Carlos Conde

    Carlos Conde se orgulha de ter nascido em Santos, em 2 de outubro de 1940. Aos 18 anos deu início à carreira de jornalista no O Diário, de Santos, órgão dos Diários Associados, de Assis Chateaubriand, cobria o dia a dia do Santos FC e da Era Pelé, o momento máximo na trajetória centenária do clube.

    Em seguida foi contratado pela Última Hora, de Samuel Wainer, para a mesma função. Na época trabalhava em três jornais ao mesmo tempo. Continuou na cobertura do Santos por alguns anos, até assumir a coluna política e mais tarde o cargo de Editor-Chefe.

    Estava nesse cargo quando Juarez Bahia o convidou, em 1965, para trabalhar na A Tribuna de Santos como responsável pela Editoria de Política. Em 1966, quando Bahia foi guindado à condição de Editor-Chefe, o convidou para ser Editor Executivo. Simultaneamente, trabalhava na sucursal santista de O Estado de S. Paulo. E assim foi por dois anos.

    Logo depois, o Estadão o convidou para trabalhar na sede, em São Paulo, como copy-desk. Foi promovido, depois, a Editor do Interior e, em seguida, a Editor Nacional. Em 1975 pediu ao então Editor Chefe, Oliveiros S. Ferreira, para trabalhar na sucursal de Brasília e cobrir a área diplomática. Participou dessa cobertura por 12 anos, primeiro como correspondente diplomático e, depois, como coordenador da equipe que cobria o setor (Itamaraty e 80 embaixadas).

    Em 1976 conquistou Menção Honrosa Nacional do Prêmio Esso de Jornalismo pela divulgação de documentos secretos dos governos do Brasil e da Argentina referentes à guerra diplomática que então se travava por causa da construção da hidrelétrica binacional de Itaipu. A Argentina temia que as águas acumuladas na gigantesca obra do Brasil e do Uruguai pudesse inundar Buenos Aires.

    Simultaneamente, atuava como Editor Internacional do Jornal de Brasília, onde também assinava uma coluna denominada Política Externa.

    Voltou a São Paulo em 1990 e assumiu a condição de diretor do Correio Braziliense na capital paulista.

    No segundo governo de Mário Covas assumiu como Diretor Vice-Presidente da Imprensa Oficial do Estado de São Paulo.

    Depois dessa experiência começou uma longa pesquisa para escrever a biografia do artista plástico santista Mário Gruber. Em meio a essa tarefa foi convidado pela A Tribuna, em agosto de 2009, para Editor-Chefe, função que continua desempenhando.

    Na área academica, tem passagem pela Faculdade Católica de Direito de Santos, onde se formou em 1963. Advogou durante apenas um ano, fazendo logo opção pelo jornalismo, “minha grande paixão”. Foi, também, professor de jornalismo na Faculdade de Comunicação da UniSantos (Universidade Católica de Santos) e na Cásper Líbero, em São Paulo.

     

     

    Atualizado em abril/2012 – Portal dos Jornalistas.

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