Carlos Laranjeira

    Carlos Laranjeira nasceu em 1946, em Maragogipe (BA). Iniciou a carreira como repórter no Jornal da Bahia, em Salvador (BA). Na capital baiana, foi também repórter da  rádio Cruzeiro.
     
    Nos anos 70, veio para São Paulo (SP), onde trabalhou em vários jornais. Foi repórter e colunista de Política do Diário do Grande ABC, editor de Internacional do Correio Metropolitano, também no ABC Paulista, repórter dos jornais Popular da Tarde e Notícias Populares, na capital.
     
    Trabalhou 26 anos na Divisão de Imprensa e Relações Públicas da Prefeitura de São Bernardo do Campo (SP), que chegou a chefiar e onde deu nova estrutura ao jornal oficial Notícias do Município. Nessa reestruturação, em 1993, criou a chamada em primeira página em linguagem jornalística de leis municipais e portarias do prefeito para torná-las compreensíveis ao leitor comum, mas a Câmara Municipal proibiu a inovação. Com recursos próprios, fez então uma campanha junto às imprensas oficiais (de municípios, estados e União) autoridades, sindicatos de jornalistas, associações de imprensa e faculdades de comunicação para criar as chamadas de primeira página nos jornais oficiais. Além de facilitar a compreensão, o objetivo era abrir mais um mercado de trabalho para jornalistas. Os diários oficiais dos estados foram os primeiros a aderir à novidade.
     
    Ao se aposentar, criou o jornal Polítika do ABC, que circulou por 15 anos e meio, e o Jornal do Livro, ainda em circulação.
     
    É autor de 12 livros, três deles em segunda edição, todos lançados pela Chamas Editora da Imagem e Letras, de sua propriedade. Ele também criou o primeiro sebo de São Bernardo do Campo, que continua ativo. Editou dezenas de livros e jornais para sindicatos, associações, partidos políticos e candidatos a cargos públicos. Hoje dedica-se principalmente ao Blog do Laranjeira, de conteúdo político.
     
    Já respondeu a oito processos, todos arquivados e segundo ele decorrentes do jornalismo crítico que exerce. Diz ele: “Jornalismo informativo todo mundo faz. O homem do povo precisa é de interpretação da notícia, de alguém que lhe aponte os erros e acertos, inclusive da classe política, que hoje está em fase de crescente desgaste”.
     
     
    Atualizado em abril de 2012 – Portal dos Jornalistas
     
    Fonte:
    Informações fornecidas pelo próprio jornalista.