Veja o resumo das mudanças que movimentaram nos últimos dias as redações de Rio de Janeiro, Distrito Feral e Minas Gerais: Rio de Janeiro Helena Borges deixou a sucursal carioca de Veja e assumiu em IstoÉ, na semana passada, a vaga do repórter Michel Alecrim, que saiu para um novo desafio: trabalhar na campanha política de Lindberg Farias. Distrito Federal Gustavo Torquato é o novo editor do portal do Jornal de Brasília, que estava interinamente aos cuidados de Tatiane Nardele. Ainda por lá, registro para a contratação de Daniele Cambraia e a despedida de Johnny Braga. Também deixou o jornal a redatora Alline Farias. Minas Gerais Com a saída de Flávia Ivo da BandNews FM, Lilavati Oliveira (loliveira@band.com.br) e Júlio Vieira (jcvieira@band.com.br) foram promovidos a editores executivos dos turnos manhã e tarde, respectivamente. Outro que saiu foi o apresentador Antonélio Souza, agora na Rádio Globo. Flávia de Carneiro começou como repórter na editoria de Política de O Tempo. Ainda por lá, Jader Rezende deixou Cidades e foi para Economia. A equipe de Cultura do Estado de Minas está se revezando para fazer a coluna HIT durante as férias do titular Helvécio Carlos Figueiredo. E-mails para o espaço devem conter “coluna HIT” no assunto. No Diário do Comércio, estão em férias até 2/7 a repórter Daniela Maciel, a redatora Letícia Villas, o ilustrador Roberto Freitas e o fotógrafo Alisson Silva, este substituído por Charles Duarte. Na Rádio Inconfidência quem está de férias é a repórter Flórence Couto, que retornará em 13 de junho. Nesse período, o coordenador de Jornalismo Gustavo Abreu recebe as pautas para a coluna de concursos que ela faz. Leia mais + Vaivém das Redações! + Vaivém das Redações! + Vaivém das Redações!
Agência de Notícias Abear reforça time para cobertura da Copa do Mundo
A partir desta 2ª.feira (9/6), a Agência de Notícias Abear contará com novos profissionais para a cobertura da Copa do Mundo. Além da equipe em São Paulo, que produz conteúdo e atualiza o noticiário da agência sobre o setor aéreo, correspondentes frilas atuarão em todas as cidades-sede. Os estudantes selecionados pelo programa Jovem Jornalista da Abear também estarão na cobertura. São eles Bruna Ferreira, de Belo Horizonte; Thaís Magalhães, de Brasília; Renan Araújo e Gabriel Snack, de Curitiba; Vanderlúcio Souza e Luizete Silva, de Fortaleza; Adriano Pinzon Garcia e Bruna Gassen, de Porto Alegre; Rafael de Souza Barros, do Rio de Janeiro; Lidiane Silva, de Salvador, e Vinicius Garcia, de São Paulo. Os jovens já receberam treinamento e assistiram à palestra com Adrian Alexandri, diretor de Comunicação da agência. O trabalho do grupo no período da Copa do Mundo será monitorar a situação dos voos e operação de Avianca, Azul, GOL, TAM, Trip e TAP, e dos aeroportos, com o objetivo de divulgar à imprensa como o setor está trabalhando. O projeto é da Direção de Comunicação da Abear junto com a Máquina da Notícia, que tem Simone Iwasso na direção da conta, com reforço para esse trabalho específico de Alberto Komatsu, profissional que por 12 anos cobriu o setor aéreo para Valor Econômico e Agência Estado.
Julio Cabral, da Autoesporte, vence AEA de Jornalismo
A reportagem Somente o necessário, produzida pelo editor da revista Autoesporte Julio Cabral, venceu o VIII Prêmio AEA de Meio Ambiente – Categoria Jornalística. A reportagem apresentou uma série de equipamentos que em alguns casos funcionam apenas sob demanda, como direção elétrica e sistemas de transmissão e tração, ajudando assim a poupar combustível e a diminuir as emissões de poluentes dos automóveis. “Esse prêmio é um reconhecimento e tanto para gente aqui na Autoesporte, ainda mais nesse, que comemora os 30 anos da AEA”, comemora Julio. “Bons profissionais que passaram por aqui já haviam sido premiados nessa categoria e também com menções honrosas. Uma prova de que a revista continua trazendo o que há de mais interessante para os leitores”. A categoria concedeu ainda duas menções honrosas: para O carro mais econômico do Brasil e os créditos de carbono, de Diego Ortiz e Karina Craveiro, produzida para o Jornal do Carro (Estadão); e para Inovar-Álcool, de Gustavo Henrique Ruffo, para a Quatro Rodas. Promovida pela Associação de Engenharia Automotiva, a iniciativa – que celebrou os 30 anos da entidade – reconheceu também trabalhos nas categorias Acadêmica, Responsabilidade Ambiental, Responsabilidade Social, Tecnologias Diesel e Tecnologias Otto.
