Ricardo Giusti

    João Ricardo Testa de Giusti nasceu em Porto Alegre no dia 10 de junho de 1961. Se formou jornalista pela Pontifícia Universidade Católica de Porto Alegre (PUC-RS).

    Em 1980 começou a cursar Educação Física na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e Jornalismo na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC). Após um ano, resolveu continuar só com o jornalismo
     
    Quando estava no segundo semestre de Jornalismo, conseguiu um estágio na prefeitura de Porto Alegre, no Departamento Municipal de Habitação (Demhab). 
     
    Desde pequeno interessado em fotografia, encontrou no Demhab uma forma de seguir a carreira que expressa a notícia com as imagens.
     
    Em 1982, na ausência do fotografo titular do departamento, passou a fazer a cobertura fotográfica das pautas do dia. Foi a partir daí que ele começou a direcionar o exercício profissional para o lado da reportagem fotográfica.
     
    Prestou concurso público e passou a estagiário na Prefeitura. Começou como fotógrafo no Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU). Depois, foi requisitado para fotografar na Coordenação de Comunicação Social, departamento que acompanhava as pautas do prefeito.
     
    Em 1986, o empresário Renato Ribeiro comprou a empresa jornalística Caldas Júnior, e o pai de Giusti foi convidado para ser um dos secretários de redação do jornal Correio do Povo. Entrou para o Correio onde teve como primeira função a cobertura das pautas da madrugada.
     
    No jornal, passou por diferentes momentos, pois, segundo ele, “não existe uma rotina no jornalismo diário”. Fez cobertura de chacinas, eventos esportivos, campanhas políticas entre outros.
     
    Dentre as coberturas mais importantes feitas pelo jornal, se destacam a cobertura de uma rebelião no Presídio Central. Na noite do motim, os fugitivos foram liderados pelo assaltante Dilonei Melara, cuja façanha foi a de roubar um táxi e invadir o Hotel Plaza São Rafael com o carro. Tempos depois, na mesma penitenciária, passou por momentos de tiroteio entre policiais e bandidos.
     
    No esporte, seguiu o Sport Club Internacional no México e Japão. Em outra cobertura, durante um jogo entre Grêmio e Coritiba, fez uma sequência de imagens de uma briga entre um médico da delegação gremista e o árbitro da partida. As imagens da confusão renderam-lhe o primeiro lugar no Prêmio ARI de Jornalismo, em 1999.
     
    Ainda no esporte, após um jogo no estádio Beira-Rio, ao fazer a cobertura de uma manifestação de torcedores, levou um chute de um policial. Um colega que trabalhava na Zero Hora fotografou o momento exato da agressão. No outro dia, a foto estampava as capas da ZH com a manchete Polícia agride imprensa.
     
    Em 2005, fez o curso voltado para jornalistas sobre procedimentos em coberturas de guerra. As aulas foram ministradas na sede do Exército Argentino, em Buenos Aires, durante uma semana. Com os militares argentinos Giusti aprendeu táticas de segurança em confrontos.

    Após 24 anos no jornal, em 2010, foi convidado para ser chefe do Departamento de Fotografia do Correio do Povo, substituindo o profissional titular que se aposentou.
     
    Recebeu o Prêmio Direitos Humanos de Jornalismo concedido graças a uma imagem feita em 1987, de um mendigo tomando água na sarjeta. Em 2010 recebeu o Prêmio Press, na categoria Reportagem Fotográfica.
     
     
     
    Atualizado em junho/2013 – Portal dos Jornalistas
    Fonte:
    Informações fornecidas pelo jornalista