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domingo, dezembro 7, 2025

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Record TV faz cortes em São Paulo

Sindicato repudia novos cortes da Record
Crédito: Reprodução/Twitter

A Record TV está promovendo nesta semana cortes em sua sede em São Paulo. Segundo informações de Ana Cora Lima, do F5 (Folha de S.Paulo) a lista dos demitidos inclui nomes como Marcus Reis, do núcleo de reportagens especiais e investigativas; Marcelo Magalhães, Priscilla Grans e Rodrigo Favero, que ocupavam cargos de chefia; e Giullia Gazeta e Italo Cosme, da produção. Novas demissões devem ocorrer nos próximos dias.

Segundo apurou a reportagem do F5, a Record teria descontinuado seu núcleo de reportagens especiais e investigativas, o que resultou no fim do Repórter Record Investigação. Procurada por este Portal dos Jornalistas, a emissora declarou que “realizou demissões pontuais”, mas negou o fim do Repórter Record Investigação: “Esclarecemos ainda que o Núcleo de Reportagens Especiais não foi extinto, bem como o Repórter Record Investigação, cuja nova temporada está completamente gravada e será exibida em 2025”.

Kennedy Alencar despede-se oficialmente da RedeTV

Kennedy Alencar
Kennedy Alencar

Kennedy Alencar se despediu oficialmente da RedeTV, em 19/11, durante o RedeTV News, do qual era comentarista. Ele também era diretor da sucursal em Brasília e conselheiro editorial da emissora. A saída dele já havia sido anunciada desde o final de outubro. Assumirá a partir de agora o comando da diretoria de Relações Institucionais da Vale.

Sua despedida da emissora foi marcada por momentos de emoção e reconhecimento, com homenagens dos apresentadores Amanda Klein e Augusto Xavier, que ressaltaram a importância de Kennedy para o jornalismo e para a equipe da emissora. “Vai deixar uma saudade imensa nos nossos corações e no jornalismo”, disse Amanda. Augusto também expressou sua gratidão e ele: “Obrigado, Kennedy, por tudo o que você fez. Sua participação sempre foi essencial aqui na RedeTV”, declarou.

Kennedy agradeceu à emissora e relembrou o início de sua trajetória no jornalismo, com tom de descontração. “[…] Estou de saída, mas é um até logo. Eu gosto muito de trabalhar aqui, vou sentir muita saudade. E como diria Michel Teló, ‘Beijo, me liga’, se tiverem saudade essa é a estratégia”, brincou o jornalista, arrancando sorrisos de seus colegas.

Kennedy é graduado pela Universidade Metodista de São Paulo em 1989. Iniciou a carreira na Folha de S.Paulo, em 1990, onde ocupou funções como redator, editor-assistente, repórter, além de ter sido correspondente internacional. Entre suas coberturas marcantes estão o conflito no Kosovo, em 1999, que resultou no livro Kosovo, a Guerra dos Covardes, e as tensões pós-11 de setembro, como correspondente de guerra no Paquistão, Tadjiquistão e Afeganistão.

Também esteve à frente de grandes entrevistas e mediações de debates presidenciais, tanto na RedeTV quanto no SBT, consolidando sua reputação no jornalismo político. Teve passagens ainda por CBN, BBC e UOL. E produziu o documentário Brasil em Transe, exibido pela BBC, que analisou a crise política brasileira da última década.

100 anos de Rádio no Brasil: O que podemos aprender com o uso de influenciadores na eleição norte-americana de 2024 – final

Por Álvaro Bufarah (*)

Analisando o processo de divulgação das duas campanhas nas eleições norte-americanas podemos entender melhor o uso dos influenciadores e transpor esses aprendizados para o mercado de informações e de rádio brasileiro. Por isso, dividimos o texto em duas partes; a primeira você pode ler aqui.

O fenômeno dos influenciadores digitais nos Estados Unidos, especialmente durante a eleição presidencial de 2024, trouxe lições importantes para o rádio e o jornalismo no Brasil. Esses criadores de conteúdo reconfiguraram o fluxo de informações, conectando diretamente o público às narrativas políticas e sociais. Para emissoras de rádio brasileiras, compreender essa dinâmica pode ser crucial para alcançar públicos mais jovens e diversificados.

