A agência de comunicação e consultoria Maya lançou o Manual de Narrativas Atípicas: um guia não definitivo para jornalistas e produtores de conteúdo. Disponível gratuitamente, a obra tem como objetivo auxiliar profissionais que precisam falar e escrever sobre o assunto. “É um pequeno passo, aquele que podemos dar, para a transformação da sociedade”, diz Paola Carvalho, fundadora e diretora criativa da Maya.
O manual foi realizado em parceria com a Universidade Corporativa Korú e com o apoio de Tismoo.me, Órbi Conecta, Redes Cordiais e Stardust Zone. O material reúne informações, estudos e fontes confiáveis sobre Transtorno do Espectro Autista (TEA) e demais neurodivergências, fornecendo conhecimentos básicos sobre o tema e sensibilizando para a maneira de tratá-lo nas mídias.
Em um evento que reuniu 170 convidados no Blue Note, em São Paulo, foram anunciados em 11/6 os vencedores do VII Prêmio de Jornalismo em Seguros. A iniciativa, organizada por Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg), Escola de Negócios e Seguros (ENS) e Federação Nacional dos Corretores de Seguros (Fenacor), reconheceu as melhores reportagens na cobertura de seguros dos anos 2023 e 2024, destacando 15 trabalhos em cinco categorias e distribuindo R$ 120 mil em prêmios.
“Esse prêmio está ganhando cada vez mais relevância entre os jornalistas”, destacou Carla Simões, superintendente-executiva de Comunicação e Marketing da Confederação Nacional das Seguradoras. “Foram mais de 300 matérias inscritas. Isso é reflexo do tamanho do setor segurador, que hoje é equivalente a 6% do PIB nacional. O prêmio faz parte também da nossa estratégia de democratizar o acesso aos produtos de seguros”.
O destaque da noite ficou com Kelly Lubiato, da Revista Apólice, eleita Jornalista do Ano em Seguros e vencedora da categoria Imprensa Especializada do Setor de Seguros com a reportagem Um mundo de oportunidades se abre aos 50+. André Felipe de Lima, também da Revista Apólice, e Denise Bueno, do InfoMoney, ficaram na segunda e terceira posições respectivamente.
Cerimônia foi comandada por Aline Malafai (Crédito: Alisson Valentim)
Na categoria especial Prudential ASG & Seguros, o primeiro lugar ficou com Jamille Niero e Dhiego Maia, do InfoMoney, por Falta preparo ao Brasil para enfrentar fenômenos climáticos cada vez mais extremos. A segunda posição ficou com Sônia Araripe e Antonio Carlos Teixeira, da Revista Plurale, e o terceiro lugar foi para Daniela Frabasile, do B3 Bora Investir.
Em Audiovisual (Rádio e TV) o prêmio principal foi entregue para João Paulo Seabra, da Rádio Cultura FM de Belém, com uma série de quatro reportagens especiais sobre o mercado de seguros no Brasil. Completaram o pódio, na ordem, Andrielli Zambonin, Evandro Zucatti, Fabian Londero, Fernando Basei e Paulo dal Bello, da NSC TV, e Aline Albuquerque, da TV TEM/Sorocaba.
Na categoria Mídia Impressa, Carol Kossling, do jornal O Povo (CE), foi a vencedora, com a reportagem Longevidade, sustentabilidade e ESG: os novos olhares do mercado de seguros, enquanto Sérgio Tauhata e Adriana Cotias, ambos do Valor Econômico, ocuparam a segunda e terceira posições.
E em Webjornalismo o primeiro lugar ficou com Cristiane Noberto, da CNN Brasil, pela reportagem Com oferta de seguros, setor privado busca alternativas para minimizar perdas de imóveis por mudanças climáticas. A segunda colocação ficou com Gustavo Rossetti Viana, do Valor Econômico, enquanto o terceiro lugar foi ocupado por Nathália Larghi e Marcelo D’Agosto, do Valor Investe.
Estão abertas até domingo (16/6) as inscrições para a segunda edição do curso gratuito Jornalismo Investigativo Ambiental e Geojornalismo. Promovido pela InfoAmazonia, o curso capacitará profissionais e estudantes na cobertura de delitos ambientais transfronteiriços na Amazônia, como desmatamento ilegal, queimadas, mineração ilegal e crimes contra a fauna.
As aulas ocorrerão virtualmente entre julho e setembro, duas vezes por semana. Cada aula terá duração de duas horas, será gravada e disponibilizada posteriormente para os estudantes. Para obter o certificado ao final do curso, será avaliado não apenas o desempenho nas avaliações, mas também o cumprimento de 42 horas de estudo. Durante o processo de seleção, serão considerados critérios de diversidade de gênero, raça, origem e localidade dos participantes.
Após a conclusão do curso, os participantes poderão candidatar-se a uma bolsa de reportagem de até R$ 8.200, destinada ao desenvolvimento de conteúdos baseados nos conhecimentos adquiridos durante o curso. Esses conteúdos serão publicados no site da InfoAmazonia.
José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, um dos principais nomes da TV Globo, anunciou sua aposentadoria após 70 anos de trabalho em televisão. Sócio da TV Vanguarda, afiliada da Globo em São José dos Campos, no interior de São Paulo, Boni avisou aos funcionários da emissora que deixará o dia a dia da empresa e permanecerá apenas como sócio proprietário. As informações são do F5 (Folha de S.Paulo).
Boni tomava decisões importantes e mantinha uma interlocução com a Globo ao lado de Roberto Buzzoni, outro ex-executivo da Globo e que é seu sócio na TV Vanguarda. Com a aposentadoria de Boni, seus filhos Bruno Boni e Reynaldo Buzzoni passam a fazer essa interlocução com a Globo.
A trajetória de Boni na televisão começou em 1953, na extinta TV Tupi, onde trabalhou como redator. Depois, passou por TV Rio e TV Excelsior, até chegar ao Grupo Globo em 1967, quando comandou a direção de programação e produção da TV Globo. Em 1980, foi promovido a vice-presidência de operações da emissora, função que exerceu até o final de 1997. Posteriormente, foi consultor da emissora até 2001.
A Netflix lançou na semana passada o documentário Doleira: A História de Nelma Kodama, que mostra como Nelma Kodama, dentista de uma família de alta renda de Lins, em São Paulo, tornou-se doleira e posteriormente amante e sócia de Alberto Youssef, personagem central no esquema de corrupção investigado na Lava Jato. O diretor do filme é o fotógrafo João Wainer.
Ao longo dos mais de 1h30 de filme, o documentário mostra o envolvimento de Kodama em escândalos de corrupção. A doleira foi presa em um aeroporto em 2014 enquanto tentava fugir do País com 200 mil euros escondidos em sua calcinha. Ela foi condenada na Lava Jato por operar câmbio ilegalmente com dinheiro de corrupção.
Em 2014, foi condenada a 18 anos de prisão pelo então juiz Sergio Moro. Fez um acordo de delação premiada em 2016 e passou à prisão domiciliar. Usou tornozeleira eletrônica até 2019. Em 2022, foi presa em Portugal acusada de participação em uma quadrilha internacional de tráfico de drogas. Foi extraditada para o Brasil e teve a delação premiada da Lava Jato revogada em abril de 2023.
O documentário tem depoimentos da própria Kodama e também de outras personalidades, entre eles jornalistas como Fernando Rodrigues, diretor de Redação do Poder360, e Malu Gaspar, colunista do jornal O Globo.
João Wainer, diretor do filme, é neto de Samuel Wainer, jornalista e empresário russo-brasileiro, fundador, editor-chefe e diretor do jornal Última Hora. Além do documentário sobre Kodama, João também dirigiu Pixo, de 2009, e Junho: o Mês que Abalou o Brasil, de 2014, além do filmes de ficção A Jaula, de 2022.
A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) anunciou que o 19º Congresso de Jornalismo Investigativo oferecerá uma trilha temática sobre cobertura eleitoral. Este ano, os participantes podem escolher uma trilha específica, organizando suas atividades de acordo com o tema escolhido. O evento será de 11 a 14 de julho na ESPM-SP, e as inscrições já estão abertas.
As atividades focadas na cobertura eleitoral reunirão jornalistas, especialistas e pesquisadores. Os convidados debaterão os desafios da cobertura eleitoral, compartilharão bastidores de investigações jornalísticas e apresentarão ferramentas para checagem de dados e estratégias de reportagem. Os interessados em selecionar um tema específico podem fazê-lo no menu Todas as trilhas, disponível na programação do congresso.
Outra novidade é a ampliação dos recursos de acessibilidade para pessoas com deficiência (PCDs), tanto no ambiente digital quanto no presencial. Além de intérpretes para tradução simultânea das palestras em Libras, palestrantes e moderadores adotarão uma linguagem mais inclusiva em seus materiais de apresentação, audiodescrição e comunicação durante as mesas.
O espaço físico oferecerá rampas, elevadores e áreas para usuários de cadeiras de rodas em todas as salas e auditórios. Monitores voluntários também estarão disponíveis para auxiliar o público PCD no credenciamento e na localização.
No ambiente online, o site do congresso possibilitou o aumento de fontes e descrições dos elementos nas páginas, além de incluir o VLibras, um conjunto de ferramentas que traduz conteúdos digitais (texto, áudio e vídeo) do Português para Libras.
A CNN Brasil lança em julho O Ponto, programa comandado por Clarissa Oliveira, que contará com uma roda de análises sobre os principais temas do momento. No Especialista em cobertura política, Clarissa estará acompanhada de analistas e repórteres do canal, além de convidados de outros veículos de comunicação.
O Ponto tem como objetivo abordar os assuntos mais relevantes do momento por meio de uma análise aprofundada dos fatos, com o apoio da perspectiva de especialistas no tema. Clarissa Oliveira já trabalhou na Folha de S.Paulo e em O Estado de S. Paulo, foi colunista e diretora de sucursal do iG, além de repórter especial da TV Band. Antes de ingressar na CNN, em 2023, seu último cargo foi como apresentadora e colunista de Política na revista Veja.
Estão abertas até 20 de julho as inscrições para a 6ª edição do Edital de Jornalismo de Educação da Associação de Jornalistas de Educação (Jeduca), que apoia a produção de reportagens sobre a educação pública brasileira. Neste ano, serão oferecidas oito bolsas de R$ 10 mil cada.
Nesta edição, a Jeduca incentiva a produção de pautas sobre os impactos das enchentes do Rio Grande do Sul na educação local. A associação vai fornecer quatro das oito bolsas para profissionais de veículos do RS, com pautas sobre os impactos da crise climática local na educação ou sobre qualquer outro tema da educação brasileira; e para profissionais de qualquer parte do País que tratem do impacto da crise climática na educação no Rio Grande do Sul e ou em outras regiões do Brasil e/ou que discutam educação ambiental.
Além disso, pelo menos duas dessas quatro bolsas serão destinadas especificamente para profissionais residentes ou que trabalhem/indiquem para publicação veículos do Rio Grande do Sul.
“Entendemos que essa é uma forma de apoio aos jornalistas e veículos da região, que passam por um cenário extremamente difícil”, declarou Renata Cafardo, presidente da Jeduca. “Também é uma forma de incentivar pautas sobre impactos na educação da crise climática, um assunto muito atual, cada vez mais relevante e urgente no Brasil e no mundo”.
Nesta edição, a categoria Estudante, que premia Trabalhos de Conclusão de Curso sobre educação ou jornalismo de educação, será aberta apenas no final de 2024.
As pautas selecionadas serão divulgadas até o dia 5 de setembro e devem ser publicadas até 15 de dezembro de 2024. Mais informações e inscrições aqui.
Estão abertas até 22 de julho as inscrições para o Prêmio ANAMATRA de Direitos Humanos 2024, que valoriza e incentiva ações realizadas de pessoas físicas e jurídicas que promovam a defesa dos Direitos Humanos no mundo do trabalho. O prêmio tem a categoria Imprensa, voltada para trabalhos jornalísticos.
A categoria Imprensa é dividida em quatro subcategorias: Jornalismo Escrito (impresso ou online), Jornalismo de vídeo, Jornalismo de áudio e Fotojornalismo. O vencedor de cada subcategoria do prêmio receberá R$ 10 mil. A cerimônia de premiação será em 4 de dezembro, em Brasília, Distrito Federal. Local e horário serão informados em breve.
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