Após 25 anos no SBT, José Roberto Maciel deixará a Presidência do Grupo Silvio Santos nesta quinta-feira (31/10) para assumir a posição de CEO da CNBC Brasil, segundo informações da coluna de Daniel Castro, no Notícias da TV.
Com a mudança, o diretor financeiro Marcelo Barp ocupará a função interinamente. De acordo com nota assinada por Renata Abravanel, filha de Silvio Santos, o desligamento foi em comum acordo.
Maciel ingressou como controller do SBT em 1998, passando por diversas funções até se tornar CEO da empresa em 2011. Ele assumiu a presidência do Grupo Silvio Santos em 2022. Em 2023, Daniela Beyruti, também filha de Silvio, passou a comandar a emissora, substituindo-o no cargo.
A CNBC Brasil, novo canal focado em jornalismo de negócios que estreia em novembro, anunciou nesta segunda-feira (28/10) um time de 12 analisas e comentaristas especialistas em negócios. Os profissionais farão participações durante as 15 horas de jornalismo ao vivo na grade do canal.
O time é composto por Ad Junior, Alberto Azjental, Eduardo Vieira, Erasmo Battistella, Fabiano Rosa, Julia Lindner, Kátia Abreu, Margarete Coelho, Pedro Lupion, Rafael Valim, Vinicius Torres Freire e Walfrido Warde.
Ad Junior focará nos temas de Economia e Inclusão. Comunicador, empresário e diretor geral do Super Finanças, é palestrante sobre combate ao racismo.
Alberto Azjental fará parte do time de analisas de Economia. É especialista em estratégia e gestão e atuou em incorporadoras, fundos imobiliários e lidera uma empresa patrimonialista há 14 anos.
Eduardo Vieira focará em Tech, Mídia e Inovação. É Chief Communications e Marketing Officer do SoftBank para a América Latina. Especialista em estratégias que valorizam marcas e reputações.
Erasmo Battistella vai comentar o tema Energia Sustentável. Especialista em bioenergia, é um dos maiores empresários do agronegócio brasileiro.
Fabiano Rosa analisará tópicos sobre Diversidade e Negócios. É advogado e empresário especializado em Compliance Antidiscriminatório e Gestão de Crises, referência em temas de discriminação e inclusão.
Julia Lindner será comentarista de Economia e Política. Jornalista, tem dez anos de cobertura jornalística em Brasília, com trabalhos nos jornais Estadão, O Globo e Valor Econômico.
Kátia Abreu, ex-ministra da Agricultura, deputada federal e senadora pelo Tocantins, comentará o tema Transição Energética. Foi também presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil.
Margarete Coelho analisará temas relacionados ao Empreendedorismo. É diretora de Administração e Finanças do Sebrae Nacional e advogada e doutora em políticas públicas. Foi vice-governadora do Piauí.
Pedro Lupion focará em Agrobusiness. Empresário e político, é atualmente presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária.
Rafael Valim comentará Direito & Negócios. Especialista em Direito Público e Direito Empresarial, atua em universidades na Europa e América Latina.
Vinicius Torres Freire, colunista da Folha de S.Paulo, analisará temas de Economia e Política. Foi secretário de Redação e editor de Economia na mesma Folha, e atuou também como ex-correspondente em Paris.
E Walfrido Warde focará em assuntos de Direito e Negócios. Jurista e empresário, é autor de obras sobre direito e economia.
Foram anunciados em 24/10 os vencedores do Prêmio Roche de Jornalismo em Saúde 2024, que premia trabalhos jornalísticos sobre temas relacionados à saúde e à ciência. Ao todo, 811 trabalhos foram inscritos nas três categorias do prêmio, com o Brasil sendo vitorioso em uma delas.
Na categoria Jornalismo Digital, os vencedores foram Amazônia Vox e Canal Futura, pela reportagem Desafios e soluções para melhorar a cobertura pré-natal em comunidades ribeirinhas na Amazônia. Ela foi produzida por Daniel Nardin, Marcelo Lélis, Márcio Nagano, Ney Trindade, Robenare Marques, Thai Rodrigues, Rapha Regis, Samuel Burlamaqui, Paula Perim e a professora Marcela Castro, com alunos da Escola Antônio Lemos.
Em Jornalismo Sonoro, El hilo (Estados Unidos) ganhou com o podcast Deportadas y embarazadas: o drama das mulheres haitianas na República Dominicana, realizado por Mariana Zúñiga, Silvia Viñas, Daniel Alarcón, Eliezer Budasoff, Bruno Scelza, Elías González e Remy Lozano. El Mundo (Espanha) levou em Cobertura, com o trabalho Onze Vidas, de Yaiza Perera, Santiago Saiz, Rebeca Yanke e Rafael Álvarez.
Jornalistas da Editora Três, responsável pela publicação das revistas Dinheiro Rural, IstoÉ, IstoÉ Dinheiro e Motor Show, seguem em greve após ao menos três quinzenas de salários atrasados. Os profissionais entraram em estado de greve na última quinta-feira (25/10) e seguem assim neste início de semana, após assembleia sem solução na sexta-feira (26/10).
Segundo informações do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo (SJSP), a Editora Três, em recuperação judicial pela segunda vez, passa por grave crise econômica e administração financeira instável. Segundo a entidade, os problemas incluem não pagamento de salários, FGTS e outras obrigações trabalhistas; suspensão da impressão das revistas devido ao não pagamento da gráfica; e não quitamento de débitos com agências de notícias e imagens, o que prejudica a edição das publicações.
O SJSP denunciou que até a internet da redação foi cortada por falta de pagamento. Fontes ouvidas por este Portal dos Jornalistas, que confirmaram a informação, denunciaram que a editora faz a cada semana uma proposta de quitação das dívidas aos profissionais, mas acaba não cumprindo. Destacam ainda que, em meio aos problemas financeiros e falta de pagamento de salários e direitos trabalhistas, quase todos os jornalistas da Editora Três são contratados em esquema Pessoa Jurídica (PJ).
Esta é a terceira greve na editora em menos de dois meses. Segundo o Sindicato, nas últimas semanas, a empresa só conseguiu colocar a IstoÉ nas bancas graças à colaboração de três ou quatro editores da revista, que decidiram não aderir à greve.
O Portal dos Jornalistas entrou em contato Caco Alzugaray, presidente da editora, para ouvir o lado da empresa, mas não obteve retorno até a publicação deste texto. Caso haja resposta, a matéria será atualizada.
O repórter Paulo Motoryn, do Intercept Brasil, recebeu ameaças judiciais da defesa do prefeito de São Paulo Ricardo Nunes (MDB), candidato à reeleição, após a publicação de uma reportagem que investiga a ligação de Nunes com Osvaldo Cavalcante Maciel, empresário condenado por desvios no Banco do Brasil em 1995.
A série Endereços, do site De Olho nos Ruralistas, revelou uma suposta ligação entre Maciel e Ricardo Nunes. Uma das reportagens ouviu de um ex-vizinho de Nunes que o prefeito era empregado de Maciel. Motoryn resolveu apurar, analisou processos judiciais e administrativos que tratavam da fraude, e conseguiu contato com Julianno Maciel, filho de Osvaldo. Questionado sobre a relação de seu pai com Nunes, ele confirmou que o prefeito foi funcionário de Maciel.
Depois disso, o repórter do Intercept Brasil entrou em contato com a assessoria de Ricardo Nunes e fez algumas perguntas sobre a relação do prefeito com Maciel, como “por quantos anos o prefeito trabalhou com Maciel?”, “Qual função?” e “Entre 1994 e 1996, o prefeito foi remunerado com parte do patrimônio de Maciel?”.
Em resposta aos questionamentos, Motoryn recebeu uma nota, assinada pelo advogado criminalista Daniel Bialski, acusando o repórter e o Intercept Brasil de calúnia e difamação, e anunciando que Nunes entrará na Justiça contra “os autores, asseclas e participes das acusações falsas”.
“O site Intercept Brasil procurou a campanha de Ricardo Nunes, com acusações graves, caluniosas e totalmente infundadas que tentam vincular o prefeito a um escândalo de fraude bancária ocorrido em meados da década de 1990”, diz a nota. “A defesa adianta, inclusive, que vai ingressar, imediatamente, na Justiça, e adotará as medidas criminais contra os autores, asseclas e participes das acusações falsas, caluniosas e inescrupulosas que procuram de forma criminosa envolver Nunes em algo que não tem qualquer relação com a sua história ou com seus atos”.
