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quarta-feira, junho 18, 2025

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Mauro Zanatta deixa a Chefia de Comunicação do Banco Central e Arnaldo Galvão assume a função

Mauro Zanatta deixa a Chefia de Comunicação do Banco Central e Arnaldo Galvão assume a função
Crédito: Logotipo Banco Central do Brasil

Mauro Zanatta deixou esta semana a Chefia da Assessoria de Imprensa do Banco Central. Foram cinco anos na função, período em que ele, conforme informou a este J&Cia, teve a chance única de participar do início de uma super-revolução no sistema financeiro.

Para ele, foi “da criação à consolidação do Pix, da gênese do open finance, que vai mudar a cara do SFN nos próximos anos, e dos primeiros passos da moeda digital brasileira, o Drex. Encaramos nesse período a aguda crise econômica da pandemia da Covid, os efeitos de duas guerras, o longo processo de controle da inflação, a transição de governo e a primeira gestão autônoma formal do BC. Não foram poucos os momentos históricos neste BC, muito menos as dificuldades superadas. E valeu muito a pena esse trabalho duro. Um superaprendizado que, somado à experiência anterior na comunicação do Ministério da Fazenda, ajuda a consolidar uma trajetória de 22 anos nas redações de Estadão, Valor, Gazeta Mercantil e Correio Braziliense”.

O colega Arnaldo Galvão, ex-Bloomberg, Valor, CNI e Fazenda, que estava no site Brasília Alta Frequência, assumiu a função.

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Broadcast anuncia novas editoras executivas em Brasília e São Paulo

O Broadcast, serviço de distribuição de informações e soluções eletrônicas da Agência Estado, tem novas lideranças em sua sucursal de Brasília e na sede em São Paulo. Lorenna Rodrigues, que era editora de Política da plataforma, foi promovida a editora executiva na Capital Federal em substituição a Silvia Araújo, que após cinco anos em Brasília voltará para São Paulo. Para o lugar dela foi promovida Luci Ribeiro, até então editora assistente de Economia.

Na capital paulista, Silvia será editora executiva da redação, ao lado de Cristina Canas. “O retorno da Silvia para São Paulo tem como objetivo dividir as muitas demandas da redação, que conta com cerca de 70 profissionais e diversas editorias”, explicou Márcio Rodrigues, editor-chefe do Broadcast, em entrevista a este Portal dos Jornalistas. “Com a nova configuração, Cristina seguirá no comando do conteúdo de tempo real, enquanto Silvia assumirá os conteúdos especiais. Com isso, terei mais tempo para me dedicar a outras demandas relacionadas à estratégia da redação e da empresa”.

Outra novidade em Brasília foi a nomeação de um novo editor de Economia, cargo que será ocupado pelo até então repórter Eduardo Rodrigues, que dividirá as funções com Sandra Manfrini. A vaga de Eduardo deverá ser reposta nas próximas semanas.

Marcos Uchôa deixa a EBC

Marcos Uchôa deixa a EBC
Crédito: Reprodução/Youtube/ Marcos Uchôa Oficial

Marcos Uchôa, apresentador do programa Conversa com o presidente, deixou a EBC (Empresa Brasil de Comunicação). O profissional havia sido contratado em junho do ano passado e apresentava as lives todas as terças-feiras. Segundo o jornal O Globo, a decisão veio após o encerramento do programa, no fim de 2023.

Na época, o Palácio do Planalto interrompeu as lives semanais e anunciou que retornariam em 2024; contudo, até o momento não há nenhuma informação sobre o retorno. Apesar de ter formato semelhante ao das transmissões do governo de Bolsonaro, as com Lula tinham menos audiência.

A Secretaria de Comunicação (Secom) defendeu que a métrica não mostrava a real audiência, por diversos canais exibirem o conteúdo de maneira pulverizada pela internet, incluindo plataformas do presidente. E afirmou que a saída do comunicador foi motivada por outra oferta de emprego.

Para a Folha, Uchôa negou a existência de desentendimentos e disse que o desligamento é devido a razões pessoais: “Foi diferente, divertido, um privilégio para quem é repórter, mas eu preferi sair. Decisão minha”.

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Ministério Público retoma ação de cassação de concessões da Jovem Pan

Jovem Pan sofre ataque hacker e faz limpa de vídeos no YouTube

O Ministério Público Federal (MPF) não chegou a um acordo com a Jovem Pan e pediu a retomada da ação que pede a cassação das concessões públicas da emissora por veiculação de informações falsas e ataques à democracia em 2022. As informações são do F5 (Folha de S.Paulo).

A ação estava suspensa desde outubro do ano passado para que as partes negociassem uma solução pacífica. O MPF pediu que a Jovem Pan divulgasse, durante quatro meses, ao menos 15 vezes por dia, entre 6h e 21h, mensagens com informações sobre a confiabilidade do processo eleitoral no Brasil, além do pagamento de uma multa no valor de R$ 13,4 milhões.

A Jovem Pan aceitou veicular as mensagens sobre o processo eleitoral, mas pediu liberação do pagamento da multa estabelecida pelo MPF, além da garantia de que não perderia suas concessões públicas.

O MPF analisou a proposta e pediu revisão das cláusulas. O Ministério Público exigiu responsabilização financeira e não vai abrir mão do pagamento da multa. Com o MPF irredutível na questão financeira, e a Jovem Pan tentando evitar desembolsar valores milionários, uma solução pacífica foi descartada. Não se sabe quando haverá uma nova audiência sobre o caso.

Segundo o F5, o desacordo com o MPF caiu como uma bomba para a Jovem Pan, que estava otimista por uma solução pacífica.

ESG: o que dizem pesquisas sobre as três letras que para alguns estão deixando de fazer sentido

Crédito: Matthew Smith/Unsplash

Por Luciana Gurgel

Luciana Gurgel

O título de uma reportagem na Bloomberg Law sobre uma nova pesquisa global da KPMG não deixa dúvidas sobre os riscos que rondam a adesão do mundo corporativo aos compromissos ESG: “Estudo da KPMG revela planos surpreendentes para investimentos ESG por empresas”.

Segundo a consultoria, cerca de 90% das empresas pesquisadas planejam aumentar seus investimentos nos próximos três anos, a despeito do movimento anti-ESG que ganhou força sobretudo nos EUA.

A pesquisa envolveu 550 membros de conselhos, executivos e gestores de companhias com receita superior a US$ 1 bilhão, principalmente dos EUA e Europa.

Os resultados surpreenderam a Bloomberg porque parecem estar na contramão do mau humor dos investidores incomodados com a aplicação de recursos em projetos sociais e ambientais, que na opinião de uma parte cada vez maior deles não dão retorno financeiro.

À primeira vista, investimentos em processos mais sustentáveis − muitas vezes mais caros −, em mitigação de impacto de operações nas comunidades e em diversidade podem não dar retorno imediato. Mas a conta não é tão simples, se feita sob a perspectiva da reputação e dos riscos oferecidos ao negócio quando ela está em jogo.

ESG, reputação e lucros

Boicotes a marcas, pressão contra novos empreendimentos e até dificuldade de recrutar profissionais que preferem não se associar a empresas poluidoras, por exemplo, estão entre os riscos que vão muito além de notícias desfavoráveis na imprensa ou posts isolados nas redes.

Em um mundo que não existe mais, não era raro ouvir líderes empresariais na mesa do grupo de crises defendendo a ideia de que as más notícias sobre um problema seriam esquecidas em breve. E eles não estavam totalmente errados.

Apesar de todos os problemas atribuídos às redes sociais, é inegável que elas deram voz à sociedade, que não depende mais somente de uma imprensa sobrecarregada e pressionada pelo escândalo novo do dia ao ponto de não conseguir acompanhar todas as histórias até o fim.

O estudo da KPMG é um bom sinal de que líderes não estão embarcando totalmente na tese de que ESG não é relevante para o negócio. Mas não se pode deixar de considerar a hipótese de que uma coisa é o que se diz, e outra é o que se faz.

A consultoria mapeou as intenções, que podem não se concretizar na prática. Os dois principais desafios, apontados por 44% dos entrevistados, são recursos insuficientes e dificuldades de colaboração interna.

A comunicação entre departamentos e os “grupos isolados” dentro da organização foram citados como barreiras ao ESG por 41% dos líderes.

Uma curiosidade destacada pela KPMG é o método ainda pouco avançado de coletar e gerenciar os resultados: quase a metade das empresas consultadas ainda usa planilhas, mas 58% pretendem adotar a inteligência artificial para reunir dados.

“Fadiga ESG” nas empresas menores 

Ao mesmo tempo, outro novo estudo mostra que a realidade em empresas menores pode ser diferente. A consultoria britânica de ESG Sifa Strategy entrevistou 31 membros de conselhos de administração de 70 empresas do Reino Unido para compreender a situação em companhias pequenas e médias, em um momento que a análise chamou de “encruzilhada”.

Apenas 43% dos conselheiros acham que o ESG está alinhado às expectativas de retorno dos acionistas, percentual que vem caindo desde que a investigação começou a ser feita, em 2021.

Uma percepção destacada no relatório é a de que as ações são muitas vezes implementadas apenas para “cumprir tabela” ou para atender a demandas regulatórias, e não como uma forma de adicionar valor à estratégia corporativa e às operações.

A visão “desanimada” é atribuída em parte ao cenário macroeconômico, que leva líderes e investidores a abordagens de curto prazo, embora não tenham tirado as três letrinhas da agenda.

E uma conclusão que emergiu das conversas é a de que a sigla ESG está desgastada. Vários entrevistados defenderam que ela devia ser revista, pois é vaga, significa coisas diferentes dependendo do ponto de vista, e olhar para os três pilares ao mesmo tempo nem sempre é fácil.

Os estudos completos podem ser visto aqui (KPMG) e aqui (Sifa Strategy).


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Drauzio Varella estreia série sobre primeira infância na TV Cultura

Drauzio Varella estreia série sobre primeira infância na TV Cultura

A TV Cultura estreará neste sábado (24/2) uma série sobre a primeira infância apresentada pelo médico e escritor Drauzio Varella. Quanto Mais Cedo, Maior abordará temas fundamentais e presentes nos primeiros seis anos de uma criança.

Com dez episódios, a produção mostrará a importância de precauções, presença paterna, educação infantil, brincadeiras e vivências em espaços públicos durante o período. Trará histórias reais que ilustrem os efeitos positivos de dedicar atenção à primeira infância, assim como práticas a que famílias podem aderir para que seus filhos cresçam saudáveis e confiantes.

“O bebê já começa a aprender no interior do útero materno”, explica Drauzio em um dos episódios. “O desenvolvimento da criança se dá pela maneira como ela se relaciona com tudo que está a sua volta. Falar, cantar, brincar e ler para bebês e crianças são os melhores estímulos para a aprendizagem”.

Os episódios da série serão exibidos aos sábados, às 20h50.

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Rede Minas vence prêmio internacional sobre mobilidade

Andreza Brito - Divulgação: Rede Minas

A produtora e repórter Andreza Brito, da Rede Minas, foi a vencedora da primeira edição do Prêmio Transporte e Mobilidade na América Latina, iniciativa promovida pelo Fórum Internacional de Transporte, da ITF/OCDE.

A conquista veio com a reportagem Mobilidade urbana nas cidades históricas: soluções preservando o patrimônio histórico, exibida no Jornal Minas, da Rede Minas, que concorreu com 89 trabalhos de 14 países. Também participaram da produção o editor de texto Flávio Guerra, a repórter cinematográfica Naiara Guimarães, o editor de imagens Victor Caldas e o motorista Carlos Humberto.

Gravado em Ouro Preto, o trabalho abordou a adequação dos centros urbanos turísticos para garantir acessibilidade para pessoas com deficiência. De acordo com a organização do concurso, a matéria apresentou “um ângulo cativante sobre a necessidade de equilibrar duas considerações importantes: a de tornar as cidades acessíveis a todos e a preservação de nosso patrimônio construído”.

Andreza Brito – Divulgação: Rede Minas

Na fase final, Andreza concorreu ao prêmio com outros quatro trabalhos, entre eles a reportagem Cidades de 15 minutos: um planejamento mais justo, sustentável e inclusivo, produzida por Yara Guerra para a Revista Casa e Jardim. Também foram finalistas Mauricio Giambartolomei, do La Nación (Argentina), Saraí Alas, do La Prensa Grafica (El Salvador) e Mario Fernández Calderón, do Ojo al Clima (Costa Rica).

O prêmio será entregue a Andreza Brito pelo Secretário-Geral da ITF, Young-Tae Kim, durante a Cúpula Anual do Fórum Internacional de Transportes, que acontece em maio, na Alemanha. O evento é considerado o principal encontro de política de transporte do mundo.

Termina nesta 4ª.feira prazo para participar de pesquisa sobre IA para jornalistas

Última semana para responder à pesquisa: A inteligência artificial para jornalistas brasileiros
Crédito: Igor Omilaev/Unsplash

Vai até 21/2 (quarta-feira) o prazo para responder à Pesquisa A inteligência artificial para jornalistas brasileiros. Ela está sendo feita pelo curso de Jornalismo da ESPM-SP com o apoio deste J&Cia.

Os objetivos são identificar o nível de conhecimento da inteligência artificial generativa por jornalistas atuantes no País e conferir o grau de conhecimento e de utilização de ferramentas de IA na produção e nos negócios jornalísticos, bem como as preocupações que envolvem o uso dessa tecnologia na atividade profissional.

Os dados obtidos serão utilizados para trabalhos acadêmicos/científicos e para a produção de notícias sobre o tema no J&Cia, sempre com preservação dos nomes dos participantes.

Participe!

 

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Abraji divulga datas e local do 19º Congresso de Jornalismo Investigativo

Abraji divulga datas e local do 19º Congresso de Jornalismo Investigativo
Crédito: Abraji

A Abraji divulgou o local e datas do 19º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo: de 11 a 14 de julho, no campus Álvaro Alvim da ESPM-SP, na Vila Mariana, em São Paulo.

Os primeiros três dias serão para a programação do Congresso e do XI Seminário de Pesquisa em Jornalismo Investigativo, enquanto o último para o 6º Domingo de Dados. O evento contará ainda com o retorno das sessões assíncronas, que serão disponibilizadas na plataforma do congresso. Além das transmissões ao vivo de algumas palestras, os participantes de forma remota terão acesso a oficinas e cursos gravados com temáticas que aprimorem a formação jornalística.

A entidade permanece aceitando até 22/2 propostas de mesas, cursos e oficinas para o evento. Interessados em colaborar com sugestões devem enviá-las por meio do formulário.

 

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Livro de Natalia Viana revelará bastidores de investigação em QG de Julian Assange

Natalia Viana e Julian Assange (lustração: Helton Mattei/Agência Pública)

Está previsto para o segundo semestre deste ano o lançamento de O vazamento (Editora Fósforo), novo livro de Natalia Viana, cofundadora e diretora executiva da Agência Pública, que conta a história de sua colaboração para o projeto Cablegate.

A investigação, comandada pelo site Wikileaks, de Julian Assange, expôs entre 2010 e 2011 milhares de documentos secretos norte-americanos, dentre eles telegramas das embaixadas estadunidenses relativos ao Brasil. Em 2010, convidada para investigar e coordenar a divulgação dos telegramas referentes ao Brasil, Natalia Viana abrigou-se por dias no QG de Assange, em Ellingham Hall, na Inglaterra.

Em O Vazamento, ela relata como enfrentou o poder da mídia tradicional, o machismo dos poderosos, além do constante medo de tratar de documentos sigilosos de uma das maiores potências mundiais que de nenhum modo ponderou o uso de sua força política. Desde a incerteza e a solidão dos primeiros dias pré-vazamento até uma viagem para que os documentos fossem usados por jornalistas em outros países da América Latina, Natalia narra em detalhes as aventuras e o empenho necessário para se fazer jornalismo a serviço dos fatos e da informação.

Natalia Viana e Julian Assange (lustração: Helton Mattei/Agência Pública)

Os desdobramentos da trajetória e a consequente perseguição política a Julian Assange, que nesta semana está tendo seu recurso final contra a extradição para os Estados Unidos julgado pela Suprema Corte do Reino Unido, assombram o desfecho da história, que, apesar de ainda estar em curso, já é trágica e violadora dos direitos humanos.

Catorze anos depois, esse relato pungente serve para uma reflexão acerca do papel do jornalismo, da revolução tecnológica, do imperialismo americano e da misoginia que as mulheres devem enfrentar, entre outros temas da atualidade.

É, mais do que tudo, uma nova leitura sobre um momento de virada na história da humanidade: a revolução da internet, que marcou uma década de revoltas, nas quais jovens do mundo todo compreenderam o poder de ter acesso livre à informação – e saíram às ruas para tentar moldar a política dos seus países em busca de um futuro melhor.

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