Renato Ribeiro

    Renato Ribeiro Soares, o Renato Olímpico, nasceu em Volta Redonda (RJ), no dia 15 de fevereiro de 1973. Formou-se em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (Ufrj/RJ), em 1994.
     
    Seu primeiro trabalho profissional, ainda como estagiário, foi participar da cobertura da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento (Eco-92) para a rádio JB AM (RJ). Em 1993, começou a trabalhar no jornal O Dia (RJ), ainda como estagiário, na editoria de Esporte. Cobriu os Jogos Pan-Americanos de Mar Del Plata 1995 e os Jogos Olímpicos de Atlanta 1996 para o jornal.
     
    Deixou O Dia em 1997, quando foi contratado pela TV Globo (RJ). Começou fazendo matérias para os programas Globo Esporte e o Esporte Espetacular, mas, aos poucos, aparecia também no Bom Dia Brasil, Jornal da Globo, Jornal Nacional e Fantástico. Participou da cobertura dos Jogos Olímpicos de Sydnei 2000, acompanhando o futebol.
     
    Considera que o seu divisor de águas na TV Globo aconteceu em dezembro de 2001, quando cobriu a final da Copa Mercosul (extinto torneio de futebol), na Argentina, entre River Plate e Flamengo. Naquela ocasião o jogo programado acabou não se realizando. Teve que ficar uma semana a mais no país, período em que cobriu a queda do presidente argentino Fernando de la Rúa – conseguiu registrar, ao vivo no Jornal Nacional, a fuga do mandatário – e as manifestações populares que tomaram conta das ruas de Buenos Aires. Desde então, ampliou a lente do Jornalismo durante as reportagens.
     
    Participou das equipes que cobriram os Jogos Olímpicos de Atenas 2004 e as Copas do Mundo do Japão e da Coreia 2002 e Alemanha 2006. Nesta última chegou um ano e um mês antes a Berlim (Alemanha) para trabalhar como correspondente – não apenas de futebol, fazendo o “esquenta”, mas também de Política, Economia e Cultura. Cobriu a eleição de Angela Merkel como chanceler e mostrou ao Brasil os reflexos que o primeiro grande evento em solo germânico após a reunificação do país provocava no povo alemão.
     
    Entre 2009 e 2010, atuando como correspondente na África do Sul, como parte da cobertura da Copa do Mundo de Futebol, procurou analisar e comparar as diferenças entre o país africano e a Alemanha. “Acho que nós cobrimos e falamos pouco do continente africano e temos uma visão colonialista da África, como se fossemos europeus. Posso garantir que as maiores cidades africanas são muito parecidas com as cidades brasileiras. Somos mais parecidos com a África do que com a Europa”, disse na ocasião.

    Para ele, um bom correspondente tem que ler muito sobre diversos assuntos, ser versátil e dono de um olhar agudo e sem preconceitos. “Um olhar brasileiro em outro país, em outra cultura”, concluiu o jornalista.

    Em setembro de 2016, com a saída de João Pedro Paes Leme da Rede Globo, assumiu o cargo de diretor executivo de Esporte da TV Globo.

    Uma curiosidade: tem um colega de emissora homônimo, que é diretor-geral de Esporte na mesma emissora e foi o responsável por coordenar a cobertura dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro 2016.

     

    Atualizado em junho/2014 – Portal dos Jornalistas.

    Fontes:

    g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2010/05/renato-ribeiro-encara-o-desafio-de-montaria-em-elefantes.html