A defesa de Nunes também afirmou que a reportagem teria “mandantes”: “Buscaremos a condenação por esses crimes também dos aloprados que atuam como mandantes dessa tentativa desesperada de tumultuar e manchar a reputação e a dignidade do prefeito – uma farsa que fere a democracia e desrespeita os eleitores”.
Na reportagem, Motoryn explicou que a história ainda estava em apuração e que mandar perguntas é um passo básico do processo. Destacou também se tratar de um assunto de interesse público, envolvendo um governante de São Paulo e candidato à reeleição.
Em nota, o Sindicato dos Jornalistas de São Paulo e a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) repudiaram as ameaças judicias. As entidades destacaram que “o jornalismo investigativo é fundamental para garantir a transparência e o controle social sobre o poder público”.
A SEC Newgate, grupo de comunicação estratégica e advocacy, com sede em Milão, Itália, com mais de 1.300 profissionais em 60 escritórios distribuídos por cinco continentes e que reportou receita de U$ 103,6 milhões no primeiro semestre deste ano, anunciou na última semana a contratação de Thyago Mathias como seu vice-presidente de advocacy e assuntos públicos para Brasil e América Latina.
O objetivo é a expansão da rede na região, em especial para os mercados de Brasil, México, Argentina, Chile, Peru e Panamá. Esse novo movimento da SEC Newgate se dá cerca de 2 anos após o grupo ter adquirido a agência another, também com forte atuação no continente. E 7 anos após iniciar as operações na região, por meio de escritório na Colômbia, país onde hoje é vice-líder de mercado.
Thyago foi por quase 3 anos diretor-geral da LLYC, inicialmente do Brasil e no período final, para a América Latina. Esteve também, por pouco mais de 1 ano e meio, na FTI Consulting, como diretor sênior e senior advisor. No período em que atuou na imprensa, foi correspondente do portal g1 da TV Globo no Oriente Médio, baseado no Egito, e repórter especial de política no UOL.
Formado em Jornalismo pela PUC-Rio, trabalhou como fotógrafo na Manchete e depois na Veja, onde trabalhou por seis anos. Neste período, fez registros da Amazônia e dos conflitos no Oriente Médio, que estamparam capas da revista. Em 1991, se mudou para a França para trabalhar na agência Gamma. Se enraizou em Paris, cobrindo a política europeia como um todo. Cobriu a ascensão da extrema direita na França com Jean-Marie Le Pen.
Em 2004, voltou à Veja e se tornou correspondente na Europa com um blog de Paris no site da revista. Também atuou como comentarista nas TVs francesas LCI e BFM. Retornou ao Brasil em 2015. Teve passagem curta por O Globo, onde trabalhou como editor de fotografia do jornal. Ultimamente, se dedicava a palestras e documentários.
Ao longo da carreira, Ribeiro fez trabalhos fotográficos muito importantes. Cobriu a Guerra do Golfo, edições de Jogos Olímpicos e os primeiros sinais da crise yanomami, em 1990. Fez registros aprofundados de China, Cuba, Egito, Nigéria, Israel e Índia. Ensaios de personalidades como Amin Maalouf, André Comte-Sponville, Aimé Jacquet, Ronaldo, Guga, Bebeto, Romário e Lula. Também fez registros do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso quando morou em Paris.
Milton Blay lança em São Paulo em 5/11 o livro A Nova Ordem Moral – depois do 7 de outubro (Kadimah), obra que faz um panorama sobre o aumento do antissemitismo no mundo, analisando as raízes históricas desse fenômeno e seus impactos na política e na sociedade. O lançamento será na Congregação Israelita Paulista (CIP) e haverá um outro evento no dia 10/11, na Livraria da Vila da Vila Madalena.
Jornalista com muitos anos de experiência como correspondente internacional, Blay compartilha no livro sua visão sobre os ataques de 7 de outubro de 2023 e os desafios que a humanidade enfrenta diante do ressurgimento de antigas intolerâncias. Ele também é autor dos livros A Europa Hipnotizada, ascensão da extrema-direita, O Vírus e a Farsa Populista, entre outros.
Pesquisa inéditaé um verdadeiro raio-x dos gestores que atuam nas agências de Relações Públicas no Brasil. Foi realizada entre abril e junho de 2024, com a participação de 110 gestores e faz parte do trabalho de encerramento da especialização em Estratégia Corporativa e de Negócios que a pesquisadora Fernanda Burjato concluiu este ano pela Fundação Getúlio Vargas.
São Paulo, outubro de 2024 – Um estudo acadêmico independente, conduzido pela jornalista e pesquisadora Fernanda Burjato, trouxe à tona os maiores desafios enfrentados pelos gestores de agências de PR no Brasil.
Foram consultados 110 gerentes, diretores e presidentes de agências de pequeno, médio e grande portes, em diferentes etapas de carreira e maturidade de gestão, distribuídos em localidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Recife, Salvador e Brasília.
“É um verdadeiro termômetro do que os gestores de PR enfrentam dia a dia nas agências, tanto na gestão de clientes quanto de equipes, e reflete os anseios e as dificuldades desses profissionais no Brasil,” afirma Fernanda Burjato.
Principais números
Entre os dados mais relevantes, destacam-se:
83% dos gestores não se sentem preparados para a gestão das suas equipes. A dificuldade em motivar, engajar e garantir a autonomia dos times é um senso comum entre os gestores do setor. A falta de uma postura consultiva e os problemas com a saúde mental foram apontadas como grandes desafios das lideranças na dinâmica de gestão das suas equipes.
89% dos gestores revelaram que suas agências não possuem processos e métodos estruturados para a gestão de clientes e equipes. A falta de governança é um dos aspectos que mais prejudica a eficiência operacional, que consiste na busca contínua de melhora de desempenho com o uso de técnicas de gestão.
Neste aspecto, 72% dos gestores revelam que não dominam a gestão financeira, de análise de rentabilidade e de crescimento orgânico no processo de gestão dos clientes ativos que possuem em suas carteiras. Um dos principais desafios é controlar adequadamente as horas vendidas aos clientes, fazer a gestão das entregas pelos times para que não excedam o contratado e desenvolver competências para não deixarem escapar oportunidades de negócios.
90% dos gestores acreditam ter um bom relacionamento com clientes, relações de confiança e comunicação aberta, embora apenas 74% considerem que o cliente percebe a qualidade técnica do trabalho entregue.
Depoimentos reveladores dos gestores de PR
“Os relatos mostram um mercado em busca de equilíbrio entre entregar resultados excepcionais, cuidar da saúde mental das equipes e manter a sustentabilidade e o sucesso das operações”, comenta a pesquisadora. Foram muitos os pontos trazidos à tona:
Clareza do escopo contratado pelo cliente x entregas exigidas da agência
Alinhamento das expectativas entre agência e cliente
Entendimento do que é o trabalho de Relações Públicas
Sobrecarga de trabalho e saúde mental dos times
Questionamentos sobre a qualidade das entregas
Falta de proatividade e autonomia das equipes de atendimento ao cliente
Necessidade de desenvolvimento de competências para liderar equipes
Capacidade de análise de rentabilidade e saúde dos contratos
Sobre a importância de ter um escopo bem definido, entender os budgets e buscar o equilíbrio comercial entre as partes, um gestor comentou:
“Precisamos de clareza em relação aos budgets e às expectativas do que está dentro ou fora do fee mensal pago pelos clientes às agências. Muitas vezes o cliente diz: “surpreenda-me”. E, nisso, vamos entregando planejamentos e estratégias além do contratado e horas além das contratadas. Esse exercício de criatividade e proatividade leva tempo, consome horas, e, claro, custa. Só que o cliente da agência de Relações Públicas não quer pagar. É um exemplo claro do valor percebido que o nosso mercado ainda tem a conquistar”.
A falta de autonomia e de proatividade das equipes foi um dos desafios mencionados:
“Meu maior desejo é ter uma equipe autogerenciável e com tempo para ser proativa; que assuma a responsabilidade pelo cliente como se fosse seu próprio negócio. É raro encontrar profissionais com essa postura, que façam uma gestão inteligente do próprio tempo e das entregas e tenham capacidade consultiva.”
Os impactos da sobrecarga de trabalho foram igualmente ressaltados:
“Os prazos são curtos e o volume é intenso. Isso prejudica a qualidade das entregas e, obviamente, as relações entre cliente e agência. Como colocar limites, preservar a saúde mental da equipe, fazer uma boa gestão das entregas e garantir um bom relacionamento com o cliente?”
