Sílvio Scalioni

    Sílvio Antônio Scalioni Pereira nasceu em Três Pontas, sul de Minas Gerais, em 11 de junho de 1950. Quando completou 20 anos, mudou para a capital mineira para continuar os estudos.  É formado em Comunicação Social pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Casado com Mirtes Helena e pai de Téo Scalioni, também jornalistas, sempre foi um apaixonado pela profissão.

    O primeiro emprego foi como estagiário na Tribuna de Imprensa, jornal de esquerda que circulava na época da Ditadura Militar.  Posteriormente, foi repórter dos jornais Diário de Minas e Jornal de Minas.

    Em 1973, conseguiu uma vaga de estagiário no caderno de Gerais do jornal O Estado de Minas. Nessa época, foi enviado à cidade de Ouro Preto para cobrir o Festival de Inverno. Seu trabalho foi elogiado e, quando retornou, foi contratado como repórter do caderno.

    Durante os 12 anos em que ficou no caderno, assumiu a função de repórter e copydesk (revisor e editor), trabalho de leitura e revisão das páginas. Nesse período conquistou o primeiro lugar no Prêmio de Literatura, promovido pela Feira do Livro de Belo Horizonte, com uma série de matérias intitulada O livro está em crise, e foi agraciado com um prêmio concedido pelo Ministério do Trabalho, pela série de reportagens publicadas sobre acidentes no trabalho.

    Entre 1986 e 1993, atuou como repórter da editoria de Política do jornal.

    No final de 1993, foi transferido para o caderno de Cultura como copydesk, quando, então, mudou para Varginha (MG), e assumiu a direção da sucursal do Estado de Minas na cidade, função que exerceu durante um ano.

    De volta à capital mineira, no final de 1994, retornou para o Estado de Minas como copydesk do caderno de Esporte. Na sequência, retornou para a seção cultural.

    Com as Olimpíadas de 1996, o caderno de Esportes precisou de uma equipe maior para a cobertura, Sílvio, então, foi chamado para a função de Subeditor do caderno, cargo que exerceu durante seis anos. Nessa época, foi um dos responsáveis pela cobertura da Copa do Mundo de 1998.

    Em 2001, foi chamado pelo diretor do jornal para trabalhar como Subeditor da Primeira Página, onde permaneceu brevemente, quando, então, retornou, em 2002, para o caderno de Esportes como Editor Assistente.

    Em 2003, colaborou na criação do Manual de Redação do Jornal Estado de Minas.

    Dentre os trabalhos que marcaram a carreira, destacam-se: a passagem do Papa João Paulo II em Belo Horizonte (1980), onde teve a oportunidade de ficar bem próximo do líder religioso; e a cobertura das eleições de 1986, quando viajou por todo o Estado para cobrir os candidatos;  

    Sílvio é um dos integrantes da banda Boca de Sino, que, neste ano, comemora 24 anos  de existência e já ganhou, entre outros prêmios, dois troféus Lazer Faísca na categoria “banda do ano de Belo Horizonte”. O repertório da banda reverencia a Jovem Guarda, Bossa Nova e os internacionais como Elvis Presley, Beatles, Creedence e Chubby Cheguer.

    Em dezembro de 2012 deixou o jornal O Estado de Minas quando ia completar 30 anos de dedicação nas várias editorias do jornal, pelas quais passou. Esteve no caderno de Esportes como Editor Assistente desde 2002.

    Atualizado em Janeiro de 2013 – Portal dos Jornalistas/MG

    Fonte:

    Jornalistas&Cia – Edição 879 , de 9 a 15 de janeiro/2013 Informações fornecidas pelo próprio jornalista.