Nos EUA, influenciadores emergiram como figuras centrais na disseminação de notícias, especialmente entre pessoas de 18 a 29 anos, 37% das quais consomem regularmente conteúdo desses criadores. Essa estatística evidencia uma ruptura com o modelo tradicional de jornalismo, ao mesmo tempo que demonstra a relevância das mídias sociais como espaço de engajamento cívico. No Brasil, onde a penetração das redes sociais é alta, rádios podem adotar estratégias semelhantes, explorando influenciadores para aproximar conteúdos jornalísticos de novas audiências.

Os influenciadores norte-americanos apresentam características que ajudam a entender o seu impacto. Embora predominem no X (85%), muitos diversificam sua presença em plataformas como Instagram e YouTube, além de explorar formatos alternativos como podcasts e newsletters. Essa multiplicidade de canais é uma estratégia eficaz para maximizar o alcance e o engajamento, algo que emissoras brasileiras podem replicar. Criar conteúdos adaptados a diferentes formatos e plataformas pode ampliar a relevância do rádio no cenário digital.

Outro aprendizado está na personalização do conteúdo. Os influenciadores oferecem um mix de informações, incluindo fatos, opiniões e conteúdos humorísticos, adaptando-se às demandas de seus seguidores. Essa abordagem cria uma relação mais próxima com o público, mesmo quando a conexão pessoal direta é limitada. Para o radiojornalismo, essa prática pode inspirar novos formatos de programas e quadros interativos, que mesclem jornalismo tradicional com elementos mais leves e engajantes.

Apesar das oportunidades, o modelo de influenciadores também apresenta desafios. Nos EUA, 77% desses criadores não têm vínculo com organizações jornalísticas, o que pode comprometer a credibilidade das informações. O rádio brasileiro, por sua vez, pode explorar parcerias estratégicas que integrem influenciadores ao ambiente jornalístico sem abrir mão da ética e da qualidade editorial. Essa colaboração pode trazer novas vozes para o jornalismo, sem perder o compromisso com a informação responsável.

A monetização é outro ponto de destaque. Nos EUA, muitos influenciadores geram receita por meio de doações, assinaturas ou vendas de mercadorias, o que sustenta sua produção independente. Essa prática pode inspirar rádios brasileiras a diversificar suas fontes de financiamento, explorando modelos híbridos, que combinem publicidade tradicional com estratégias digitais.

Por fim, o estudo norte-americano destaca a importância de acompanhar as tendências tecnológicas e comportamentais para inovar na comunicação. Ao adotar influenciadores como parceiros estratégicos, rádios brasileiras podem não apenas modernizar suas operações, mas também reforçar seu papel como veículos relevantes na formação de opinião pública. Essa integração pode ser a chave para revitalizar o rádio e torná-lo ainda mais relevante no ecossistema midiático contemporâneo.


Álvaro Bufarah

Você pode ler e ouvir este e outros conteúdos na íntegra no RadioFrequencia, um blog que teve início como uma coluna semanal na newsletter Jornalistas&Cia para tratar sobre temas da rádio e mídia sonora. As entrevistas também podem ser ouvidas em formato de podcast neste link.

(*) Jornalista e professor da Fundação Armando Álvares Penteado (Faap) e do Mackenzie, pesquisador do tema, integra um grupo criado pela Intercom com outros cem professores de várias universidades e regiões do País. Ao longo da carreira, dedicou quase duas décadas ao rádio, em emissoras como CBN, EBC e Globo.

41º Prêmio Direitos Humanos de Jornalismo anuncia vencedores

Prêmio Direitos Humanos 2024 abre inscrições
Crédito: Reprodução/Faceboo/Movimento de Justiça e Direitos Humanos

Foram anunciados os vencedores da 41ª edição do Prêmio Direitos Humanos de Jornalismo, realizado pelo Movimento de Justiça e Direitos Humanos (MJDH), que valoriza e reconhece trabalhos jornalísticos sobre violações e defesa dos direitos humanos nas sociedades da América do Sul. O tema desta edição foi Democracia. Sem Direitos Humanos não há Democracia; sem Democracia não há Direitos Humanos.