A necessidade de relações de maior confiança, alinhamento constante de expectativas e transparência também veio à tona:
“O meu maior desejo é que os clientes nos vejam como parceiros estratégicos e confiem no trabalho, e não nos enxerguem apenas como executores de demandas ou vendedores de pauta. Precisamos de uma comunicação mais aberta, receptiva e de mais espaço e tempo para propor soluções inovadoras sem sermos pressionados pelo imediatismo.”
Formar bons gestores é um dos caminhos para a solução.
Para amenizar as dores e garantir que as agências continuem a entregar valor em um cenário tão competitivo, Fernanda recomenda o desenvolvimento de competências em gestão; o desenvolvimento das equipes de atendimento para entregas de alta performance e para gestão do tempo e da qualidade; e a implantação de processos e métodos claros e estruturados que viabilizem as correções de rota necessárias. “A boa notícia é que, com o treinamento, conhecimento e a estrutura certos, as agências podem se transformar em parceiros estratégicos de seus clientes e elevar a qualidade das entregas,” comenta.
Do profundo incômodo nasce a primeira mentoria para formação de gerentes para o mercado de agências de Comunicação
Diante dos estudos do mercado realizados este ano por Fernanda Burjato (o primeiro analisou a nova geração que está chegando nas agências de comunicação), a jornalista criou a primeira mentoria para formação de gerentes em agências de Comunicação do Brasil, exclusivamente pra quem quer evoluir a mentalidade, melhorar a relação cliente-agência e desenvolver competências para gestão de equipes. “Escolhi o caminho da Mentoria pois a proximidade com os mentorados, a profundidade no debate dos temas, a transmissão de conhecimento e a transferência de experiências são muito viáveis em processos personalizados”, explica. As sessões de mentoria começam agora em novembro e as vagas são limitadas.
Sobre Fernanda Burjato
Fernanda Burjato
Fernanda Burjato é jornalista, com 25 anos de experiência em Comunicação Corporativa e Relações Públicas (PR). Iniciou a carreira em empresas e migrou para o universo de agências de Relações Públicas há 20 anos, tendo conquistado sólida experiência na gestão de clientes e equipes.
Foi executiva nas principais agências do Brasil, liderou grandes equipes de atendimento e atendeu empresas de diferentes portes e níveis de complexidade, como GOL, MAPFRE, Sicredi, Banco Mercantil, RD Station, Cisco, Andrade Gutierrez, Pirelli, Grupo Schincariol, entre outras.
Nos últimos 3 anos, desenvolveu metodologia exclusiva de Gestão de Clientes que já vem inspirando a implantação de novos processos no mercado.
Sob a ótica dos clientes, foi duas vezes consecutivas eleita como uma das profissionais mais admiradas do mercado pelo estudo PR Scope (edições 2021/2022 e 2023/2024).
A EBC divulgou em 10/10 os editais de chamamento público para composição dos membros do Comitê de Participação Social, Diversidade e Inclusão (CPADI), e do Comitê Editorial e de Programação (Comep) da empresa. Juntamente com a Ouvidoria e a Assessoria Especial, os dois fóruns compõem o Sistema Nacional de Participação Social na Comunicação Pública (Sinpas). As inscrições estão abertas na plataforma Brasil Participativo até a próxima terça-feira (29/10).
Para o presidente da EBC, Jean Lima, trata-se de fundamental etapa para a consolidação de um modelo de comunicação pública verdadeiramente centrado na sociedade: “Não existe comunicação pública sem participação social. É essa valorização da diversidade que garante que a comunicação seja plural, democrática e, sobretudo, representativa”.
Os comitês têm entre suas funções o acompanhamento das diretrizes da programação veiculada pelas emissoras de comunicação pública operadas pela EBC no que tange a participação social, diversidade social, cultural, regional e étnica. O foco também está na pluralidade de ideias na abordagem dos fatos, na perspectiva da observância dos princípios de promoção da cultura nacional, pluralidade de fontes de conteúdo, estímulo à produção regional e à produção independente, além de suas finalidades educativas, artísticas, cultural, científica, informativa e promotora da cidadania. (Saiba+)