? Luiz Octavio – Pimenta voltou dos EUA em 1995 e assumiu a Gazeta Mercantil no fim desse ano. Lá nos EUA ele havia trabalhado como correspondente em Washington, pela ordem, na Folha, Gazeta e Estadão, além de ser diretor do Banco Mundial.  Quando ele chegou à Gazeta, Sandra era pouco mais do que uma estagiária. A diferença de idade entre ambos era de 30 anos. Talvez ele acreditasse no potencial dela. Mas o fato é que a favoreceu com sucessivas promoções. DC – Por essa ocasião, ele dava sinais de ser um homem violento? Luiz Octavio – Eu apurei que ele era uma pessoa em geral cordata e que voltou mudado dos EUA, para onde se transferira nos anos 70. DC – E Sandra? Como era? Luiz Octavio – Ela também mudou em decorrência do namoro. Tornou-se um tanto prepotente. Interferia nas escalas de folga, no funcionamento da redação. Começou a utilizar sua posição de mulher do chefe. Em 1997, Pimenta tornou-se diretor de Redação do Estadão. Prometeu que não levaria ninguém de suas relações para o novo emprego. Porém, levou. Inclusive Sandra. Naquele “crescendo” ao qual me referi, os conflitos foram se acentuando e Pimenta passou a dar sinais de desordem psíquica. DC – Quais foram os sinais? Luiz Octavio – O mais evidente, com traços de megalomania, era o de proclamar que no Estadão mandava ele, mais do que a família Mesquita. A propósito, ele gostava de desafiar os Mesquitas. Fernão Mesquita, que era diretor de Redação do Jornal da Tarde, filho do dr. Ruy Mesquita e diretor de Opinião do Estadão, conta que o orientou a publicar determinada nota, pedido que foi imediatamente rechaçado. Fernão aceitou a recusa por supor que se tratava de um principio, no sentido de blindar o espaço contra interferências individuais. Outro sinal foi a demissão sumária de um conceituado editor alegando que aquele profissional sofria de doença mental. Pimenta passou a carregar armas, que exibia sem constrangimentos. Outro comportamento inadequado foi o de se apresentar na redação com botas e trajes de montaria. As pessoas – amigos e subordinados – passaram a comentar abertamente as recorrentes desavenças entre Pimenta e Sandra, inclusive a invasão que ele promoveu da casa dela numa dessas ocasiões. DC – Tudo indicava que sua violência latente passava a ganhar forma? Luiz Octavio – Há registros anteriores. Uma artista plástica relatou que foi emboscada e violentada por Pimenta. Engravidou e, por isso, fez aborto. Aliás, eu somente decidi fazer efetivamente o livro depois que essa pessoa aceitou confirmar e descrever o episódio. DC – Como aconteceu? Luiz Octavio – Foi nos anos 70. Ele assediou intensamente essa mulher e foi rejeitado na mesma proporção. Um dia, a pretexto de agradecimento por uma indicação de trabalho, convidou-a para jantar. Depois de se despedirem, ele a emboscou e consumou o ataque. Violências também ocorreram contra Sandra. A ex-esposa norte-americana não confirmou, mas também não desmentiu agressões. DC – Você procurou Pimenta para participar do livro? Luiz Octavio – Ele se interessou pelo livro. Combinamos que eu lhe enviaria 20 perguntas, cujas respostas seriam publicadas na íntegra, sem as tradicionais adaptações ditadas por necessidades editoriais. As questões abrangiam desde fatos da sua infância ao crime em si. Ele aceitou, chegou a me enviar algumas respostas. Mas depois desistiu de participar. Porém, utilizei o material que ele me enviou. DC – Por falar em infância, como era a família de Pimenta? Luiz Octavio – Era bem estruturada, segundo apurei. O pai era professor de português e inglês. Queria-o advogado, não jornalista. A família teve um episódio dramático: a morte da filha de 17 anos, irmã de Pimenta, que caiu de um prédio. DC – Você se referiu às mudanças de caráter, de temperamento de Pimenta. Há indícios disso? Luiz Octavio – A medicação, consumida de forma inadequada, teria agravado o problema. Ele misturava álcool com antidepressivos e medicamentos contra disfunção erétil. Mas o que chama a atenção eram as demonstrações de megalomania, segundo descreve um diretor de Marketing do jornal, portanto com contato frequente com o diretor de Redação. Pimenta afirmava recorrentemente que os Mesquita não mandavam em nada no Estadão e que ele demitiu certas pessoas pelo simples motivo de que eram bem-vistas pelos Mesquita. DC – O que o livro traz de novo sobre o crime? Luiz Octavio – Vários fatos. Destaco as primeiras 24 horas, que trazem revelações inéditas, como as negociações com a família Mesquita a respeito da sua entrega. E testemunhos que atestam a premeditação do crime. Semanas antes ele falava em matar Sandra. No dia anterior ao crime, um sábado, foi almoçar com a família de Sandra no sitio deles em São Roque. Alegou que tinha alguns objetos dela para entregar e que estava saudoso da comida da mãe dela, Dona Nilda. Nesse almoço Sandra esteve presente por instância no pai, no sentido de encerrar definitivamente o relacionamento entre os dois. Colocar uma pedra em cima. Suspeita-se que Pimenta esteve lá para assuntar onde Sandra ia. Tanto que, no dia seguinte, foi ao seu encontro no haras, onde a matou. DC – E por que precisaria assuntar? Luiz Octavio – Ela estava abrigada em lugar secreto para fugir das ameaças de Pimenta. Convém lembrar, conforme disse o jornalista Souliê do Amaral, que, 15 dias antes, Pimenta andou procurando algum ex-interno da Febem que permanecesse na marginalidade, para dar um corretivo em “alguém”.

Grupo RAC anuncia novos espaços para a cobertura de automóveis

O Grupo RAC, que edita no interior de São Paulo os jornais Correio Popular, Notícia Já, Gazeta de Piracicaba e Gazeta de Ribeirão, além da Revista Metrópole, tem novidades em sua cobertura automotiva. Com foco mais popular, o Notícias Já passou a contar com o caderno Motor Já, que circula todas as 4as.feiras, com oito páginas. Também Metrópole abre espaço para o tema, que passa a receber aos domingos a sessão Motor Premium, com foco em veículos de alto padrão. A equipe responsável pelo conteúdo dos novos espaços é a mesma que já edita os cadernos de automóveis, que circulam às 2as.feiras nos demais jornais do grupo, sob o comando do editor-executivo Luís Cesar de Souza Pinto ([email protected]), o Cesinha, com o apoio dos subeditores Edimarcio Monteiro e Fernando Evans.

Memórias da Redação ? A foca confusa e o fotógrafo trapalhão

Moacir Assunção (ex-Estadão, jornalista freelancer e autor do livro Nem heróis nem vilões), conta causos curiosos das redações em sua época de jornalista da Prefeitura de Guarulhos.   A foca confusa e o fotógrafo trapalhão Neste caso, mais um que escrevo para o nosso querido Jornalistas&Cia, vou contar o milagre, mas prefiro não dar o nome dos santos, como diriam os antigos. Ou seja, vou contar as histórias engraçadas, mas tratar os personagens por pseudônimos. A razão é que não quero que eles, meus amigos, fiquem chateados comigo. De qualquer forma, a história é tão boa (espero que vocês, queridos leitores, achem o mesmo), que vale a pena reproduzi-las. Nos anos 1990, no começo da carreira, trabalhei como jornalista concursado na Prefeitura de Guarulhos, sob a liderança do sério e competente Carlos Alberto Barbosa, hoje aposentado, que teve passagens por Veja e Estadão. Ali, atuei com a mais curiosa dupla de colegas que conheci em minha trajetória profissional, que “batizarei” como Osvaldo e Sílvia, respectivamente repórter-fotográfico e repórter de texto. Osvaldo, hoje repórter-fotográfico de grandes méritos de um importante jornal do interior, estudou Jornalismo comigo na Universidade Braz Cubas e é a pessoa mais confusa e atrapalhada que conheço. Até mais do que eu, o que é incrível.          Pois bem, entre as “façanhas” do Osvaldo, certa vez o ex-presidente do Peru Alberto Fujimori, em visita a São Paulo, passou pelo Aeroporto Internacional de Guarulhos e foi recebido, na pista, pelo então prefeito Vicentino Papotto. Fomos cobrir a pauta e Osvaldo, correndo feliz porque conseguiria fotografar o presidente peruano – hoje preso em seu país sob acusação de corrupção –, acabou caindo, praticamente desabando, aos pés do mandatário latino de origem japonesa. Quem lhe deu a mão para se levantar foi o próprio Fujimori. Ele se ergueu, com um sorriso amarelo, e continuou fotografando. A piada na redação no dia seguinte era de que o nosso rápido e rasteiro colega teve muita sorte de o visitante não ser um xeque árabe ou um potentado israelense ou americano. Se fosse, teria sido fuzilado pelos seguranças, ao ser confundido com um homem-bomba…          Sílvia também não ficava atrás. Em outra ocasião, a cidade recebeu o rei da Tailândia, país cujo apelido na época era “o jovem tigre”, em referência aos famosos “tigres asiáticos”, países que haviam experimentado um enorme crescimento econômico naquele momento histórico. A moça, que apelidamos de “foca confusa”, perguntou, então, porque o apelido do príncipe (e não do país) era jovem tigre. Brinquei dizendo que ele podia nos arranhar com suas garras poderosas e que aquela multidão de seguranças de caras fechadas estava lá para nos proteger dele e não para protegê-lo. Quando ela e Osvaldo saíam juntos, dizíamos, em tom de brincadeira, que eles formavam a dupla “A foca confusa e o fotógrafo trapalhão”. Em outra pauta, esta no gabinete da prefeitura, no bairro do Bom Clima, Sílvia estava esperando um determinado deputado que ia visitar o prefeito e ficou um tempão conversando com outra pessoa que se encontrava lá. Ao reclamar com esta que o tal deputado estava demorando muito, ouviu a cândida resposta: “O deputado sou eu”. Outra vez, meteu o pé no cimento fresco e ficou presa. Sílvia formava a dupla perfeita com o nosso herói Osvaldo e todos os dias eles eram alvo de comentários na redação.          Osvaldo, certa vez, conseguiu parar uma apresentação da Orquestra Sinfônica de Guarulhos ao quebrar uma vidraça que estava às suas costas. Assustados, os músicos imediatamente pararam de tocar, diante de toda a população que esperava o show. Além de atrapalhado, ele tinha outra “qualidade”: era um tanto quanto dengoso, tanto que recebeu o apelido de “Denguinho” nos tempos da faculdade, concluída em 1990. Em uma ocasião, em que fazíamos uma festa na chácara dos amigos Pedro Gabriel e Rita Bonfim, ele publicitário e ela jornalista, o nosso herói cortava um pedaço de madeira com um facão quando deu um grito bem alto, dizendo que havia se machucado. Eu, que estava dentro da casa, saí correndo, apavorado, e já procurando um recipiente para guardar o dedo cortado e levá-lo ao hospital, com vistas a um possível implante. Quando me aproximei, ele segurava a mão direita com a esquerda, enquanto gritava. Mas, não havia sangue no facão. Pedi para ele me mostrar a mão machucada e havia lá um pequeno corte, na verdade um arranhão, quase imperceptível. Daí, foi sair bufando de raiva pelo susto, mas feliz pelo amigo estar inteiro, sem faltar nem um pedaço. Ele quase chorava com o “horrível corte que quase lhe decepou o dedo” e que tive dificuldade até para localizar. Aliás, uma vez, na Prefeitura, ao lado do motorista da Assessoria de Imprensa que era tão ruim que apelidamos de “bração”, Osvaldo também sofreu um pequeno acidente, que lhe produziu um minúsculo corte na cabeça e dizia, alto e bom tom, que ambos “podiam ter morrido” na batida, valorizando demais o episódio.          Mas o máximo das histórias do nosso amigo Osvaldo foi uma vez em que, relata o também repórter-fotográfico Nário Barbosa, ele foi fotografar a Favela SBC, em São Bernardo do Campo, região metropolitana de São Paulo, e o dia tinha uma persistente garoa. Para fazer imagens melhores, o nosso herói subiu no telhado de um barraco da favela e resolveu andar por cima da casa precária. Ocorreu, então, o óbvio ululante, como diria o grande Nelson Rodrigues: alto e um pouco gordinho na época, ele caiu com tudo na cozinha do barraco, destruindo fogão e o tanque da pobre moradora. “Quase virou frango do almoço de domingo”, diz no seu linguajar pitoresco o Nário, também grande repórter-fotográfico e um artista das lentes. O “fotógrafo trapalhão” chegou a desmaiar com o impacto da queda. “Quando acordei, minutos depois, estava cercado por um monte de crianças que nunca tinham visto um homem cair do céu dentro de casa”, conta, brincando. O fogão, o tanquinho, mesa e cadeiras da pobre mulher foram destruídos no acidente. A história passou a fazer parte do folclore jornalístico da cidade em que trabalha e até hoje é lembrada pelos colegas.          Penalizada com a situação da dona da casa, que teria que cozinhar na casa das vizinhas depois do infausto acidente, a direção do jornal acabou por lhe dar uma indenização, para que ela comprasse novos eletrodomésticos e móveis. Depois, mais calma, em tom de troça ela perguntou ao nosso amigo “se ele não queria cair na sala também”.          Ele não caiu, mas recentemente fiquei sabendo de outra do Glauber, como apelidamos o nosso amigo: em uma coletiva na cidade de Santo André ele bateu a cabeça em um quadro colocado atrás de si, ao buscar melhor ângulo para fotografar a fonte, e o dito quadro voou, passando a milímetros da cabeça do entrevistado, sentado em frente ao repórter de texto. Por muito pouco não houve um “crime”, que decerto passaria à crônica da cidade com o sugestivo título de “assassinato do quadro voador”. Ao olhar para o colega, pedindo solidariedade profissional com os olhos, Osvaldo viu que este não conseguia continuar a entrevista, de tanto rir ao olhar para a cara do fotógrafo e da fonte, ambos muito assustados e com os olhos esbugalhados….          Não fiquei sabendo de outras histórias, mas elas, com certeza, aconteceram.

Regiane de Oliveira deixa Brasil Econômico

No Brasil Econômico, a situação pouco evoluiu desde a última semana, quando a empresa anunciou troca de comando e a transferência de parte de seu ativo editorial para o Rio de Janeiro. Deixou a empresa Regiane de Oliveira ([email protected], 11-99784-1344 e http://br.linkedin.com/in/reoliv/pt), que era de Empresas e havia passado por Brasil. Ela vinha sendo a interlocutora da redação com a direção do jornal. Fábio Suzuki, que assina a coluna Encontro de Contas, deixa o jornal no final de março, dentro do PDV.  Uma das novidades é a entrada do Sindicato dos Jornalistas nas negociações, com o objetivo de preservar empregos e resguardar direitos, como fez, com relativo sucesso, no episódio da descontinuidade do jornal Marca, da mesma Ejesa. No fechamento desta edição estava prevista uma reunião da entidade com a redação. Nela, uma das informações a ser detalhada diz respeito ao pedido de explicações feito à Ejesa sobre o atraso nos depósitos de FGTS. 

Vaivém das redações!

Confira o resumo das mudanças que movimentaram nos últimos dias as redações de São Paulo, Distrito Federal, Minas Gerais e Bahia: São Paulo: Reinaldo José Lopes deixou o posto de editor de Ciências da Folha de S.Paulo, onde estava desde agosto de 2009. Novo morador de São Carlos, ele segue como repórter colaborador do jornal e mantém o blog Darwin e Deus, sobre ciência e religião. “Minha decisão foi para ficar mais perto da minha família e voltar a ser repórter”, disse. Além de seu e-mail da Folha ([email protected]), ele atende pelos [email protected] e 16-9147-5854. No blog, que pode ser conferido no http://migre.me/dDSyY, ele apresenta textos sobre o papel evolutivo da crença religiosa, descobertas arqueológicas e históricas sobre as religiões do mundo e pesquisas sobre a neurologia da fé. Na página também serão encontrados posts sobre evolução, sem necessariamente estarem ligados à religião. O cartunista Marcelo Andrade ([email protected]), o Mandrade, estreou em 4/3 no Quadrinhos Tech Tudo, do portal G1. O primeiro cartum dele – que também é colaborador da coluna Mercado Aberto, de Maria Cristina Frias – em Tech Tudo pode ser visto em http://migre.me/dE7eQ.  Distrito Federal: Melchiades Filho que está deixando esta semana do cargo de diretor-executivo da sucursal da Folha de S.Paulo, para regressar a São Paulo, onde assumirá novas funções, despediu-se também da coluna da página 2 do jornal, que assinou durante quase sete anos. Ainda em Brasília, o repórter Leandro Colon parte para uma temporada de três meses na capital paulista, período em que será substituído por Tai Nalon, que atuou em Veja. Minas Gerais: Thiago Ventura ([email protected]) substitui a Joana Gontijo no caderno de imóveis Lugar Certo do portal UAI até 1º de abril. No Estado de Minas, Marcílio Ferreira ([email protected]) recebe as pautas do caderno Economia até o próximo domingo, 17 de março. Na 2ª, a editora Liliane Correia estará de volta ao posto. Bahia: João Mauro Uchoa ([email protected]), repórter de Economia de A Tarde, apresenta a partir da próxima 2ª.feira (18/3) um programa sobre empregos e concursos públicos na CBN Salvador (91.3 FM). Em todas as edições – de 2ª a 6ª.feira, das 11h30 ao meio-dia – haverá um entrevistado para falar de assuntos ligados a esses dois temas. Cris Montenegro assumiu a Assessoria Especial da Secretaria de Assistência Social, Igualdade Racial e Cidadania de Lauro de Freitas, mas permanece na Canal 2 como editora-chefe das revistas Yacht, Acomac-Ba e Yacht Noivas e Festas. As revistas Nosso Bairro e Núcleo de Decoração da Bahia, que ela também editava, passam agora às mãos de Márcia Luz. Dina Rachid ancora o novo Jornal da Primeira Hora, na rádio Cultura AM 1140, que será veiculado de 2ª a 6ª.feira, das 7h às 8h30. Quem também integra a equipe é Bárbara Souza, que abordará os bastidores da política. O Primeira Hora terá ainda ofertas de emprego e especialistas de diversas áreas. Tatiana Hayne, coordenadora de Produção dos programas Sinta-se bem e Só para mulheres, deixou a Rádio Metrópole para assumir uma vaga de atendimento na Via Press, ali respondendo pela conta da Natura. Outra que saiu da emissora foi Luciana Silva. Helga Cirino, repórter de local, deixou A Tarde e foi para a assessoria de imprensa do vereador Marcos Prisco. Cássia Candra (repórter) e João Saldanha (revisor) também deixaram a redação. No Correio, registro para a saída de Lívia Cabral, subeditora do caderno dominical de moda, gastronomia e turismo Bazar. Ela ficou quatro anos no jornal e antes passou pela Ascom da Santa Casa de Misericórdia e pela agência Metta.

Sérgio Branco assume Núcleo de Imagem na Editora Europa

Sérgio Branco ([email protected]) deixou na semana passada o comando da Redação da revista Viaje Mais na Editora Europa, posto que ocupava desde 2005, para assumir a Direção de Redação do recém-criado Núcleo de Imagem, que inclui as revistas Fotografe Melhor, Fotografe Técnica&Prática e FimMaker e a edição de livros, guias, bookzines e aplicativos que envolvam fotografia e vídeo. Com sua promoção, a editora Karen Abreu, que foi seu braço direito nos últimos três anos e que havia anteriormente atuado no Caderno de Turismo do Estadão, o substitui no comando da redação da Viaje Mais.

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