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quinta-feira, março 28, 2024

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Fátima Turci é a Personalidade da Comunicação 2016

Iniciativa da Mega Brasil, premiação está marcada para 19 de maio, no Maksoud Plaza, em São Paulo, no encerramento do 19º Congresso Brasileiro de Comunicação Corporativa Pelo terceiro ano consecutivo, o Prêmio Personalidade da Comunicação vai para uma mulher, Fátima Turci, que recentemente completou 40 anos de Jornalismo e em maio celebrará 15 anos à frente do programa de entrevistas Economia & Negócios, nascido na Rede Mulher e que depois ganhou a tela da Record News, onde está até hoje. Só ali, foram mais de quatro mil entrevistas com empresários e os mais diversos atores da cena econômica brasileira e internacional. Fátima sucede a Vera Brandimarte, do Valor Econômico, que recebeu o prêmio em 2015; e a Miriam Leitão, do Grupo Globo (O Globo, TV Globo, Globo News e CBN), vencedora de 2014. Antes delas, uma única mulher havia sido premiada, Vera Giangrande, em 2000. Nos demais anos, os vencedores foram todos homens: José Hamilton Ribeiro (1999), Miguel Jorge (2001), Paulo Nassar e Alberto Dines (2002), Gaudêncio Torquato e Mino Carta (2003), Ruy Mesquita Filho (2004), Roberto Civita (2005), Octavio Frias de Oliveira (2006), Johnny Saad (2007), Audálio Dantas e Maurício Azêdo (2008), Nelson Sirotsky (2009) José Marques de Melo (2010), J. Hawilla (2011), Antonio Augusto Amaral de Carvalho, Tuta (2012) e Caco Alzugaray e Domingo Alzugaray (2013). Segundo Eduardo Ribeiro e Marco Rossi, diretores da Mega Brasil e idealizadores do prêmio, esse é um reconhecimento pelo conjunto do trabalho que Fátima realizou nos três períodos que marcaram sua carreira: primeiro como repórter, editora e gestora de veículos de comunicação; depois como executiva de comunicação corporativa e dona de agência de comunicação; e finalmente como apresentadora e entrevistadora de um dos mais longevos e tradicionais programas de economia e negócios da televisão brasileira. “Nesses três ciclos”, diz Eduardo, que também é diretor deste Portal dos Jornalistas, “Fátima sempre manteve uma estreita ligação com o jornalismo e com o universo da comunicação corporativa, inovando, criando novos produtos e projetos, assessorando alguns dos mais importantes empresários brasileiros. Por onde passou deixou sua marca e portas abertas e não é sem razão que seu nome é quase uma unanimidade entre os profissionais da comunicação corporativa, tal o respeito e a abertura que sempre manteve com todos”. De foca a âncora, uma trajetória de sucesso Fátima Turci começou no Jornalismo em 1975, como foca do Última Hora, em São Paulo, quando ainda estava no segundo ano da faculdade. Mesmo antes de se formar, assumiu um segundo emprego, no DCI/Shopping News, e durante muitos anos a dupla – e mesmo tripla – jornada seria sua marca registrada. Sobre a ida para o jornalismo de economia, ela mesma conta: “No penúltimo ano da faculdade, meu então professor Miguel Jorge saía do Jornal da Tarde para assumir O Estado de S. Paulo. A conversa foi simples: eu faria cadernos especiais comandados por Moacyr Castro, desde aniversário do jornal até comemoração de imigrações, e se desse certo ficaria. Deu. Eu pedi para fazer qualquer coisa menos polícia e economia. E ele selou o meu destino: fui para uma editoria absolutamente masculina, ouvindo frases desencorajadoras dos colegas. Dois amigos já falecidos me ajudaram muito (Everton Capri Freire, revendo meus textos, e o chefe da seção Robert Appy, designando pautas com personalidades importantes, como Mario Henrique Simonsen, Delfim Netto, presidentes de entidades de classe). Foram oito anos: de 1978 a 1986, de total mergulho na cena econômica do País, cobrindo basicamente o mundo empresarial, com grandes líderes que influenciavam diretamente o cenário político”. Em paralelo a atividade de repórter, a primeira experiência que teve em assessoria de imprensa foi em 1984, no Sindipeças, com o empresário Pedro Eberhardt, o que implicou abandonar a cobertura do setor automobilístico no Estadão e iniciar a primeira coluna de propaganda e marketing no jornal. “Essa exposição”, diz ela, “abriu caminho para a mudança para o Jornal do Brasil, em março de 1986, exatamente no dia do anúncio do Plano Cruzado: fechei dois cadernos de economia praticamente ao mesmo tempo – no final de semana no Estadão e na segunda-feira no JB”. Fátima passou depois por Hill & Knowlton e Pão de Açúcar, voltou ao JB por alguns meses e em seguida foi convidada a regressar ao Grupo Estado, para ajudar na reestruturação da Agência Estado. São desse período a criação de produtos revolucionários para os padrões jornalísticos de então, como Newspaper, Faxpaper e Broadcast. Em 1993, iniciando um novo ciclo profissional, entrou na Casa da Notícia, como sócia de Nereu Leme e Antonio Salvador Silva, tendo então o apoio direto de empresários como Pedro Ebehardt, Sergio Reze, Mario Adler e Eugenio Staub. Dois anos depois, ao lado de Salvador, montou a Casa da Imprensa, em que ficou até 2001. Saiu para cumprir uma sina que lhe fora cantada em 1996, por Marco Antonio Coelho: “Você é bicho de tevê”, disse ele, ao vê-la no piloto do que viria a ser o programa Mercado Capital, na CNT/Gazeta, que então contava também com Ricardo Kotscho, como diretor de Jornalismo. Ainda experimentou temporariamente no mesmo veículo uma participação como comentarista de Economia do Business. Em 2001, ao aceitar o convite da então Rede Mulher, iria de fato virar bicho de tevê. Está lá – na verdade na sucessora, a Record News – até hoje. 

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