Sílvio Andrade

    Sílvio Andrade nasceu em Campo Grande (MS), em 13 de novembro de 1953. Autodidata na profissão de jornalista, iniciou sua carreira em 1971 com apenas 17 anos, trabalhando na editoria de esportes do jornal Diário da Serra. Foi neste mesmo local que aprendeu fotografia, uma de suas paixões que futuramente incorporou à profissão de jornalista.
    De 1973 a 1977 foi colaborador freelancer na área de Esportes para o jornal O Globo, cobrindo os campeonatos brasileiros de futebol. Em 1976 ingressou  no jornal Correio do Estado onde teve a oportunidade de trabalhar na rádio Cultura pertencente ao grupo, cobrindo os principais clubes da cidade e entrando ao vivo com notícias exclusivas.
    Em 1977 trabalhou como correspondente para a revista Placar, ficando até 1983, de onde saiu desiludido com o futebol local, que perdeu forças após a divisão territorial de Mato Grosso, em 1979. Em 1984 recebeu um convite para trabalhar na sucursal da EBN ? Empresa Brasileira de Notícias e um ano depois passou a correspondente do Jornal do Brasil, saindo em 1996 de Campo Grande para trabalhar como freelancer para o jornal O Globo na cidade de Corumbá (MS).
    De volta a Campo Grande, foi repórter especial do jornal Folha do Povo. Depois, retornou ao jornal Correio do Estado por mais um ano e em 2001 passou a assessor de imprensa do então governador Zeca do PT, permanecendo até 2003, quando ingressou como repórter especial do novo jornal da cidade, O Estado de MS.
    Ao final de 2003, retornou à cidade de Corumbá a convite da empresa Vale e em 2006 passou a correspondente do jornal Correio do Estado.
    Sílvio Andrade realizou sua primeira grande cobertura aos 19 anos, quando Campo Grande foi subsede da Mini-Copa de 1972 com grupo formado pelas seleções da Iugoslávia, Paraguai, Bolívia e Venezuela. No Jornal do Brasil cobriu grandes desastres ecológicos no Pantanal, como o contrabando de peles de jacarés e a mortandade de milhares de peixes por agrotóxico. Também conquistou espaço na editoria de economia do Jornal do Brasil com a operação da Polícia Federal chamada ?Confisco de Bois?, nos anos 80, emplacando uma foto de seis colunas na primeira página. Integrou também a equipe que cobriu a visita do Papa João Paulo II, em 1991.
     
    Em 2010 recebeu o Prêmio Famasul de Jornalismo nas categorias Revista e Master pela reportagem sobre o retorno dos índios Guató ? os canoeiros do Pantanal ? à sua reserva na Ilha Ínsua, fronteira com a Bolívia, ocupada por fazendeiros na metade do século 20. A tribo foi considerada extinta nos anos 70 e continua espalhada, entre a reserva, onde vivem pouco mais de 200 nativos, e as cidades.
     
    Reside em Corumbá, no coração do Pantanal, onde realiza reportagens sobre Meio Ambiente, sua outra grande paixão.
    Atualizado em novembro/2011 – Portal dos Jornalistas
    Informações fornecidas pelo jornalista.
    Fontes: