Octávio Costa

    Octávio Costa nasceu no Rio de Janeiro (RJ), em 25 de junho de 1950. É formado em Direito pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (Ufrj/RJ).
     
    Iniciou a carreira jornalística em 1972, como repórter de Economia de O Globo. Em 1973, foi para a revista Veja na mesma função. Em 1980, tornou-se repórter especial de Economia do Jornal do Brasil. No mesmo ano, voltou para Veja, onde ficou até 1981, como subeditor de Economia.
     
    Deixou a redação para tornar-se diretor regional da Bolsa de Valores do Rio, em São Paulo. Em 1982, de volta ao Jornalismo, assumiu a editoria de Finanças da revista Exame. Ocupou o cargo até 1987, quando foi para a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) como assessor de imprensa.
     
    Três anos depois, em 1990, tornou-se diretor da Agência JB de Notícias. Ficou no cargo até 1993. Nesse ano e até 1996, foi chefe da sucursal da IstoÉ no Rio de Janeiro e também editor de Economia da revista.
     
    Entre 1996 e 1998, foi editor-executivo da revista Manchete. Depois, passou por várias funções no Jornal do Brasil, até 2004. Foi editor de Política, editorialista de Economia, editor-executivo e diretor da Sucursal de Brasília. Foi ainda diretor da revista Forbes Brasil.
     
    Nos dois anos seguintes, trabalhou no Superior Tribunal de Justiça, primeiro como assessor do presidente, o ministro Edson Vidigal; depois, em março de 2006, como chefe da Assessoria de Comunicação do STJ.   
     
    Deixou o “outro lado do balcão” ainda em 2006, quando assumiu como diretor da Sucursal de IstoÉ Dinheiro em Brasília. Permaneceu no posto até julho de 2012, pois foi convidado pelo Brasil Econômico para ocupar o cargo de diretor-adjunto no Rio de Janeiro. A partir de fevereiro de 2013, assumiu o cargo de editor-chefe para o Rio de Janeiro da publicação.
     
    É vencedor de alguns dos mais importantes prêmios de Jornalismo no País. Entre eles, figuram dois Prêmios Abril: o primeiro, de 1978, pela melhor matéria de Economia publicada em Veja; o segundo, de 1986, também pela melhor matéria de Economia, dessa vez para a revista Exame.
     
    No Jornal do Brasil, em diferentes épocas, conquistou dois Prêmios Essogt;. Em 1980, em equipe, recebeu o prêmio na categoria Regional Sudeste pela matéria Caso Vale. Em 2004, também em equipe, com a Especial de Primeira Página, com a matéria Ministro Berzoini: “Eu odeio filas”.
     
    Em 1985, com a matéria Cubatão, uma tragédia brasileira, publicada em Exame, recebeu Menção Honrosa do Prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos. Em 1987, recebeu o Prêmio ADVB na categoria Melhor Matéria de Revista, para Exame. Em 1988, conquistou o segundo lugar do Prêmio White Martins, também para a revista Exame.
     
    Participou ainda de cursos e seminários no exterior, a título de extensão profissional, e foi jornalista convidado para o Fórum Econômico Mundial, em Davos (Suíça) em 2004.
     
    Suas atividades sindicais o levaram a ser diretor cultural do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo entre 1984 e 1985; vice-presidente da Federação Nacional dos Jornalistas entre 1986 e 1992, e conselheiro da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), entre 2003 e 2006.       
     
    Pertence a uma família de jornalistas. Seu tio, Odylo Costa, filho, iniciou a reforma do Jornal do Brasil nos anos 1950. Seu pai, Álvaro Costa, foi diretor do Jornal do Commercio, do Rio, e criou a área de comunicação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Bndes). Sua irmã, Cecília Costa, foi da Gazeta Mercantil e de O Globo.
     
     
    Atualizado em fevereiro de 2013
    Fontes:
    Arquivo cedido pelo jornalista
    Livro Jornalistas Brasileiros, Quem é Quem no Jornalismo de Economia (Mega Brasil Comunicação, 2005)
    Livro Uma história escrita por vencedores. 50 anos do Prêmio Esso de Jornalismo (Memória Brasil, 2006)
    Jornalistas&Cia Edição 852