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domingo, dezembro 7, 2025

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CBN estreia quadro sobre mundo corporativo

A CBN estreia em 4/11 o CBN Young Professional, quadro que discute o mundo corporativo sob a ótica do público entre 20 e 35 anos. Dirigido a estudantes, gestores e empreendedores, o espaço traz entrevistas com empresários e protagonistas dessa nova geração, com foco em temas como oportunidades do mercado, desafios da carreira e lideranças emergentes. O quadro vai ao ar às 2as.feiras, a partir das 6h40, no Jornal da CBN, com reapresentação no CBN Total do mesmo dia, às 16h50. Uma versão mais longa do bate-papo, que terá entre dez e 15 minutos, será veiculada na edição de domingo do Jornal da CBN, a partir das 8h10. O conteúdo também estará disponível no site da emissora. A rádio, aliás, entrou na brincadeira da britânica BBC e criou o Pergunte ao Brasil, pesquisa feita em conjunto com o Conecta, braço de enquetes online do Ibope. Os ouvintes são convidados a enviar perguntas, depois selecionadas por um júri da casa: Gilberto Dimenstein, Juca Kfouri, Mariza Tavares e Mílton Jung pela CBN, e Márcia Cavallari pelo Ibope. Valem assuntos sérios e os mais leves. As cinco perguntas consideradas como as melhores serão submetidas a 4 mil pessoas, por consulta online. Entre os dias 4 e 15/11, as perguntas podem ser propostas [email protected]. Os autores das melhores perguntas serão conhecidos em 29 de novembro. O Ibope fará a pesquisa com um universo representativo do internauta brasileiro e o resultado será divulgado em 16 de dezembro. A ação inspirou-se no Ask the World, quadro do programa de rádio BBC Today com a empresa Win, de pesquisa de mercado de âmbito mundial, e teve perguntas respondidas por milhares de pessoas em 70 países.

De papo pro ar ? À direita

Eu não saberia precisar o ano, mas foi ali pela década de 1980. Num fusquinha, eu e os sanfoneiros Oswaldinho e Sivuca, mais o cartunista Henfil ao volante. Íamos a uma emissora de rádio na zona sul paulistana, onde eu ocupava espaço num programa da atriz Cacilda Lanuza. E no caminho eu orientando Henfil, falando e gesticulando: entra aqui, entra ali… Por fim, chegamos. – Você conhece bem São Paulo –, elogiou Sivuca. – Sim, mas se eu fosse seguir as orientações dele, não teríamos chegado. Era Henfil jogando um balde de água fria e explicando: “Eu morei em Natal, e lá aprendi que nordestino acha que se deve entrar sempre à direita”. – É mesmo –, disse Oswaldinho. – Assis gesticula sempre com a direita, como se não houvesse ruas ou avenidas à esquerda. Risada geral.

A vez dos pequenos veículos

O Projor – Instituto para o Desenvolvimento do Jornalismo, entidade responsável pelo Observatório da Imprensa, lança nos próximos dias 8 e 9/11, em São Paulo, o projeto Grande Pequena Imprensa (GPI), cujo objetivo é dar suporte técnico a pequenos veículos de diversas regiões. A proposta – idealizada há pouco mais de dois anos por Alberto Dines e estruturada por Carlos Eduardo Lins da Silva – parte do princípio de que “um jornalismo local e regional independente, forte e diversificado é de suma importância para a consolidação da democracia”. O lançamento será  num seminário de que participarão 33 representantes de 22 veículos de comunicação do interior do País. A iniciativa, que tem apoio da Fundação Ford, permitirá aos veículos que aderirem ao projeto acesso gratuito a capacitações em diversas áreas, adaptadas segundo suas demandas. O objetivo é auxiliá-los a fortalecer seus processos de gestão, produção de conteúdo jornalístico, uso de tecnologia, distribuição e sustentabilidade financeira. Dos cerca de 60 veículos mapeados e analisados ao longo de 2012 por alunos de Jornalismo da USP, todos de regiões economicamente relevantes, foram selecionados pouco mais de 30. Desses, 22 aceitaram o convite do Projor para participar do seminário. São 13 veículos do interior e quatro do litoral do Estado de São Paulo, dois do litoral do Rio de Janeiro, dois do Mato Grosso e um de Santa Catarina, que estarão representados por editores, diretores ou proprietários. Nesta primeira fase, entre seis dez interessados serão selecionados pelo Projor para receber apoio técnico ao longo de 2014. A programação do encontro terá a participação vinte especialistas em Comunicação do Brasil e do exterior, entre eles Emma Meese (Universidade de Cardiff/UK), especializada em mídia regional e comunitária, e Hans Dekker (Community Foundation of New Jersey/EUA), entidade criada em 1979 com o objetivo de melhorar a vida comunitária por meio de educação, saúde e engajamento cívico. Embora restrito a convidados, o evento será transmitido online pelo Hangout on Air do Google, na página Grande Pequena Imprensa do google+, e pelo canal Grande Pequena Imprensa do youtube. As sessões ficarão disponíveis posteriormente nos mesmos canais. Veja a programação

