Moura Reis

    Antonio Epifânio Moura Reis nasceu em Oeiras (PI), em 1939. É irmão do jornalista, escritor e político Pedro Cláudio de Moura Reis (1942-2011).
     
    Começou a carreira como repórter no jornal Unitário, de Fortaleza (CE), onde ficou de 1958 a 1960. Depois de dois anos, retomou-a no Correio de Minas, de Belo Horizonte (MG), onde trabalhou de 1962 a 1964 e, além da atividade de repórter, atuou como diagramador e iniciou-se como crítico de Cinema, aproveitando a sua ligação com o Centro de Estudos Cinematográficos de Minas Gerais (CEC). Foi um dos fundadores do jornal Claquete (MG) e da Revista do Cinema (MG), lançados à época.
     
    Ainda em 1964 mudou-se para o Rio de Janeiro (RJ), para atuar como repórter de Política no Correio da Manhã. Em 1966 migrou para o Última Hora (RJ), onde ficou até 1968. Passou depois pela revista Manchete (RJ) e foi crítico de Cinema na Tribuna da Imprensa (RJ). 
     
    Mudou-se, novamente, então para São Paulo (SP), trabalhando entre 1970 e 1972 na redação de O Estado de S.Paulo. Entre 1972 e 1980, atuou como chefe da sucursal paulistana de O Globo (RJ), voltando ao Rio para ocupar o cargo de editor de Política. Optando por morar em São Paulo, assumiu a Gerência de Comunicação da Corporação Bonfliglioli. Criou e dirigiu empresa de comunicação institucional, trabalhando simultaneamente como crítico de Cinema no Jornal da Tarde. Posteriormente, quando das primeiras eleições diretas para a Presidência da República após o período da ditadura militar, retomou o cargo de repórter de Política no Estadão, onde ficou até 1994.
     
    Voltou a atuar na comunicação institucional integrando a área de Comunicação do Governo do Estado de São Paulo, inicialmente como editor do jornal Serviço Público e depois como coordenador das Assessorias de Imprensa dos órgãos da administração direta do governo estadual. Retomou, posteriormente, a atividade de crítico de Cinema colaborando com a revista Vip.
     
    Em 1996, tornou-se diretor executivo do Diário do Comércio (SP), cargo que ocupou até 1999, onde implantou projeto de reformulação editorial e gráfica. Foi editor de Suplementos e Cadernos Especiais e crítico de Cinema do Diário de S.Paulo de 2001 a 2008.
     
    Lançou o livro Ozualdo Candeias: Pedras e sonhos no Cineboca (Imprensa Oficial, 2010), retratando o mais marginal dos cineastas da Boca do Lixo paulistana, dono de apurado censo estético, aclamado pela crítica e estigmatizado pela censura. Foi membro atuante do Movimento Cine Belas Artes (MBA), que reuniu frequentadores e admiradores do espaço cultural da Rua da Consolação, em São Paulo, fechado em março de 2011 e retomado em julho de 2014.
     
    Fez parte da Chapa Vladimir Herzog, vitoriosa na eleição para a Diretoria Executiva da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) em 2014, comandada por Domingos Meirelles. É membro do Conselho Deliberativo e diretor da Seção São Paulo da entidade. Em fevereiro de 2017, foi eleito para o cargo de diretor de Jornalismo, passando a integrar a Diretoria Executiva da ABI.
     
     
    Atualizado em março de 2017
     
    Fontes: