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100 anos de Rádio no Brasil: Editores de notícias têm otimismo cauteloso para 2025

(Crédito: Unite.ai)

Por Álvaro Bufarah (*)

O relatório State of Sustainable News Businesses oferece uma análise abrangente do cenário atual das operações de notícias e projeta perspectivas para o setor. Com foco em aspectos como lucratividade, fluxos de receita e desafios emergentes, o estudo serve como guia estratégico para as decisões dos líderes de comunicação.

Para construir o relatório, foram entrevistados 96 editores de conteúdo jornalístico, com foco em empresas cujo negócio principal é a produção de notícias, em contraste com editoras de entretenimento ou estilo de vida. A pesquisa revelou uma indústria sob pressão, mas com editores demonstrando confiança em suas operações.

As emissoras de rádio jornalísticas, diante dos mesmos desafios que afetam o setor de comunicação como um todo, também precisam compensar suas estratégias para garantir relevância e sustentabilidade no cenário digital. As mudanças do consumo de mídia, o impacto das plataformas digitais e as novas demandas por conteúdo mais ágil e personalizado acabam levando as emissoras de rádio a buscarem um posicionamento proativo e mais flexível, pois sem isso ficam sem ouvintes.

Assim como outros veículos de comunicação, emissoras de rádio podem se beneficiar da diversificação de receitas. O investimento em programas de assinatura ou doação, a criação de conteúdo exclusivo e a realização de parcerias com marcas locais ou regionais são caminhos que as rádios jornalísticas podem seguir para obter maior independência financeira. Além disso, a conexão com a comunidade local, uma das grandes forças do rádio, é uma vantagem que permite fidelizar a audiência e estabelecer um canal de comunicação direta com os ouvintes.

No total, mais de 80% dos entrevistados afirmam que tiveram ações lucrativas neste ano, e uma maioria espera um aumento na lucratividade até 2025, ainda que enfrentem desafios no ambiente macroeconômico, como a queda do tráfego, mudanças na demanda publicitária e um público cada vez mais resistente a conteúdos controversos.

Diante da pressão sobre o modelo publicitário, a diversificação de receitas, com destaque para assinaturas, tem sido uma alternativa aplicada por quase 80% dos entrevistados. Aproximadamente 72% dos que oferecem esse serviço afirmaram que seus programas de assinatura atenderam ou superaram as expectativas. No entanto, o sucesso das assinaturas apresenta desafios, especialmente para veículos de nicho ou locais, que não possuem uma escala de grandes publicações como o New York Times ou o Wall Street Journal. Algumas empresas buscam modelos alternativos, como contribuições voluntárias e associações parceiras, estratégia desenvolvida com sucesso por veículos como o Texas Tribune.

No âmbito da tecnologia, o impacto da inteligência artificial (IA) sobre o setor é um tema de crescente interesse e preocupação. Os editores utilizam as ferramentas de IA para acelerar o processo de redução de trafego de pesquisas e redes sociais. Assim, ampliam os níveis de negócios secundários, como conteúdos afiliados ou de terceiros. Ainda assim, cerca de 34% dos entrevistados veem o potencial da IA para melhorar as operações internas e aprimorar a personalização de conteúdo. O New York Times, por exemplo, trouxe um especialista para liderar sua integração de IA nas redações, sinalizando o interesse crescente na tecnologia como um impulsionador de eficiência.

No entanto, a IA levanta questões críticas. As plataformas digitais já reduziram a visibilidade do conteúdo jornalístico, e o uso de IA pode agravar esse problema ao manter os usuários dentro dos próprios ecossistemas das plataformas. Além disso, 49% dos entrevistados têm o declínio nas referências de pesquisa como o maior risco, enquanto outros apontam para questões de propriedade intelectual e mudanças nas expectativas dos consumidores.

No contexto da inteligência artificial, as emissoras de rádio também podem se beneficiar, seja automatizando tarefas administrativas e editoriais, seja personalizando o conteúdo transmitido de acordo com o perfil de seus ouvintes. Ferramentas de IA aplicadas ao rádio permitem desde a seleção e organização de pautas até a personalização de anúncios, ou que ampliam o potencial de alcance e receita.

