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sexta-feira, abril 19, 2024

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Sindicato do DF mapeia desigualdade de gênero no Jornalismo

Para marcar o Mês Internacional da Mulher, o Sindicato dos Jornalistas do Distrito Federal lançou uma pesquisa para saber o grau de desigualdade de gênero no jornalismo brasileiro. A entidade pretende avaliar o cumprimento dos direitos das mulheres nas redações e assessorias de imprensa, além da incidência de casos de assédio moral e sexual, machismo, racismo e preconceito com mulheres gestantes. Dados do Sindicato indicam que, embora as mulheres sejam maioria nas redações brasileiras, chegando ao percentual de 64% da categoria, elas ainda recebem salários menores que os colegas homens, além de não aparecerem em postos de comando de várias publicações ou assessorias de imprensa, sendo o sexo masculino responsável por ocupar cargos de diretoria e definir a linha editorial dos veículos. O questionário tem nove perguntas e não é preciso se identificar ou colocar nome da empresa empregadora. Além da pesquisa, a entidade vai lançar na próxima segunda-feira (28/3) o Coletivo de Mulheres Jornalistas. A iniciativa contará com mesa de debates sobre temas relativos às condições de trabalho e feminilização da profissão, machismo, racismo, assédio moral no ambiente de trabalho, imagem da mulher na mídia e outros. Estão confirmadas as participações de Ismália Afonso, também mestranda em Gênero e Políticas Públicas na Flacso (Argentina); Juliana Nunes, militante do coletivo Pretas Candangas e da Cojira (Comissão de Jornalistas pela Igualdade Racial); e Bia Barbosa, coordenadora do Coletivo Intervozes e membro da direção do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação.

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