Quando o Juventus ganha o Brasileirão

“Essa conquista é como se o Juventus, time da Mooca, ganhasse o Campeonato Brasileiro”. Assim Oswaldo Luiz Colibri Vitta, diretor da pequena e recente Rádio Brasil Atual, define a vitória de sua equipe na 35a edição do Prêmio Vladimir Herzog. “E foi numa dobradinha muito rara de acontecer. Somos pequenininhos, mas somos bravos”, diz, orgulhoso. A dobradinha a que se refere é a de Marilu Cabañas, que venceu em Rádio com a série Voz Guarani-Kaiowá, e Anelize Moreira, Menção Honrosa na mesma categoria, com Dores do parto. No ar há cerca de um ano, a paulista Rádio Brasil Atual (frequências 93,3 FM em São Vicente, 98,9 FM na Capital e 102,7 FM na região Noroeste do Estado) é obra da Fundação Cultura e Trabalho, que tem os sindicatos dos Metalúrgicos e dos Bancários como sócios. “Quando os metalúrgicos conseguiram a concessão da emissora, implantamos o Jornal Brasil Atual (com duas horas de duração) e boletins de aproximadamente cinco minutos nas horas cheias. Para isso montamos uma equipe de Jornalismo mínima. Temos três repórteres [Marilu, Anelize e Cláudia Manzano] mais uma coordenadora [Terlânia Bruno]. Quer dizer: a Anelize e a Marilu ganharam prêmio, e as outras duas ganharão depois”, brinca Colibri. Além das repórteres, estão no time da RBA os técnicos de áudio Carlos Amaral, André Paroche e Emerson Ramos, que editou as duas matérias vencedoras; o produtor Nelson Calura; os locutores Eli Santos e Fabiana Ferraz; os colunistas Paulo Vanucchi, Frei Betto e Clemente Ganzlúcio; e o correspondente em Berlim Flávio Aguiar. “Estamos começando humildemente, mas mostrando que sabemos fazer Jornalismo. Abordamos o tema Direitos Humanos há muitos anos, quando ainda produzíamos programas isolados para outras rádios, atividade que começou em 2004. Para termos uma democracia plena, ainda precisamos resolver as questões indígena, agrária e de democratização dos meios de comunicação”, comenta. “O prêmio é importante para validar o seu esforço. Sabemos que se não podemos ser os maiores, temos que ser diferentes. Em Jornalismo é necessário investir, tem que mandar o repórter ao local. Eu sou contra a rádio por telefone. Uso o telefone para dar a notícia do dia a dia. Mas quando é preciso aprofundar o tema a repórter tem que estar lá. E isso custa dinheiro, o que considero investimento, não despesa. Estamos agora na expectativa de que, com o prêmio, possamos crescer. Isso anima muito. Eu falo de futebol, mas a comparação é pertinente, porque competimos com equipes grandes, que produzem jornalismo 24 horas por dia. Como nosso time é pequeno, ao mandar uma repórter para um especial, os outros têm que se virar no dia a dia. Logo, o prêmio também é da equipe, que segura esse cotidiano. Temos vários projetos para a rádio, para os quais estamos aguardando investimentos. Os colaboradores que vêm trabalhar conosco sabem que vão ter liberdade para abordar os assuntos. E nós somos alternativos”. A experiência da heptacampeã Sete vezes vencedora, duas vezes Menção Honrosa. Habitué do Herzog, Marilu Cabañas  fala com especial emoção da conquista deste ano: ”Para mim é uma honra, por vários motivos. Primeiro, por ser uma rádio alternativa, pequena, mas grande na liberdade. E isso é um valor raro hoje em dia no jornalismo brasileiro. Segundo porque o tema, os guarani-kaiowá, é pouco abordado pela mídia conservadora, já que mexe com os interesses de latifundiários, da bancada ruralista… O terceiro motivo é que eu tenho raízes guaranis. Minha mãe e minha avó são paraguaias e falam o guarani fluentemente. Infelizmente eu não sou fluente, mas estou aprendendo! Por esses três motivos, esse prêmio tocou de forma especial a minha alma: pela rádio, pela amizade de todos lá; pelo tema dos guarani-kaiowá e por mexer com minhas raízes”.  Marilu diz que a ideia da pauta se deu quando foi acompanhar um encontro de professores indígenas e percorreu algumas aldeias. Os cinco capítulos vencedores do Herzog – denominados A voz guarani-kaiowá – fazem parte de uma série que vem sendo produzida constantemente pela rádio. O recorte trata da luta pela terra da etnia guarani-kaiowá em municípios de Mato Grosso do Sul. ”Na verdade, abordar a questão indígena virou rotina para a Rádio Brasil Atual. A gente faz com prazer, porque sabe que vai tentar ajudar, dar visibilidade a quem precisa, fazendo com que eles tenham seus direitos respeitados. A minha ideia é dar visibilidade aos guarani-kaiowá do Mato Grosso do Sul que, proporcionalmente ao resto do País, são os indígenas que mais sofrem ameaças e são assassinados. Uma cacique, por exemplo, já perdeu cinco pessoas da família. Seria um absurdo você pensar que aqui em São Paulo existisse caso semelhante, mas como são indígenas, são invisíveis no Brasil. Ficaríamos muito felizes, como ganhadores do prêmio, se a PEC 215, que determina que a demarcação de terras passe a ser feita pelo Legislativo, não fosse aprovada. É preciso que a presidente Dilma tenha pulso firme”, diz. O discurso em guarani Marilu surpreendeu o público que assistia à entrega do prêmio em 22/10 por proferir seu discurso em guarani: “Foi uma maneira respeitosa que encontrei de me dirigir à nação indígena. Era o mínimo que eu poderia fazer: me esforçar para falar o guarani”. Reproduzimos a seguir o texto em português: “A vitória é deles” Este prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos é dos guarani-kaiowá. A vitória é deles. Um povo forte, que conseguiu manter até hoje sua língua, o guarani, apesar de todo o massacre que sofreu e continua sofrendo no Mato Grosso do Sul. Líderes assassinados, desaparecidos e jurados de morte. Crianças e adultos atropelados à beira da estrada onde ficam seus acampamentos porque foram expulsos de suas terras, proibidos de plantar, colher e comer suas culturas como milho e mandioca. Muitos passam fome. Mas são fortes. Tenho certeza de que o jornalista Vladimir Herzog sabia da importância cultural dos povos indígenas para o País. E tenho muito orgulho de ter em minhas veias o sangue guarani, herdado de minha mãe Ambrosia Cabañas, de 81 anos, que ainda tem mãe, minha avó Sixta Cabañas, que completou 100 anos, ambas paraguaias que falam o guarani fluentemente. E para terminar desejo que a presidente Dilma Rousseff, os parlamentares e os juízes sejam firmes na defesa dos direitos indígenas consagrados na Constituição Brasileira e não se curvem aos ruralistas. Se isso não ocorrer, esse prêmio não fará o menor sentido. (Tradução: Tonico Benites e Aty Guassu) Presente promissor Formada há apenas três anos, Anelize Moreira completou a história de sucesso da Rádio Brasil Atual no Herzog deste ano ao receber Menção Honrosa já em seu primeiro especial     produzido profissionalmente, com a série Dores do parto. “Foi uma surpresa para mim! Você não pensa que vai ganhar já na primeira série. O prêmio me estimula a fazer outras matérias de fôlego, a sair um pouco da ideia a que somos levados na faculdade de que o bacana é fazer assessoria de imprensa, comunicação interna, deixando as grandes reportagens de lado. Me estimulam reportagens com esse olhar mais humano, mais sensível”, diz. E faz coro com Marilu – que também ganhou menção honrosa pela edição desse especial – quando o assunto é o ambiente de trabalho na rádio, que inclui a liberdade para sugerir e desenvolver pautas. “Eu sugeri o tema porque me senti ofendida como mulher. Não sabia o que acontecia, tanto em maternidades públicas quanto privadas”, comenta. Cria do projeto Repórter do futuro, da Oboré, Anelize participou de três módulos do curso: dois  sobre Amazônia e um sobre conflitos armados. “Foi fundamental para minha escolha de  carreira. Aprendi muito, mais até do que na faculdade”.  

Luís Artur Nogueira é o novo editor de Economia de IstoÉ Dinheiro

Luís Artur Nogueira assumiu nesta 2ª.feira (28/10) o cargo de editor de Economia de IstoÉ Dinheiro, na vaga de Carla Jimenez, que será editora-chefe do projeto do El País em português. Luís continua com dois boletins diários de Economia na Rádio Bandeirantes de São Paulo (AM 840 e FM 90,9). No lugar dele como editor Multimídia, começa na próxima 2ª.feira (4/11), Marcio Juliboni, que está deixando Exame.com, onde era editor de Negócios. Márcio trabalhará diretamente com o diretor de Conteúdo Digital Ralphe Manzoni Jr.. Carla estava na Dinheiro havia três anos. O projeto brasileiro do El País, sobre o qual afirma não poder ainda dar detalhes, é a terceira start up de sua carreira, pois integrou as equipes inaugurais de Época e Brasil Econômico. Foi também de Estadão, Canal RH e teve sua própria agência de produção de conteúdo.

Prêmio J&Cia/HSBC de Sustentabilidade anuncia os vencedores

Acabam de ser anunciados os vencedores da 4ª edição do Prêmio Jornalistas&Cia / HSBC de Imprensa e Sustentabilidade. Reunida na última 2ª.feira (28/10), a Comissão de Premiação definiu os vencedores desta edição, que contou com 732 trabalhos inscritos, de 387 jornalistas de todo o Brasil. Foram duas etapas de julgamento que resultaram em 79 finalistas (Comissão de Seleção) e, agora, nos 13 vencedores (Comissão de Premiação). Estes dividirão R$ 107 mil em valores líquidos com o vencedor do Grande Prêmio, a ser anunciado na festa de premiação (marcada para 13/11, no restaurante Capim Santo – al. Ministro Rocha Azevedo, 471, São Paulo). Confira a relação dos vencedores: Mídia Nacional: Melquíades Júnior (Diário do Nordeste – CE), com Viúvas do Veneno – Jornal; Rafael Freire e Rodrigo Caetano (IstoÉ Dinheiro – SP), com Muito além do lucro – Revista; Renata Colombo e Fábio da Silva de Almeida (Gaúcha FM – RS), com Império da Areia: a dragagem que mata o Jacuí – Rádio; Vladimir Netto, Helio Gonçalves, Edivaldo Simão e Rafael Benaque (Jornal Nacional/TV Globo – DF) com a série Manguezais brasileiros – Televisão; Marina Amaral, Ana Lima de Souza Aranha, Carlos Juliano Barros, Fernanda Ligabue, Ana Castro e Marcelo Min (Agência Pública de Reportagem e Jornalismo Investigativo – SP), com Amazônia pública – Webjornalismo; Amaurício Cortez, Gil Dicelli e Pedro Turano (O Povo – CE), com Planeta Seca – Imagem Criação Gráfica; Magnus Nascimento (Tribuna do Norte – RN). com No interior do RN, rebanho não resiste e morre de sede e fome – Imagem Fotografia. Especial Água: Célia Rosemblum, do Valor Econômico, com o trabalho Conta gotas, que teve a participação de André Lachini, Andrea Vialli, Angela Klinke, Eduardo Belo, Martha San Juan França, Patricia Amaral, Paulo Vasconcellos, Rosangela Capozoli, Salete Silva, Silvia Czapski e Sergio Adeodato. Mídia Regional: Norte – Celso Freire e Cira Pinheiro (O Liberal CBN – PA), com Indústria descobre o caroço de açaí; Nordeste – Lucas Malafaia, com Valdemir Soares e Renata Pais (TV Pajuçara – AL), com Mata da Sálvia em perigo; Centro-Oeste – Ana Lúcia Caldas, com Nádia Coelho Faggiani, Thais Cristina Alves Passos e Marcus Vinicius Lima Tavares (Rádio Nacional – DF), com Reciclagem – Do combate ao desperdício à oportunidade de negócio; Sudeste – Flávia Milhorance, com Renato Grandelle e Vinicius Sassine (O Globo – RJ), com O desafio dos parques nacionais; Sul – Henrique Kugler (Ciência Hoje Online – PR), com Em nome do ouro: rastros do mercúrio. Prêmios Especiais – Também foram definidos pelo Conselho Consultivo do Prêmio Jornalistas&Cia/HSBC de Imprensa e Sustentabilidade os vencedores das categorias especiais: o ambientalista e economista Sérgio Besserman Vianna foi escolhido Personalidade do Ano em Sustentabilidade; o jornal O Estado de S. Paulo, Veículo de Comunicação do Ano em Sustentabilidade; e o Portal Mercado Ético, Veículo de Comunicação do Ano Especializado em Sustentabilidade.   Comissão de Premiação A Comissão de Premiação foi integrada por Luciano Martins Costa (relator), Albino Castro, Kaíke Nanne, Filomena Salemme, Inacio Teixeira, Leão Serva, Marion Strecker, Nelson Graubart e Reinaldo Canto, com coordenação de Lena Miessva. Os trabalhos foram abertos por João Rached, diretor de Relações Institucionais do HSBC; Renata Binotto, assessora-sênior de imprensa do HSBC; e Eduardo Ribeiro, diretor do Portal dos Jornalistas. Valores Com um total de R$ 107 mil em valores líquidos (equivalentes a R$ 152 mil brutos), o Prêmio Jornalistas&Cia/HSBC de Imprensa e Sustentabilidade está entre os cinco  maiores do País em valores e número de trabalhos inscritos. Vão receber R$ 10 mil líquidos os vencedores de Mídia Nacional dos segmentos Jornal, Revista, Rádio, Televisão e Webjornalismo e o vencedor da categoria Especial Água; R$ 6 mil líquidos os vencedores de Mídia Nacional dos segmentos Imagem – Criação Gráfica e Imagem – Fotografia; R$ 5 mil líquidos os vencedores de Mídia Regional das regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul; e R$ 10 mil líquidos (cumulativos) o vencedor do Grande Prêmio.

Folha de S.Paulo extingue Núcleo de Cultura

A Folha de S.Paulo extinguiu nesta 2ª.feira (28/10) seu Núcleo de Cultura, criado em junho último, que incorporava os cadernos Ilustrada e Ilustríssima. Heloísa Helvécia, até então editora do núcleo, passa a editar somente a Ilustrada. Cassiano Elek Machado, repórter especial, é o novo editor de Ilustríssima, com o apoio da editora-adjunta Francesca Angiolillo, que já estava no caderno, e de Marco Rodrigo Almeida, redator e repórter. Formada pela Cásper Líbero, Heloísa está no jornal desde 2007. Antes foi por 11 anos da Editora Globo. Cassiano começou na Folha em 1996, como estagiário, e lá permaneceu até 2005, passando pelas funções de redator, repórter, editor-adjunto e editor-interino, sempre na Ilustrada. Até retornar ao jornal, em 2012, passou por piauí, Flip e Cosac Naify, da qual foi diretor Editorial. Ainda por lá, o jornal reforçou na última semana sua equipe de colunistas do caderno Poder, que desde então passou a contar com três novos colaboradores: Reinaldo Azevedo (6as.feiras), Demétrio Magnoli (sábados) e Ricardo Melo (2as.feiras). Eles se juntam a Janio de Freitas, que continuará escrevendo aos domingos, 3as e 5as.feiras, e a Elio Gaspari, às 4as e domingos.

Corte Interamericana analisará caso do Jornal JÁ

Judiciário do Rio de Janeiro censura Intercept Brasil
Abraji e Transparência Brasil abrem inscrições para curso de investigação

Em virtude de denúncia da ONG internacional Artigo 19, a Corte Interamericana de Direitos Humanos, que atua no âmbito da OEA, analisará pedido de responsabilização do estado brasileiro e reparação de danos ao Jornal JÁ, de Porto Alegre, e a seu diretor Elmar Bones, por violação de seus direitos constitucionais, da liberdade de expressão e da liberdade de imprensa.

O recurso a uma corte internacional é a última possibilidade que resta à JÁ Editores de tentar reverter decisão judicial que comprometeu a receita da empresa. Duas ações decorrentes de uma reportagem publicada pelo Jornal JÁ, em 2001, agravaram a situação financeira da empresa.

Em processo penal, acusado de calúnia, injúria e difamação, Elmar Bones foi absolvido. Mas em ação cível, movida a partir da mesma reportagem, a editora foi condenada a pagar R$ 130 mil por dano moral.

Os dois processos foram protocolados pela família Rigotto, tendo como objeto a reportagem Uma tragédia em três atos, que abordava fraude na estatal CEEE, com envolvimento de Lindomar Rigotto, filho de Julieta e irmão do ex-governador Germano Rigotto.

Na denúncia, a ONG destaca que “toda a reportagem é baseada em relatórios investigativos e documentos públicos, portanto, plenamente pautada por fatos verídicos e pelo animus narrandi, ou seja, tinha a única intenção de narrar fatos e informar seus leitores, sem qualquer pretensão ofensiva”.

Vale lembrar que o JÁ venceu o Esso de Reportagem de 2004 com A tragédia de Felipe Klein, de Renan Antunes de Oliveira, numa conquista épica, em que derrotou Época e o Caso Valdomiro Diniz. A íntegra da denúncia encaminhada à Corte pode ser conferida em http://bit.ly/1f1DnBG.

Congresso de Jornalismo Ambiental debateu crise na cobertura

A palestra Rumo a um futuro sustentável: a economia verde e a reapropriação social da natureza, do professor de Ecologia Política e Políticas Ambientais na Pós-Graduação da Universidade Nacional Autônoma do México Enrique Leff, teve grande repercussão no V Congresso Brasileiro de Jornalismo Ambiental, realizado semana passada em Brasília.

Ele destacou que vivemos um momento de queda de interesse pela luta ambiental, processo gerado por uma dinâmica construída do ideal de crescimento econômico sem limites, que não considera a natureza da vida. Indagou, ainda, sobre a responsabilidade dos jornalistas em relação à verdade: “Mas qual é a verdade? Da crise ambiental, da Economia Verde? O mundo não se mostra com essa transparência”. Para ele, é preciso reconverter a lógica do crescimento econômico, crescer incorporando a lógica ecológica, com desmaterialização da produção, o reconhecimento da conexão da Economia com o desenvolvimento do Planeta. Claudio Angelo, que foi editor de Ciência da Folha de S.Paulo, reconheceu que a cobertura ambiental diminuiu nos últimos quatro anos, lembrando do fechamento da editoria de Meio Ambiente do New York Times, no ano passado.

Destacou ainda que o acordo do clima ficou para 2015; e que as condições internacionais são desfavoráveis. Para ele, o Brasil vive um momento desenvolvimentista, em que o assunto ambiental ocupa-se de administrar a vantagem da queda do desmatamento da Amazônia e licenciar obras, entre outros fatores, e que os conflitos políticos e ambientais são muito mal cobertos. Na opinião de Claudio, não é apenas o profissional de imprensa que sofre, mas as fontes também: “Os ambientalistas não tinham se recuperado do fracasso de Copenhague quando veio o baque do Código Florestal. A dependência financeira do governo tirou a capacidade crítica. Discurso da sustentabilidade é corporativo, é governamental e convenientemente sem sentido. Que pedaço do tripé convém para cada um?”.

Apesar disso, acredita que o jornalismo ambiental não morreu, mas que se mistura à pauta geral. “Precisamos de bons jornalistas com enfoque para o meio ambiente, que também entendam de economia”, sugeriu. A ministra do Meio Ambiente Izabella Teixeira disse que um ano depois da Rio+20 caminhos de negociação da agenda do Desenvolvimento Sustentável estão sendo traçados em três frentes: primeiro o governo, aproveitando-se da estrutura montada para a Conferência; depois o Centro Mundial para o Desenvolvimento Sustentável (Rio+), que começou a operar em junho deste ano; e a sociedade civil. “A mídia tem que fazer parte desse multilateralismo”, destacou. A próxima edição do evento está marcada para 2015, em uma capital ainda a ser definida.

Abear divulga finalistas de seu Prêmio de Jornalismo

A Associação Brasileira das Empresas Aéreas divulgou os finalistas da primeira edição do Prêmio Abear de Jornalismo. Dos 65 trabalhos inscritos, foram escolhidos cinco em cada uma das quatro categorias: Cargas, Competitividade, Experiência de voo e Sustentabilidade, cujos vencedores receberão R$ 5 mil. Também será entregue o Grande Prêmio Abear, que distinguirá com R$ 10 mil o melhor entre todos os finalistas. A cerimônia de premiação será em 22/11, em São Paulo. Vale ressaltar que Ricardo Gallo, da Folha de S.Paulo, foi finalista em três categorias, com trabalhos diferentes. Em Cargas, os finalistas são Solange Galante (Revista Flap Internacional), com Os desafios das companhias aéreas cargueiras; Amanda Claudino (Folha de Pernambuco), com Recife na rota das grandes cargas; Marcos Carrieri (Agência de Notícias Brasil Árabe), com Aeroporto de Guarulhos amplia capacidade de cargas; Alex Cavalcanti e equipe (TV Vitória/ES), com Logística é a solução; e Priscila Marçal (TV Anhanguera Anápolis), com Aeroporto de Cargas de Anápolis deve começar a operar em 2014, diz governo.  Em Competitividade, estão na final Fabio Steinberg (Viagens S.A), com Reforma geral; Cristiane Barbieri (Época Negócios), com Para onde ele vai levar a GOL?; Solange Galante (Revista Flap Internacional), com Novo incentivo para as regionais brasileiras; Cíntia Borsato e equipe (Jornal da Globo – TV Globo), com Recorde de passageiros e prejuízos / custos; e novamente Ricardo Gallo (Folha de S.Paulo), com Tempo da ponte aérea SP-Rio pode cair oito minutos. Estão na final em Experiência de voo Luísa Alcântara (Folha do Turismo), com Quem tem medo de avião?; Ricardo Gallo (Folha de S.Paulo), com Tirada com celular, foto ‘proibida’ em avião vira hit na web; Rafael Sette Câmara e equipe (Portal 360meridianos), com Como perder o medo de voar de avião; Vanessa Martinelli e equipe (Ver Mais TV – TV Record), com A importância dos fiscais de pátio; Victor Affonso (Portal A Crítica); com Quando o medo de voar é superado pelo prazer. Em Sustentabilidade, os finalistas são Danielle Nogueira (O Globo), com O duelo da nova geração de aviões; Edson Franco (IstoÉ), com Voo verde; João José Oliveira (Valor Econômico), com Camelina expõe os desafios do biocombustível; Gizelle Mendes e equipe (DFTV 1° edição – TV Globo), com DF+Limpo faz blitz no Aeroporto JK; e outra vez Ricardo Gallo (Folha de S. Paulo), com Gol estabelece bônus polêmico para pilotos por economia de combustível. A íntegra das matérias finalistas você confere em www.premioabear.com.br/premio.

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