(Crédito: Unite.ai)

Porém, as rádios também devem lidar com as questões de direitos autorais e controle sobre o uso de seu conteúdo digital. À medida que distribuem seu conteúdo por plataformas online e aplicativos de streaming, protegem o valor de sua produção e evitam a perda de tráfego que é crucial para garantir a sustentabilidade.

Dessa forma, ao unirem inovação tecnológica, diversificação de modelos de receita e uma gestão cuidadosa do relacionamento com os ouvintes e com as plataformas digitais, as emissoras de rádio jornalísticas podem garantir sua relevância e permanência no novo ambiente digital, fortalecendo sua capacidade de informar e conectar o público em um mundo em constante transformação.

O setor de notícias segue um caminho incerto, equilibrando-se entre o otimismo com as novas fontes de receita e a adaptação às mudanças estruturais no consumo e monetização de conteúdo.

O cenário atual exige que os veículos de comunicação repensem suas estratégias para continuarem sendo sustentáveis. O foco em diversificação de receitas, por meio de assinaturas, doações e parcerias, está cada vez mais consolidado como estratégia viável para quem atua no setor. Iniciativas como a criação de programas de adesão, o fortalecimento de comunidades locais e a exploração de abordagens flexíveis para acesso ao conteúdo são exemplos de práticas que podem ajudar os veículos a mantê-los relevantes e economicamente viáveis, especialmente em tempos de incertezas.

A inteligência artificial, embora vista com ceticismo, também oferece um leque de oportunidades para as empresas jornalísticas que buscam se adaptar à era digital. Muitas editoras de notícias aproveitam as ferramentas de IA para otimizar processos internos e ampliar a eficiência, desde a automação de tarefas administrativas até o suporte na personalização de conteúdo e desenvolvimento de novos produtos.

Ao mesmo tempo, as preocupações com a erosão do tráfego e a proteção da propriedade intelectual são justificadas. Em um ambiente onde as plataformas de busca e redes sociais se transformam em atores dominantes na distribuição de conteúdo, a gestão de tráfego e de dados é um fator crítico para a sustentabilidade dos veículos. Por isso, muitos editores optam por limitar o acesso de rastreadores de IA aos seus sites, buscando resguardar seus direitos autorais e garantir o valor de seu conteúdo.

O cenário de desafios é claro, mas as pesquisas indicam que o setor mantém um otimismo cauteloso. Editores que implementam estratégias baseadas em assinaturas e diversificação de receita veem suas operações com esperança. A busca por soluções inovadoras e o foco em modelos de negócios sustentáveis é o caminho que deve continuar a ser explorado por quem se dispõe a construir um jornalismo resiliente, capaz de atravessar as mudanças estruturais da economia digital.

Nesse contexto, fica evidente a necessidade de os veículos de comunicação não apenas se adaptarem a novos modelos, mas também de atuarem com inovação para fortalecer o relacionamento com seus públicos e responder a um mercado em constante transformação.


Álvaro Bufarah

Você pode ler e ouvir este e outros conteúdos na íntegra no RadioFrequencia, um blog que teve início como uma coluna semanal na newsletter Jornalistas&Cia para tratar sobre temas da rádio e mídia sonora. As entrevistas também podem ser ouvidas em formato de podcast neste link.

(*) Jornalista e professor da Fundação Armando Álvares Penteado (Faap) e do Mackenzie, pesquisador do tema, integra um grupo criado pela Intercom com outros cem professores de várias universidades e regiões do País. Ao longo da carreira, dedicou quase duas décadas ao rádio, em emissoras como CBN, EBC e Globo.

Aline Midlej é a +Admirada Jornalista Negra de 2024

Em concorrida cerimônia realizada na noite desta segunda-feira (11/11), no Itaú Cultural, em São Paulo, foram homenageados os +Admirados Jornalistas Negros e Negras da Imprensa Brasileira 2024. Em sua segunda edição, a iniciativa promovida por Jornalistas&Cia, 1 Papo Reto, Neo Mondo e Rede Jornalistas Pretos – Jornalistas pela Diversidade na Comunicação reconheceu Aline Midlej, âncora do Jornal das Dez, da GloboNews, como a +Admirada Jornalista do Ano.

“Me sinto tão honrada de estar entre colegas que admiro tanto, que são referência, faróis para mim, no sentido de como enxergam a notícia, como enxergam o outro, como enxergam o comprometimento ético da nossa profissão”, declarou Aline. “Me sinto fortalecida com essa premiação, que é como um abraço, aquele abraço que a gente precisa todos os dias para seguirmos adiante. Tem dias que precisamos de um abraço ainda mais apertado, então esse abraço que recebo hoje, com essa premiação, esse reconhecimento, de ser a jornalista negra +Admirada do País, é grande um abraço, é uma sensação que vou levar pra todos os dias adiante, pois é algo que vai me ajudar muito a seguir, com a certeza de que nosso trabalho faz a diferença”.

Quarta colocada no ano passado, Roberta Garcia, do Instituto Conhecimento Liberta – ICL, subiu duas posições em 2024 e terminou na segunda posição geral, enquanto Basília Rodrigues, da CNN Brasil, saltou da décima para a terceira posição. Completaram os TOP 10, pela ordem, Matheus Meirelles (GloboNews), Adriana Couto (TV Cultura/Nova Brasil FM), Jessica Moreira (TV Globo/Nós, Mulheres da Periferia), Diego Sarza (UOL), Ana Beatriz Felicio (TV Globo), Beatriz Arcoverde (EBC) e Aline Aguiar (TV Globo).

Nas categorias regionais, os mais votados foram Luciana Barreto, âncora da TV Brasil, no Sudeste; Luiz Maza, repórter de Moda do Metrópoles, no Centro-Oeste; Aline Reis, repórter do Jornal Plural, na Região Sul; Fabiana Moraes, do The Intercept Brasil, no Nordeste; e Katia Brasil, cofundadora da agência Amazônia Real, na Região Norte.

Ainda entre os prêmios para profissionais, a fotógrafa e artista visual Marcela Bonfim, do Amazônia Negra, venceu o prêmio na categoria Imagem/Vídeo, enquanto nas duas categorias destinadas aos veículos o site Alma Preta foi o vencedor em Veículo Liderado por Jornalistas Negros e a TV Globo na categoria Veículo Geral.

A relação completa com os TOP 50 +Admirados Jornalistas do Ano e todos os homenageados nas demais categorias para profissionais e veículos estão disponíveis na edição especial de Jornalistas&Cia.

Prêmios especiais

Outro ponto alto da noite ficou por conta das entregas dos prêmios especiais. Um dos principais nomes mundiais da atualidade na luta contra o racismo no esporte, o jogador de futebol Vini Jr., da Seleção Brasileira e do Real Madrid, foi homenageado com o Troféu Glória Maria – Personalidade do Ano.

Também foram homenageados Valdice Gomes e Dennis de Oliveira, com o Troféu Luiz Gama – Decana e Decano do Jornalismo, e a repórter acreana Hellen Lirtêz, com o Troféu Tim Lopes – Revelação do Ano.

A eleição dos +Admirados Jornalistas Negros e Negras da Imprensa Brasileira 2024 tem Patrocínio Ouro da Unilever, Patrocínio Bronze de Dow, Latam Airlines e Uber, apoio do Itaú Cultural e Apoio Institucional da GSS.

Confira a íntegra da cerimônia de premiação no canal do Portal dos Jornalistas no YouTube.

CNBC Brasil anuncia programação semanal e nomes de programas

Crédito: Divulgação

A CNBC Brasil, canal focado em jornalismo de negócios que estreia no domingo (17/11), anunciou sua programação semanal, além dos nomes e horários dos programas. A estreia será às 19 horas nas plataformas digitais e às 20 horas nas principais operadoras de TV a cabo, via satélite e streamings.

No domingo, o canal exibirá um programa especial de estreia, com apresentação de seu elenco de âncoras. O especial terá reportagens e entrevistas exclusivas, além de conteúdos explicando a importância história da marca CNBC e os projetos exibidos no Brasil. A partir da segunda-feira (18/11) o canal inicia sua programação com 15 horas diárias de jornalismo ao vivo.

Confira a programação completa da CNBC Brasil:

 

Programação semanal: segunda a sexta-feira

• 07h00 às 09h30 – Agora com Rafael Ihara (Ao Vivo)

• 09h30 às 13h00 – Real Time com Marcelo Torres (Ao Vivo)

• 13h00 às 16h00 – Money Times com Natalia Ariede e Renan Souza (Ao Vivo)

• 16h00 às 19h00 – Radar com Fabio Turci (Ao Vivo)

• 19h00 às 21h00 – Jornal Times | Exclusivo CNBC com Christiane Pelajo (Ao Vivo)

• 21h00 às 22h00 – Conexão com Marcelo Favalli (Ao Vivo)

• 23h00 às 00h00 – Caçador de Ideias, reality show de negócios apresentado por Natalia Ariede (Inédito)

Programas noturnos: segunda a sexta-feira

• 22h00 às 23h00 – Segredos Corporativos com Marcelo Torres (Segunda-feira)

• 22h00 às 23h00 – Marcas Icônicas com Gustavo Sarti (Terça-feira)

• 22h00 às 23h00 – Planeta com Carol Barcellos (Quarta-feira)

• 22h00 às 23h00 – Ciência para Negócios com Rita Wu (Quinta-feira)

• 22h00 às 23h00 – Passaporte com Zeca Camargo (Sexta-feira)

Sábado

• 07h00 – 19h00: Reapresentações de programas da grade de entretenimento e plantões de notícias a cada uma hora

• 19h00 – 20h30: Jornal Times | Exclusivo CNBC (Ao Vivo)

• 20h30 – 22h00: Life Prime – Edição Sábado com Marcus Buaiz

• 22h00 – 23h30: Planeta: Sabor e Viagem – Edição Sábado, com Carol Barcellos

Domingo

• 07h00 – 19h00: Reapresentações de programas e plantão de notícias a cada uma hora

• 19h00 – 21h00: Life Prime – Edição Domingo com Marcus Buaiz

• 21h00 – 23h30: Planeta: Sabor e Viagem – Edição Domingo com Carol Barcellos


Leia também: Poder360, Cenarium e Folha vencem o Ampla de Jornalismo

Poder360, Cenarium e Folha vencem o Ampla de Jornalismo

Abraji prorroga prazo para inscrições de propostas de reportagens investigativas sobre a Amazônia Legal
Crédito: Vlad Hilitanu/Unsplash)

Foram anunciadas as reportagens vencedoras da primeira edição do Prêmio Ampla de Jornalismo, realizado pela Ampla Amazônia. O objetivo da premiação é valorizar, incentivar e reconhecer trabalhos jornalísticos que contribuam com o desenvolvimento da região Amazônica. O tema escolhido em 2024 foi Desenvolvimento Regional Amazônico – Práticas e Soluções.

Na Digital, a reportagem vencedora foi Rodovia na Lama, de Eric Napoli e Mateus Maia, do Poder 360. O texto fala sobre a BR-319, que liga Manaus a Porto Velho e que, por causa de disputas judiciais e ambientais, espera asfalto há mais de meio século.

Em Estadual, o vencedor foi Fabyo Cruz, da revista Cenarium, com a reportagem Narcogarimpo, que retrata como o narcotráfico tem impulsionado os crimes socioambientais na Amazônia Legal.

E na categoria Nacional, a ganhadora foi a série de reportagens Amazônia na rota do petróleo, de Lalo de Almeida e Vinícius Sassine, da Folha de S.Paulo. O projeto aborda os riscos da exploração de combustíveis fósseis na Amazônia para o meio ambiente e comunidades próximas.

Prêmio ABDE divulga vencedores

Prêmio ABDE divulga vencedores

Foram divulgados os vencedores da primeira edição do Prêmio ABDE de Jornalismo. A iniciativa, da Associação Brasileira de Desenvolvimento, reconhece a produção jornalística sobre ODS da ONU, crédito, políticas públicas, inovação e temas ligados ao Sistema Nacional de Fomento.

Ao todo, são cinco categorias. Nas categorias nacionais, o prêmio é de R$ 17 mil para Vídeo, R$ 13 mil para Texto (publicado em site ou impresso) e R$ 15 mil para Áudio (todos os trabalhos de áudio foram inscritos nessa categoria, conforme o edital). Nas regionais, o prêmio é de R$ 7 mil para Vídeo e R$ 3 mil para Texto, sem premiação para áudio.

Confira os vencedores:

 

Texto Nacional

1º lugar: Especial Retratos do Bolsa FamíliaSamuel Eli Araujo Pimental (O Povo)

2º lugar: Aumento de Crédito para a prefeitura força pegadas ambiental em investimentoLuiz Phillipe de Araújo Barbosa (Agência Estado/Broadcast/Estadão)

3º lugar: Incentivo à InovaçãoAllan Leite Ravagnani (Carta Capital)

 

Texto Regional

1º lugar: Indicações Geográficas: produtos tradicionais e únicos são reconhecidos e incrementam a renda de pequenos negóciosJulio Cezar Huber (O Noticiário)

2º lugar: Pequeno negócio avança com mais acesso a crédito no turismo Núbya Mara da Silva Oliveira (O Tempo)

3º lugar: Quase 100% da indústria alagoana usa energia renovávelValdirene Leão de Oliveira Cerqueira (Tribuna Hoje)

Áudio Nacional

1º lugar: O Mercado de crédito brasileiro ganha força no cooperativismoDenise de Mello (Rádio Banda B)

2º lugar: HV2: o hidrogênio verde e a ciência brasileira na descarbonização do planeta Josafá Bonifácio da Silva Neto (Rádio UFS/EBC)

3º lugar: Carne de sol – Tradição e inovação em Montanha Bruno Pinheiro Faustino (Rádio Negócio Rural)

Vídeo Nacional

1º lugar: Tijolo Ecológico: produto sustentável pode ajudar na construção civil Filipe França Ferreira Guedes (Agora Brasil/TV Meio)

2º lugar: BNDES impulsiona investimento e inovação em saúde no BrasilDanilo Moliterno Milton (CNN Brasil)

3º lugar: Mel orgânico: o ouro do Piauí – César Augusto Furlan Dassie (Globo Rural/TV Globo)

Vídeo Regional

1º lugar:  Artesanato – tradição de muitas mãosAline de Oliveira Lima (TV Verdes Mares)

2º lugar – As novas fronteiras das energias renováveis na ParaíbaHermes de Luna e Silva (TV Correio/Record)

3º lugar: Agricultores investem em energia sustentável e dão novo rumo para os negócios, com a ajuda de programa de financiamentoJosé Arnaldo de Araújo Filho (TV Verdes Mares)

Morre Beatriz Capirazi, repórter do Broadcast, aos 26 anos, de parada cardiorrespiratória

Morre Beatriz Capirazi, repórter do Broadcast, aos 26 anos, de parada cardiorrespiratória

Morreu na madrugada de domingo (10/11) Beatriz Capirazi, repórter do Broadcast/Agência Estado, aos 26 anos, vítima de uma parada cardiorrespiratória. Ela foi velada nesta segunda-feira (11/11) no Cemitério da Lapa e o enterro será agora à tarde, às 14h30.

Segundo a mãe, Maria Tereza Bergamin, a jornalista começou a passar mal com crise de ansiedade, tontura e dificuldade respiratória em 4/11. Chegou a ir ao hospital e fazer exames que não constataram problemas cardíacos. Mas ela voltou a piorar no sábado e no domingo teve uma parada cardiorrespiratória.

Repórter do Broadcast desde abril, Beatriz fez parte da turma do 12º Curso de Jornalismo Econômico do Estadão/Broadcast em 2022. Atuou como repórter do Estadão na cobertura de ESG e atualmente era responsável pela área de saúde na Agência Estado.

Beatriz foi adotada pela família Capirazi com um ano e três meses de idade. O fato de ter sido adotada marcou a jornalista. Na faculdade, escreveu o livro Vidas Sucateadas – Um olhar sobre a devolução de crianças adotadas, obra que traz depoimentos de jovens que passaram por essa situação. Passou meses frequentando a Vara da Família e da Juventude para pesquisa e produção do livro.

Fotógrafo é atingido por bomba durante confusão na final da Copa do Brasil

Fotógrafo é atingido por bomba durante confusão na final da Copa do Brasil
Crédito: Instagram

O fotógrafo Nuremberg José Maria, de 67 anos, foi atingido por uma bomba no domingo (10/11), durante a final da Copa do Brasil entre Flamengo e Atlético Mineiro, na Arena MRV, em Belo Horizonte. Após o gol do time carioca, torcedores do Atlético arremessaram bombas no gramado. O fotógrafo quebrou três dedos, teve lesões nos tendões e no pé e precisou passar por cirurgia.

Nuremberg estava à beira do gramado quando ocorreram os episódios de violência e acabou sendo atingido por um dos rojões. Ele foi atendido por enfermeiros do estádio e posteriormente encaminhado para o hospital. Até a publicação deste texto, o estado de saúde do fotógrafo não havia sido atualizado.

Segundo reportagem do jornal O Tempo, a Associação dos Repórteres Fotográficos e Cinematográficos de Minas Gerais (Arfoc-MG) já havia reportado anteriormente ao Atlético Mineiro sobre problemas de segurança que poderiam colocar em risco a integridade física dos profissionais de imprensa na Arena MRV.

Em nota, a entidade repudiou a violência e informou que outros profissionais de imprensa também foram afetados: “Associados da Arfoc-MG, Arfoc-Rio, Arfoc-São Paulo e os demais profissionais de imprensa foram atingidos por bombas, copos de cerveja, refrigerante e água, lançados por torcedores. Um dos associados teve o banco quebrado devido à explosão de uma bomba e os equipamentos danificados pela água. Outros fotógrafos também relataram a mesma situação”.

O Atlético Mineiro também se posicionou sobre o ocorrido. O clube lamentou a violência, declarou que “vai entrar em contato com Nuremberg para oferecer toda a assistência possível para sua recuperação e seguirá colaborando com as autoridades para identificação dos culpados”.

Fábio Gusmão lança nova edição de Dona Vitória da Paz 

Fábio Gusmão lança nova edição de Dona Vitória da Paz 

Fábio Gusmão vem com uma nova edição de Dona Vitória Joana da Paz – A história por trás da câmera que mudou a história de um bairro e marcou o país (Planeta). O autor, há 25 anos no Grupo Globo, cobriu segurança pública no jornal Extra durante dez anos e conquistou prêmios importantes, como Esso, Embratel, Vladimir Herzog e Tim Lopes.

Em 2005, uma série de reportagens dele para o jornal Extra mostrou como uma senhora de 80 anos reagiu ao descaso das autoridades com uma situação absurda. Ela comprou uma câmera para registrar, da janela de seu apartamento em Copacabana, a rotina de uma quadrilha da Ladeira dos Tabajaras. Isso resultou em uma investigação que terminou com 34 prisões.

Ao enfrentar o tráfico e a corrupção policial, ela passou ao Programa de Proteção à Testemunha, que lhe atribuiu o nome de Dona Vitória. Em 2006, Gusmão lançou o livro Dona Vitória da Paz contendo o relato das reportagens. Com a morte da personagem, no ano passado, aos 97 anos, sua identidade pôde ser revelada e o autor quis dar o crédito a sua coragem. Após 18 anos do lançamento original, a nova edição do livro traz os desdobramentos que ocorreram desde a primeira edição.

Essa história é contada no filme Vitória, protagonizado por Fernanda Montenegro e dirigido por Andrucha Waddington, em original Globoplay, com produção da Conspiração. O trailer está nas redes sociais, e a Sony Pictures anunciou para 13/3/2025 a estreia nos cinemas. Em São Paulo, o livro terá uma sessão de autógrafos dia 12/11, na Livraria da Travessa de Pinheiros

Festa do Jatobá será na noite de 2 de dezembro. Venda de lugares e mesas já foi aberta

Festa do Jatobá será na noite de 2 de dezembro. Venda de lugares e mesas já foi aberta

Já estão à venda as mesas e lugares para a cerimônia de premiação da edição 2024 do Prêmio Jatobá PR, que será realizada na noite de 2 de dezembro (Dia Nacional das Relações Públicas), no Hotel Renaissance, em São Paulo. As vendas permanecerão abertas até a lotação máxima, que é de 360 lugares. Grupos que adquirirem mesa (dez lugares) terão desconto de 10% no total da compra; e os que optarem por meia mesa (cinco lugares), desconto de 5%. O valor até quatro assentos é de R$ 630 por pessoa; de cinco até nove assentos, de R$ 600; e de dez e acima, R$ 570.

O evento, ao longo do jantar, homenageará os 172 cases classificados para a final e distinguirá com o Troféu Jatobá PR os vencedores das 33 categorias em disputa e dos Cases Regionais do Ano (5), Cases do Ano (3) e Organizações do Ano (3), num total de 44 premiações. No total, serão 91 as organizações com cases em disputa, considerando-se que algumas delas classificaram mais de um case.

Na mesma noite haverá a homenagem especial à ABCPública, com a outorga do Troféu Jatobá Decio Paes Manso de Contribuição à Comunicação Corporativa e ao PR, o mesmo entregue à Abracom em 2022 e à Aberje, em 2023, que é uma iniciativa do Grupo Empresarial de Comunicação (Gecom), mantenedor do projeto.

Banco de Cases já incorporou os 336 trabalhos inscritos na atual edição

Todos os trabalhos inscritos na edição 2024 do Prêmio Jatobá PR já foram incorporados ao acervo do Banco de Cases, que atualmente conta com quase 1.500 projetos, considerando-se as oito edições da premiação. Esse Banco é público e pode ser acessado livremente, de forma gratuita, por qualquer interessado. É muito visitado por acadêmicos, compradores, executivos de comunicação, agências, pesquisadores e demais interessados em conhecer o estado da arte no segmento de comunicação corporativa.

Meu Jatobá, um espaço para o armazenamento dos cases

Uma das inovações recentes do Prêmio Jatobá PR foi a criação do espaço Meu Jatobá no site da premiação, direcionado a toda e qualquer organização que queira ordenar seus cases de comunicação, tanto pensando em premiações, quanto para servir de referência e construir a memória da empresa ou agência ao longo do tempo. Não tem qualquer custo e seu acesso é feito por login e senha da própria organização que utilizar o serviço.

Certificados para os profissionais já estão disponíveis

Os certificados profissionais para todos os integrantes das equipes que classificaram cases para a finalíssima do Prêmio Jatobá PR estão disponíveis em formato online e podem ser impressos pelos próprios interessados, sobretudo para incluir em suas redes sociais e mesmo para compor os respectivos currículos. Eles podem ser baixados no Banco de Cases, nos respectivos cases, pois os mesmos já foram ali incluídos.

Prêmio CNT de Jornalismo 2024 anuncia vencedores

Prêmio CNT de Jornalismo 2024 anuncia vencedores

Foram definidos os vencedores da 31ª edição do Prêmio CNT de Jornalismo, que valoriza trabalhos jornalísticos relacionados ao setor de transporte e logística. O vencedor de cada uma das sete categorias temáticas receberá R$ 35 mil. E a premiação do Grande Prêmio é de R$ 60 mil. A cerimônia de entrega do prêmio será no dia 4 de dezembro, em Brasília.

Nesta edição, o vencedor do Grande Prêmio foi Chico Regueira, da TV Globo, com a série O tempo de cada um, sobre como o transporte de baixa qualidade contribui para a exclusão social.

Na categoria Áudio, o vencedor foi Rafael Campos, do Metrópoles, com o podcast As histórias de quem levou, por terra, ar e rios, a solidariedade ao RS.

Em Comunicação Setorial, o primeiro lugar ficou com Tânia Mara Gouveia Leite, da Revista Ônibus, da Federação das Empresas de Mobilidade do Estado do Rio de Janeiro, com a matéria Mudanças nos hábitos de deslocamento.

A fotografia vencedora da categoria Fotojornalismo foi de Adriano Henrique Machado, da Reuters. A imagem mostra um avião no meio das inundações geradas pelas chuvas fortes no Rio Grande do Sul.

Em Impresso, a matéria vencedora foi Rodovias que perdoam: quando as estradas salvam vidas, de Roberta Soares, do Jornal do Commercio.

Na categoria Meio Ambiente e Transporte, a vencedora foi Giovana Ferreira, do R7, com a reportagem Desafios do transporte para a mobilidade sustentável

Em Internet, o vencedor foi o especial O outro lado do paraíso, de Jade Abreu, do Metrópoles, recebeu as melhores notas.

E na categoria Vídeo, o primeiro lugar ficou com Pedro Rockenbach, do Fantástico, da TV Globo, com a reportagem Aeroporto virou porto – águas invadem e fecham o Salgado Filho.


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