Memórias da Redação ? Um retrospecto do futebol-arte
No ensejo da Copa do Mundo, Berto Filho, que atuou nos telejornais da Globo durante 11 anos (1974-85) e de 2004 até março deste ano foi um dos narradores do Fantástico, enviou esta colaboração de cunho absolutamente histórico. Um retrospecto do futebol-arte Meu passado me condena. Não posso ser considerado jornalista esportivo – no máximo, sou um jornalista que leva na esportiva os raros gols contra da vida – porque nunca militei nessa função nos 60 anos de carreira como funcionário dos veículos por onde andei. O mais próximo disso, e passa longe, é ter lido offs descrevendo gols da rodada naquelas pequenas janelas esportivas dos telejornais dos anos 1970 e 80 na Globo. E lendo os resultados da Loteria Esportiva, no tempo da Zebrinha… Agora, mudando de patamar, acho que posso ser incluído naquele grupo seleto de amantes do futebol-arte onde quer que seja jogado. Ontem, foram o Honved, a seleção húngara de 1954, o Santos, o Botafogo de Garrincha, Nilton Santos, Didi e Quarentinha, o Cruzeiro de Tostão e Dirceu Lopes, o Flamengo de Zico, a máquina tricolor de Rivelino… Não conheço os bastidores de uma Copa como a grande maioria de meus colegas que cobrem copas. Por isso, não tenho contribuições a dar sobre o tema. Fui apenas um torcedor exaltado que pulou de alegria quanto a taça era levantada pelo capitão brasileiro e murchou de tristeza quando fomos eliminados antes da hora ou não chegamos à final ou, se chegamos, perdemos, como na França. Desde os anos 1950, quando minha voz começou a mudar de padrão e gravei meu primeiro jingle para Chiclets Adams no Estúdio Sivan (do meu pai), tornei-me um torcedor apaixonado pelo futebol bem transado, não importando o time nem o país, embora meus clubes de devoção tenham sido (e ainda são) o São Paulo e o Fluminense. Os anos dourados 1950 ficaram marcados na minha memória de garoto virando rapaz pelas transmissões esportivas patrocinadas pela Brahma, a Jornada Esportiva Brahma, que levava os jogos dos clubes do Rio para todo o Brasil nas poderosas ondas médias e curtas das rádios Nacional, Tupi, Mayrink Veiga etc.. E pelos noticiários do Repórter Esso transmitidos na Rádio Nacional, na voz poderosa do Heron Domingues, cuja vaga assumi na TV Globo em 1974. Fui criado lá e cá, Rio e São Paulo eram a minha aldeia. O ramo paulista de minha família, por parte de pai, me jogava nas mãos de Poy, De Sordi e Mauro, Pé de Valsa, Bauer e Alfredo… e tempos depois (1956-57) assisti, encantado, às performances artísticas do extraordinário feiticeiro da bola chamado Canhoteiro, ponta-esquerda do São Paulo no ataque fantástico formado por Maurinho, Amauri, Gino, Zizinho e Canhoteiro. Nesse ano (1957), num dia muito inspirado, o São Paulo ganhou do Santos com Pelé na Vila Belmiro por 6 a 2! Não posso deixar de mencionar o centroavante Albella e o meia esquerda Negri, dois argentinos que fizeram furor no São Paulo. Minha primeira vez num estádio foi no Pacaembu, era São Paulo e Corinthians. Vivi em minha própria família paulista a rivalidade entre São Paulo, Corinthians e Palmeiras, rivalidade que foi adensada em 1956 com a chegada do Santos à elite dos grandes, com aquele ataque endiabrado com Dorval, Mengávio, Pagão, Pelé e Pepe. Em períodos diferentes, os centroavantes Álvaro e Coutinho fizeram parte desses recitais. Uma geração antes, o Santos tinha Jair da Rosa Pinto, que saíra do Palmeiras, o meia Vasconcelos e o ponta esquerda Tite. Foram muitas luas vendo grandes jogadores e times em ação. No Corinthians se destacavam o ponta direita Claudio, o meia Luizinho, o centroavante Baltazar, “o cabecinha de ouro”, artilheiro de gols de cabeça que anos depois inspirou Leivinha, e o lendário Mário, que driblava dois ou três adversários em espaços mínimos lá naquele território perdido da ponta esquerda. Canhoteiro, que veio depois, deve ter-se inspirado nas manobras circenses do Mário, pois ele também tinha esse dom de driblar rápido em pequenos espaços. Era o Garrincha da esquerda. O São Paulo foi campeão em 1957 sob o comando do técnico húngaro Bela Gutman, que treinava até à exaustão os chutes a gol de qualquer distância. Canhoteiro foi um dos que mais aprenderam e aplicaram as lições, passando a completar seus espetáculos na ponta esquerda com jogadas mortais e gols decisivos. Pena que se tenha perdido no amor à cachaça. Bela Gutman provavelmente introduziu no São Paulo conhecimentos hauridos dos tempos do Honved e da mítica seleção húngara de 1954, cujo técnico, o engenhoso Gusztav Sebes, inventou o esquema tático W-W partindo do W-M do Arsenal (de Londres) de 1930. Especialistas em táticas atribuem ao esquema W-W ter sido a fonte de inspiração do carrossel holandês de Rinus Michels e do 4-2-4 usado pelo dorminhoco bonachão Vicente Feola na Suécia em 1958. Isso dá uma bela mesa-redonda. Foi com essa ótica de frequentador de galeria de arte que passei a apreciar as performances mais brilhantes de gerações de times e seleções. O meu ponto de partida foi mesmo o Honved, base da seleção húngara de 1954, que só não foi campeã porque o juiz anulou um gol legal do grande Puskas nos últimos minutos. Não sei se a Hungria ganharia, mas o empate no fim – 3 a 3 – daria uma inesquecível sensação de plenitude aos jogadores húngaros e a torcedores como eu, que deliravam com o futebol húngaro. Naquele tempo de álbuns de figurinhas eu me alimentava de futebol por meio da Gazeta Esportiva, do Thomaz Mazzini, e das transmissões de jogos pelo rádio, uma grande escola de narradores e comentaristas. Alguns, como Geraldo José de Almeida, criador da expressão “seleção canarinho”, migraram com sucesso para a tevê. Não senti muito a perda da Copa de 1950 porque tinha dez anos de idade, só com o tempo caiu a ficha de que tinha sido uma comoção nacional perder aquela final para o Uruguai diante de 200.000 espectadores estarrecidos. Muito choro foi derramado. Talvez para compensar essa frustração, a partir dos 50 me deslumbrei com jogadas bem trabalhadas, dribles desconcertantes, lançamentos perfeitos de mais de 40 metros (Gerson era um desses), defesas espetaculares e gols impressionantes de uma tribo de artistas da bola como Puskas, Hidegkuti, Kocsis, Czibor, Dida, Evaristo, Garrincha, Julinho, Manga, Castilho (o da leiteria), Veludo, Natal, Rivelino, Jairzinho, Pelé, Beckenbauer, Platini, Zidane, Cruyff, Rep, Neskens, Maradona, Zico… E hoje, Messi, Cristiano Ronaldo e Neymar são os símbolos da arte, magia e eficiência no futebol. Talvez outros jogadores contemporâneos possam ser lembrados, mas não atingiram o grau de perfeição destes. Daqueles bons tempos guardo no baú de recordações (de ouvir as transmissões pelo rádio, que pena que não assisti…) aquela temporada fantástica do Honved no Brasil enquanto a Hungria era ocupada pelos tanques da União Soviética, em 1956. Recorro ao Mario Lopomo, editor do blog mlopomoblogesporte.zip.net. Fonte pesquisada pelo autor: A Gazeta (janeiro de 1957). Página adicionada em 26 de maio de 2010 Conta o Mário: “A Hungria estava sendo invadida pela União Soviética naquele ano de 1956, e o campeão nacional, o Honved, fazia uma excursão por diversos países do mundo. Nesse meio tempo houve o pedido dos invasores de sua pátria de que toda a delegação retornasse à Hungria, o que não aconteceu. Seus diretores resolveram desobedecer e continuar a viagem. Alguns países não aceitaram a entrada do clube húngaro, entre eles Itália, França e Inglaterra. Então vieram para o Brasil, e o primeiro jogo foi contra o Flamengo, no Estádio do Maracanã, no inicio do mês de janeiro de 1957. Apesar de grandes craques em seus quadros, o Honved não foi páreo para o rubro-negro carioca, perdendo por 6 a 4. Dias depois jogaram contra o Botafogo, e o Honved venceu por 4 a 2. Em seguida resolveram trazer o jogo inicial (revanche) para São Paulo, por iniciativa da Companhia de Cigarros Sudan, representada por Saul Janequine, e por Murilo Leite, representando a Rádio Bandeirantes, além dos representantes do Flamengo, Walter Fadel, e do Honved, Enil Oesterreicher. Este ‘jogo revanche’ foi realizado no estádio do Pacaembu, com a entrada franqueada ao publico, no dia 26 de Janeiro de 1957, um sábado a noite. Mais uma vez o resultado foi de 6 x 4, mas desta vez para o Honved, que deu um show de bola, e encheu os olhos da torcida paulista. Nos 10 minutos de jogo o campeão húngaro já vencia de goleada, e no tempo final, liquidou o jogo, chegando a estar vencendo por 6 x 1. Puskas marcou 4 dos seis gols do Honved, e os outros dois foram de Budai e Sandos. Dida (2), Moacir e Henrique marcaram para o Flamengo. Os times foram os mesmos do primeiro jogo e o árbitro novamente foi Mário Vianna, que por todos foi elogiado. O publico não foi divulgado, mas o estádio estava lotado. Ficha técnica (1ª partida): Flamengo 6 x 4 Honved Competição: amistoso (estava em disputa o Troféu Ponto Frio) Data: 19 de janeiro de 1957 Local: Estádio do Maracanã (RJ) Arbitro: Mário Vianna. Renda: 3.351.001,00 Gols: Evaristo (2), Henrique, Paulinho, Dida e Duca (Fla); Puskas (2), Szusza e Budai (Honved) Flamengo: Ari, Tomires e Pavão. Milton, Luiz Roberto e Edson (Jordan). Paulinho, Moacir, Henrique, Evaristo e Baba. Honved: Groczis (Farago), Rackosczy, Baniay, Bosizk. Kotasz, Lantos, Budai (Sandos), Koczis, Szusza, Puskas e Cizibor.” Ufa! Acho que escrevi o que estava me engasgando sobre a minha paixão pelo futebol-arte. E posso encerrar com o seguinte pensamento: Com todos os erros, atrasos, superfaturamentos, incompetência gerencial, manifestações antiCopa, greves e alto risco de não haver legado nenhum, vai ter Copa. Não creio em cartas marcadas. O Brasil vai entrar forte nas divididas e temos a obrigação de jogar para vencer todas as partidas. Agora, se vamos vencer todas, é uma outra questão. E torcer para que os futuros governos acertem o passo e coloquem o Brasil no topo do mundo em qualidade de educação, saúde, transporte público etc. e baixem os índices recordistas de criminalidade e o número de homicídios por 100.000 habitantes.
Sai resultado do concurso para TVE e FM Cultura/RS
O Diário Oficial do Rio Grande do Sul publicou nesta 4ª.feira (4/6) a lista de classificação final e homologação dos aprovados no concurso da TVE e da FM Cultura, que selecionou para 98 vagas nas emissoras públicas. Além de jornalistas, as vagas são para áreas administrativa e técnica, com salários iniciais variando de R$ 1.764,79 a R$ 3.375,30. Lista aprovados cota universal Lista de aprovados acesso cota PCD Lista de aprovados cota pessoa negra ou parda
Ana Paula Padrão deve estrear na Band no segundo semestre
Ana Paula Padrão estreará na Band no segundo semestre. De acordo com o colunista Flávio Ricco, do UOL, o acerto foi feito nesta 5ª.feira (5/6). Ela apresentará o reality show Master Chef e deverá ser aproveitada também na cobertura das eleições deste ano. Ainda segundo Ricco, o contrato – cuja assinatura se dar nos próximos dias – tem duração de 12 meses e entra em vigor no próximo dia 1º de agosto. Padrão está fora da televisão desde março do ano passado, quando deixou a bancada do Jornal do Record pouco antes do fim de seu contrato para se dedicar às suas empresas, Touareg e o portal Tempo de Mulher. Por intermédio de sua assessoria de imprensa, ela informou ao Portal dos Jornalistas que só falará sobre o novo programa quando voltar das férias.
#DigitalDay ? Quem tem medo do digital?
