Ivan Carlos

    Ivan Carlos Agnoletto nasceu em Nova Itaberaba (SC) em 1960, à época distrito de Chapecó (SC).
     
    Começou a carreira na rádio Chapecó AM (SC), em 1975, como operador de som. Foi sonoplasta, programador  musical e apresentador do programa sertanejo Sertão em Festa. Virou repórter de campo em 1977 e locutor de jogos amadores em 1979. Mudou para a rádio Continental, de Coronel Freitas (SC) em 1980, onde apresentou outro programa sertanejo e começou a carreira de narrador esportivo em jogos oficiais.
     
    Voltou para a rádio Chapecó em 1982 com a missão de reativar as transmissões esportivas da emissora. Montou a Equipe Nota Dez da Chapecó. Realizou, em 1983 o até então maior sonho da carreira: narrou seu primeiro jogo da Associação Chapecoense de Futebol – está agora em contagem regressiva para completar mil participações em transmissões de jogos oficiais da Chape.
     
    Está desde 2003 na rádio Super Condá, para onde levou sua Equipe Nota Dez. Além de coordenador e narrador, apresenta também, desde 2004, o programa Ivan Carlos Comunica nas manhãs de sábado.
     
    É também, desde 1997, colunista esportivo do Diário do Iguaçu, onde mantém um blog na versão online, alocada na plataforma da RedeCom. Foi secretário municipal de Esportes e coordenou dois Jogos Abertos de Santa Catarina (Jasc) e dois Jogos Abertos Paradesportivos de Santa Catarina (Parajasc). Trabalhou também nas tevês RCE, SBT, RBS e Record Xanxerê. Paralelamente, atuou durante 22 anos como agente prisional.
     
    Estava na lista oficial de passageiros do voo que levou os jogadores da Chapecoense a Medellín (Colômbia) – onde a equipe catarinense disputaria o jogo de ida da final da Copa Sul-Americana contra o Club Atlético Nacional –, e caiu na madrugada de 29 de novembro de 2016 próximo ao aeroporto internacional da cidade, matando 71 pessoas. Mas sequer embarcou. Cedeu seu lugar para Gelson Galiotto, que sonhava transmitir um jogo de final internacional. Além de Galiotto, perdeu também o amigo Edson Luiz Picolé e mais vinte colegas de profissão.
     
    Escreve um livro sobre a história do clube do coração desde a sua fundação – até agora intitulado Chapecoense: Uma história de sacrifício, uma paixão –, mas quer terminar a narração com boas energias e vai esperar o time dar a volta por cima.
     
    Foi presidente da executiva do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) de Chapecó de 2009 a 2013.
     
     
    Atualizado em dezembro de 2016
     
    Fontes: