O Infinis, frente de filantropia e advocacy da Fundação José Luiz Setúbal, anunciou na segunda-feira (10/11) os vencedores da 5ª edição do Prêmio de Comunicação José Luiz Setúbal, que valoriza e reconhece trabalhos jornalísticos sobre a saúde de crianças e adolescentes. A entrega do prêmio ocorreu em cerimônia realizada no Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo.
Na categoria Texto – profissionais, o vencedor foi Deivid de Souza Santos, do Metrópoles, com a reportagem Doenças raras: famílias desabafam sobre falhas nas políticas públicas, que mostrou as dificuldades de famílias com crianças portadoras de doenças raras, desde o acesso ao diagnóstico até a obtenção de auxílios sociais.
Em Áudio – profissionais, o primeiro lugar ficou com Vitor Hugo Brandalise, da Rádio Novelo, com Escute as crianças, que fala sobre as mais de 1.500 cartas enviadas em 2019 por crianças moradoras da Maré, no Rio de Janeiro, ao Tribunal de Justiça do Estado do Rio, contando como é viver em meio às operações policiais no bairro, com insegurança e impedidas de ir à escola e brincar na rua.
Na categoria Vídeo – profissionais, o troféu foi para Marcus Vincax, do Fantástico (TV Globo), com a reportagem Os dez anos da epidemia de zika: como estão as crianças que nasceram com microcefalia?, que traz relatos de mães sobre a vida e o crescimento de seus filhos ao longo da década.
E em Redes Sociais – profissionais, o vencedor foi João Victor Santana, do Portal Luneta (Instituto Alana), com o projeto Saúde mental e redes sociais, posts que abordam temas como ansiedade, baixa autoestima e saúde mental de crianças e adolescentes por trás dos likes nas plataformas digitais.
Na categoria Texto – estudantes, o primeiro lugar foi para Isabelle Rieger, da Sextante (UFRGS), com a reportagem O espaço da imaginação, que mostra como cinco crianças moradoras de Porto Alegre desenham suas casas e expressam seus ideais de lar por meio do lúdico.
E a categoria Áudio – estudantes, o troféu foi para as mãos de Clarissa
Estefania dos Santos Lima, do Centro Universitário IESB, com a reportagem Conectados demais?, sobre o grande aumento no consumo de meios digitais por crianças e adolescentes.
Além disso, pela primeira vez desde o início da realização do Prêmio, foram abertas duas escolhas definidas por voto popular, entre os finalistas de qualquer categoria, sendo um
profissional e um estudante: O trabalho profissional vencedor foi o vídeo Carteira de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, do Instituto Via Autismo, feito pela comunicadora Adriana Sousa Angeli Roza. E a estudante premiada foi Monique Amboni, do Centro Universitário UniSATC, com a reportagem Uma peça do quebra-cabeça que luta para encontrar o seu lugar.
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