Cada vez mais presente no dia a dia das revistas, o debate sobre o uso das plataformas digitais foi o cerne do encontro #DigitalDay, promovido nesta 3ª.feira (3/6), em São Paulo, pela Associação Nacional de Editores de Revistas (Aner). O encontro reuniu mais de 100 convidados, entre associados e profissionais do setor, que debateram temas como mídias sociais, digital publishing, Marco Civil da Internet, native ads e métricas de mensuração de resultado. “Nosso meio ficou estabilizado quando as novas tecnologias começaram a surgir e, depois de um bom tempo, hoje as coisas começam a ficar mais claras”, destacou o presidente da entidade e diretor Geral da Editora Globo Frederic Kachar na abertura do evento. “As plataformas digitais derrubam barreiras para todas as mídias e são uma oportunidade para expandir nossos negócios. Não podemos mais ficar presos ao ciclo do impresso porque os consumidores de hoje não se dividem entre analógico e digital. Hoje, todo mundo é digital”. De olho nas oportunidades que a plataforma pode trazer às publicações, Alessandro Gerardi, diretor do Comitê de Inovação Digital da Aner e CEO da Edições Escala Jalou, ressaltou que, muitas vezes passivas em relação às novas tecnologias, diversas empresas perderam importantes oportunidades no mercado de informações e serviços: “Hoje, os principais sites de tecnologia ou de culinária, por exemplo, não são mantidos por publicações. É um tipo de negócio que por muito tempo a gente deixou passar enquanto ficávamos presos, olhando apenas para o nosso negócio, mas felizmente isso vem mudando. Quando falamos de digital, temos sempre que estar pensando em coisas novas”. Essa mudança ficou clara também na exposição de Ricardo Fiorotto, diretor de Convergência e Inovação Digital da Editora Globo: “É difícil dizer o que deve ser planejado dentro de uma estratégia digital a médio prazo porque lidamos com uma realidade na qual existe uma demanda nova a cada seis meses, às vezes antes disso. Precisamos estar permanentemente atentos e estudando novas tecnologias para ficar sempre um passo a frente”. Chief Digital Officer da Abril Mídia, Manoel Lemos mostrou as principais iniciativas promovidas nos últimos anos pela Editora Abril em busca de encontrar lucratividade no meio digital, entre elas a plataforma de compartilhamento de revistas digitais iba, e, mais recentemente, o lançamento do Brasil Post, versão brasileira do Huffington Post: “No caso do Brasil Post, a ideia de apostar nesse tipo de veículo veio para responder a duas perguntas: É possível fazer um portal de notícias com apenas dez pessoas?; e como funcionaria para uma empresa de origem analógica, como a Editora Abril, criar uma operação de jornalismo 100% digital, sem nenhuma relação com as publicações impressas?”. Manoel destacou os resultados obtidos nos primeiros meses de operação do BP, que, segundo ele, atingiu a meta de tráfego do ano em apenas 28 dias. Em números recentes, o site registrou 6,3 milhões de pageviews e 3 milhões de visitantes únicos, sendo 43% dessas visitas oriundas de dispositivos móveis: “Conseguimos esses resultados porque o jornalista que publica a notícia é responsável por engajar nas redes sociais e em outros fóruns de discussão. Além disso, metodologias como produção de títulos para otimizar processos de SEO foram fundamentais para chegar a esses números. O sucesso desse produto está em saber como combinar publicador, gestão de mídias sociais e analytics”. Para corroborar a importância que as mídias digitais exercem sobre a população brasileira, Alex Banks, diretor geral para Brasil e VP América Latina da ComScore, empresa especializada em pesquisas sobre o mercado digital, apresentou alguns dados que chamaram a atenção e refletiram a atual relação do brasileiro com a plataforma digital. Segundo o executivo: o Brasil tem atualmente a quinta maior audiência de internet no mundo e a terceira em consumo de conteúdo, números que correspondem a 40% de toda a América Latina; o maior crescimento do uso de internet está fora do Sudeste e a região brasileira que mais tempo fica conectada é a Sul; trinta e cinco por cento do tempo gasto pelo brasileiro é com redes sociais, mas páginas de portais e serviços são as categorias que atualmente apresentam maiores crescimentos; o Brasil é o segundo país no mundo em relação ao alcance de blogs; o tempo gasto pelo brasileiro no facebook é superior ao que o argentino e o mexicano, combinados, gastam na internet.
Guarujá terá centro de apoio à imprensa estrangeira durante a Copa
A Prefeitura de Guarujá, no litoral paulista, criou o Centro de Apoio à Imprensa Estrangeira, para oferecer suporte e informações sobre a região aos jornalistas que estarão na cidade para a cobertura da Copa do Mundo, já que o município será sede do CT da seleção da Bósnia, que está no Grupo F da competição, junto com Argentina, Irã e Nigéria. A chegada da equipe ao Guarujá está prevista para esta 6ª.feira (6/6), quando o Centro já estará funcionando na Secretaria de Turismo, na praia de Pitangueiras, com coordenação de Renato Vaisbih (11-992-611-697). A estrutura será mantida durante todo o período em que a seleção da Bósnia estiver na competição. Mais Informações com Rosely Rocha (991-742-979), Nicolas Tamasauskas (993-101-201) e Julio Adamor Cruz Neto (987-990-109). Leia mais + No recheio do Estadão.com.br + Luiz André Alzer deixa a Infoglobo no final de junho + Rádio ONU em Português fecha parceria com a TVI, de Portugal
No recheio do Estadão.com.br
O novo Estadão.com.br publicou neste domingo (1o/6) reportagem especial multimídia, assinada por Ricardo Brandt e pelo repórter cinematográfico Robson Fernandes, sobre o avanço do crack no interior de São Paulo. Durante quatro meses, a dupla viajou 6.600 km, visitou 13 cidades e entrevistou 78 pessoas para compor um retrato sobre a epidemia da droga nos chamados “rincões do sossego”. Sob coordenação do editor executivo de Conteúdos Digitais Luís Fernando Bovo, o trabalho teve projeto gráfico e desenvolvimento do diretor de Arte Fábio Sales e edição de Luciana Garbin. “O trabalho é impressionante porque mostra que o interior vive uma epidemia silenciosa”, comentou Bovo. “Lá, nas pequenas cidades, os usuários usam casas de outros viciados para poder consumir a droga. Ninguém usa no meio da rua, já que todo mundo se conhece”. A incursão gerou ainda um minidocumentário de 11 minutos, editado por Filipe Araújo, Cecilia Cussioli, Everton Oliveira e Cesar Cuninghant. O especial teve desenvolvimento de Carol Rozendo e ilustrações de Farrell. A nova versão do portal também inaugurou um serviço colaborativo que monitora em tempo real a situação das linhas de metrô em São Paulo. Fruto de parceria com o Twitter, o aplicativo #EstadãoMetrôSP conecta usuários do metrô, que podem comentar a situação das linhas e postar fotos. Também para promover o redesenho do site, o Estadão convidou heavy users do instagram para conhecer a Redação. Seis deles aceitaram o desafio e visitaram o jornal nos dias 1o e 2 de junho. Participaram da ação Marcelo Sonohara (@msonohara), Thiago Dourado (@blogdodourado), Becken Lima (@beckenlima), Cleiton Silva (@gordo13), Rafael Scarpa (@splovers), Rafa Gushi (@spdagaroa) e Alexandre Urch (@aurch). Segundo Bovo, todos tiveram livre acesso aos ambientes da Redação e puderam, durante algumas horas, fotografar e postar as suas impressões. Leia mais + Luiz André Alzer deixa a Infoglobo no final de junho + Rádio ONU em Português fecha parceria com a TVI, de Portugal + Prêmio Sebrae de Jornalismo divulga finalistas
Luiz André Alzer deixa a Infoglobo no final de junho
Luiz André Alzer, diretor executivo da Unidade Populares da Infoglobo, deixa a empresa no final de junho. Segundo apurou o Portal dos Jornalistas, seu pedido de demissão está diretamente ligado à decisão de voltar a trabalhar com conteúdo, uma vez que o cargo atual estava mais orientado aos resultados do negócio – jornais Extra e Expresso –, como o controle de despesas e receitas. Não se conhece seu futuro profissional, nem o possível substituto na função em que esteve desde 2012. São 25 anos de profissão, 18 deles na Infoglobo: como repórter de O Globo entre 1993 e 94; desde 1998 como editor executivo dos suplementos e um dos fundadores do Extra, no trio composto por Bruno Thys e Octavio Guedes; e no comando da redação do Diário de S.Paulo até 2009, quando voltou ao Rio como gerente geral de Produtos da Unidade Populares (hoje a cargo de Leonardo Bruno). Deve agora trilhar um caminho inverso, de volta aos projetos mais relacionados com o jornalismo. Leia mais + Rádio ONU em Português fecha parceria com a TVI, de Portugal + Prêmio Sebrae de Jornalismo divulga finalistas + Ter ou não ter diploma de jornalista