O primeiro colocado de cada categoria receberá um troféu, enquanto os segundos e terceiros colocados receberão diplomas. A cerimônia de entrega será realizada em 10/12, às 19h, em Porto Alegre, com transmissão ao vivo pelas redes sociais.

Confira a lista dos vencedores:

 

Prêmio Especial Democracia

Os Caminhos da Democracia 1932-1977 – A História do Movimento Estudantil no BrasilSimão Scholtz, Gabriel Priolli, Jorge Valente, Ricardo Ferreira, Leão Serva, Leandro Silva, Luiz Turati, Jerônimo Moraes, Vanessa Lorenzini, Marco Galo, Euclides Conceição, Alexandre Tato, Jorio Jose da Silva, Valdecy Messias de Souza, Celso Macedo, Nestor Dias, Marilia Assef, José Vidal, Pola Galé, Marici Capitelli, Eugênio Araújo, Plínio Delphimo e Silviano Fliriano Filho (TV Cultura)

Acadêmico

Isso não pode! As Memórias da Imprensa Gaucha na DitaduraAndrei Rossetto, Eduarda Wisniewski, Fábio Canatta e Luciana Weber (Laboratório de Jornalismo Integrado da Famecos/PUCRS)

 

Reportagem

Os filhos doentes da Agricultura BrasileiraSílvia Lisboa e Carla Ruas (Dialogue Earth)

 

Multimídia 

Máquina de LoucosPaulo Victor Ribeiro, André Uzêda, Marlon Peter, Luiza Drable, Yuri Rosat, Emílio Moreno e Flávio VM Costa (Intercept Brasil)

 

Áudio (Rádio e Podcast)

A Casa do VovôBia Guimarães, Branca Vianna, Paula Scarpin, Flora Thomson-Deveaux, Marcela Casaca, Juliana Jaeger, Carol Pires, Évelin Argenta, Sarah Azoubel, Vitor Hugo Brandalise, Natália Silva, Bárbara Rubira, Júlia Matos, Bia Ribeiro, Gustavo Nascimento Thainá Nogueira e Isabel de Santana (Rádio Novelo)

 

Fotografia

7×1Paulo Pinto (Agência Brasil/EBC)

 

Televisão

Desaparecidos ForçadosGiselle Barbieri, Marcela Varasquim, Aldrich Kanashiro, Rovane Silva, Pedro Aprigio, André Ferreira, Barbara Manso, Gustavo Costa, Cristiane Massuyama, Marcelo Magalhães, Rodrigo Favero, Mateus Munin, Priscilla Grans e Antônio Guerreiro (Record)

 

Online

Corpos de vítimas da PM na Baixada Santista são levados a hospitais para evitar perícia, dizem funcionários da saúdeCíntia Acayaba, Kleber Tomaz e Bruno Tavares (G1/TV Globo)

 

Documentário

O dia em que a terra virou marRoberto Cabrini, Antonio Guereiro, Daniel Vicente, Reinaldo Dantas, John Silva, Letícia Fagundes, Ana Julia Grammont, Ana Beatriz Toledo, Barbara Manso, Carlos Francisco, Caio Laronga, Rovane Alves, Leandro Pasqualin, Sidney Leão, Décio Munhoz, Jayr Dutra, Juliana Camargo, Livia Major, Raphael Mendonça, Angélica Balbin e Keila Gasparini (Record)

 

Grande Reportagem (Livro)

Desaparecidos: En busca de la Verdad. Poder Militar – Tutela PerenneSamuel Blixen e Nilo Patiño (Brecha – Uruguai)

 

Crônica

El asado de olivos y las sobras de los diputadosGustavo Veiga (Diario Página 12 y portal Derribando muros – Argentina)


Conheça os vencedores do XII Prêmio República da ANPR

Conheça os vencedores do XII Prêmio República da ANPR
Crédito: Reprodução/Instagram

A Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) anunciou os vencedores do XII Prêmio República, que reconhece trabalhos relacionados à atuação do Ministério Público Federal (MPF). A cerimônia de premiação foi em 23/11, no Centro Internacional de Convenções, em Brasília.

Na categoria Jornalismo Escrito, a Folha de S.Paulo venceu com a reportagem Presídio e Morte, de Raquel Lopes, que trata do avanço do Comando Vermelho e do crescimento de facções nos presídios. O segundo lugar foi conquistado pela matéria A guerra do dendê, de Karla Mendes (Mongabay), enquanto o terceiro lugar ficou com PCC 30 anos: de sindicato a máfia, de Alfredo Henrique dos Santos (Metrópoles).

Na categoria Jornalismo Audiovisual, o primeiro lugar foi concedido à Globonews pela reportagem Maranhense é a primeira promotora quilombola do país, de Karla Lucena. A produção narra a trajetória de Karoline Bezerra Maia, primeira quilombola a tomar posse como promotora de Justiça no Ministério Público do Pará. O segundo e terceiro lugares ficaram, respectivamente, com as reportagens Lucélia, de Rogério Borges Guimarães e Leonardo Medeiros (Record TV), e Os invisíveis, de Giselle Barbieri (Record TV).

BM&C News estreia telejornal e amplia programação

Crédito: Divulgação/BM&C News

A BM&C News estreou na semana passada o Meio Dia em Brasília, novo telejornal produzido em parceria com O Antagonista que vai ao ar de segunda a sexta-feira, das 12h às 13h, com apresentação de José Inácio Pilar. O programa traz análises dos últimos acontecimentos do mundo da política, diretamente da capital federal, com foco nas decisões políticas e seus reflexos na economia nacional.

Além do novo telejornal, a BM&C News anunciou a expansão de sua programação, que chega agora a 10 horas diárias de conteúdos jornalísticos ao vivo, com cinco telejornais transmitidos diariamente. O canal busca trazer, ao longo da semana, diversos convidados em seus programas, incluindo economistas, gestores de fundos, estrategistas e executivos, em uma média de 15 convidados por dia.

Vale lembrar que a BM&C News mantém parcerias com instituições e plataformas como Manhattan Connection, Grupo Primo, Um Brasil, Brasil Paralelo, Money Report e Market Makers.

Record vence prêmio internacional The AIBs com documentário sobre exilados climáticos

Crédito: Divulgação/Repórter Record Investigação

A Record TV venceu o prêmio internacional The AIBs, organizado pela Association for International Broadcasting (AIB), na categoria Vídeo – Sustentabilidade, com o documentário Exilados pelo clima na Amazônia, sobre os efeitos trágicos das cheias e da seca nas comunidades ribeirinhas.

No documentário, a equipe do Repórter Record Investigação passou 20 dias viajando pela Amazônia para contar histórias de pessoas que estão sofrendo os efeitos das mudanças climáticas. Segundo o Banco Mundial, nos próximos 25 anos, a América Latina pode alcançar a marca de 17 milhões de refugiados climáticos, ou seja, pessoas obrigadas a deixar suas casas por causa de catástrofes do clima.

A Record foi também finalista na categoria Documentário sobre Crimes com três episódios da série Doc Investigação, e em Documentário sobre assuntos internos com o documentário do PlayPlus Se Essa Rua Fosse Minha. A cerimônia de premiação ocorreu em 23/11, em Londres, na Inglaterra.

Preciosidades do acervo Assis Ângelo: Licenciosidade na cultura popular (LXXXVII)

Por Assis Ângelo

No campo do jornalismo não é incomum identificar profissionais que escreveram bons textos, bons livros, tratando do erotismo e tal.

João do Rio, Nelson Rodrigues, Rubem Fonseca, Rubem Braga e tantos.

A Força Humana, de Fonseca, conta a história do dono de uma academia de ginástica que tem um amigo. Esse amigo conhece um rapaz forte e tal que o leva para treinar. Os três se dão bem. É quando surge uma jovem de nome Lena. Essa jovem é prostituta. Vibrante. E mais não digo.

Rubem Fonseca

Braga (1913-1990), como todo mundo sabe, foi também contista de grande categoria. Entre suas histórias, Um Braço de Mulher. É simples: num avião da ponte aérea Rio-São Paulo, uma passageira, morrendo de medo, agarra-se ao braço de um desconhecido, enquanto o avião treme nas nuvens. Tudo termina bem, ninguém morre.

Dizem que João do Rio, embora assumidamente homossexual, apaixonou-se pela dançarina norte-americana Isadora Duncan (1877-1927), que conheceu numa de suas idas a Paris. A Festa Literária Internacional de Paraty (Flip) de 2024 foi dedicada a ele.

Nelson, como quase todo mundo sabe, provocou uma revolução no teatro brasileiro com seus textos descomprometidos com a mentira e a hipocrisia. Pôs a nu a sociedade do faz de conta, que põe os pecados debaixo do tapete. Todos os seus livros tratam disso.

Nelson Rodrigues

Vestido de Noiva pôs os conservadores em pé de guerra. É peça que não perde nem a atualidade e nem o vigor. Estreou em 28 de dezembro de 1943, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, sob a direção do polonês Ziembinski (1908-1978).

A peça conta a história de um casal que se muda com as filhas para um casarão onde outrora fora um bordel. No decorrer da trama uma personagem “rouba” o namorado da outra. Tem acidente de carro, hospital e morte.

Uma das atrizes que interpretaram a noiva da peça, Viviane Pasmanter, não teve acanhamento nenhum de afirmar que “ser prostituta é um desejo que toda mulher tem”.

Pois, pois.

Não são brinquedos as tramas arquitetadas por Nelson Rodrigues, autor de umas 20 peças. Numa delas, o autor insere um jornalista e um delegado corruptos e tal. O jornalista é do diário Última Hora, criado por Samuel Wainer.

O jornalista interpretado por Ribeiro Amado existiu.

Samuel Wainer é citado na peça.

Como em Vestido de Noiva, O Beijo no Asfalto, de 1960, começa com um atropelamento numa das conhecidas praças do Rio de Janeiro. Foi feita a pedido da atriz Fernanda Montenegro, que na primeira versão, levada à cena em 1961, interpreta a personagem Selminha. O Beijo no Asfalto, que virou filme em 1980, ao final choca quem a assiste. Não tem como!

História parecida foi engendrada pelo norte-americano Ari Aster. Título: The Strange Thing About the Johnsons, em português algo como A Coisa Estranha sobre os Johnsons.

No texto de Nelson o chefe da família se envolve com o genro. No texto de Aster, é o filho que se envolve com o pai.

Revolução idêntica fez Nelson no campo da crônica para jornal e revista.

Na crônica de 1º de outubro de 1968, o “anjo pornográfico”, como Nelson era chamado por amigos e inimigos, com sua metralhadora giratória por pouco não apagou o cantor e compositor Geraldo Vandré.

Depois de fazer comparação com um dos personagens do romance Os Maias, de Eça de Queiroz, Nelson detona Vandré por não aceitar a decisão dos jurados do Festival Internacional da Canção: “Ele acabara de saber que era, apenas e miseravelmente, o segundo colocado. Os presentes não puderam sentir o seu patético, mas o telespectador, sim. Para nós, de casa, a cara de Vandré tomou a expressão cruel, vingativa, de certas máscaras cesarianas. Lia-se tudo na jovem cara. Houve um momento em que, instigado pelos seus fiéis, Vandré perguntou, de si para si: ‘Abro ou não o verbo?’. Seria o comício”.

Mas essa é outra história…

Ah! Sim: Nelson Rodrigues, vejam só, chegou certa vez a dizer que fora influenciado pela poetisa Gilka Machado.

É pra lá de óbvia ululante a revolução que Nelson Rodrigues fez no campo teatral.


