J.P. Cuenca

    João Paulo Cuenca, o J.P., nasceu no Rio de Janeiro (RJ), em 4 de agosto de 1978. Formou-se em Economia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (Efrj/RJ).
     
    Criou um blog de diálogos na internet, o Folhetim Bizarro, em 1999 – descontinuado em 2001 –, já com pretensões literárias. Em 2002, teve um conto divulgado na revista Ficções. Logo publicou seu primeiro livro, Corpo Presente (Planeta, 2003). Participou, em seguida de diversos festivais literários em universidades brasileiras e do exterior, com destaque para a 1ª Festa Literária de Paraty (Flip), como palestrante convidado, em 2003. Durante a edição, escreveu, com Santiago Nazarian e Chico Matoso, o livro Paraty Para Mim (Planeta, 2003). Desde então, participou de diversos festivais e feiras literárias em todo o mundo.
     
    Passou a publicar crônicas semanais na Tribuna da Imprensa (RJ) e no Jornal do Brasil (RJ) entre 2003 e 2005 e uma coluna mensal na revista TPM (SP), de 2004 a 2006. Passou a escrever crônicas para o suplemento Magazine do jornal O Globo em outubro de 2006. Manteve, paralelamente,na Globo.com, o Blog de Anotações. Foi considerado pela organização do Festival Bogotá Capital Mundial do Livro como um dos 39 autores mais destacados da América Latina com menos de 39 anos pelo livro O Dia Mastroianni (Agir, 2007).
     
    Deixou O Globo em maio de 2010, ano em que publicou O Único Final Feliz para uma História de Amor É um Acidente (Companhia das Letras) e Afinal, o Que Querem as Mulheres? (LeYa). Começou na tevê em 2008, como comentarista de Cultura no programa Estúdio i, da GloboNews, onde permaneceu até 2014. Antes disso, ligou-se à dramaturgia em 2011, escrevendo com Cecilia Giannetti e Michel Melamed a série baseada em seu livro Afinal, o Que Querem as Mulheres?  dirigida por Luiz Fernando Carvalho, exibida pela TV Globo e lançada em DVD – e estreando as peças Terror, dirigida por Pedro Brício, e Fragmentos, que dirigiu com a coautora Fernanda Félix.
     
    Foi selecionado como Um dos 20 Melhores Jovens Escritores Com Menos de 40 Anos pela revista britânica Granta, em 2012 – publicada no Brasil pelo selo Algaguara da editora Objetiva –, mesmo ano em que publicou o livro de crônicas reunidas A Última Madrugada (LeYa). Com Miguel Gonçalves Mendes e Tatiana Salem Levy lançou o livro/DVD Nada Tenho de Meu (JumpCut), trabalho documental baseado em viagem de dois meses ao Sudeste Asiático, misturando ficção e realidade, que gerou um seriado de 20 episódios exibidos pelo Canal Brasil (DF) e pela RTP (Portugal).
     
    Começou como colunista semanal do Grupo Folha em outubro de 2013. Foi escritor residente no Castelo Civitella Ranieri (Itália), em 2014. Chegou ao cinema em 2014, com A Morte de J.P. Cuenca (Duas Mariola Filmes), longa-metragem que escreveu, dirigiu e interpretou a si mesmo. Tornou-se, no mesmo ano, escritor residente do Programa Avançado de Cultura Contemporânea da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Pacc-Ufrj). Lançou, em Portugal o romance Descobri que Estava Morto (Editorial Caminho, 2015). Assumiu, em sua coluna na Folha de S.Paulo, em maio de 2015, que é um usuário ocasional de drogas, como forma de criticar a estratégia de proibir e combater o tráfico, que provoca a morte de milhares de pessoas por ano.
     
    Deixou a Folha em setembro de 2016 e passou a integrar a equipe do site The Intercept Brasil, como colunista semanal.
     
    Já colaborou com os jornais El País e Süddeutsche Zeitung, entre outros. Teve contos publicados em diversas antologias e revistas literárias (veja em Cadastro Básico). É diretor executivo e fundador da empresa J.P. Cuenca Inc. Foi guitarrista das bandas Netunos, de surf music, Glamourama – que depois  chamou-se Cabaré –, de glam rock, e Sub, um power trio.
     
     
    Atualizado em outubro de 2016
     
    Fontes: