Jacyra Sant’Ana

    Jacyra Sant’Ana é natural de Viçosa, Minas Gerais, onde passou sua infância. Mudou-se com a família para Juiz de Fora, onde continuou seus estudos. Graduou-se em Jornalismo pela Universidade Federal de Juiz de Fora, em 1971.

    Iniciou sua carreira, no extinto Diário da Tarde, em Juiz de Fora, como repórter, mas em 1972 mudou-se para o Rio de Janeiro, onde, no mesmo ano, foi estagiária no Jornal do Brasil. Trabalhou na editoria Nacional de O Globo e como repórter na editoria de Educação do Diário de Notícias.

    Ainda em 1972, vai para a mesma editoria do O Jornal, permanecendo lá até a extinção do órgão. Volta para o Diário de Notícias como repórter da geral e aí permanece também até seu fechamento.

    Em 1975, assumiu a função de redatora-chefe da revista Medicina Hoje, da Bloch Editores. Ficou nesta função até 1978, quando passou a chefiar a reportagem do informativo Boletim Cambial.

    Em 1979, por um curto período, foi redatora do Jornal do Brasil. De 1980 a 1997 editou a Revista da Associação Comercial do Rio de Janeiro e em 1998 editou a revista Telebrasil.

    Neste mesmo ano, abriu a própria editora, a JS Comunicação, pela qual criou e editou vários informativos e revistas, com destaque para a Revista da Fundação Cesgranrio e Angola Hoje, que foi descontinuada em 2009.

    Pela sua editora, a JS Comunicação, além de jornais e revistas ela também passou a editar livros, grande parte deles de memórias. Nesse contexto, a jornalista diz que “tomou gosto pelo gênero” e começou, então, a escrever seus próprios livros.

    Até 2015 publicou seis deles: Memórias de mãe coruja (2002), em que resgata a infância e adolescência do seu filho; Ao som do trompete (2004), livro de memória que homenageia seu pai, avô e tios músicos; Parlami D’Amore Mariú (2006), biografia de Maria Aparecida da Silva Rebello; Uma infância Viçosa (2008), livro autobiográfico que resgata a infância na sua cidade natal; Sinfonia dos Girassóis (2011),  que marcou sua estreia na ficção em clima de romance, tendo como cenários as montanhas de Minas, o Rio de Janeiro e a cidade de Viena; e Os bailes do casarão (2015), história que tem como cenário o bairro carioca do Catete.

    A escritora participou, também, com o capítulo Angola, onde o Brasil aprendeu a gingar, do livro Os lusófonos, de autoria do cantor, compositor e escritor Martinho da Vila, e é membro da Academia Juiz-forana de Letras, da Academia de Letras de Viçosa e da Academia Granberyense de Letras, Ciências e Artes, de Juiz de Fora.

     

    Atualizado em março/2018

    Fontes:

    Informações cedidas pela própria jornalista