Foto e Ilustrações de Flor Maria e Anna da Hora

Contatos pelos [email protected], http://assisangelo.blogspot.com, 11-3661-4561 e 11-98549-0333

Katherine Rivas é eleita a +Admirada Jornalista de Economia, Negócios e Finanças 2024

Katherine Rivas
Katherine Rivas

Foram homenageados no início da tarde desta segunda-feira (25/11), em São Paulo, os jornalistas e as publicações +Admirados da Imprensa de Economia, Negócios e Finanças 2024. Em sua nona edição, a iniciativa promovida pela newsletter Jornalistas&Cia elegeu Katherine Rivas, colunista de Dividendos do UOL e repórter freelancer, como a +Admirada Jornalista do Ano. A escolha aconteceu após dois turnos de votação, sendo o primeiro de livre indicação e o segundo com os 102 jornalistas e 76 veículos classificados.

“Nos tempos atuais, em que predominam bets, apostas e promessas de ganhos fáceis, falar de investimentos e finanças se tornou uma tarefa vital. Temos o desafio de mostrar às pessoas que existem caminhos seguros para garantir um futuro tranquilo e conquistar a liberdade financeira através dos investimentos”, declarou Katherine. “Mas como apresentar esses investimentos de maneira simples? De forma que não seja maçante para poder atrair a atenção do leitor? Eis um dos desafios. Nessa jornada, também lutamos com cliques, imediatismo, jornalismo declaratório, desafios que nos lembram que precisamos renovar diariamente nosso compromisso com a profissão e nos manter firmes”.

Eleita a +Admirada Jornalista no ano passado, Thais Herédia, da CNN Brasil, teve também neste ano um ótimo desempenho, terminando na segunda colocação, enquanto o terceiro lugar ficou com Miriam Leitão, do Grupo Globo, maior vencedora da história da premiação, com cinco troféus de +Admirada do Ano (2016, 17, 18, 19 e 22).

Completaram os TOP 10, pela ordem: Adriana Fernandes (Folha de S.Paulo), Beto Silva (IstoÉ Dinheiro), Danilo Moliterno (CNN Brasil), André Catto (g1), Denyse Godoy (UOL), Raquel Brandão (Exame) e Adriana Cotias (Valor Econômico).

Entre os veículos, os mais votados em suas respectivas categorias foram Agência Estado (Agência de Notícias), CBN Brasil (Áudio), Exame (Revista), Seu Dinheiro (Canal de Vídeo), Estúdio i (Programa de TV), UOL Economia (Site/Portal) e Valor Econômico (Jornal).

A eleição dos +Admirados da Imprensa de Economia, Negócios e Finanças 2024 contou com oferecimento de BTG Pactual e Febraban, patrocínio de APqC, CNseg, Deloitte, Grupo Nexcom e Vivo, apoio de Gerdau, Latam e Press Manager e apoio institucional do Ibri.

Confira a relação completa de homenageados neste especial de Jornalistas&Cia e os detalhes da cobertura da festa na edição desta semana, que circulará nesta quarta-feira (27/11).

36ª edição do Troféu HQMIX anuncia vencedores

36ª edição do Troféu HQMIX anuncia vencedores
Crédito: Troféu HQMIX

Foram anunciados os vencedores do 36º Troféu HQMIX, que reconhece a produção de histórias em quadrinhos, cartuns, charges e as artes gráficas no Brasil. Foram mais de 1.700 trabalhos inscritos. A cerimônia de premiação será realizada em 11/12, às 19h, no Teatro Raul Cortez, do Sesc 14 Bis, em São Paulo, com a apresentação de Serginho Groisman.

Os vencedores receberão o troféu Muriel, inspirado na personagem da cartunista Laerte, que foi convidada a criar a arte do prêmio. O troféu simboliza a transição de gênero tanto da criadora quanto de sua personagem. A estatueta foi produzida pelo artista Bruno Braga, fundador do Instituto Impressão 3D.

Neste ano, serão homenageados dois pioneiros dos quadrinhos com personagens LGBTQIAPN+ no Brasil: Henrique Magalhães, criador da personagem Maria, lançada há quase 50 anos e atual patrimônio cultural imaterial da Paraíba, conhecida por abordar causas libertárias e questões de gênero; e Anita Costa Prado, roteirista criadora da personagem Katita em 1995, defensora dos direitos e da igualdade de gêneros, desenhada por diversos artistas.

Confira lista completa dos vencedores de 2024 no site do prêmio.

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