O Senado aprovou por unanimidade, em 16/7, o PLC 60/2014, de autoria do deputado Vaz de Lima (PSDB-CE), que universaliza o acesso do setor de serviços ao Simples Nacional, mais conhecido como SuperSimples, regime de tributação simplificado para micro e pequenas empresas. A expectativa é de que a nova tabela de alíquotas para serviços entre em vigor a partir de janeiro de 2015. O texto aprovado prevê mudanças nas tabelas para serviços, com alíquotas que variam de 16,93% a 22,45%. O projeto, que vai agora à sanção presidencial, além de incentivar a pequena empresa, estende o benefício a novas categorias de prestadores de serviço, como produtoras de conteúdo e assessorias de imprensa. “Foi uma vitória importante, que envolveu esforços do Sebrae, da Fenaj e de várias outras entidades representativas de segmentos profissionais que há anos lutavam por sua inclusão no SuperSimples”, avalia o diretor de Relações Institucionais da Fenaj José Carlos Torves.

Após 23 anos, a coluna Moagem, que Eduardo Ribeiro publica no jornal Unidade, do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo, fecha seu ciclo na versão impressa e ganha uma versão online, com o apoio de J&Cia. Abrangerá basicamente notas de São Paulo, base de atuação da entidade. Como diz nota do próprio site do Sindicato (http://migre.me/ksmhd), o espaço que a coluna ocupava tradicionalmente nas edições mensais do jornal continuará existindo, porém com conteúdo “mais enxuto e atualizado”. Um pouco da história – A coluna Moagem nasceu oficialmente em março de 1991, quando o jornal Unidade, que circulava apenas em ocasiões especiais, ganhou periodicidade mensal. À época, o Sindicato era presidido por Antonio Carlos Fon e tinha como vice-presidente José Hamilton Ribeiro, que, nessa condição, assumiu o desafio de relançar e dirigir o Unidade. Foi dele a ideia de criar uma coluna para destacar o vaivém dos “coleguinhas”, um espaço, como sempre enfatizava, para mostrar gente do métier. O título, segundo explicou, foi inspirado nas rodas de conversas de final de dia entre os caboclos, que nas fazendas do Centro Oeste eram chamadas de moagem. Nasceu com meia página e em pouco mais de dois anos já ocupava três páginas do jornal, espaço que manteve por mais de 15 anos, quando, em função de redução de despesas, passou para as duas que ocupou até março passado. Cinco anos depois de seu lançamento, nascia o FaxMOAGEM, informativo semanal de uma página com o vaivém e notícias das redações, enviado semanalmente para assinantes por fax. Em pouco tempo, a publicação ampliou seu noticiário para praças como Rio de Janeiro e Brasília, ganhando uma página a mais e grande audiência nas redações. Quando se transformou em Jornalistas&Cia e passou para a versão em pdf, já era um informativo praticamente nacional, com mais de cinco páginas, características que mantém até hoje, mas com frutos como o Portal dos Jornalistas e o Jornalistas&Cia Imprensa Automotiva. Vida feita de ciclos – Sobre as mudanças, Eduardo Ribeiro diz: “Foi um privilégio e uma honra muito grande pilotar o Moagem durante 23 anos ininterruptos em nosso Unidade. Seria incapaz de calcular quantas notinhas produzimos nesses anos todos e quantos nomes passaram mensalmente por esse nobre espaço. E também seria muito difícil medir o quanto ele ajudou pessoas que estavam procurando emprego e viram oportunidades noticiadas no jornal; ou que conquistaram emprego por terem sido notícia ao sair de alguma redação. Mais difícil ainda é saber quantos reencontros proporcionou a pessoas que haviam perdido contato e que pelas páginas do jornal voltaram a se ver. Mas a vida é assim, feita de ciclos. Com a decisão da diretoria do Sindicato de migrar o vaivém do mercado para o site da entidade, com vistas a dar mais agilidade às informações do mercado e de reservar as páginas impressas para assuntos que não envelheçam tão rapidamente, só posso agradecer por tantos anos de convívio e estima, à frente de uma das certamente mais longevas colunas da imprensa brasileira. E não poderia encerrar sem agradecer imensamente ao maior responsável por essa aprazível aventura: José Hamilton Ribeiro, o inventor do Moagem, coluna que tantas alegrias a mim deu pessoalmente e que foi de grande utilidade para os associados”.

Fundo para o Jornalismo Investigativo, instituição internacional voltada de apoio a profissionais da área, oferece uma bolsa para aqueles que desejam expandir seu trabalho para além das fronteiras do seu país. Com o objetivo de auxiliar financeiramente o jornalista que atua na área de investigação, a oportunidade conta com patrocínios que disponibilizam pautas para serem apuradas. Para participar, os interessados devem apresentar seus projetos em inglês, juntamente com um orçamento detalhado. A bolsa tem um prêmio médio de US$ 5 mil, que cobre despesas como custos com a viagem, sendo paga metade quando o projeto for aprovado e o restante após a conclusão. O Fundo não é responsável pelo pagamento de salários de bolsistas. As propostas devem ser enviadas até 8 de agosto. Mais informações pelo http://fij.org/grant-application.

Roberto Lira assumiu o posto de diretor de Redação do DCI, em substituição a Márcia Raposo, que deixou o jornal em fevereiro, após 12 anos de casa. Desde a saída dela, a editora-chefe Liliana Lavoratti vinha respondendo interinamente pela função. Roberto vem de 13 anos de atuação no Grupo Estado, onde até dezembro passado era editor executivo da Agência Estado, tendo passado também por Gazeta Mercantil e Grupo Folha. Ele deve liderar os novos projetos editoriais multiplataforma do DCI, pois a empresa sinalizou que fará uma profunda reformulação em seus veículos, que incluem, além de DCI, Shopping News e Panorama Brasil, emissoras de televisão (TVB, afiliadas Record em Campinas e Baixada Santista) e de rádio (Nova Brasil FM, com 12 unidades). Roberto Lira reporta-se ao diretor executivo Rubens Pedretti Jr..

Estão abertas as inscrições para a primeira edição do Prêmio Fiep de Jornalismo, iniciativa da Federação das Indústrias do Paraná para reconhecer as principais reportagens produzidas no Estado em temáticas como setor industrial, educação profissional, promoção da qualidade de vida do trabalhador da indústria, inovação, novos mercados, incentivo ao desenvolvimento da infraestrutura, responsabilidade social, entre outras. O prêmio de R$ 50 mil será dividido entre os três primeiros colocados de cada categoria (Jornalismo Impresso, Reportagem de Rádio, Reportagem de TV, Fotojornalismo e Internet) e o ganhador do Prêmio Especial Heitor Stockler de França. As inscrições seguem abertas até 20 de setembro.

As equipes das revistas IstoÉ Dinheiro e Dinheiro Rural, da Editora Três, passaram por alterações recentemente. Na IstoÉ Dinheiro, Márcio Kroehn volta como editor especial, na vaga que já foi de Tatiana Bautzer, hoje na Exame, e do diretor de Núcleo Milton Gamez – por lá Márcio havia sido repórter e editor assistente de Finanças de 2006 a 2010 e depois passou por Exame, site da Veja e A4 Comunicação, na assessoria interna da Vivo. Cuidará de reportagens especiais e coberturas internacionais. Registro também para as chegadas de Gabriel Baldocchi (ex-repórter de Economia da Folha), novo editor assistente de Economia, em substituição a Ana Paula Ribeiro, que foi em maio para a sucursal de O Globo; Fabricio Bernardes, repórter de Negócios, que entrou na vaga de Ana Paula Machado; e a repórter de Economia Paula Bezerra. Na Dinheiro Rural saíram os repórteres Daniel Popov e Alécia Pontes e chegaram Bruno Santos e Fábio Moitinho. Bruno era desde 2009 repórter de agronegócio nas revistas AG Leilões e A Granja, da editora Centaurus, e antes esteve na CBN e na revista Melhor Amiga. Fábio, natural de Campo Grande, por lá foi assessor de imprensa na Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso do Sul e repórter do programa de tevê Bureau, e desde 2008 era repórter da Revista Rural na capital paulista. Ainda no núcleo dirigido por Gamez, Henrique Gonçalves, que trabalhou na equipe do prêmio As Melhores da Dinheiro, está à frente da equipe de captação de inscrições para os prêmios As Melhores da Dinheiro Rural, que seleciona as vencedoras do agronegócio, e As Melhores do Middle Market, que valoriza as empresas de médio porte.