Editor de Política da Folha de S.Paulo, Eduardo Scolese está lançando 1461 dias na trincheira (Autêntica), livro que resgata os momentos de tensão vividos pela imprensa brasileira durante o governo Jair Bolsonaro, em especial os profissionais da Folha, um dos principais alvos do ex-presidente e seu entorno político.

Eduardo Scolese

Como ponto de partida, o autor destaca a polêmica entrevista ao Jornal Nacional, em que o então recém-eleito presidente sentenciou: “A Folha está acabada”. Os desafios de liderar a editoria de Política de um dos principais jornais do Brasil, em meio aos ataques da principal figura da extrema direita brasileira, bem como o dia a dia da redação, aventuras, percalços, tensões e decisões, pandemia da Covid-19 e eleições, são destaques do livro-reportagem, que contou com coordenação editorial de Rejane Dias e capa de Diogo Droschi.

Outros momentos duros também são retratados paralelamente aos acontecimentos lineares da obra, como a morte de Otávio Frias e, posteriormente, a destituição de Maria Cristina Frias do comando do jornal, as dificuldades do trabalho em home office durante a pandemia, os passaralhos, a hostilidade aos pesquisadores do Datafolha e os inúmeros ataques pessoais à reporter especial Patrícia Campos Mello.

(Com informações do Observatório da Imprensa)

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